Ao chegar no castelo, ele me levou ao seu quarto, era tudo tão grande, igual ao quarto dos meus irmãos, só que maior, alguns objetos feitos de ouro, brilhavam, a cortina vermelha, enorme, a cama de casal, toda coberta por un lençól branco, o tapete ocupava o quarto inteiro, era felpudo.
—Ehh...então...o que aconteceu pra sangrar assim?
Gesticulei, minha mão desceu rápido e eu movi os lábios, como um "buuum!" Ele riu baixo e assentiu.
—Eu entendi! Entendi! Você caiu do céu e explodiu?
Olhei em seus olhos, fazendo que não rápido, rindo baixo, usei minha coxa como a pedra, meu dedo indicador e do meio levantadas, e depois caíram, como aconteceu comigo.
—Ohh! Agora entendi! Você caiu de cara no chão!
Movi a cabeça pros lados, simbolizando "mais ou menos". Ele abriu a gaveta e pegou um pano, o molhou numa pequena bacia de água que uma serviçal o trouxe, segurou meu queixo e puxou de levinho, começando a limpar o sangue pelos lábios, com cuidado.
—Você é muito bonito...sabe o que você me lembra...?
Pisquei, confuso, e fiz que não.
—Uma bela pérola...sabia que pérolas são bonitas? Iguais você. Seus cabelos e seus cílios são maravilhosos.
Ele tocou com o dedão meu lábio inferior limpo, molhado.
— E seus lábios são tão claros que tem a cor de pele de salmão, e seus olhos tem a cor de um sangue forte.
Pela primeira vez me senti elogiado, arregalei meus olhos, vermelho, não o percebia, levantei minhas mãos até o braço de Arthur, que tocava meu lábio, e o apertei, dando um leve beijinho nos dedos do inglês.
Ele corou e acariciou meu lábio, era agradável, eu fechava os olhos e sorria, arranhando bem de levinho o pulso dele.
Ouvi um berro vindo da porta, ele tirou a mão de mim, eu abri os olhos e olhei em volta, assustado.
Era um menininho, ele saltava e corria até mim, berrava algo como "sereia", e pulou nas minhas pernas, eu o segurei, ainda vermelho.
—Jonathan! Não vem pra cá não! Não vê que ele tá machucado?
A criança me olhou, piscando várias vezes, seus olhos eram azuis, enormes, os cabelos negros, cacheados, os toquei, e ele tocou os meus, ambos amando os cabelos diferentes.
—Mas alteza...ele é lindo!!!
—Mas nada, já pra fora! Vá fazer suas tarefas!
—Mas...mas...
Desanimou e fez biquinho, tocou mais uma vez meu rosto e resmungou, abrindo um sorriso.
—Tchau!~
E saiu do quarto, saltitando. Arthur rindo baixo, limpando meu nariz.
—Ele adora sereias...você não é uma sereia, né?
Como diria que era um tritão? Apenas assenti.
—Como assim? Você é?
Assenti de novo, abrindo um sorriso.
—Oh, deve estar brincando e...
Levantou, deixando o pano na bacia e erguendo a mão pra mim.
—Vem...vamos tomar um banho, e aí jantar, olha, o sol já está se pondo...
Segurei sua mão e tentei levantar, mas minhas pernas tremeram, cambaleei e caí sobre o corpo de Arthur, engolindo em seco, as pernas doloridas.
—Acho que você é uma sereia mesmo...
E me pegou no colo novamente, mas agora de um jeito diferente, aquele jeito era gostoso, ele me carregou e segurava em meu bumbum, encostava a virilha na dele e caminhava, e fazia atrito, eu fiquei quietinho, encostando o queixo no pescoço dele, as vezes mordendo o lábio, fechando os olhos, se segurando nos ombros do inglês.
Ao chegar na sala de banho, a banheira enorme, já cheia, o vapor no local todo, já não via direito o rosto de Arthur, que me deixou sentado no chão ese despiu.
Seu corpo nu era igual o meu, mas sem as curvas, tinha a mesma minhoca na virilha, só que maior. Por que ele tinha maior e eu não? Ora...
Ele me levou até a banheira, sentou e me deixou ao seu lado, eu balançava os pés, e afundava aos poucos, adorando a água quentinha, abrindo um sorriso. Ele tocou meu peito e me fez subir novamente.
—Não! Assim vai se afogar...você sabe nadar?
Assenti, e ao ver que ninguém estava presente ali, aproximei dele, os cabelos úmidos, toquei suas coxas.
—Eu...eu mergulho com você...
E ele tocou minhas mãos, deslizando as dele pelo meu braço, até chegar em meu pescoço, acariciando minhas orelhas. Fechei os olhos e engoli em seco, deitando a cabeça em seu peito macio, enquanto ele afagava meus cabelos, a sensação era maravilhosa, com uma mão ele afagava meus cabelos, com a outra, ele brincava com meu peito, e arranhava, e acariciava, eu apenas sorria.
Ele me puxou pela cintura e me fez sentar em seu colo, levantou e caminhou até a parte mais funda da banheira, e mergulhou, eu afastei e estiquei as mãos, já debaixo da água, movendo sem jeito os pés.
Ele apareceu pra ajudar e me puxou pelas mãos, comecei a pegar o jeito e sorri, soltando o ar pelo nariz, fazendo bolhas.
Me puxou pra perto e colei em seu corpo, sinceramente, o amava mais que nunca, ele balançou os pés e foi até a superfície comigo, me segurando novamente daquele jeito, queria mostrar que achava gostoso e gemi em sua orelha, rebolando de levinho contra sua virilha.
—Você gosta? Sabe o que é isso? Dói muito se formos pra frente.
Parei quando ele percebeu, colado ao outro, a minha minhoca e a dele juntas, causando um leve atrito, e parecia que ele também gostava.
—Vou passar o sabonete em você, não pode se mover...
E me deixou na parte mais rasa, deitado, abri as pernas devagar, sem saber o que fazer, ele se aproximou, pegando da pequena cesta, um sabonete azul, o passando pelas minhas coxas com certo cuidado.
—Aliás, não te perguntei. O que estava fazendo nu na praia?
Finalmente perguntou, desejava mais que nunca ter minha voz agora, gesticulei, toquei no rosto do outro e apenas sorri, ele fez o mesmo e acariciou minha mão, senti que ele entendeu, mas não tenho certeza.
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