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História O Perfume da Rosa - Capítulo Único


Escrita por: Moni_Moon

Notas do Autor


— O universo de Miraculous: As Aventuras de Ladybug e Chat Noir não me pertence.
— O enredo, contudo, é original meu. Qualquer cópia não autorizada será denunciada. Respeite o trabalho dos outros!
— Trata-se de uma one-shot. Esta é uma continuação de outra one que escrevi e tenho postada aqui (A Lágrima de Pierrot). Lá, nas notas do autor, mencionei que provavelmente não teria continuação, mas acabou acontecendo. Sabendo disso, recomendo que leia lá primeiro antes de ler esta aqui, embora dê pra entender sem problemas. De qualquer maneira, fica a recomendação. É sempre bom dar uma força :)
— Esta história não foi revisada, nem por mim, nem por nenhum Beta.
— História também será postada no site Nyah! Fanfiction por mim.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction O Perfume da Rosa - Capítulo Único

Adrien Agreste acordou cedo naquela manhã. Como de costume, ele arrastou os pés até o banheiro colossal para fazer sua higiene pessoal, com movimentos mecânicos que seguiam uma rotina monótona e regulada. Aquele dia era para ser apenas mais um dia comum, como todos os outros. Contudo, dois eventos aconteceram na vida do rapaz que impediu que seus dias fossem dados por “comuns”. O primeiro evento,foi ter sido escolhido para ser um dos guardiões de Paris. O segundo evento foi ter sido beijado por Ladybug. 

Ele encarou o próprio reflexo no espelho e parou por um instante. Adrien era dotado de uma beleza espantosa, a qual muitos admiravam e outros invejavam. Uma beleza que ele, particularmente, desdenhava. Tudo o que ele via, era um garoto normal. Mas ele sabia que não era bem assim que as demais pessoas o viam, inclusive seu pai, que era o primeiro a exibir a beleza do menino como um grande e brilhante troféu. Desde a morte de sua mãe, Adrien assistira o coração do pai se tornar uma inquebrável pedra de gelo. E não apenas isso, Gabriel Agreste fazia questão de construir para si e também para o filho um forte tão impenetrável quanto seu gélido coração. Adrien gostava de reparar em si mesmo as semelhanças que tinha com a falecida mãe. Seu pai dizia que ele herdara o espírito impulsivo, decidido e também sua teimosia. Assim como a beleza. Aquelas eram coisas das quais o rapaz mal conseguia se lembrar, e isso o entristecia. Muitos diziam que ele era um garoto de sorte. Todavia, nem sempre ele acreditava nisso. 

O rapaz tomou um banho rápido e se vestiu para encarar mais um dia. Plagg, seu kwami, ainda não havia acordado, após adentrar a noite se entupindo de queijo Camembert. Adrien aproveitou aquele momento para se perder em pensamentos, que tomavam cada vez mais espaço em sua cabeça. Sobre a escrivaninha em seu quarto, ele viu uma das várias fotos que ele tinha de Ladybug. Aquela, em especial, era uma de suas favoritas: uma imagem recortada da página de um jornal de algumas semanas atrás. Na foto, Ladybug lutava com bravura contra um dos inimigos que ousaram enfrentar a dupla protetora da cidade de Paris. Ele sorriu ao se lembrar daquele dia, de como lutaram juntos, em perfeita harmonia. Adrien já havia perdido a conta de quantas vezes se pegara admirando aquela foto, sonhando acordado, suspirando com aquele beijo que ela lhe dera nos telhados, no dia do festival de belas artes do Collège François-Dupont. 

Desde então, Ladybug havia agido com indiferença, como se nada tivesse jamais acontecido, mesmo com as insistentes tentativas de Chat Noir de falar sobre aquilo – e, é claro, repetir a dose também. Em alguns momentos, ele chegara a se perguntar se aquele beijo não havia sido apenas mais uma de suas fantasias, mas não, ele sabia que havia sido real. 

Após algum tempo, ele percebeu que não teria a menor chance de fazê-la falar, ao menos que ela realmente decidisse fazê-lo. Mas ele havia ficado tão confuso e tão esperançoso. Seu coração se apertava em seu peito sempre que pensava na ideia de poder beijá-la de novo, olhá-la nos olhos e dizer seu nome. Ele sequer sabia seu verdadeiro nome. A cada dia, crescia dentro de Adrien uma urgência, uma necessidade abrasadora, de saber quem era Ladybug, quem se escondia debaixo daquela máscara. Ele queria descobrir se ela era de fato aquela pessoa destemida e altruísta com quem ele lutava lado a lado, dia após dia. Adrien suspirou sonoramente e isso finalmente acordou Plagg, roubando assim seu breve momento de paz. 

bom dia, adrien! — Plagg cumprimentou o rapaz, após um longo e preguiçoso bocejo. — então, o que temos para o café da manhã?  

Adrien sorriu para o kwami, achando graça de seu estado constante de fome e preguiça. Apesar disso, à sua própria maneira, Plagg parecia estar pronto para começar o dia também. O rapaz se sentia grato por ter o kwami. Desde que fora escolhido pelo Miraculous, sua vida mudara por completo, como se fosse apenas aquilo que faltava para ele se sentir inteiro. Ao se transformar em Chat Noir, Adrien se sentia ele mesmo, sem medo ou restrições. 

>><< 

Ainda naquela manhã, uma das primeiras tarefas em sua agenda era uma longa sessão de fotos no pátio do Louvre, para a próxima edição de uma famosa revista de moda, na qual seu pai, Gabriel Agreste, teria destaque. O figurino que ele exibia fazia parte da mais nova e exclusiva coleção da marca Gabriel, feitas especialmente para o rapaz, sob medida. Usar as criações de seu pai era algo que ele já considerava normal, mas no fundo ele sabia que era um garoto extremamente privilegiado. Por conta disso, desde que começara a frequentar o colégio, Adrien passara a convidar alguns de seus amigos mais próximos do Collège François-Dupont para assistir, como uma forma de se enturmar.  

A princípio, ele só contava com a presença de Nino, seu melhor amigo; e também de Chloé Bourgeois, a filha do prefeito, que mesmo sem ser diretamente convidada, sempre dava um jeito de fazer presença. Por consequência, Chloé passara a arrastar juntamente dela sua “fiel escudeira” – que ela intitulava de melhor amiga, mas que todos sabiam que não era bem assim que funcionava – a pobre coitada da Sabrina Raincomprix, que não fazia nada mais, nada menos que tudo o que Chloé lhe ordenava (e isso incluía tirar fotos de Chloé com Adrien a cada oportunidade e postar imediatamente em redes sociais). Com o início do namoro, Nino passara a convidar Alya, que por sua vez, convidara sua melhor amiga Marinette. 

Pelo que havia ouvido, Marinette sonhava em ser estilista – e ela era boa! – e desde que descobrira isso por si só, Adrien passou a convidá-la pessoalmente, uma vez que ela parecia ser uma fã exímia do trabalho de Gabriel Agreste. Adrien sabia que acompanhar de perto o trabalho de Gabriel seria uma oportunidade impagável para a jovem. E saber que ele, de algum jeito, podia contribuir para a evolução da carreira de sua amiga o deixava muito satisfeito. Marinette era uma menina tímida e muito desastrada, sempre chegava atrasada às aulas, mas era muito legal. 

Entre um clique e outro, Adrien cumprimentou seus amigos com um aceno longínquo; ele se sentia grato por tê-los ali. Avistou Nino,Alya, Chloé e também Sabrina. O ensaio estava quase no final quando ele percebeu que todos de costume estavam ali... Com exceção de Marinette. 

Quando parou para beber água, trocar de roupa e se preparar para a última sessão do ensaio fotográfico, ele se aproximou dos colegas de classe. Sem perder sua chance, Chloé logo se atirou nos braços do rapaz, sem a menor timidez. Ele, sem querer causar constrangimentos, ou pior, provocar uma cena, tentou inutilmente contornar a situação, sem o menor sucesso. Contudo, ele precisou ser um pouco mais indelicado quando Chloé, sem a menor noção, começou a tentar lhe roubar beijos para que sua amiga tirasse fotos com o celular. Revirando os olhos, ele se desvencilhou dos braços de Chloé, sendo ainda muito gentil por esboçar um sorriso amarelo, e voltou sua atenção única e exclusivamente para Nino. 

— Cara, suas fotos estão ficando iradas! — Nino o cumprimentou calorosamente com um aperto de mão seguido por um meio abraço.  

— Valeu! — respondeu Adrien, com sinceridade. — Obrigado por terem vindo. Oi Alya, como vai?  

A menina, que até então tinha a atenção totalmente voltada para seu celular, somente voltou a si quando Nino lhe deu uma cutucada nas costelas. Ela saltou, desperta de sua profunda distração, e sua expressão se iluminou ao ver o rapaz.  

— Adrien, oi! — Ela abriu um sorriso brilhante e apologético, meio sem jeito por conta do mico. Seu pé batia nervosamente no chão e seus dedos pareciam coçar de ansiedade. 

Adrien estreitou os olhos para ela, ao perceber o comportamento estranho. 

— Você está bem? — Perguntou ele. Então olhou em volta, tornando a notar a ausência da menina que, nunca até o presente momento, havia perdido um ensaio dele. — Onde está Marinette?  

— Sim, eu estou bem — ela garantiu.  

— Sobre a Marinette — foi Nino quem falou. — Nós bem que queríamos saber também. Até onde eu sei, ela nem morta perderia algum evento seu... — Foi a vez de Alya de lhe dar uma cotovelada nas costelas, porém duplamente mais forte, arrancando dele um grunhido e uma careta bem feia. — Quer dizer — ele sorriu sem jeito e tentou se consertar. — Ela devia estar aqui, não é mesmo, amor?  

— Eu falei com ela mais cedo e ela disse que viria — Alya explicou. — Mas você sabe como é a Marinette. — Ela rolou os olhos e encolheu os ombros. — Está sempre sumindo misteriosamente, aparece de repente e depois some de novo. Há quase meia hora estou tentando falar com ela, mas não consigo. Mas se a conheço bem, estou quase certa de que ela ficou atarefada na padaria dos pais dela e deve ter deixado o telefone perdido em algum lugar. 

Do bolsinho interno de sua camisa, Adrien ouviu Plagg soltar um risinho jocoso e dizer “isso me lembra alguém...”. Rapidamente, Adrien sibilou para seu kwami, para que este permanecesse escondido e, mais importante, em silêncio!  

— Disse alguma coisa, irmão? — perguntou Nino, confuso. 

— O que? — Adrien sorriu e coçou a parte de trás do cabelo, forçando um sorriso desentendido. — Não, eu só... — Apontou com o polegar por cima do ombro, na direção da equipe de fotografia. — Acho melhor eu voltar.  

Com isso, virou-se para sair e não correr o risco de se expor novamente. 

No mesmo instante, o telefone de Alya começara a apitar de um jeito escandalosamente emergencial. A menina soltou um grito que fez todos se assustarem. Adrien, alarmado, voltou correndo para ver se estava tudo bem. Ela agarrava seu aparelho com força nas mãos e dava pequenos pulinhos, extremamente agitada. 

— Alya, o que aconteceu? — Nino perguntou, preocupado.  

— Eu preciso ir, pessoal! — Ignorando as tentativas de Nino de entender o que estava acontecendo, Alya saiu correndo o mais rápido que podia. Em sua fuga sem explicações, a única coisa que Adrien conseguiu entender foram as palavras “centro da cidade”, “luta” e “Ladybug”. 

Com um breve aceno, Nino pediu desculpas ao amigo e saiu em disparada para alcançar a namorada.  

Os punhos de Adrien se fecharam num aperto firme. Seu coração martelava em seu peito e, determinado, ele ignorou deliberadamente o fotógrafo, passando rapidamente pela equipe em direção a algum lugar em que pudesse se esconder e se transformar. Dispensou seu guarda-costas com uma desculpa esfarrapada (emergência intestinal fora a desculpa da vez, e ele tinha certeza de que não seria incomodado). 

Sua mente foi coberta por uma densa névoa, e seus olhos ficaram cegos pelas emoções. Uma batalha estava acontecendo no centro da cidade contra um novo inimigo de Paris. Ladybug estava lá e precisava de seu parceiro. Ladybug precisava dele, de Chat Noir.

Correu para o banheiro público mais próximo e trancou a porta principal, certificando-se de que sua identidade fora preservada. 

— Plagg, mostrar as garras!  

Seu kwami foi imediatamente sugado pelo anel de Adrien, acionando o poder do Miraculous. O acessório prateado se tornou negro como breu. O rapaz sentiu a transformação até seu último fio de cabelo. O traje de couro negro cobriu seu corpo como a própria escuridão; suas orelhas felinas surgiram no topo de sua cabeça, assim como ao fim de sua coluna, a longa cauda de gato. Na mão, seu bastão, seu instrumento de guerra. E as garras, representavam a destruição. 

>><< 

Com seu bastão, Chat Noir cresceu até a altura de um arranha-céu. Dali de cima, ele tinha uma visão privilegiada de toda Paris. Com seu olhar amplificado, Chat Noir vasculhou por cada rua e avenida, até que finalmente avistou a rua que havia sido praticamente transformada numa arena de batalha. Uma explosão e coisas gigantes se moviam. E lá estava Ladybug, balançando-se habilidosamente em sua dança violenta. Rapidamente, ainda com a ajuda de seu fiel bastão, Chat Noir praticamente voa até lá.  

O herói aterrissou no topo de um poste de luz e girou o bastão encolhido acima da cabeça. Naquele instante, ele viu Ladybug ser arremessada para longe e pousando com habilidade a poucos metros de onde ele estava. Ela tinha aquele brilho intenso no olhar um sorriso ousado nos lábios. Linda, pensou ele consigo mesmo em plena admiração.  

— Estou vendo que você não precisa de mim, afinal — ele provocou, anunciando sua presença. 

— Achei que não fosse aparecer. — Ladybug girou seu ioiô vermelho, pronta para o próximo ataque. 

Ele notou que ela sorriu mesmo sem desviar sua atenção do inimigo. 

Chat Noir deu um salto e uma cambalhota no ar, parando graciosamente bem ao lado da parceira. 

— Ao seu dispor, My Lady. — Ele fez uma profunda e teatral mesura antes de assumir também sua posição de batalha. 

— Cuidado! — Ladybug gritou poucos segundos antes de uma enorme explosão atingir o mínimo espaço entre os dois heróis, que rapidamente saltaram para lados opostos, por muito pouco não sendo atingidos.  

Bem ali no chão entre eles de repente começou a crescer uma planta enorme e espinhosa. Esta começou a se ramificar e a espalhar grossas raízes, quebrando assim o concreto e o que mais tivesse debaixo da terra. Os galhos e raízes pareciam estar magicamente animados, como se tivessem ganhado vida, e começaram a atacar em direção à dupla.  

Ladybug desviou e cortou com seu ioiô cada galho espinhoso que vinha em sua direção. Chat Noir, por sua vez, ainda estava confuso sobre o que estava acontecendo, estando completamente em desvantagem naquela briga. Tudo o que sabia era que tinha que proteger sua parceira e ajudá-la a salvar a cidade de gigantescas plantas mutantes. 

— Eu adoraria se você me explicasse a gravidade da situação — ele disse, ofegante, enquanto lutava lado a lado com Ladybug. Um galho parou diante deles e lançou espinhos, que ele bloqueou agilmente girando seu bastão. — Quem foi akumatizado desta vez?  

— Eu não sei bem! — Ladybug respondeu e saltou para desviar de uma raiz que crescera bem debaixo de seus pés, a ponto de capturá-la. — O nome dela é Madame Roseira e... Cuidado, Chat Noir!  

Então raízes, de alguma maneira, cercaram Chat Noir e começaram a crescer monstruosamente ao ser redor, formando em volta dele uma enorme jaula espinhenta. No instante em que ele se preparou para tentar quebrar as “grades” com sua força, Ladybug gritou:  

— Não! Não faça isso, Chat Noir!  

Somente então ele parou e compreendeu o motivo de ela não querer que ele fizesse isso. A jaula estava repleta de espinhos enorme, como em roseiras.  

Um som estrondoso finalmente chamou a atenção dos heróis em um ponto da rua, a poucos metros de onde estavam. Como num passe de mágica, um ramo gigante de rosas brotou do chão e ali Madame Roseira surgiu. Sua pele era esverdeada, seus olhos e lábios eram vermelhos intensos, como carmesim. O cabelo era feito de pétalas brancas e seu vestido de pétalas de cores variadas, compondo sua figura icônica e maligna. Ela gargalhou a plenos pulmões, já comemorando a própria vitória.  

— Ora, ora... Aí estão vocês. — A vilã encarou a dupla com desejo de sangue em seu olhar venenoso. 

Naquele breve instante, Ladybug e Chat Noir perceberam que ela estava sendo diretamente comandada por Hawkmoth. Rapidamente, Ladybug se aproxima ainda mais da jaula, tendo o cuidado para não tocar nas grades, e sussurra para seu parceiro:  

— Você tem que descobrir um jeito de sair daí. 

— Eu sei — respondeu ele, batendo inutilmente contra as grades com seu bastão. — Mas não importa o quanto eu tente, essas raízes são grossas demais, eu não consigo quebrar. A não ser que...  

Ladybug pensou por um instante e avaliou a situação.  

— Não — disse ela, com determinação. — Não use seu poder ainda, não teremos muito tempo.  

— O que sugere então, My Lady? — Ao dizer isso, ele viu que as raízes se fecharam alguns centímetros mais ao redor dele. Em poucos minutos, ele seria esmagado.  — Se você tiver um plano, — disse ele, com sua voz transparecendo sua preocupação — agora seria um bom momento para me dizer qual é.  

— Eu só preciso que você espere alguns segundos, Chat. Temos que fazer isso no momento perfeito. — Ladybug não fazia a menor ideia do quanto ele queria ouvir aquelas exatas palavras em outras circunstâncias. — Quando eu der o sinal, você usa o Cataclismo.  

Então, mesmo ficando com cada vez menos espaço, Chat Noir esperou. Apenas alguns segundos mais... 

— Agora!  

Imediatamente, faltando pouco para que a jaula se fechasse por completo, Chat Noir invocou o poder máximo de seu Miraculous. CATACLISMO.  

Chat Noir sentiu o poder da destruição se inflamar dentro de si e fluir através de seu corpo, canalizando-se dentro dele até parar nas garras de sua mão esquerda. Bastava um único toque... Toda a jaula, que já chegara quase ao nível de sufocá-lo e perfurá-lo inteiro com seus espinhos, murchou em questão de segundos e se desfez em pó. Chat Noir estava livre novamente.  

— Acho que algumas pessoas não sabem que os gatos não foram feitos para ficarem presos — disse ele, lançando para sua Lady um sorriso encantadoramente triunfante.  

Apesar do senso de humor, Chat estava bastante ciente de que teria pouco tempo antes de se transformar de volta à sua forma real. Tinham que deter aquela vilã, e logo.  

— Qual é o plano, Bugaboo?  

Quando Ladybug olhou para ele, ele podia jurar que ela iria repreendê-lo por chamá-la pelo meloso e apelativo apelido que ele lhe dera. Mas ao invés disso, ela sorriu; um sorriso de canto que fez o coração do herói de despetalar como mil rosas no inverno. 

— Apenas observe, gatinho.  

Foi a vez dela de usar o poder máximo de seu Miraculous. Ele assistiu a menina invocar o poder do Talismã, em uma linda e graciosa dança. Viu também a expressão de confusão que sempre fazia ao tentar compreender o sentido do objeto randômico que surgia para ela. Desta vez, ele viu na mão dela, era um anzol. Contudo, não demoraria muito até ela descobrir o que fazer. 

Ladybug correu em direção à vilã e a atacou novamente, a qual revidou atirando espinhos e fazendo brotar mais roseiras assassinas.  

— Eu amo essa garota...  

Sem muitas delongas, Chat Noir partiu para cima também, para dar cobertura à parceira, sem interferir com o plano que ela alegava ter em mente. Ele lutou avidamente contra tudo que pudesse atrasar Ladybug, protegendo-a dos perigos que surgiram de trás e ao redor. 

Quando se aproximou o suficiente, a heroína lançou o ioiô com uma mira perfeitamente precisa, prendendo assim a vilã, que se mexe, berra e lamenta seus protestos em vão, sem conseguir se libertar da indestrutível cordinha do ioiô de Ladybug. Ela firmou bem os pés no chão e puxou um pouco, apenas para ter certeza de que a vilã estava bem imobilizada. Olhou em volta até localizar seu parceiro e gritou por ele.  

Prontamente, ele atendeu, sem se interromper de sua luta contra uma roseira mutante – e muito resistente – que já o estava irritando demais. Ladybug jogou para ele o anzol e ele compreendeu o que ela queria que ele fizesse, em perfeita sintonia com ela. Dando um fim definitivo na tal roseira, ele amarrou o ansol na ponta de uma linha e amarrou a outra ponta na extremidade de seu bastão, como uma vara de pescar improvisada.  

— Onde está o akuma? —  perguntou ele.  

— Está preso no vestido dela, olha!  

Quando ele olhou bem, usando sua visão privilegiada de longo alcance, logo ele avistou.  

Chat Noir fez seu bastão se esticar até onde estava a vilã e errou na primeira tentativa. Ela continuava tentando se soltar, se mexendo sem parar. Bufando, ele tentou novamente e...  

— Consegui! — Com um puxão, ele deixou cair sua pescaria bem nas mãos de Ladybug, para que ela concluísse o processo de captura do akuma.  

Era um alicate de poda. Ladybug arremessou o objeto no chão e libertou a vilã de seu ioiô, que caiu de joelhos, derrotada.  

— Chega de maldade, akuma. — Ela finalmente deu início à purificação. — Hora de aniquilar a maldade!  

Ladybug lançou seu ioiô em direção à borboleta enegrecida, que já tentava voar para longe, capturando-a em cheio. A heroína fez sua dança e sua magia, soltando assim a borboleta completamente branca e reluzente.  

— Tchau, tchau borboletinha.  

Ladybug pega de volta seu anzol com Chat Noir e joga o talismã em direção ao céu, liberando a magia final. Em alguns instantes, tudo o que foi destruído se renovou, todos que foram atingidos, estavam livres, inclusive a própria Madame Roseira, que se mostrou apenas uma simples botânica.  

Os heróis a ajudaram a se levantar e explicaram tudo o que aconteceu. Ela pede perdão, envergonhada e agradece pela ajuda dos heróis com muita sinceridade. Em algum lugar na cidade, Hawkmoth os assistia e fazia suas juras de ódio sobre os dois maiores protetores da cidade de Paris.  

Uma multidão então começa a se formar e se aglomerar ao redor da dupla, disparando flashes de câmeras e um turbilhão de perguntas e aplausos. Os dois acenam com carisma, como sempre fazem, até que a terceira garrinha do anel de Chat Noir começa a apitar. Em seguida, a primeira pintinha dos brincos de Ladybug. 

— Acho que está na hora de ir — disse ela para o parceiro, com um sorriso cúmplice. Quando se virou para ir embora, ele a segurou pela mão.  

— Por favor, fica.  

Ladybug olhou no fundo dos olhos verdes e brilhantes de Chat Noir e, naquele instante, ele sentiu como se ela pudesse lhe enxergar através da máscara. Ele nunca havia se sentido tão exposto, tão... Ele simplesmente não sabia explicar. Tudo o que sabia era que naquele simples toque de mãos, ele sentia como se seu coração fosse explodir de tão rápido que bombeava. Contudo, Ladybug olhou para baixo, com pesar.  

— Eu não posso, Chat. — Ele soube que aquilo devia doer nela tanto quanto doía nele. Isso era uma novidade. Ela finalmente estaria correspondendo aos seus sentimentos? — E você também não. — Sua expressão então mudou de apologética, para um sorriso entendido e ligeiramente brincalhão. — A não ser que queira se exibir para os fotógrafos. Pensando bem, talvez isso não seja exatamente um problema para você, não é? 

Com isso, ela soltou da mão dele e partiu para longe, até se perder de vista entre os prédios de Paris, deixando-o para trás com uma pergunta que o assombraria durante as semanas que se seguiriam.  

>><<  

Chat Noir chegou em tempo exato de se transformar de volta. Ele sabia que seu guarda-costas já devia estar à caça de sua alma àquela altura, mas nem mesmo isso o fez tirar Ladybug da cabeça e o que ela havia dito a ele antes de partir.  

Plagg, cansado e faminto, se deliciava com um pedaço enorme de camembert, mas não deixou de perceber que havia algo de errado com o rapaz.  

qual é o problema, adrien? — perguntou o kwami.  

— Eu não sei bem, Plagg... — disse ele, balançando a cabeça, confuso. A voz de Ladybug se repetia em sua mente. — Seria possível que ela soubesse quem eu sou de verdade?  

bem... de uma coisa eu sei — Plagg deu uma grande mordida em seu queijo e ronronou preguiçosamente antes de prosseguir. — pode até ser improvável, mas impossível não é.  

Adrien simplesmente suspirou e tentou se convencer de que aquilo não passava de mais uma de suas desilusões apaixonadas. Decidiu apenas deixar aquilo de lado e voltar para o ensaio fotográfico, onde a equipe ainda o aguardava, provavelmente muito impaciente.  

Assim que seu guarda-costas o encontrou, seu alívio foi palpável. Não apenas por manter salvo seu emprego, mas também pela segurança do garoto. Por consideração a ele, Adrien pede desculpas e deixa que o brutamontes o acompanhe de volta à equipe no pátio do Louvre.  

Ele ficou surpreso ao perceber que seus amigos ainda estavam lá. Inclusive Nino e Alya, que pareciam bastante animados sobre alguma coisa, provavelmente por conta de mais uma vitória de seus heróis, que tiveram o privilégio de assistir. Alya, com certeza, já devia ter atualizado seu ladyblog, o qual ele veria com certeza mais tarde. Porém, outra coisa ele repara. Não apenas Nino e Alya estavam lá, mas Marinette também. Ela estava conversando com Alya, que mostrava a ela as imagens da luta em seu celular, de primeira mão. Adrien já tinha reparado em Marinette antes. Uma menina encantadora, de bom coração, e apesar da imensa timidez, exibia um charme todo próprio. Contudo, até o momento, ele nunca tinha notado o quanto ela era bonita. E observá-la conversando com sua amiga, totalmente solta e à vontade, ao contrário de como ela se comportava, toda sem jeito, quando estava perto dele, ele viu que ela tinha uma espécie de brilho especial. Reparou também, mesmo àquela distância, nos brincos que ela usava, idênticos aos da Ladybug. O pensamento que lhe cruzou à mente naquele momento foi afastado por completo, quando ele lembrou a si mesmo de que Chloé também tinha um par de brincos como aquele. Assim como muitas outras meninas, fãs da heroína. 

Ele devia tê-la encarado por tempo demais, pois ela percebeu que tinham olhos sobre ela. No instante em que os olhos da menina se encontraram com os dele, Adrien se sentiu flagrado. Ele viu o rubor colorir as faces da menina, que apenas piscou os dois olhos na direção dela, sem ter qualquer outra reação. Para não parecer rude, ele esboçou um sorriso dócil e acenou para ela. Ela olha para os próprios pés, timidamente, antes de voltar a olhar para ele, retribuindo o aceno com um sorriso igualmente gentil. 

Marinette era uma boa menina, ele pensou consigo mesmo. E os sentimentos dela por ele não era um segredo para ninguém, uma vez que ela fazia um péssimo trabalho em esconder isso. O pensamento lhe fazia sorrir com ternura, pois ela fora uma das primeiras amigas que ele fez no colégio. A amizade não tinha laços tão estreitos, mas no pouco que pudera estar com ela, ele podia ver como era bonita sua essência. As vezes, ele se sentia mal por isso. Ele estava mais do que acostumado a ter várias meninas jogadas aos seus pés – não que ele gostasse disso, nem tirasse proveito, mas estava acostumado, sim –, mas por alguma razão, Marinette parecia ser diferente. E era justamente por isso que ele se sentia tão mal, por ser incapaz de corresponder à altura, uma vez que seu coração pertencia única e exclusivamente à Ladybug. Por muitas vezes, ele tentou se convencer de que aquele amor platônico era uma grande bobagem, e estava quase desistindo quando ela finalmente lhe correspondeu com um beijo. Era tudo o que ele precisava, uma fagulha de esperança para inflamar o que sentia. E agora, ele desconfiava que ela pudesse saber quem ele era e ele ainda não havia decidido se aquilo o alegrava, ou simplesmente apavorava.  

Tirando-o bruscamente de seu devaneio, o fotógrafo o gritou – já bastante impaciente –, chamando sua atenção e pedindo para que ele se posicionasse. Adrien fez conforme o profissional mandava e seguiu suas orientações. Posou, sorriu, fez olhares e usou de todo seu charme para os próximos cliques da câmera. Porém, apesar do sorriso no rosto, o coração de Adrien se apertou por dentro e sua mente vagou longe. Ele não podia estar mais confuso. 

>><< 

Naquela noite, Adrien não conseguiu dormir.  

Levantou-se da cama, sentindo o assoalho frio debaixo dos pés descalços, mas não se importou. Caminhou a esmo pelo quarto enorme e foi para o banheiro, na intenção de tomar um banho quente, esperando que isso o ajudasse a relaxar. No caminho, sentiu que algo havia colado na sola de seu pé. Estava escuro, então ele pegou o que parecia ser um pedaço de papel e foi até a escrivaninha, acendendo a lâmpada do abajur. Logo que a luz se acendeu, ele identificou imediatamente o que era. Era o cartão do Dia dos Namorados que recebera de alguém em anônimo. Um singelo cartão cor-de-rosa, em formato de coração, que respondia ao poema que ele escrevera para sua amada Ladybug – e depois jogara fora.  

Aquilo o fez refletir um pouco. Encarou a foto da heroína, que permanecia sobre sua mesa, a mesma que já passara horas admirando, e ponderou. Ele acreditava, do fundo de seu coração, de que aquele cartão fora escrito por ela. Isso explicaria ela saber sua identidade. E se tivesse sido ela, de fato, que respondera ao cartão, isso significava que ela também estudava no François-Dupont! Mas claro que pensar nisso seria um enigma gigantesco, pois podia ter sido qualquer pessoa que tivesse encontrado seu rascunho amassado no lixo. Poderia ter sido até mesmo a própria Chloé. Ele encarou o cartão novamente e releu as palavras que ele quase sabia de memória. 

— Não — ele disse para si mesmo. — Chloé jamais seria capaz de escrever algo assim.  

Era ela, Ladybug, ele sabia disso. Podia sentir.  

Adrien deixou o cartão de lado então. Mesmo sabendo que seria inútil ficar remoendo aquilo em alta madrugada, foi para o seu banho com sua mente inundada de pensamentos e peças espalhadas e um gigantesco quebra-cabeça. Quando finalmente voltou para a cama, uma voz em seu coração gritava para ele. E gritava um nome.  

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A limusine particular estacionou em frente ao charmoso prédio. Pela primeira vez, desde que fora beijado por Ladybug naquele telhado, Adrien sentiu um forte frio na barriga. Ele saiu do carro, encarou a fachada da padaria dos Dupain-Cheng à sua frente e, contendo seu nervosismo com determinação, seguiu adiante.  

Ao entrar, ele disse a si mesmo que não havia mais volta. 

A primeira pessoa que vira foi a Sra. Cheng, que atendia um de seus clientes com carisma e simpatia. O cheiro na padaria era inebriante e ele percebeu que estava com fome. Em algum lugar, ele sentiu Plagg se remexer, provavelmente com a mesma queixa. Mas não é hora para isso, Adrien, se concentre! Ele reprimiu a si mesmo.  

Logo que o cliente deixou a padaria, com uma caixinha de macarons, a mãe de Marinette lhe sorriu. 

Bonsoir! Se não é Adrien Agreste. — Ela o cumprimentou polidamente. — Em que posso ajudá-lo, querido? 

Bonsoir, madame Cheng —  respondeu ele com igual educação. — Na verdade, — explicou — estou aqui para ver Marinette. Ela está?  

Então, da porta que devia levar à cozinha, saiu o Sr. Dupain, pai da menina, com uma fornada fumegante de lindos croissants. A  barriga de Adrien roncou sonoramente, mas ele ignorou. O jovem rapaz fez o possível para mascarar seu nervosismo e tinha a vantagem de ser um bom ator e modelo.  

— Ah, olá meu rapaz. — O homem falou com uma simpatia que entrava em um forte contraste com seu grande porte e o bigode farto e bem aparado. — A Marinette está lá em cima, eu já vou chamar.  

Enquanto a adorável asiática baixinha, que era sra. Cheng, arrumava os croissants nas vitrines da padaria, o homem desapareceu escada acima, para o quarto da filha. Não muito tempo depois, ele voltou e disse que o rapaz poderia subir, pois a menina esperava por ele.

Ele ficou surpreso com isso. Talvez o homem não tivesse dito a ela que se tratava de Adrien, especificamente, que estava lá para vê-la, mas sim um amigo da escola, que poderia ser qualquer outra pessoa. De qualquer maneira, ele subiu até lá e bateu à porta.  

Dali mesmo, ele podia ouvir bem alto um dos mais legais solos de guitarra do último álbum do rockeiro Jagged Stone. Ele sorriu consigo mesmo e soube que ela não havia escutado ele bater. Provavelmente, não escutaria nem se ele tentasse bater novamente, então ele simplesmente girou a maçaneta e entrou.  

Logo ele bateu os olhos na menina. Ela estava distraída, debruçada sobre a escrivaninha, rabiscando alguma coisa em seu caderno de desenhos, totalmente imersa em alguma de suas novas criações. Ele não soube dizer se fora por conta da música alta, ou da distração dela em seu trabalho, mas ela não o viu entrar. Adrien aproveitou a oportunidade para para olhar em volta.  

Já havia estado ali antes, mas notou algumas coisas diferentes do que se lembrava. Por exemplo, ele não se lembrava de ter visto suas fotos espalhadas pela parede da última vez. Normalmente, ele tentaria se enganar e dizer que ela simplesmente apreciava as roupas da marca Gabriel, mas ele não era nenhum idiota. Apenas sorriu. Avistou também, sobre uma estante, uma coleção de bonecas de pano. Em uma prateleira, estavam todos os vilões. Na prateleira de cima, juntamente com algumas fotos emolduradas, estavam as bonecas de Ladybug e Chat Noir, juntos.  

Pelo quarto estavam espalhados diversos manequins, materiais de costura, tecidos, rendas, coisas de primeira mão. Ela era muito caprichosa e parecia realmente amar o que fazia, algo realmente admirável. Ele gostou de observá-la. Estava prestes a chamá-la, quando algo bastante particular lhe chamou a atenção. Seus olhos se arregalaram de espanto e ele sentiu o sangue gelar sob a pele.

Não pode ser...  

Num cantinho isolado do criado-mudo, estava uma pequena caixinha de formato curioso. Não poderia ser um artigo colecionável dos fãs, pois mais ninguém, além dos portadores do segredo dos Miraculous tinham conhecimento sobre aquilo. Ele sabia exatamente o que era, pois tinha uma exatamente igual. Ficou ali parado, feito um idiota, com a confirmação de suas teorias bem diante de seus olhos. Seu coração começou a bater frenético e ele sentiu os lábios secos, as mãos ameaçavam tremer. 

Afastando a névoa que se formara em sua mente, ele pronunciou o nome da menina. O som de sua voz pareceu um eco longínquo, mas aos poucos ele foi se recuperando e aceitando a verdade. Estava surpreso, mas não estava nem um pouco decepcionado.  

Finalmente ela se deu conta de sua presença e virou-se para vê-lo. Parecia tão – se não mais – espantada quanto ele.  

— A-Adrien — ela gaguejou, completamente embasbacada. — O que está fazendo aqui?  

Quando desceu de sua limusine, Adrien sabia exatamente o que dizer, o que fazer. Planejara durante toda a semana como iria chamar Marinette para sair e dar uma chance a ela e à possibilidade de ela se mostrar ao menos parecida com a heroína que ele conhecia. Não tinha certeza, não tinha como ter certeza daquilo até o presente momento. Por isso, tamanha foi sua surpresa. Mas ficou feliz, pois finalmente sabia.  

Sem responder, ele caminhou lentamente até estar diante dela. Sua mente estava em branco, a não ser por uma única coisa.  

Ela parecia muito nervosa, e torcia as mãos sobre o colo. Marinette tentou falar, mas as palavras se embolaram em sua língua, até finalmente sua voz se perder em sua garganta quando Adrien tocou seu rosto suavemente com a ponta dos dedos. Ele sentiu a pele macia e o cabelo escuro roçar no dorso de sua mão. Olhando diretamente nos olhos dela, não houve dúvidas. Ele se lembrou das exatas palavras que usara para escrever seu poema para ela no Dia dos Namorados e também foi capaz de imaginá-la com perfeição usando aquela máscara. 

Inclinou-se para ela e aproximou seus rostos, ficando a míseros centímetros de distância. Não sentiu a respiração da menina, pois ela prendia de tão nervosa. Mas ele sentiu seu perfume e, de olhos fechados, ele sentiu. Não conseguiu conter o próprio sorriso.  

— Achei você, Bugaboo — sussurrou contra os lábios da menina antes de tocá-los com os seus.  

O mundo se fechou para os dois. Aquela era a única coisa que a mente de Adrien era capaz de processar naquele momento, e nada mais importava. Em algum lugar de seu coração e de seu espírito, ele sabia que era ela. Ele havia finalmente encontrado sua Ladybug. 


Notas Finais


Bom, a pedido de algumas pessoas que leram a primeira one, aí está a continuação. Acho que agora acabou rs. Agora vocês já sabem como o Chat Noir descobriu a identidade de Ladybug (pelo menos, na minha cabeça) e eu realmente espero que tenham gostado. Se gostaram, por favor, não deixem de deixar nos comentários aqui em baixo para eu saber e receber o carinho de vocês. Um incentivo ajuda muito um escritor. Mesmo aos tímidos, que não quiserem comentar, agradeço pelo tempo e espero ter proporcionado uma boa leitura. Um beijo a todos, até a próxima.


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