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História O perseguidor sem rosto - A noite de sábado para domingo foi divertida.


Escrita por: GraveYell e JeffTheKiller-

Notas do Autor


As máscaras ditas a seguir estão na imagem do capítulo, como deu para perceber.
Espero que gostem e desculpe a demora.

Capítulo 4 - A noite de sábado para domingo foi divertida.


Fanfic / Fanfiction O perseguidor sem rosto - A noite de sábado para domingo foi divertida.

Duas da manhã do sábado, há um outro policial fazendo vigia do lado de fora da casa de Eddie. Nada de anormal. A casa e a rua estão quietos. Um cheiro estranho de clorofórmio cobre o ar. O policial dorme dentro da viatura.

Nove da manhã do sábado, a casa está toda escancarada. Alguma coisa entrou lá. O policial é culpado por não ver nada e dormir em serviço. Ele vai embora, envergonhado e Chay é mandando para cuidar da vigia da casa.

Chay teve outro pesadelo, idêntico ao último, mas tomou algumas pílulas para conseguir dormir de novo, diferente da vez em que estava na casa do menino. Há algo muito estranho acontecendo. Ele ignora, apenas faz seu café da manhã e vai servir de vigia.

-Oi, Chay! –chama Eddie, feliz em vê-lo.

-Eddie, e aí, garoto, como vai?! –responde Chay, o cumprimentando com um aperto de mão e afagando os seus cabelos.

-Bem! Sabia que uns amigos meus vão vir aqui hoje?! –Continua Eddie, animado.

-Como é?! –A mãe de Eddie interrompe a conversa dos dois- Como assim eles vão vir aqui?! E você não me fala nada, Ed?! –ela pergunta, meio nervosa.

-Ahn... desculpa, mamãe... eu esqueci de te avisar...

-Argh! –rosna a mãe- Vou ter que ir comprar comida então! Eles já estão vindo?!

-Não, vão chegar à tarde. Querem dormir aqui.

-Dormir?! –grita a mãe indignada- E você realmente não ia me contar nada?!

Eddie se encolhe um pouco, meio triste e ela continua:

-Olha... não vou impedir eles de virem e dormirem. Eles podem fazer isso quando quiserem. Mas você tem que me visar antes, Ed! Não pode ser esquecido assim das coisas... –ela acaricia o rosto de seu filho suavemente- Ok?

-Certo... Desculpa, mamãe.

-Eu te desculpo, querido. Agora, com licença, tenho que ir fazer as compras. Sustentar essas crianças uma noite é fogo, mas divertido. –ela sorri olhando pro policial e sai- Até logo!

-Tchau, mamãe!

-Até logo, senhorita. –eles se despedem- Você dá um problema e tanto pra sua mãe, não é mesmo?

-Não faço de propósito. –Ed sorri- A gente descobriu quem era o cara que estava me perseguindo!

-O que?! –responde Chay, assustado com a notícia.

-É! Bem... não é um cara... E eles disseram que ele também não pode ser real, mas...

-Do que está falando, Ed?

Eddie permanece alguns segundo em silêncio.

-O nome dele é Slenderman. Meus amigos disseram que pode ser alguém se fantasiando como ele pra pregar uma peça em nós.

-Slenderman? Que nome é esse?

-Ele é um ser que vive nas florestas. –Eddie aponta pro bosque e Chay olha.

O bosque está com uma aparência sombria hoje, não parece ter ninguém lá e o mês em que estão é Outono. As folhas estão secas e caindo, há um vento que balança os galhos das árvores e faz um zumbido inquietantemente. Apesar de ainda estar de manhã, o bosque está dando arrepios em Chay, graças ao que Eddie acaba de contar. Chay acredita bastante nessas histórias.

-Dizem que ele sequestra as pessoas e só deixa as escolhidas as verem. Sempre que uma pessoa o vê, ela desaparece sem nenhum rastro. Que nem filme de terror. –continua Ed, já quase abraçando o policial de medo. Ambos começam a se abraçar e fazer caretas de medo- Eu não quero desaparecer, Chay! Fala que é mentira!

Chay fica calado por um tempo. Um carro passa na frente deles e retorna. Um homem no banco do lado do motorista tira foto dos dois que estavam “se mijando”, então o carro sai andando novamente.

O silêncio continua tomando conta do ambiente depois dessa cena estranha. Chay sai de perto do Eddie, que faz o mesmo.

-Eu estava brincando com você, eu não estou com medo! –Ed ri- Eu sou um menino bastante corajoso!

-Eu é quem o diga, também sou muito corajoso. Se não, não seria um policial! Oras! –ambos estão muito sem jeito.

O vento sopra novamente, arrastando as folhas e movimentando os galhos das árvores.

-Melhor a gente entrar em casa! –diz Eddie, com medo.

-Concordo. –responde Chay, que entra e fica com o garoto em casa, brincando com ele para que se distraia.

 

São seis horas da tarde e Nicholas toca a campainha da casa. O sol está se pondo e a floresta fica cada vez mais sombria atrás do garoto. Mas Nick é um garoto esperto e cético. Não acreditaria em um fantasma nem que visse um em sua frente. Pelo menos é o que ele pensa. Chay abre a porta e o deixa entrar, se apresentam brevemente e Nick vai pro quarto de seu amigo.

-Caramba, você tem um guarda-costas?! –pergunta Nick logo que fecha a porta do quarto.

-Acho que ele é mais um amigo... Mas pode ser. Legal, né?! –Concorda Eddie.

-Super! Tá fazendo o que?

-Jogando minecraft.

-Sai dessa, Ed. Vai jogar lol que é mais digno.

-Falam que é jogo de gay.

-Então somos todos gays. –eles riem.

-Ok. O que quer fazer?

-Exatamente o que acabei de dizer. –Nick já vai ligando seu notebook- Bora?

-Aham! –concorda Eddie.

 

Oito horas da noite. A campainha toca. Chay atende novamente. Há uma garotinha de cabelos ruivos que parecia uma gótica e um cara atrás dela, meio alto, todo de preto, encapuzado e mascarado com uma máscara terrível de látex, parecia uma caveira, tinha algo parecido com sangue coagulado pelos seus olhos, chifres, um olho horrível na testa, e sua boca deu um arrepio na nuca de Chay.

Chay coloca a mão nas suas costas como se fosse sacar a sua arma, mas percebe que não há reação deles.

-Doces ou travessuras? –o ser atrás da menina diz, a parte de baixo da máscara dele mexe e parece que a máscara fala junto dele, uma voz sombria.

A menina dá uma cotovelada na barriga dele, que dá um pequeno gemido de dor.

-Tira essa máscara, seu idiota. Seu plano de assustar os meninos já era.

-Ou não. Pelo menos assustei esse cara. –ele tira o capuz e sua máscara, tem cabelos loiros, quase castanhos, e olhos azuis esverdeados.

-Desculpa meu irmão babaca, senhor. –ela continua.

-Você ama seu irmão babaca. –ele a interrompe, apertando suas bochechas.

A menina fica estressada e antes que fale alguma coisa ou bata no irmão, Chay já fala:

-Amigos do Eddie, não é?

-Sim. –diz a garota, olhando pro policial- Sou a Sophie. Esse é o meu irmão trouxa, Graviel.

-Trouxona. –Ele implica.

-Trouxão. –Ela retruca.

-Trouxa maior. –Continua.

-Chega, sabemos onde isso vai dar!

-Droga. –Graviel reclama.

-Bom... podem entrar e sintam-se a vontade então. Os meninos estão lá em cima.

-Certo, muito obrigada.

Eles entram na casa e vão onde os garotos estão. Graviel vai colocando sua máscara novamente e passando a mão no pescoço de sua irmã suavemente, fingindo um enforcamento para quem vê de longe, mas para eles é uma carícia que sempre fazem. Então abrem a porta do quarto de Ed, eles olham para os dois novos convidados e gritam de terror quando prestam atenção em Graviel.

-Cacete, para com isso, Yell! –diz Nicholas, depois de se recuperar do susto e entender o que estava acontecendo.

-Que?! É o Yell?! –Ed olha direito depois que o Nicholas fala. Ed está levantado e atrás do seu armário, graças ao susto que levara.

-Boa noite, crianças. –Graviel fala, a voz é distorcida pela máscara, e tomba a cabeça pro lado e começa a rir, tombando ela cada vez mais pra trás. É uma risada meio macabra por causa da máscara e do jeito dele, mas ele ri mais mesmo é por causa do susto que eles tomaram.

-Vocês são muito medrosos! –Sophie já está rindo deles junto de seu irmão.

-Babacas. –Nick diz, emburrado e envergonhado de si mesmo.

-Isso não foi legal. –Reclama Eddie.

-Claro que foi! –Sophie continua rindo- Olha onde o Ed foi se enfiar de medo!

Nicholas percebe e começa a rir junto, Ed ri de frustração mesmo. Coitado.

Graviel tira a máscara e a deixa em cima da cama do garoto.

-O que estão jogando? League? –ele pergunta retoricamente- Acabem isso logo e vamos jogar algo melhor, não tenho notebook e minha irmã não trouxe o dela. Além de que ela não joga isso. Chata. –mostra a língua à irmã.

Ela mostra de volta e os garotos concordam com o que Yell disse.

-Quando sair, vou deixar uns jogos de terror baixando aí no seu computador para passarmos a noite. A gente pode brincar de pique-esconde no bosque também. Ah, é, não tem como, o Slender está atrás de você, Ed. –Graviel ri- Mas temos outras opções. –ele tira a mochila que sua irmã carrega em suas costas e a coloca na cama, retirando um tabuleiro ouija, velas pretas, um potinho com líquido vermelho...

-Que diabos mais você colocou na minha mochila?! –Sophie pergunta.

-Eu ia colocar o crânio de um boi, mas não deu.

-Idiota. –ela sorri.

Ele tira uma câmera da mochila dela também.

-Podemos filmar fantasmas. E isso é legal também porque podemos filmar as aparições do Slenderman igual em Marble Hornets.

-Muito divertido! –concorda a irmã.

-Nada divertido. –os outros dois concordam entre si.

-Impar. –diz Yell aos garotos.

-Par. –Responde Nick.

-Um, dois, três e já! –ambos mostram as mãos no mesmo momento, a contagem de números dá 6- Ganhei. –Yell sorri vitorioso.

-Melhor de três! –insiste Nick.

-Não. Vamos ter noite de terror hoje.

-Não! –protesta Ed.

-Sim! –apoia Sophie.

-Por mim tudo bem. –Nick fica imparcial, já que perdeu mesmo e não tem muito medo.

-Traidor! –acusa Ed.

Sophie tira da mochila de seu irmão algumas caixinhas de DVD. Filmes de terror que haviam alugado antes de irem pra casa de Eddie.

-Vamos assistir esses filmes! –Sophie pede a Ed.

-Aw... –Ed se sente forçado a aceitar, diante do pedido de Sophie e por estar em minoria- Tá. Só deixem a gente acabar a... –ele se vira para a tela de seu computador e vê escrito na tela: DERROTA- Droga!

-Parece que esqueceram do jogo. Uma pena. Perderam. Como sempre. Patos. –Yell provoca.

-Vai se ferrar. A culpa foi sua. –Reclama Nick.

-Que ótimo, fico feliz em fazê-los perder. Vamos, crianças? –Yell convida eles a irem para fora do quarto, para a sala mais especificamente, para assistirem aos filmes.

Eles vão.

 

Assistiram vários filmes, como: Invocação do Mal e O Último exorcismo I e II. São quase três da manhã agora, nenhum deles está com sono. Na verdade, os dois garotos menores estão tremendo de medo enquanto os irmãos, Sophie e Graviel, estão como se nada tivesse acontecido, embora Sophie esteja com medo por dentro e meio abraçada a seu irmão.

-Adorei os filmes. –diz Graviel- E quanto a vocês?

-Morre... –falam Eddie e Nicholas em coro.

-O que houve com o corajoso que não acredita em nada disso? –Graviel indaga a Nick.

-Tá aqui ainda. Mas eu acredito em você. –ele responde.

-Ah, que isso, me deixa corado desse jeito, senpai. –fala Graviel, brincando com o garoto.

Sophie ri e tem uma ideia:

-Que tal contarmos histórias?! É melhor que assistir mais filmes. Faz o sono vir mais rápido.

-Ótima ideia, maninha. –concorda Yell, que se vira para os meninos- O que acham da ideia dela? –diz ele, ameaçando-os com o olhar.

-Ótima! Maravilhosa! Por que não?! –fala Nicholas.

-Achei perfeita! De onde surgiu essa ideia? Só poderia ser da sua cabeça incrível mesmo, Sophie! –concorda Eddie.

Graviel sorri e pergunta:

-Quem começa? Posso começar. Vou começar. –ele já propõe- Eu tive esse sonho há muito tempo... e ele já se repetiu algumas vezes. Estou em um lugar escuro e ouço alguns sons estranhos vindos de trás de mim. Quando eu me viro, me deparo comigo mesmo, meu próprio reflexo, mas... Tem algo diferente nele. Ele não está nas mesmas posições em que estou... E está com uma faca na mão. Então eu começo a correr, corro até não aguentar mais e o barulho continua. Não sabia o que era aquilo. Será que é a minha parte maligna? Então quando percebo, ele está na minha frente já me esperando. Faz o som novamente e eu acordo. Vou ao meu espelho e sinto um calafrio subindo a espinha, só por medo de olhar para meu reflexo. Isso me faz pensar... E se nossas partes do mal estão presas no mundo do espelho... condenadas a vagar eternamente por lá? Será que elas conseguem sair? E se... a minha saísse algum dia? Seria um problema, porque... Nenhum de vocês ficariam vivos. –diz Yell, olhando para os meninos com ódio, como se fosse avançar neles a qualquer momento, os olhos dele brilham em vermelho.

Ed solta um gritinho e se afasta junto de Nicholas. Sophie ri junto do irmão, por causa da reação deles.

-Isso não me fez ficar com vontade de dormir... –diz Nick.

-Relaxa, uma hora a vontade de dormir vem pra todos nós... e você vai dormir por um longo... longo tempo! –diz Graviel, aumentando a entonação no final.

-Ok ok, chega, Yell. Minha vez de contar a historinha. –diz Sophie animada- Vim trabalhando nela há muito tempo já... Muito mesmo. Espero que gostem.

Sophie começa a contar sua história.

 

É manhã já. Todos estão acordados e tomando o café da manhã. Chay não está na casa.

-Como foi a noite, crianças? Se divertiram? –pergunta a mãe de Ed.

-Foi ótima, Srta. Obrigado por nos deixar vir. –diz Graviel antes que uma das crianças fale algo.

-Por nada, Graviel. Fico feliz que tenham se divertido. Podem voltar quando quiserem. –ela sorri pra Sophie.

-Tá bom. –Sophie acena com a cabeça, dando um pequeno sorriso envergonhado.

Os meninos estão intimidados demais para falarem alguma coisa. A porta da casa se abre e Chay entra, sujo de terra e folhas. Todos olham pra ele meio assustados se perguntando o que aconteceu. Graviel já pergunta:

-Policial? Tudo bem? Estava tentando sentir como é ser uma árvore? –as crianças dão uma pequena risada- Mas sério, tudo bem?

Chay olha pra eles na mesa, com um pouco de dificuldade.

-Precisa de ajuda? –pergunta a mãe de Eddie, cuidadosa.

-Estou bem... é só uma pequena dor de cabeça. E... um zumbido que não sai da minha orelha. Tirando o fato de que acho que sou sonâmbulo.

-Essa não... –diz Yell.

-O que? –Sophie pergunta ao irmão, as crianças se viram para ele.

-Os seus sonhos... como são, Chay?

-Horríveis...

-São com o Slenderman?

Ele fica em silêncio por um momento e depois assente com a cabeça.

-O que está querendo dizer com isso? Onde quer chegar, Graviel? E quem é Slenderman? –a mãe pergunta curiosa e sem entender nada.

-Slenderman é aquilo que assombra seu filho. É um ser que aparece algumas vezes e sempre deixa pessoas desaparecidas quando vai embora. Esses sintomas que ele está apresentando... É bem provável que o Slender esteja tentando tomar conta de sua mente. Ele quer te tornar um proxy. Um servo que obedece a todas as ordens dele.

-Essas coisas não existe, Graviel. Para de tentar assustar as crianças. Com certeza isso é algum tipo de coincidência esquisita.

-Não é, senhorita. Desculpe, mas é a realidade. E ele não vai descansar até ter o seu filho. E vai fazer de tudo para tê-lo.

O silêncio toma conta da cozinha, até que Chay fraqueja um pouco e pergunta se eles têm algum remédio pra dor de cabeça. A mãe de Ed já se levanta pra pegar o remédio nos armários e o manda ficar sentado para descansar. Chay se senta e toma o remédio assim que ela entrega. O clima fica bem estranho, todos estão com medo.

-Acho que tá na hora de irmos, né, maninha? Temos coisas a fazer lá em casa. Vou pegar nossas coisas. –Graviel vai pro quarto de Ed.

Passa alguns minutos e Graviel desce correndo as escadas e vai pra cozinha, com a câmera na mão e a mochila nas costas.

-Olhem isso! –diz ele, eufórico.

Ele liga a câmera para que todos que estão na cozinha vejam, Chay está na sala, então não consegue ver nada. A câmera mostra a gravação do quarto de Eddie, dá para o ver deitado na cama e uma parte de seu quarto que tem uma parede com janela. Dá pra ouvir passos pelo quarto, então uma figura toda de preto, mas não tão alta, aparece no canto da gravação, andando em volta da cama de Eddie, o observando. O ser usava uma máscara completamente branca, com buracos apenas nos olhos para que ele pudesse enxergar. Ele então para e fica do lado da janela, observando Ed por alguns minutos. Graviel aumenta a velocidade para o tempo passar mais rápido. A câmera começa a falhar, dando interferências e alguns sons estranhos, então, Slenderman aparece na janela, observando também Eddie por um tempo. Eddie se levanta, caminha até a janela, a abre e fica diante da criatura. Eles parecem conversar enquanto o mascarado fica parado, parece olhar para a câmera agora. Há uma falha no vídeo, que só volta a gravar novamente após 5 minutos do ocorrido. Eddie está deitado na cama com a janela fechada, como se nada tivesse acontecido. O terror de antes na mesa não é nada comparado ao que estão sentindo agora.

-O que eu devo fazer...? Temos que nos mudar! –afirma a mãe, desesperada.

Graviel olha para ela, entristecido e diz, sem esperanças:

-Não há nada a se fazer. Já vimos ele. Provavelmente estamos todos condenados agora. Principalmente seu filho e... o mascarado. –todos olham para Chay, que olha de volta sem entender nada.

-O que está acontecendo? –ele pergunta.

-Fique longe de nós... Saia dessa casa agora, seu maluco! –a mãe diz, ainda desesperada.

-O que?! Senhora, por favor, acalme-se! –ele continua sem entender nada.

-Sai agora antes que eu chame o manicômio para te prender! –diz ela, gritando.

Chay olha para as crianças, que o olham de volta com medo. Ele abaixa a cabeça, concorda apesar de ainda não entender o que está acontecendo, e sai da casa para evitar confusão, porém deixa seu número de telefone em cima do sofá caso algo aconteça. Seu senso de justiça ainda fala maior, apesar de sua mente estar sendo remoída por uma força sobrenatural.

-O melhor a se fazer, é chamar outro policial para vigiar aqui. Um que não tenha esses sintomas. Mas não é garantia de nada. Se tentar fugir, ele irá atrás de vocês. E se ficarem... provavelmente terão o mesmo destino. Desculpe não poder ajudá-los. Vamos, Sophie. –ele pega a irmã no braço e sai da casa com ela, que só diz um tchau como despedida.

Nicholas vai embora também um tempo depois após chamar seus pais para o buscarem, deixando Eddie e sua mãe sozinhos na casa em frente ao bosque.


Notas Finais


A história que Sophie conta está na oneshot que postarei hoje também. Obrigado por lerem.


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