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História O Peso da Coroa - Capítulo 13 - As cores da vida


Escrita por: LyraRocha

Notas do Autor


Olá gente

Eis que venho com capítulo novo e fresquinho.
Esse é um capítulo de transição, então não acontece "tanta" coisa, mas é necessário.

Depois de tantas informações a gente precisa de um tempo pra digerir tudo e é isso que a Aysha está passando...
Então vamos lá..

Musica para ouvir durante o capítulo: Not About Angels - Birdy

Capítulo 22 - Capítulo 13 - As cores da vida


Fanfic / Fanfiction O Peso da Coroa - Capítulo 13 - As cores da vida

- E é isso Aysha. É isso que aquele homem que você viu significa para mim, é isso que houve na minha seleção, mas não significa que traí o seu pai em algum momento ou que estou enganando o luto dele neste tempo. Eu amei o Erik e ele foi importante para a minha vida, mais do que possa imaginar. Eu devo uma gratidão eterna a seu pai e talvez um dia você entenda o restante da história. – suspirou exausta.

- O que tinha no bilhete? O que foi que te fez tomar essa decisão tão dura para si se o amava tanto. – perguntei.

Minha mãe levantou-se, abriu o cofre e pegou a caixa que eu já havia visto outras vezes, estendendo o pequeno pedaço de papel para mim.

Levei minha mão até ela, um pouco receosa do que eu leria ali. Ao ver o que continha naquelas letras fiquei atônita. Entendi o motivo de tudo, porque sofreu tanto e como deve ter sido difícil para ela tomar a decisão que tomou. Ela não deixaria o grande amor da sua vida à toa. Nunca imaginei que ela tivesse passado por tanto. Eu não sei se saberia lidar com tamanhas dores uma após a outra.

Olhei para ela e vi uma mulher forte. Quebrada, porém com a força de uma montanha. A vida teve um jeito engraçado de sacanear com ela de todas as formas, mas ela ainda estava ali. Sacrificou-se por um amor maior e deu o que tinha restado da sua vida pelo povo.

Eu ainda não entendia como meu pai havia entrado nessa história toda, mas também não sabia se no momento, ela ou eu estávamos prontas para mais alguma coisa. Eu tinha recebido muita informação, mais do que havia tido em toda minha vida, precisava processar aquilo tudo. E quanto a ela, ela estava tão destruída, apesar do olhar forte que ainda tinha. Eu sabia que por dentro estava um caco e a volta daquele homem, logo agora, deve ter mexido completamente com ela. Não sei até quando mamãe teria emocional suficiente para lidar com tudo aquilo, mas senti uma necessidade absurda de estar ali por ela.

Ela tentou tanto proteger quem estava ao seu redor que não se permitiu compartilhar suas dores com ninguém, além do meu pai claro. E agora que ele se foi, provavelmente ela deveria se sentir completamente perdida. Eu precisava ser sua âncora. E se ela foi forte o suficiente para aguentar tanto em sua vida, eu poderia ser forte por ela agora.

Devolvi o bilhete para ela e engoli em seco pensando em toda a situação. Eu não sabia o que poderia dizer. Ao mesmo tempo que eu queria fazer várias perguntas, eu não podia. Eu precisava de um tempo sozinha e creio que ela também.

- Eu vou me retirar para o meu quarto – falei em um tom baixo para ela. Seus olhos lacrimejavam e eu sabia que ela estava fazendo uma força sobrenatural para não quebrar na minha frente.

- Aysha, me perdoe. – pediu ela estendendo sua mãe para tocar a minha. Um gesto carinhoso, mas que emitia um pouco de desespero. Eu não saberia dizer o que aquele pedido de desculpa significava, se era por ter me escondido essas coisas por tanto tempo, se era por confessar que o amor da sua vida na verdade não era o meu pai, por me inundar de informações que eu não estava sabendo lidar, enfim, não sei. Não sei nem se eu estava brava ou não. Eu havia entrado em um estado de latência logo no início da conversa. Uma hora eu reagiria, mas agora eu só sentia dormência.

Sabe aquele momento que você recebe um baque tão grande que seu corpo não sabe como reagir? Era assim que eu me sentia. Não sabia se eu estava aliviada, triste, com raiva, indignada... Eu precisava pensar. Eu não podia dar uma resposta para ela que nem eu mesma havia processado. Eu sabia que ela guardava ainda mais coisas, tinha muitas peças do quebra cabeça ainda para eu juntar. Ela me pedia perdão por agora ou por algo que ainda não me contou? Não sei. Tudo estava tão confuso, eu só consegui ter uma única resposta e esta eu tinha certeza.

- Não importa o que haja eu estarei aqui. – respondi alcançando sua mão e passando o polegar sobre ela carinhosamente. Eu queria estar ali por ela apesar de todas as coisas. Talvez não conseguisse ser tudo que ela precisasse agora, mas eu queria tentar. E ao ver a imagem dela na minha frente, eu não tive dúvida alguma quanto a isso.

Dei um sorriso fraco, mas que demonstrava meu amor por ela. Levantei-me e me retirei da sala, fechando a porta vagarosamente a tempo de ver as lágrimas que ela tanto segurou começarem a cair.

Comecei andar em passos rápidos até, enfim, chegar ao meu quarto. Fechei a porta e me encostei nela dando um suspiro profundo. Coloquei a mão sobre a boca enquanto as lágrimas começavam a descer. Fui descendo minhas costas pela porta até cair sentada no chão com os joelhos dobrados. Abracei minhas pernas e me balancei enquanto o peso de tudo que havia acontecido desmoronava em mim.

Eram tantas coisas. Mal tinha saído do velório do meu pai, a quem eu havia depositado todo meu carinho e amor, e agora eu descobria que minha mãe nunca havia amado meu pai de verdade, pelo menos não da forma que uma mulher deve amar um homem para se casar.

Eu vivi em um mundo de ilusão. Um mundo em tons cor de rosa em que tudo era muito fácil e bonito para mim, mas a vida estava aí para me mostrar que existe outras cores também. Existia o amarelo... ah, o amarelo. A cor que iluminava minha vida. Não sei explicar, mas me lembrava de Thomas. Recordei-me do quanto ele clareava minha vida. Em cada momento que estivemos juntos e ele conseguia me fazer sentir tão bem, algo que eu não conseguia entender ainda.

Minhas lágrimas desceram mais quando lembrei dele junto com a Annyelle e do quanto havia doído. Talvez eu achasse que a gente podia chegar em algum lugar um dia... agora não mais.

Coloquei minha mão sobre meu rosto a fim de conter o choro que me banhava. Eu não queria prantear, mas sei que eu precisava desabar agora para depois me reerguer.

A vida também me deu a cor azul, me fazendo lembrar do meu pai. Seus olhos me faziam sentir uma tranquilidade sem fim, o mesmo efeito que o mar causava em mim. Eu poderia estar no pior momento que fosse, eu saberia que ele me traria paz. Se ele estivesse aqui agora, ele me pegaria em seus braços, me apertaria forte e sussurraria palavras que me confortariam e eu saberia que estaria segura e forte.

O vermelho... como eu não queria que isso fizesse parte de mim. As recordações do sangue... era a marca que eu perdia a pessoa que eu tinha de mais especial. Era o fim de um laço terreno que até então, no meu mundo da fantasia, eu achava que seria eterno.

Essa cor marcava a cena que eu jamais esqueceria e pairaria para sempre nos meus sonhos mais profundos. Será que isso um dia passaria? Será que dá para superar uma perda tão intensa? O que fazer quando você passa a vida achando que só tem uma pessoa para contar e essa pessoa se vai?

E aí vem o preto... o luto, o fim!

Coloquei a mão no meu coração. Doía demais.

Eu fungava, soluçava e chorava.

O adeus havia sido dado. Não tem como retornar, não há contornos nessa estrada, apenas uma parada final.

Será que eu havia sido uma filha boa o suficiente para ele? Será que eu tinha demonstrado amor em uma quantidade que ele pudesse saber o quando eu o amava?

Lembrei das palavras da minha mãe. Meu pai poderia ter escolhido qualquer outra vida, seguido um outro rumo e ter uma vida completamente diferente.

Será que ele amava tanto minha mãe assim ao ponto de abrir mão de um futuro alternativo para viver ao seu lado com um amor pela metade?

Ele merecia tanto...

Mas se ele tivesse feito qualquer outra escolha, eu não estaria aqui hoje.

Ele nunca me pareceu triste com a família que tinha. Por mais que eu sempre percebi que o carinho dele era sempre maior que o da minha mãe, eu achava que a explicação era por ela ser uma pessoa mais fechada.

Será que ele achava que um amor assim era suficiente?

Meu coração queria ficar com raiva dela por não ter o amado suficiente sendo que ele mereceria o mundo inteiro só para ele. Mas... ao mesmo tempo, eu conseguia entender. Não é como se ela tivesse tido tanta escolha também.

Meu pai a salvou, ou melhor, nos salvou. Se eu tivesse nascido em outra situação, teria um lar sem amor, sem carinho e sem compreensão. Nada disso nunca me faltou... até agora pelo menos.

Enxuguei o rosto e respirei fundo. Eu precisava ficar bem, eu precisava ser forte. Minha mãe com minha idade lidou com mais coisas do que eu estou lidando agora. Eu tinha o sangue Singer e Schreave, eu era filha da Rainha Eadlyn, isso precisava significar alguma coisa.

Eu não queria ser fraca, apesar de achar que meu estado era mais do que justificado.

Chuvas e tempestades sempre vêm, mas elas possuem um tempo determinado. Uma hora elas cessam e o sol precisa surgir. As nuvens nublam o céu azulado, mas quando elas saem é o sol que ilumina e traz a cor da natureza novamente.

Meu dia de sol precisava chegar. Eu não podia fazer mais nada, o que passou não poderia ser mudado, então eu precisava caminhar.

Quando eu pensava em levantar senti a porta se empurrar em minhas costas me fazendo me afastar levemente para ver quem estava ali. Vi os cabelos de Kat surgirem na fresta da porta e engatinhei um pouco para dar passagem a ela.

Katherine entrou, fechando a porta atrás de si. Eu não sabia qual era o meu estado, mas pela cara que ela havia feito ao me ver, eu definitivamente deveria estar lamentável.

- Oh minha Princess! – falou Kath lamentando e abaixando-se até mim para me dar um abraço. – Me perdoe por não ter vindo antes.

Só acenei com a cabeça positivamente lançando meus braços até ela também. Minha cabeça estava tão cheia e louca que nem percebi que nesse tempo todo não havia falado com Katherine, somente um instante quando ela estava com Koddy.

- É sério Ash. Me perdoe. Eu... eu não saberia o que dizer. Achei que precisava de um tempo sozinha, não sei. Não sou boa com essas coisas. – disse em lamento. – Mas eu te vi sair tão rapidamente do velório que achei que você precisava agora de um ombro amigo. – passou a mão em meus cabelos e voltou a me abraçar.

- Você quer conversar? – perguntou se afastando o suficiente para olhar em meus olhos.

Só acenei a cabeça negativamente. Tinha medo que se abrisse minha boca eu desmoronasse de novo. Eu queria me reerguer e Kath não era a pessoa mais doce para saber lidar com prantos. Seria bom ter um momento só para esquecer disso tudo.

- Ok! Então venha! – levantou-se e ergueu a mão para mim. – Levante-se. Vamos ter nossas conversas bobas de garotas. Vamos fofocar, falar dos caras lindos e comer alguma bobeira. Sabe o que eu senti vontade agora? Daquela torta de morango que sua mãe dizia que sua vó adorava. – disse Kath sorrindo.

Katherine tinha um astral incrível. Ela era a pessoal ideal para me tirar da fossa agora. Levantei-me passando a mão em meu rosto e cabelos para ajeitá-lo e sorri para ela.

- Talvez na cozinha tenha. Com tantas pessoas no castelo, talvez tenham feito para a sobremesa. Não tenho certeza, pois não tenho descido para comer.

- Então vamos mudar isso Princess. – colocou as mãos na cintura e olhou para mim. – Você está horrível, credo! Nem parece uma princesa arrebatadora de corações que eu sei que você é. Venha aqui, eu vou dar um jeito em você – disse me puxando para sentar em frente à minha penteadeira.

Realmente minha aparência estava lamentável. Nem de longe parecia a pessoa que eu costumava ser. Eu espantaria qualquer um que me visse com essa cara de desolação. Kath soltou meu cabelo, ajeitando-os, passou um lenço umedecido no meu rosto e retocou minha maquiagem. Meus olhos ainda estavam um pouco inchados, mas definitivamente minha aparência estava bem melhor do que aquela catastrófica. Sorri em agradecimento.

- Você é a melhor Kath.

- Eu sei querida. – falou rindo para mim. – Agora levante essa bunda gorda daí que nós temos uma torta para comer lá na cozinha. E caso apareça um príncipe senhor gato pelo caminho, você já está devidamente apresentável. – piscou.

Rolei os olhos porque sabia de quem ela falava. Por mais que achasse Koddy muito atraente e uma pessoa boa, não queria dizer que eu estava interessada. Mas Katherine não deixaria passar isso. Ela sempre me empurrava para os rolos nas festas que a gente ia, não seria diferente hoje, ainda mais porque Koddy já havia sido bem claro no seu interesse por mim.

- Nada de fazer essas viradas de olhos pra mim que não cola Princess. Ninguém tá te pedindo para viver um romance de conto de fadas. Vai lá, aproveita, dá uns pegas e pronto. Fim. Você vai ver como vai ficar satisfeita. – respondeu imediatamente sabendo que eu iria a contestar.

- Ai Kath... Eu não estou com cabeça pra isso agora. Eu acabei de enterrar meu pai e você quer que eu vá trocar saliva alheia?

- Epa! Esse assunto está proibido comigo. Estamos aqui para te deixar pra cima, ou seja, um momento para esquecer o que houve. E o que melhor para esquecer os problemas do que dar uns beijinhos e se deliciar de prazer? Ah não ser que... - parou ela pensativa. – Você está interessada em alguém Aysha? – Virou-se para mim falando com a voz um pouco mais firme, estava irritada como quando eu lhe escondia algo.

- Não Katherine. Não tem nada disso, só não estou afim. – respondi rapidamente. Não me sentia à vontade de contar nada sobre o Thomas e eu, até porque não exista nada não é? – Vamos logo comer essa torta. – disse me levantando sem dar tempo para que ela resmungasse alguma coisa ou tentasse arrancar verdades de mim.

- Ok, mas isso não acabou aqui senhorita Aysha Schreave. – disse meio contrariada.

Descemos até a cozinha e como suspeitei lá havia a torta de morango que Kath tanto queria. Comi com gosto também, apesar de preferir a versão com a massa de chocolate.

- Hummmm... Sinto um prazer só por degustar essa torta maravilhosa – falava Kath gemendo enquanto mastigava.

- Nossa Katherine, não teria um palavreado melhor para se dizer? – perguntei rindo.

- Foi o quê!? Eu não disse nada demais. – falou em uma falsa inocência colocando a mão sobre o peito. – Qual é Princess!? Você sabe que eu sou uma princesa, mas não sou santa né? – disse mordendo outro pedaço da torta.

Sacudi a cabeça rindo, não esperaria menos dela.

- Ok senhorita devassa. Termine logo seu caso de amor com essa torta porque eu não pretendo ficar aqui muito tempo. – falei me levantando.

Não pretendia ficar fora muito tempo. Queria evitar encontrar pessoas indesejadas, ou ter que manter conversas alheias por aí. Além disso, eu estava bem antenada. Tinha medo que Kath estivesse armando alguma para mim depois dessa historinha toda de dar uns beijinhos. Bem suspeito tudo isso.

- Calma princess. Estou acabando – falou dando uma última garfada. – E nem pensar que você vai subir para aquele quarto depressivo. Vamos dar uma volta, caminhar pelo jardim, o que for, menos voltar para lá. – terminou de falar quando engoliu o último pedaço.

- Não quero Kath... – resmunguei como uma criança mimada.

- Não tem que querer. Venha! – me chamou com a mão se dirigindo pela saída da cozinha. -  Vamos nos divertir.

Rolei os olhos mais uma vez, impaciente, e caminhei também para a saída da cozinha. Já estava perto da porta quando Thomas vinha apressado entrando no local parando de frente para mim ao me ver.

Nossos olhos se fitaram e eu parei de andar, no susto, encarando-o. Não esperava encontrá-lo ali e pelo que percebi ele também não. Estava tão surpreso quanto eu.

- Aysha... – falou erguendo a mão em direção ao meu braço.

- Não me toque. – repeli sua chegada. Não queria que nem ousasse ficar perto de mim depois de tudo.

Vi sua expressão surpresa mudar para uma decepcionada. Mesclava entre intrigado e triste com a minha repulsa.

- Eu não entendo Aysha, achei que estávamos descontruindo as barreiras, mas agora você foge de mim. – falou baixo para que só eu escutasse, pois Kath estava ali por perto.

Katherine olhava para nós curiosa, mas ao mesmo tempo impaciente. Cruzou os braços e vi ela me fuzilar com o olhar.

- Aysha, dá para andar depressa. Nós temos uma programação para fazer. – falou me chamando.

Olhei para ela e olhei para Thomas. Seus olhos me mostravam o quanto ele estava apreensivo com a forma que eu o tratava. Virei o rosto e dispus a andar em direção a Kath, mas sua mão segurou o meu braço me impedindo de continuar a caminhar.

- Já disse para não me tocar – cuspi para ele com olhar fervilhando em raiva. Puxei meu braço bruscamente para me soltar e dei um passo para trás.

- Aysha, já disse que não vou te forçar a nada e que estou aqui para você, mas sinto que temos algo a ser resolvido. Nós precisamos conversar. – disse apontando para mim e para ele. – A sós...

Ele estava sério com a minha postura, mas seus solhos demonstravam súplica. Fiquei sem saber o que fazer. Ao mesmo tempo que queria largá-lo ali por achar que ele não merecia nem o tom da minha voz, eu queria conversar e jogar na cara dele a minha descoberta. Olhei para Kath e pelo meu olhar ela entendeu que eu não iria com ela. Murmurei um “desculpa” sem som e a vi bufar raivosa, virou o rosto e saiu em passos pesados em direção a saída.

Sabia que não era justo com ela. Ela foi lá me ajudar, me manteve pra cima, havia me arrumado, me levado para comer e eu estava deixando o nosso programa para conversar com o Thomas, que era o caso que eu havia acabado de esconder dela. Ela teria razão se ficasse chateada.

- Poderíamos ir para algum lugar onde possamos conversar à vontade? - Thomas disse quando viu que já estávamos sozinhos.

- Me siga. -  caminhei em direção de um dos quartos de hóspedes que eu sabia que estaria vazio e fechei a porta quando ele entrou após mim.

Cruzei meus braços em sinal de proteção e virei-me para ele, encarando aqueles olhos que me faziam perder a cabeça. Não consegui ver por muito tempo porque em questões de segundos Thomas me puxou contra ele. Simples assim.

Seus braços me tomaram com força e eu fiquei presa ainda com os braços cruzados contra o seu peitoral. Não tive tempo para pensar quando seus lábios tomaram os meus. No início estava estática, sem me mexer, mas logo perdi a razão e me vi entreabrir a minha boca recebendo sua língua quente junto a minha. Amoleci com seu toque e o calor que emanava entre nós.

E no final não é que Katherine estava certa?

Um beijo realmente era capaz de nos dar amnésia porque eu já não pensava e não lembrava de mais nada. Eu só conseguia sentir os lábios macios de Thomas sobre os meus e seus dedos entrelaçados nos meus cabelos nos guiando em um ritmo que eu poderia descrever como só nosso. Era único. 

E naquele momento, somente naquele instante, eu não quis me preocupar com nada, só quis deixar o sol entrar na minha vida, me iluminar e me fazer sentir viva novamente.

Thomas Illéa, você ainda ia me enlouquecer...


Notas Finais


E aí? Espero que esse final compense todos os capítulos dramáticos e sofridos que vocês tiveram hahaha
O que acham que tinha no bendito do bilhete? (apesar de eu achar que esta bem facil)
O que acham que vai ser esse pós beijo heim? Eles vão se acertaar ou nao? E afinal o que o Thom lindão estava fazendo com a Annyelle?
Será que vamos descobrir? Quero saber opiniões! hahaha

Quem quiser participar do grupo e receber notícias e spoilers acessem:
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Ps.: Voce leitor que gosta da história e que acompanha até aqui, não esqueça de colocar a história nos favoritos pois aí sempre que tiver uma atualização você vai receber a notificação e eu vou poder saber que voce acompanha tambem. <3
A participação de voces é sempre especial e os comentários sempre me inspiram a escrever mais!
Beijos


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