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História O Peso da Coroa - Capítulo 5 - Intrigas


Escrita por: LyraRocha

Notas do Autor


Boa noite gente
Primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo atraso da postagem (mesmo que seja de 2h rs). Eu sempre posto aos domingos mas como teve atualização extra essa semana eu precisava ainda terminar o capítulo e meu final de semana foi bem cheio. Só cheguei 10h da noite. Mas....fiquei até agora para quando abrissem pela manhã o Spirit vissem a att! :)

Na foto temos nossa personagem nova Annyelli Travics... ela promete muitas confusões.

Ps.: Isa amor , o final do cap. foi meu modo de pedir desculpas pelo atraso na postagem rsrs

Boa leitura

Capítulo 7 - Capítulo 5 - Intrigas


Fanfic / Fanfiction O Peso da Coroa - Capítulo 5 - Intrigas

Enquanto passava a aula eu tentava ao máximo focar no conteúdo e esquecer que quem estava lecionando era o ridículo do Thomas. O que ele quis dizer com aquilo? Ele ia brincar comigo? Fazer hora com a minha cara?

Eu devo ter jogado alguma pedra na cruz porque absolutamente não estava vivendo bons dias.  E o que era essa perseguição do Thomas agora? Sempre o evitei ao máximo, faz tempo que não conversamos. Claro que vez ou outra eu percebia seu olhar debochado sobre mim, e com certeza ele via meu revirar de olhos para ele sempre que passava. Mas, fora isso, nos evitávamos ao máximo. Nunca brigamos claramente, mas as divergências políticas existentes eram suficientes para sabermos que éramos inimigos declarados. E agora, sem mais e sem menos, ele resolve vir falar comigo, me provocar e além de tudo brincar!? Fiquei encucada. Não poderia deixar essa frase passar desapercebido. Já que ele se achou no direito de poder vir até mim e falar o que bem entendesse, eu iria até ele e o colocaria contra parede. Digo, não nesse sentido, que bobagem. Não que ele não seja um cara atraente para isso, pelo contrário. Se eu tirasse todo o ódio, raiva e furor que sentia contra ele, talvez eu pudesse admirá-lo como todas as outras garotas fazem quando ele passa. O Thomas tinha os cabelos loiros escuros, olhos azuis penetrantes, músculos sobressaídos, inteligente e ainda tem aquela áurea superior que as meninas adoram. Não eu. Para mim ele era apenas irritante. Então, reformulando minha frase, eu iria até ele e rebateria a frase que havia me dito. Queria respostas e as teria quer ele ou não.

Passados os dois primeiros horários, tive mais duas aulas e em seguida era o intervalo. Agora seria o momento que confrontaria o Irritante Mor. Saí da sala e segui em percalço dele pela universidade. Procurei no diretório acadêmico, nas salas de pesquisas, sala dos professores, diretoria, auditório e nada, acho que rodei por todos os lugares que o bendito poderia estar com exceção do banheiro masculino, é claro. Fui em rumo ao pátio para comer alguma coisa, já estava exausta e meus pés doíam. Quando já estava me aproximando vejo a cabeleira loira de uma garota que se insinuava para cima de um rapaz.

Claro que era ela, ainda mais que agora estava reconhecendo quem estava ao seu lado, Thomas. Annyelli Travics, minha colega minha turma, muito linda por sinal se não fosse seu jeito exuberante de se jogar em cima de qualquer rapaz rico e atraente que passasse pelo campus. Claro que o Thomas não ficaria de fora da sua listinha, até porque ele seria um ótimo partido para ela, tinha todos atributos e ainda por cima era conhecido na sociedade. Qualquer ser com olhos e algum tipo de cérebro o colocaria no topo da lista de homens que se devem namorar em Illéa. Portanto, não era a primeira vez que a via circulando pelos mesmos lugares que ele. Patética.

Prossegui na direção deles, não era porque estavam conversando que eu não cumpriria o meu objetivo ali. Quando estava a dois passos deles vejo-a colocar a mão em seu peitoral e inclinar-se em sua direção, direto em sua boca, mais especificamente. Annyelli não perde tempo mesmo. Ele me pareceu surpreso no momento mas após alguns segundos, como todo homem, logo retribuiu, colocou uma das mãos entre os cabelos dourados dela e a outra em sua cintura. Comecei a ficar sem graça e incomodada. Não que eu sentisse ciúmes ou qualquer coisa do tipo, eu só não era obrigada a ver aquela cena, ainda mais no meu ambiente de estudo. - Grande porte de educador o seu Sr. Thomas, depois vem me julgar – pensei.

Pigarreei para ver se desconfiavam do local onde estavam. Thomas abriu os olhos, sem terminar o beijo, me olhou e deu um sorrisinho de canto. Rídiculo. Continuou com a palhaça e após uns momentos resolveu se afastar. Os olhos de Annyelli brilhavam como se conseguisse um prêmio, porém quando olhou para ele...viu que sua atenção estava em mim. Observei seu semblante mudar para um rosto desentendido e até mesmo raivoso!? Sério que ela estava com ciúmes?

Dei de ombros e resolvi tratar o que eu tinha vindo até aqui, mas claro que não poderia deixar de alfinetar.

- Agora que acabou o espetáculo talvez eu possa tratar um assunto com você, Thomas. – falei olhando diretamente para ele e ignorando totalmente a loira ao seu lado.

- Olha princesinha, não sei o que pensa, mas você não está no seu castelo e se não percebeu o Thomas está ocupado no momento então...nem tudo pode ser na hora que você quer queridinha. – falou ela com aquela voz irritante de garça e dando um sorrisinho com debochado para mim.

Bufei de raiva. Odiava que as pessoas relacionassem tudo que eu falava ou agia com o meu cargo.

 – Se você não percebeu, queridinha, eu estou falando com o Thomas e não com você. – respondi continuando olhando para ele como forma de ignorar totalmente a presença daquele ser insignificante e asqueroso ao seu lado.

Ela deu um passo a frente e vi que já iria retrucar novamente quando Thomas a interrompeu.

- Meninas, não precisem brigar por minha causa, posso dar atenção para as duas se for o caso – falou levantando as mãos em sinal de paz e rindo sedutoramente para nós. Tinha como ser mais irritante? Abri a boca indignada com tamanha audácia e pelo canto do olho pude perceber que Anny também não ficou satisfeita com a sua resposta.

- Seu sonho ter esse tipo de atenção de mim, Thomas. Você diz que me conhece tanto e ainda assim se iludi dessa maneira? – falei ironicamente rebatendo a mesma altura a sua presunção. – Será que seu cérebro está tão fritado que não consegue pensar com seu único neurônio restante?  Eu quero tratar de outro assunto muito mais importante do que algo meio impossível que aconteça.

Vi que ele não gostou da minha resposta. Enquanto isso a loira ficava lá vendo toda a tensão que emanava sobre nós. Já irritada por estar sendo deixada de lado resolveu interromper nosso diálogo

-Thomzinho....- Quem chama alguém assim, pelo amor de Deus? – Nós estávamos em um momento tão bom, manda essazinha aí embora. – disse ronronando e acariciando o braço do Thomas.

 Revirei os olhos, minha paciência já estava no limite.

- Então diga Vossa Majestade, o que de tão importante você tem a me dizer? - falou direcionado a mim ignorando Travics ao seu lado.

- Gostaria que fosse particular, se não se importa. - respondi.

-Oras, era só o que faltava princesinha. Já não basta interromper nosso momento, você ainda quer ficar sozinha com meu homem? - disse Annyelli com sua voz irritante já um pouco elevada e colocando sua mão sobre o peito do Illéa. Vi que Thomas arregalou os olhos como se não se sentisse confortável com o que a loira havia dito.

- Anny, você poderia nos dar licença um instante? - falou ele retirando a mão dela de si e lançando um olhar franzido.

- Não acredito Thomas que você vai fazer o que essa aí está pedindo.

- Annyelli, estou te pedindo educadamente, tenho assuntos para tratar com a princesa. - falou endurecido. A loira franziu a testa e saiu bufando raivosa pelo pátio do campus. Seus pés batiam no chão como uma criança birrenta.

- Acho que sua namoradinha não gostou muito disso - falei ironicamente dando um sorrisinho sarcástico para ele.

- Não que seja da sua conta, mas ela não é minha namorada.

- Nossa, então é bom você falar para ela pois eu acho que ela não sabe disso. - debochei da cara dele. Me arrependi no mesmo instante quando o vi dando dois passos em minha direção, bem perto de mim.

- Porque princesa? Porque te interessa que eu deixe claro para ela que não somos namorados? Você por acaso está interessada em ocupar o cargo? - falou gravemente se inclinando perto do meu ouvido como se contasse um segredo. Ele me pegou tão desprevenida que foi inevitável não sentir calafrios com tamanha proximidade. Tentei me recuperar para dar uma resposta descente mas não sei se fui tão convincente.

- N-nos seus sonhos Thomas. - respondi fracamente recompondo a compostura.

Ele então se afastou de mim mantendo-se a uma distância segura, mas ainda com um sorrisinho petulante em seus lábios.

- Então, diga princesa, o que você quer conversar comigo?

- Eu quero que você me diga o que quis dizer com essa história que vai brincar comigo? Você por acaso acha que tenho cara de palhaça ou sou algum brinquedinho que você pode vir, falar ou agir da maneira que quer? Nós nem conversamos Thomas, pra que isso agora?

- Ho-ho, calma aí esquentadinha. Uma coisa por vez. Não precisa vir logo com sete pedras na mão. Eu nem tenho obrigação de te responder nada. Se eu estou aqui, neste momento, conversando com você, sinta-se feliz. Não são todas que conseguem.  – disse olhando para mim com um sorriso travesso nos lábios e lançando-me uma piscadinha.

Desse jeito nós não chegaríamos em lugar algum. Respirei fundo tentando achar toda calma que fosse possível porém não deu certo. O Thomas conseguia liberar o pior de mim e para sua infelicidade, eu não gostava de ficar por baixo.

- Veja bem, pode ter certeza que felicidade é uma coisa que nunca vou sentir ao conversar com você. E sim, você me deve respostas. Se você se sentiu na liberdade de vir falar comigo o que bem entender, você deve responder agora o que eu quero. – falei levantando minha mão e apontando o dedo indicador na cara dele.

Thomas não gostou da minha atitude e no mesmo instante com a sua mão esquerda segurou meu dedo e empurrou para baixo com uma feição séria que me assustou no momento.

- Presta atenção aqui Aysha. Sua posição não lhe dá o direito de me tratar como um cachorrinho que você levanta o dedo para cara. Eu não vou curvar para você e nem fazer as suas vontades. Você quer saber mesmo por que eu fui até você? Por que eu disse aquilo? Porque eu adoro lhe tirar do sério. Adoro ver como você fica estressada e perde a pose. Você se acha muito por morar no palácio e ter uma coroa na cabeça, mas saiba que é isto que te resta. O título que carrega não é o que merece. Você é apenas uma garota mimada que está atrás de fazer as próprias vontades, se esgueirando por ai nas noites enquanto nós fazemos todo o trabalho duro.

Meu sangue ferveu. Ele nem me conhecia, não sabia nada sobre minha vida, apenas o que passava pelo jornal. Poucas vezes nos víamos em bailes e festas nos palácios. Ele não tinha direito algum de falar qualquer coisa do tipo. Quis imediatamente responder a altura, mas estava tão nervosa que eu não saberia se minhas palavras diriam tudo aquilo que pensava ao seu respeito.

- Quem você acha que é Thomas? Trate de abaixar sua bola. Trabalho duro? Sério? Um mísero assistente do prefeito que por acaso é o seu pai e você acha que trabalha duro? É isso que deveria ser um exemplo para mim? Deveria me inspirar em você por acaso então? Faça-me rir Thomas – ri incrédula perante ele. – Um cara que vive a sombra do pai que nem um ventríloquo. Só repete as mesmas coisas que ele diz e o segue que nem um animal domesticado. Pelo menos eu tento viver as minhas próprias escolhas. Posso não ser perfeita, mas tenho minhas próprias opiniões e querendo ou não, para você Thomas, serei a próxima Rainha de Illéa. E você? Vai continuar a atrás do papaizinho tentando denegrir a coroa porque na verdade vocês queriam estar no meu lugar? Seu avô August teria vergonha de vocês.

Cuspi todas as palavras com voracidade. Meu estomago revirada em ódio, meu rosto com certeza estaria muito vermelho. Sabia que havia falado pesadamente, ainda mais citando o avô já falecido, mas precisava colocá-lo no lugar. Ele começou agora ele que lide com tudo isso.

Quando terminei de falar cada palavra, principalmente ao tocar o nome de August, vi sua expressão fechar em uma cara raivosa que me assustou e me fez estremecer. Não demonstrei pois não poderia voltar atrás em nada que disse, mas vacilei internamente. Suas mãos se fecharam em um punho que teria certeza que se não fosse quem eu era, talvez ele avançaria contra mim.

Sua visão estava consternada, sua boca abrir e fechava como se pensasse em dizer coisas que pudesse me estraçalhar e me humilhar da mesma forma que eu havia feito com ele. Por um instante achei que ele derramaria as palavras da mesma maneira, mas sua feição séria mudou instantaneamente. Não sei o que passou em sua cabeça neste instante, mas ele optou me poupar naquele momento. Não saberia a razão disso. Achei que ficaríamos naquela guerra por toda a tarde todavia por algum motivo Thomas recuou e apenas disse uma frase antes de se afastar.

- Não diga para mim coisas que na verdade pensa de si própria.

E com isso ele saiu me deixando sozinha com meus pensamentos.

 

***

Ao chegar em casa já de tardezinha, lembrei que precisava ir ao escritório da minha mãe. Por mais que ainda estivéssemos com nossa relação estremecida eu precisaria dela para o trabalho que me encarregou. Eu tinha um baile para organizar e não poderia postergar serviço. Já que teria trabalho para fazer, que fosse então bem feito. Era esse o tipo de pessoa que eu era.

Antes de ir fui ao meu quarto para deixar os materiais e trocar de roupa. Ouvi batidas na porta e alguém murmurando um “com licença”. Era Lily minha criada.

- Princesa Aysha – disse fazendo uma reverência. – Sua mãe me pediu para quando chegasse lhe entregar essa lista dos convidados para o baile e assim começar providenciar os convites. Também pediu que a procurasse imediatamente para tratar alguns pormenores.

- Muito obrigada Lily. Eu já estava indo lá mesmo.  – peguei o papel de sua mão e observei vários nomes de pessoas importantes dos países que estariam aqui. França, Ásia, Noruécia, Itália.. Lembrei de Kath e de como estava com saudades daquela minha amiga doida. Acho que a última vez que havíamos nos visto foi há 4 meses atrás em um chá ofertado pela Rainha Elza em seu país. De todos os males...pelo menos a veria novamente.

Troquei de roupa com a ajuda da Lily e rumei para o escritório, sabia que minha mãe não gostava de demoras. Me aproximei da porta anunciando minha. Avistei uma cabeleira loira de um homem junto com minha mãe no escritório e meu sorriso enlargueceu ao constatar quem era.

- Tio Osten!!! -  Corri para abraçá-lo deixando de lado qualquer postura de princesa. Nesse momento eu era somente uma sobrinha que sentia muitas saudades do tio.

- Ei pequena, que saudade. Quanto tempo! – disse me dando um abraço caloroso e bagunçando meus cabelos.

- Ei! Pequena não! Você fica não sei quanto tempo fora e já esqueceu que eu cresci!? – Reclamei brincando com ele. Meu tio Osten era o tio mais novo. Muito divertido por sinal. Minha mãe sempre dizia que por ser o caçula ele sempre teve mais liberdade, portanto vivia aprontando no palácio. Meu tio era um espírito livre.

- Acho que estive muito tempo longe realmente Aysha, mas para mim você sempre será minha pequena está ouvindo? Minha pequena e querida sobrinha. – rimos juntamente com minha mãe que observava a cena. Ter o meu tio Osten por perto sempre a alegrava.

- Fiquei sabendo que estava pelos ares da Françaa. Viu o tio Ahren por lá?

- Sim, sim. Mas foi bem pouco sabe.... Vocês me conhecem, parte das minhas viagens eu faço para explorar e conhecer novos lugares. Apenas 10% para o trabalho. – riu desdenhando do serviço que ocupava e provando uma careta em minha mãe.

Tio Osten era completamente diferente do restante da família e eu o adorava. Enquanto todos os outros eram mais sérios e centrados nos seus deveres, meu tio era brincalhão e vivia sua vida livre, apesar do emprego que ocupava. Simpático da forma que era e com o sonho de conhecer todas as partes do mundo, já era de se esperar que minha mãe o nomeasse como Ministro focando nas Relações Internacionais. O problema é que ele mais passeava nas viagens do que mantinha os contatos políticos, o que irritava minha mãe. Mas, era só ele vir com suas piadinhas e sua áurea divertida que conseguia dobra-la facilmente.

- Osten sempre postergando o trabalho. – Falou minha mãe revirando os olhos.

- Calma Eadlyn, estamos em tempos de paz, nem tenho muito o que fazer além de abrir meu belo sorriso e apertar a mão de alguns reis.

- Ou conquistar princesas .... – falei recordando das histórias do meu tio. Por onde ele passava deixava um coração apaixonado.

- Isso também – riu ele – Mas, voltando a falar do seu tio Arhen, ele mandou dizer que sente saudades e que não vê a hora de revê-las no baile. Ele e Camille marcarão presença com certeza. Acho que seu primo Carlos ficará tomando conta do reino enquanto estiverem fora.

- Está vendo Aysha? Observe o exemplo do seu primo. Seus pais podem viajar em paz porque sabe que Carlos tomará conta de tudo. Se eu e Erik resolvermos fazer o mesmo sem que Kaden fique por aqui, com certeza o reino pega fogo e Aysha é queimada sem ao menos perceber. – disse com enfado.

Fechei a cara emburrada com seu comentário e meu tio Osten riu.

- Pega leve com a menina Eadlyn.  -  meu tio tentou deixar o clima mais leve.

- Eu já pego leve demais Osten. Mas enfim, não quero entrar neste assunto novamente. Espero que esteja aqui para o baile, será a primeira atribuição real de Eadlyn e gostaria muito que pudesse prestigia-la.

- Claro irmã. Com certeza. Minha sobrinha linda irá arrasar.

- Claro. Com certeza – murmurei

Ficamos lá conversando por um tempo matando a saudade do tio Osten. Ele contou um pouco mais sobre suas viagens e romances. Falou como meu primo Carlos estava engajado em assumir o trono futuramente na França e cada coisa que ele contava minha mãe aproveitava para me olhar com uma cara de “está vendo?”. Ele contou que havia visto a Katharine em uma passagem pela Itália e pôde cumprimentar a Rainha Elza também. Ao que aparentava tudo estava nos conformes, com exceção da Ásia, que parecia um pouco arredia ao recebê-lo porém ele não sabia o motivo. Contou também que o Rei na Noruécia pretendia passar a coroa em breve para seu filho e que Kodd Neguesi, segundo na linha da sucessão, apesar de não assumir a coroa, trabalhava com afinco para aprender como se fosse.

Por último, disse que visitaria o tio Kaden e ficaria por lá uns dias apesar de saber que ele quase não o daria atenção por estar muito ocupado viajando pelas cidades do reino. Estava colhendo informações, detectando as necessidades e assim poder passar para minha mãe em seguida. Juntos faziam uma bela dupla. Meu tio Kaden fazia parte do ministério e sempre estava ao lado dela mãe auxiliando-a a tomar as melhores decisões para Illéa.

Após se despedir e ir embora, tio Osten me deixou a sós com minha mãe. Aproveitei para pegar com ela conselhos do que deveria fazer para começar. Na primeira semana eu deveria escolher já os temas para ornamentação e os possíveis pratos do buffet para que eu pudesse experimentar as amostras. Os convites também deveriam ser providenciados logo e serem mandados com duas semanas de antecedência.

Enquanto minha mãe me passava todos conselhos, eu ia anotando. Ao olhar para ela, vi que seus olhos brilhavam. Sentia que ela estava colocando expectativas em mim e para o bem da nação, e minha principalmente, tudo deveria correr bem. Eu não queria fazer esse baile, mas como teria que administrá-lo, não iria decepcioná-la. Esse baile seria o melhor Baile de Primavera que Illéa e o mundo já viu. Passaria o tempo e ainda comentariam sobre ele ou eu não me chamaria Aysha Schreave.


Notas Finais


O que acham desses dois ? Thomas e Aysha? Quando se juntam é so confusão...

Tivemos a aparição do Tio Osten....ele é muito divertido gente...
Acho que deu para saber um pouquinho como anda a vida de algumas pessoas.... a partir dos proximos capítulos vez ou outra vocês vão sabendo de mais informações sobre outros personagens também...
Beijo e até próximo domingo.

Ah, quando batermos 500 visualizações teremos um pov Eadlyn u.u (Suprise!)


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