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História O peste mora ao lado (Sehun - EXO) - Só pode ser desaforo


Escrita por: devil_duck

Notas do Autor


Olha quem deu as caras aqui nesse site supimpa AUHSUAHSUHASUHAUSH eu mesma, a autora que não se dá muito bem com prazos!
Psé, triste.

Mas MUITO OBRIGADA PRA QUEM ME ESPEROU PACIENTEMENTE, vocês estão no meu core ♥

Boa leitura~

Capítulo 7 - Só pode ser desaforo


Fanfic / Fanfiction O peste mora ao lado (Sehun - EXO) - Só pode ser desaforo

POV’s Sehun

 

            Ver todas aquelas pessoas quando as luzes do jardim se acenderam me deu uma sensação quentinha no peito, a sensação de ser amado. Meus parentes, amigos e também aquela que eu amo, todos ali para o meu aniversário. Eu não podia estar mais feliz.

            Tudo estava indo bem até que avistei algo que me deixou puto dentro das calças: Johnny, meu amigo de infância e o pior ser humano no quesito tratamento à mulheres. Ele estava segurando o braço da minha noona e de longe eu percebi seu desconforto, eu sabia lê-la muito bem.

            Fui até os dois como um trem bala e já cheguei marcando território, ver a mão dele no braço dela me deu muita raiva e ouvindo ele todo oferecido me fez querer enforcá-lo ali mesmo.

_ Posso te chamar de noona também? -meus olhos faiscaram e eu agarrei sua cintura mirando o cara na minha frente.

_ Não Johnny, você não pode! Ela é MINHA noona, entendeu?

_ Oi Sehun, estava te procurando. -Cínico até na sombra.

_ É, eu vi bem quem você estava “procurando”. -falei no mesmo tom que ele usava.

_ Vou ali que minha mãe está me chamando. -ela disse rápido e logo saía dos meus braços e corria para a mãe.

Juntei no colarinho de Johnny e falei sério como nunca antes na vida.

_ Deixa minha noona em paz! Se eu sonhar que você se aproximou dela novamente, eu quebro todos os ossos do seu corpo. -Johnny arregalou os olhos- Acho bom você ir embora agora ou eu faço questão de te expulsar na base da violência. Eu te aturei demais já, vá embora e não volte a me procurar. -apertei mais sua gola em minha mão e me aproximei quase colando nossos lábios- Se cruzar comigo, finja que não me conhece. E se relar um dedo imundo na minha noona, eu te caço até no inferno. Fui claro?

Johnny respirava com dificuldade, apenas concordou com um aceno e logo se retirava, minha mãe o parou no caminho mas ele logo escapou dela e sumiu portão afora.  Respirei aliviado já ouvindo minha mãe cantarolar meu nome.

 

            Minha mãe me chamava a cada cinco minutos e cada vez a empolgação era diferente. Seja para que eu fosse cumprimentar alguém ou até mesmo alguma lembrança da minha infância que alguma tia teve. Volta e meia eu media o quintal tentando encontrar minha noona, ela estava debaixo dos meus olhos, sempre, vi que ela estava com sua mãe e elas riam animadas, fui até as duas para lhes dar um pouco de atenção mas tão rápido como cheguei, mais rápido ainda ela me mandava ir até os outros e não ficar só com ela.

Eu queria ficar grudado nela, eu sentia saudades poxa! Eu iria contra seu pedido mas novamente minha mãe me chamava, pedi um momento e me decidi por falar sério com ela naquele momento.

_ Noona, fique longe do Johnny, hum? Ele pode ser meu amigo mas eu conheço ele muito bem. Você já me pertence, eu só tenho que te mostrar todo o meu amor e te convencer que meu abraço é a tua casa. -tentei com essas palavras mostrar a ela toda minha preocupação e receio, mas também todo meu cuidado para com ela, segurei suas mãos e continuei- Eu quero você todos os dias ao meu lado, e eu quero que vá comigo para Busan, tenho uma surpresa pra você.

Ela me encarava profundamente, eu conhecia aquele olhar, ela havia entendido bem a situação e concordou com um aceno, sorri aliviado e fui à direção da risada alta da minha mãe.

            Ouvi me chamarem num grito e fiquei surpreso em ver aquela figura ruiva correndo em minha direção. Dei um passo pra trás, meu corpo entrou em alerta, e antes que eu pudesse me desvencilhar por completo ela pulou em meu colo e me beijou.

A surpresa foi tamanha que eu simplesmente não fiz nada. Fiquei parado sem me mover. Num estalo eu me situei e a afastei, Jimin desceu contrariada do meu colo e eu procurei afobado ao redor de mim mesmo, e a noona não estava mais lá. O desespero bateu e eu corri até o portão, sua mãe estava lá e segurou meu braço, não, não!

_ Por favor, me deixa ir atrás dela, hm? -eu pedia com os olhos marejados.

_ Sehun, meu querido, deixe-a sozinha agora. Se você for atrás dela, é capaz dela atear fogo em você. Se ela não esfriar a cabeça primeiro, vocês vão se magoar meu amor.

Fiquei em silêncio e ela me abraçou, algumas lágrimas escorreram sem permissão e ao sentir os braços da minha mãe ao nosso redor eu não aguentei mais, chorei entre aquelas mulheres que tanto eu amava e me apoiavam.

 

POV’s Noona

 

As lágrimas começavam a nublar a minha visão, eu não deveria chorar por causa daquele moleque! Ele vem e me fala todas aquelas coisas lindas, me trata com carinho e cuida de mim, pra depois beijar outra na minha frente? Eu não vou aceitar isso!

Entrei ventando dentro de casa e me tranquei no quarto, queria sumir no mundo por ter sido feita de trouxa na frente de todas aquelas pessoas.

Tranquei a porta atrás de mim e me joguei em meio às cobertas, o choro saiu desimpedido e eu lutava para cessá-lo, mas daí eu olhei para o lado e lá estava ela, a cartinha dele, a cartinha inocente de criança que fez vir à tona tudo aquilo que lutei para acobertar e esconder no canto mais escuro que lembrava ter em meu ser.

Não querendo mais evitar a tristeza que me acometia, eu gritei bem alto, um grito cheio de mágoa e um choro descompassado regado de soluços. Permiti-me chorar tudo o que precisava, tudo o que estava em mim. Já não chorava somente pela cena que presenciei, chorava por toda a culpa que sentia de tê-lo enxotado da minha casa, culpa de não ter dado atenção para o sentimento puro que ele me oferecia, culpa de negligenciar meus sentimento e nunca ter quisto saber do paradeiro dele.

Ouvi uma leve batida na porta, fingi que não era comigo e continuei com a cara enterrada no cobertor, eu não queria ver ninguém. Um barulho em minha porta me fez prestar atenção no que se passava do outro lado.

_ Sehun, ela não vai abrir, deixa ela. -era minha mãe. Sehun?

Como ele ainda tem coragem?

_ Eu sei senhora, eu só quero ficar sentado um pouco aqui. Eu quero falar com ela, mesmo que só eu fale, ela tem que me escutar.

_ Tudo bem querido, eu vou para a sala, me chame qualquer coisa.

Ouvi um suspirou audível e dois toques quase inexistentes.

_ Oi noona, sou eu. Eu sei que deve estar querendo me matar, mas eu preciso que me escute. Ela não é nada pra mim, nunca foi! Isso pode parecer desculpa, mas perguntei ao Jongin, ela sempre me perseguiu e eu nunca consegui afastá-la de vez. Por vezes já quis me bater por não conseguir dar um basta, mas você bem sabe, está em mim ser gentil com todos. -ele deu uma pausa e eu, que já estava sentada na cama, me levantei e caminhei até a porta- Incontáveis vezes eu disse que não a queria, que ela procurasse outro porque eu não merecia aquele afeto, muito menos poderia retribuir, pois já havia alguém em meu coração. Noona… acredita em mim, por favor. Se for difícil me dizer algo agora, pelo menos acredita no meu amor, meu coração sempre foi seu e eu quero que nunca tenhas dúvida disso! -me sentei encostada à porta e pude ouvir seu suspirar pesado- Meu maior desejo é que você venha comigo na viagem, eu planejei bastante para te levar até lá e me declarar. Pode não ser a melhor coisa, mas eu fiz tudo pra você, noona, por favor, venha comigo. -percebi sua voz estrangulada pelo choro contido- É só isso que eu te peço, se achar que mesmo depois da viagem nada ao meu lado será bom pra você, eu juro que te deixo em paz. Por favor, noona…

 

E eu sabia que cederia. 


Notas Finais


Tadinhoooo do Sehunnieeee 😢
Será que a noona vai mesmo ceder?

E como vocês podem notar, eu inseri mais um cap antes do fim ~aeeeeee

Espero que tenham gostado, muito obrigada por ler e até o próximo 💌
Beijinhos~


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