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História O pior ombro amigo do Submundo! - O que eu realmente queria


Escrita por: JLVianna

Notas do Autor


LEIAM! LEIAM! LEIAM! LEIAM!

Vem a minha pessoa aqui mais uma vez, envergonhada por falhar novamente em finalizar a fic. Estava pensando no final e simplesmente encontrei alguns pontos que estavam soltos e que não havia como solucionar tudo em um só cap. Pois então amores, não ficarei mais avisando sobre o final, pois estou parecendo crente falando que Jesus vai voltar sendo que esse homem nunca volta. (Perdoi Deus não pude evitar.) Quando chegar o final eu colocarei no título algo que dê pra vcs entender.
bjs espero que me entendam e boa leitura <3

Capítulo 11 - O que eu realmente queria


Duas semanas se passaram depois do jantar na casa de Magnus. Durante esse tempo, os casais evoluíram, principalmente devido às consequências geradas pela busca e recuperação dos instrumentos. Clary e Izzy já estavam mais próximas do que nunca e mesmo com algumas discussões devido ao temperamento das duas, no fim elas conseguiam se resolver. Já o romance entre o Lightwood e Bane havia se complicado um pouco. O Submundo e os Shadowhunters não estavam se entendendo bem, uma tensão estava bem nítida no ar e como eles pertenciam a cargos importantes, estava cada vez mais difícil de evitar os conflitos. Já o casal de vampiros estava se firmando cada vez mais. Simon estava passando mais tempo no Dummont, já que estava ficando cada vez mais difícil de Raphael se afastar de lá. O que não era de todo ruim, já que o garoto estava ganhando mais respeito dos vampiros do clã e ainda estava melhorando suas habilidades de combate com treinamentos. A questão que Magnus havia levantado no jantar não parava de rodar na sua cabeça e ele sentia que realmente deveria aprimorar esse lado, já que queria proteger Raphael quando fosse a hora.

Raphael não concordava muito com a motivação, mas achava que faria bem a ele de qualquer jeito. Além do mais, como era ele que ajudava Simon às vezes, usava isso como desculpa para agarrar ainda mais o rapaz. Tirando esses momentos, ele pode ver uma grande melhora do vampiro mais novo, que já conseguia surpreendê-lo e derrubá-lo algumas vezes. Até mesmo os outros vampiros já lhe elogiavam e tentavam se tornar mais próximos.

O romance dos dois, contudo, ainda era um segredo. Eles não sabiam como os outros integrantes do clã reagiriam aquilo. Eles eram seres que estavam vivos há várias décadas atrás e podiam não conseguir se adaptar muito bem ao líder deles se relacionando com outro rapaz. Ainda mais, sendo este um vampiro inexperiente que podia muito bem ser usado como ponto fraco de Raphael. Já estava difícil com toda a tensão entre os caçadores e as criaturas da noite, ele não precisava mais de uma possível revolta. Além do mais, fora algo que o casal havia acordado.

E quanto ao casal, eles ainda não haviam estabelecido como um. Não perante aos rótulos das convicções sociais mundanas. Ou seja, nenhum dos dois havia pedido um ao outro em namoro. Raphael não via necessidade nisso. Ele amava Simon e Simon o amava, e para ele isso bastava. Porém, sabia que o outro ainda estava bastante apegado ao seu lado humano e ficava com receio de que isso fosse importante para ele.

Enquanto divagava justamente sobre este assunto em seu escritório, deitado em seu confortável sofá preto e com alguns papéis espalhados pela mesinha de vidro perto de si, Simon adentrou o local. Sem bater como sempre.

— Olá, é aqui que o Drácula se esconde? – perguntou ele divertidamente, enquanto fechava a porta atrás de si e andava até Raphael.

Ele estava usando uma camisa azul de manga curta e um short preto. Suas mãos estavam enfaixadas, o que demonstrava claramente que ele estava treinando, além do cabelo bagunçado é claro. Se ainda fosse humano estaria ensopado de suor e arfante, mas ele apenas exibia um grande sorriso direcionado à Raphael. Ele se abaixou atrás do braço do sofá e depositou um beijo na curva do pescoço do líder, que roçou o queixo na lateral de seu rosto em resposta.

— Como foi o treinamento? – perguntou o mais velho sem tirar os olhos do papel que tentava ler. Era a elaboração de um projeto de acordo que Alec queria implementar para tentar unir de novo os submundanos com o Instituto, o que ele deveria dar uma resposta sobre, já que era o líder de um dos maiores clãs da região. Mas sinceramente, Raphael duvidava que aquilo teria algum sucesso.

— Foi ótimo! – respondeu com empolgação. – Eu acabei com Klaus e Vladimir, eles nem viram o que os atingiram, amor!

Simon falava entusiasmado enquanto se levantava e ia até um bar que havia no escritório de Raphael, acessando o compartimento sanguíneo e servindo copos para os dois. Deu um gole no seu, sentindo o líquido recuperar suas forças enquanto descia pela garganta. Era como tomar água gelada após uma grande caminhada embaixo de um sol quente. Levou o copo a Raphael e sentou-se no sofá, fazendo o outro recolher as pernas e colocá-las em cima do seu colo quando tomou espaço no móvel.

— Você está ficando cada vez mais forte. Vladimir e Klaus têm muitos anos de vida a mais que você. – ressaltou enquanto bebericava o líquido rubro. – Deve ser a junção de muito treinamento e os benefícios de ser um Daylighter.

Simon apagou um pouco. Já fazia semanas em que Raphael não comentava sobre sua habilidade incomum aos vampiros. Mesmo estando junto com o latino durante esse tempo, ele não se sentia confortável em falar para o vampiro como havia conseguido tal habilidade. Será que o outro estava chateado, pensando que Simon não confiasse nele? Ou será que com um possível conflito prestes a acontecer, ele precisava desta vantagem pra proteger os seus? Não sabia, mas havia prometido a Jace que não contaria a verdade para ninguém, e mesmo odiando Jace e amando Raphael, Simon não era de quebrar promessas.

— Simon? – chamou Raphael, reparando a mudança de humor do garoto. – Ainda está ai?

— Oi meu bem, desculpe só fiquei um pouco pensativo. – disse. – Acho que vou tomar um banho, ok?

Simon se levantou de repente, sem olhar para trás. Era péssimo em mentir e não queria ter de fazer isso com Raphael. Amava muito o vampiro, mas isso era uma coisa que ele deveria guardar para si. Ele se dirigiu até a suíte e encostou a porta. Colocou a grande banheira para encher e começou a se despir. Alguns ferimentos do treinamento ainda marcavam sua pele, todavia iam sumindo aos poucos. Ele notou que seu corpo também estava mudando mais rápido do que deveria ser considerado normal, agora seus músculos estavam mais definidos, principalmente os das pernas e dos braços. Definitivamente, ele era um novo Simon.

Lewis entrou na água, deixando a espuma esconder quase que completamente o seu corpo. Ali, afundado na imensidão branca ele conseguiu relaxar e afastar da mente toda a tensão. Estava tão tranqüilo e relaxado, que nem percebeu que Raphael havia se juntado a ele no banho, notando o vampiro somente, quando este o abraçou por trás e o puxou para o meio das pernas. Santiago beijou sua nuca e mordiscou de leve sua orelha, provocando um pouco enquanto sussurrava em seu ouvido:

— O que houve com o meu vampirinho? Está tão desligado. – perguntou fazendo um arrepio correr pela espinha de Simon, que deslizou o corpo de forma que ficasse deitado no peito de Raphael.

— N-Não é nada é só... – ele queria muito contar ao amado, mas sabia que não podia. Entretanto, esconder o assunto tava lhe custando sua paz e atrapalhando um momento tão romântico como aquele. – Você sabe que eu confio minha vida em você, não sabe? Não só ela, mas também algo mais importante: o meu amor.

— Eu acredito em cada palavra que você diz, Simon. – confessou pegando na mão no rapaz por baixo da água e entrelaçando os dedos. – O que quer me contar?

— É exatamente isso! – disse o mais novo se movendo para frente, saindo de perto de Raphael. Ele olhava para o vazio do outro lado da banheira, dividido entre dizer a verdade e manter sua palavra. – Eu quero lhe contar, mas não posso quebrar minha promessa.

— Você está falando sobre como se tornou um Daylighter? – questionou o mexicano, fazendo Lewis o encarar. – Não se preocupe com isso, meu bem. Você não precisa me dizer nada.

— Sério? Mas, você ficou tanto tempo querendo essa informação! Por que ela não lhe interessa mais? – questionou assustado. Como assim Raphael não queria saber? Será que ele havia descoberto de outra forma? Impossível, ninguém teria contado, apenas os caçadores sabiam.

— Simon você precisa saber de uma coisa. Mas antes, volta aqui. – disse puxando o rapaz de volta para seu abraço. – Por que você acha que eu te perseguia sempre?

— Por causa de Camille e depois por que eu comecei a andar no sol?

Santiago riu. Simon realmente era muito lerdo às vezes. Ele achava que até o determinado momento o garoto já havia percebido o real motivo.

— Você sabe que eu podia mandar qualquer vampiro te pressionar, não sabe?

— Bom... Pensando nisso... Sim, você podia muito bem ter mandado outra pessoa... Por que não o fez?

— Por que assim eu não teria desculpa para poder te ver. Eu não me preocupo mais em saber como você faz pra andar de dia. Eu já consegui o que eu queria. – confessou por fim, vendo o outro se sorrir de vergonha. Simon o abraçou e selou seus lábios em um beijo divertido e carinhoso. Raphael passou suas mãos sobre as costas do menino e intensificou o beijo. Seus dedos escorregaram pela pele molhada e pálida até alcançar os glúteos de Simon, que se pressionou contra o corpo de Santiago quando este apertou a carne com força.

Ele já sentia o membro de Ralph ereto e pulsante contra o seu, e começou a friccionar um contra o outro enquanto o beijava perdidamente. Lewis não conseguia entender como aquele homem conseguia fazer isso com ele. Ele tinha uma sede tão forte de Raphael que chegava a ser como sangue e quando faziam sexo, era como se essa sede aumentasse drasticamente.

Permaneceram nesse amasso intenso até que Santiago não agüentou mais. Abraçou o mais novo e o prendendo em sua cintura, o levou até a cama sem em momento algum, desgrudar dos lábios rosados do outro. Ele encharcava o chão com a água que escorria de seus corpos, assim como o lençol em que depositara Lewis, subindo em cima do mesmo, para logo depois o prender abaixo de si, entre seus braços e pernas.

Simon lhe dirigiu um olhar malicioso e o beijou novamente, só que dessa vez o garoto conseguira passar suas pernas sobre os joelhos de Raphael e prendê-las ao redor do outro, fazendo-os trocar de lugar, ficando por cima. O vampiro o encarou surpreso, mas apenas deixou que o menino prosseguisse com o que estava fazendo. Simon lambeu os próprios lábios e mordiscou até que um filete de sangue escorre-se pelo seu rosto. Ele sabia que isso deixava Raphael louco e como esperado, o latino rosnou, mostrando as presas e tentando se aproximar de Lewis, que apenas riu provocante e o afastou. Fazendo com que suas próprias presas caíssem, o vampiro mais novo atacou sem pudor o pescoço de Raphael, tirando um forte gemido do mesmo. Simon interrompeu-se na hora e colocou a mão sobre a boca de Raphael, o encarando de forma divertida, como uma criança quando faz algo de errado e pede segredo para não levar bronca. Se os outros vampiros ouvissem iam acabar suspeitando de algo ou então ficariam desconfiados. Lewis sorriu e voltou a cravar suas presas afiadas no pescoço do parceiro.

Raphael estava adorando a nova atitude do mais novo de comandar tudo. Simon sempre o surpreendia e era isso que o fazia ser mais apaixonado por aquele homem com alma de criança. Ele fugia do óbvio sempre. Até mesmo naquele momento ele conseguia combinar sua inocência com a malícia e fazer daquilo uma coisa divertida.

O garoto então desceu pelo corpo de Santiago, brincando com sua língua por cada traço e curva desenhados pelo caminho. Apesar de ainda está completamente molhado com a água fria da banheira, a língua de Lewis para o latino, era como uma serpente de fogo deslizando sobre ele, o incendiando-o.

E Raphael sentiu-se como se havia entrado em combustão quando sentiu Simon abraçar seu membro com os lábios e começar a fazer os movimentos de vai e vem. O garoto alternava a velocidade, o limite até onde ia e às vezes parava apenas para começar de novo e ver o outro agarrar os lençóis, perfurando os próprios lábios ao tentar prender os gemidos na garganta.

Lewis estava amando ver o mais velho tão entregue assim, logo ele tão sério e intimidador, à mercê de tal maneira que chegava a se contorcer para segurar os espasmos de prazer. Mas Simon queria mais, queria ver mais daquele Raphael vulnerável. Então, sem parar o que estava fazendo, inseriu um dígito na entrada do parceiro.

Ralph percebeu, mas apenas tentou relaxar o corpo para se adaptar melhor à invasão. Era doloroso, ainda mais sendo sua primeira vez e “no seco”, mas não havia nada ali por perto que pudesse ajudar. Era suportável e Lewis tinha paciência, tanto que demorou bastante até que ele inserisse o segundo e mais ainda para colocar o terceiro. Em determinado momento, o próprio Santiago pediu para Simon o penetrasse logo, pois ele já não estava mais agüentado, queria sentir urgentemente o garoto dentro de si.

E assim Simon fez. Exatamente do jeito que Raphael havia feito na primeira noite dos dois, começando lentamente e aumentado a velocidade conforme o outro ditava. Ele imaginava que aquilo era bom, mas não sabia que era tanto. Claro que já havia feito sexo com Clary e Maureen, porém, transar com Raphael daquele jeito era indescritível. Depois de intermináveis e prazerosos momentos, chegaram ao clímax, liberando todo aquele desejo para fora dos seus corpos.

Simon pegou o lençol e os limpou, jogando a roupa de cama no chão e desabando do lado de Raphael que estava de olhos fechados, ainda sentindo todas as sensações que o sexo havia lhe proporcionado. Lewis o puxou para que deitasse em seu peito e beijou sua testa.

— Você deveria fazer isso mais vezes. – comentou Ralph, tirando uma risada de Simon.

— Com certeza, irei. – brincou.

O mais novo pegou o celular que estava na pequena estante que ficava do lado da cama e olhou as horas. Ainda era oito horas da noite, eles provavelmente descansariam até umas nove e Raphael voltaria aos assuntos do clã, enquanto Simon ficaria entediado em algum canto daquele hotel.

— Amor, o que você acha de fugir das suas responsabilidades e passar um tempo com o cara que você tanto gosta? – perguntou.

— O que tem em mente, Lewis? – questionou Raphael sem o encarar, estava distraído demais brincando de desenhar linhas circulares com as unhas no peito do garoto.

— O que você acha de ver um filme?


Notas Finais


Então amores, relendo os caps percebi que deixei esse vazio sobre a questão da resposta que o Raphael (meu homem) estava querendo, ai aproveitei pra sanar nesse cap. Ainda há mais alguns para eu terminar, então até o próximo.


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