Angel Collins
Point Of View
Los Angeles- Califórnia- Estados Unidos
Eu havia acabado de voltar do intervalo e estava na sala de aula outra vez, mas por incrível que pareça e estranho também, eu mal via o tempo passar Alyssa me fez rir, o tempo todo e isso fez com que o tempo passasse mais rápido, e Liam também me fez rir muito, e eu achei legal de sua parte ficar comigo e com a Alyssa, mesmo quando os amigos dele o chamaram, isso me fez me sentir especial, de certa forma.
Quando me sentei novamente na sala, senti meu corpo pedindo pela cama de casal na qual eu estava deitada com o homem mais gostoso do mundo, e isso me fez abrir um sorriso bobo.
Uma mulher entrou na sala e parecia ser a professora eu tinha tido aula apenas com dois professores um era o hariel e o outro era um senhor que eu nem me importei em saber o nome, embora Alyssa tenha me falado, eu esqueci cinco minutos depois.
- Essa é Felly – Alyssa disse – Professora de química
- Isso já não me faz ter uma boa impressão dela – rimos
Ela pediu para que abríssemos o caderno e copiássemos um texto gigante falando sobre elementos químicos, no qual eu já sabia que eu apenas copiaria pois entrar na minha cabeça jamais entraria.
Batidas na porta.
A Porta se abre e a coordenadora Helena, na qual eu não gostava nem um pouco, aparece com uma feição estranha.
- A aluna Angel Collins está aqui? – ela pergunta e eu sinto minha pele corar um pouco de raiva, eu odiava ser o centro das atenções, e ela fez com que a sala inteira olhasse para mim, minha vontade agora era de bater na cara dela.
- Angel Collins? – A professora pergunta em um tom mais baixo movendo a cabeça enquanto me procura. Suspirei pesado e levantei a mão, o que ela queria comigo? Saber das minhas faltas? Espero que ela não se espante ao saber os verdadeiros motivos delas.
- Pode vir comigo por favor – Helena diz e um tom superior, e eu estava segurando minha mão em punho deixando a mesma sem cor, eu estava realmente irritada. Eu sabia que se fosse algum aluno qualquer ou uma pessoa normal que não tivesse passado pelo o que eu passei, não estaria tão nervoso agora talvez um pouco preocupado, mas ingeri muita droga ao decorrer da minha vida e ainda uso, isso quer dizer que minhas emoções não são normais, são ampliadas umas três vezes mais.- Pegue seu material
Assim que sai da sala, ela continuou andando indicando que eu a seguisse, e assim eu fiz, eu ainda estava com a cabeça quente para entender o que estava acontecendo, e do motivo pelo qual ela havia me chamado. Ainda ajeitava a mochila nas costas, enquanto andava. Desci os milhões de lances de escadas, e quando vi já estava no andar de baixo.
Já sabia que seria na sala dela que eu iria, então já fui eu mesma tomando a direção, e parando ao lado dela. Assim que chegamos vi Justin sentado lá com uma feição estranha, seu semblante era sério e ao mesmo tempo parecia que tinha chorado, ele balançava as pernas freneticamente o que queria dizer que estava nervoso e tive certeza assim que vi seu maxilar travado e seus suspiros pesados.
Assim que me viu ele se levantou e me abraçou bem rápido e apertado, fiz o mesmo e percebi que ele suava, senti meu coração acelerado, o que tinha acontecido?
- Pronto ela esta aqui – Helena disse, e eu fique com vontade de dizer “ Ah jura?” porque abrir a boca para dizer algo tão obvio, ele já estava comigo nos braços ele sabe que estou aqui.
- Obrigado – ele disse com a voz mais rouca que o normal e me puxou pela cintura, me colando nele, eu ainda estava sem entender nada mas sabia que a melhor hora de perguntar era quando entrarmos no carro. Ele saiu olhando tudo em volta, e me apertando com muita força em seu corpo. Assim que chegamos no carro, ele me colocou no mesmo guardando minha mochila, alguma coisa estava realmente errada ele não costumava ser tão cavalheiro assim. Tomou seu lugar de motorista e saiu cantando pneu.
- O que está acontecendo? Você esta realmente me deixando assustada – ele estava correndo mais que o permitido, e isso era uma sensação horrível, ele olhava em volta o tempo todo parecia estar fugindo, passava milhões de coisas na minha cabeça e uma pior que a outra – Você me tirou mais cedo da escola, Justin me fala – praticamente gritei
Suspirou pesado
- Deixa eu me concentrar – respondeu bem nervoso – Quando chegarmos eu explico
- Chegarmos onde?
- Angel, faz o que eu falei.
Eu sabia que não adiantaria insistir, e eu sabia que não estávamos indo para casa ele pegou o caminho contrário, caso eu continuasse irritada e nervosa com uma situação que eu nem sei do porque, ele gritaria comigo e eu ficaria péssima e faria o mesmo ou pior e causaria algo como um acidente, era eu melhor eu tentar me acalmar e quando chegarmos no lugar que eu não sei onde é, eu perguntar e esperar que ele me explique.
Abri um pouco a janela e tomei um pouco de ar para tentar me acalmar. Justin me olhou sério e fechou a janela tudo de novo e eu o olhei com fogo nos olhos, ai já é demais, mas ele ligou o ar- condicionado, então seria o suficiente.
Mandy Wells
Point Of View
Eu estava voltando para casa e eu sentia que algo de ruim estava para acontecer, eu esperava chegar em casa e ver Justin apenas resolvendo coisas da igreja, do trabalho e do nosso casamento e Angel na escola. Quero ver que nada do que passa na minha cabeça é real, é apenas uma insegurança besta da minha cabeça, que eu devo estar sentindo por dois motivos, o primeiro que é porque meu casamento esta perto e o segundo é que não era acostumada a dividir meu tempo com ele, mas tenho que parar de ser tão pecadora dessa forma e deixar que ele conclua o tratamento pois vejo uma melhora enorme na Angel e isso me deixa feliz.
Feliz porque ele salvou uma vida e porque ele progrediu como pessoa e como pastor, é um orgulho para mim, sua mãe e nossa família, e principalmente para a igreja. Me sentia mal em ter efetuado o plano de minha mãe, em voltar antes quando disse por mensagem que voltaria amanhã, apenas para ver o que eu encontraria, mas confesso que foi uma boa ideia para acalmar meu coração.
Assim que estacionei em frente em casa, vi que o carro de Justin não estava ali, ele podia estar na empresa, ou na igreja, mas eu precisava encontra-lo em casa. Sai do carro e o fechei, entrando na minha casa.
Encontro Liza chorando na sala, e vou ate a mesma sentindo uma pontada no meu coração, sabia que Liza era emotiva e se apegava rápido mas para ela estar desse jeito, algo grave esta acontecendo.
- Liza ai meu deus – Disse a sentando com cuidado no sofá – espere aqui vou pegar água- fui até a cozinha e enchi um copo de água, e levei a ela que tomou tudo em um gole só.
- Obrigada ... – pausou – Senhora.
- O que aconteceu? – pergunto a abraçando
- Algo horrível, horrível ... – ela soluça e mal consegue falar,
- Liza se acalma e me explica, estou ficando assustada – ela assente e suspira duas vezes, e eu reparo que suas mãos estão tremendo.
- Sabe aquele roubo da empresa? – respira fundo e eu assinto – Justin foi com Ryan e o FBI no banco para prenderem eles, assim que conseguiram um dos homens que eu não lembro o nome agora – respirou novamente – ameaçou o Senhor Justin.
- Falando o que? – sinto meu coração acelerar
- Disse que se ele não tirasse ele da cadeia ele ia pegar a Angel.
Meus olhos se arregalaram e eu senti uma tontura forte, para isso acontecer ele já tem que estar ciente de tudo que acontece na nossa vida, tem que saber quem nos gostamos e essas coisas, isso me fez me sentir totalmente desprotegida e ameaçada também.
- E onde Justin esta agora? – pergunto já me levantando e pegando o celular, para ligar para ele – Em?
- Ele não me disse nada apenas que iria pegar a Angel na escola – continuo ligando e só chama ninguém atende, sinto meu corpo já perder a consciência, eu sentia meu mundo caindo por alguns minutos. Justin tinha colocado não apenas ladrões na empresa mas gente realmente perigosa e que sabe mais da nossa vida do que pensamos, isso era assustador, do que mais esse homem pode saber? Quem nos garante que não tem ninguém nos observando aqui agora?
- Ele não atende – bati o pé no chão e Liza olhava com o olhar perdido para o chão.
- Calma senhora, logo ele vai ver a ligação e retornar.
Decidi ligar para o Ryan, e no terceiro toque ele atendeu.
- Mandy? – ouço a voz de Ryan do outro lado da linha
- Ryan, pelo amor de deus me explica o que esta acontecendo, onde Justin esta?
- Me encontre aqui na empresa, venha rápido.
- ok
Desligo o telefone pegando rapidamente a chave do carro de novo.
- Vem Liza, vem comigo não é mais seguro você ficar sozinha aqui – ela assente vindo em minha direção, e saímos apressadas para o carro.
[...]
Assim que estacionei no estacionamento da empresa, eu e Liza saímos voando, tranquei o carro e pegamos o elevador de acesso direto a sala da presidência. Nunca quis tanto que um elevador fosse rápido, se a sala da presidência fosse nos primeiros andares até iríamos de escada seria mais rápido mas .tinha que ser logo no ultimo andar.
Assim que as portas abriram eu e Liza, saímos e não falamos com ninguém, primeiro era a preocupação e segundo não queria divulgar o assunto já que ele foi mantido em segredo até aqui para todos os funcionários da empresa.
Nem falei com Bia a secretária de Justin, e entrei vendo Ryan, e algumas pessoas que eu não conhecia mas sabia que era do FBI por conta dos uniformes.
- Oi Mandy – Ryan veio em minha direção e me deu um abraço, pediu para que eu me sentasse e assim eu fiz
- Podem me explicar o que esta acontecendo?
- Mandy você tem que se acalmar vamos resolver a situação – assenti engolindo a seco – Bom Até onde você sabe?
- Quero saber da ameaça em diante, o que ele disse? Como sabia dessas coisas? Quem é ele?
-Ok – Ryan resmungou – O nome dele é Joel, ele ameaçou sequestrar a Angel, disse que se Justin não o tirasse de da cadeia quando ele fosse buscar ela não a encontraria lá.
- Ai meu deus – Liza disse se sentando e ficando pálida
- E o que mais? Onde o Justin esta?
- Pegou a Angel e esta a levando para um lugar seguro.
- Que lugar?
- Ele não nos disse – Um dos agentes disse – uma recomendação dada por mim, por uma questão de segurança – assinto sem concordar muito, afinal quero saber onde meu noivo está – Sou Will, responsável pelo caso – estendeu sua mão para mim e eu o cumprimentei – Aqueles são Faby e Lucky eles vão nos ajudar.
- O que pretendem fazer? – pergunto
- Bom – Will resmunga – Não podemos simplesmente agir como uns bestas e dizer ele ficara preso e pronto, embora isso irá acontecer de um jeito ou de outro, temos que saber primeiro quem mais esta com ele e como se comunicam e onde ficam, ele não observa tudo isso sozinho.
- Como fará isso? – Pergunto
- Negociação, funciona com trocas, o enganamos dizendo que em troca daremos menos anos de prisão, dinheiro, ou ate a liberdade, depois que virmos que tudo era verdade e temos certeza que não há mais ninguém, ele continuara preso, e por questões de segurança fiquem aqui, o maior tempo que puderem e fiquem de boca calada eles podem estar nas linhas de celulares de vocês, na empresa, na casa, em todo lugar, não se liguem, não se comuniquem, não saiam e o principal, não falem – assentimos. Senti meu coração apertado, e uma lagrima quente descer no meu rosto, a dor estava começando a vir depois que a adrenalina passou, o pior de tudo é que eu não posso fazer nada enquanto o meu mundo esta desabando.
Angel Collins
Point Of View
Estávamos na estrada, e já fazia um tempo, minha cabeça ainda pulsava e eu sentia meu coração ainda bater rápido eu estava ficando como uma bomba relógio outra vez, ter que me manter quieta quando tudo o que eu mais quero é gritar e saber o que esta acontecendo, estava tudo bem difícil.
Sinto a mão de Justin deslizar sobre a minha, e o olho, ele parecia mais calmo, mas ainda centrado na estrada, com uma mão no volante e a outra em minha mão, ele deslizava seus dedos suavemente e então fui sentindo meu corpo relaxando um pouco então suspirei pesado.
- Desculpe, eu estava muito nervoso – começou falando – você nem faz ideia do que esta acontecendo.
- O que foi? – pergunto dando um beijo em sua bochecha que o faz abrir um sorriso fraco.
- Hoje era o dia de prendermos os responsáveis pelo roubo da minha empresa – ele não olhava para mim nenhum momento mas tentava acariciar minha coxa coberta ou minha mão vez ou outra – Entramos no banco, e o pegamos em flagrante- o olhava atenta- Mas quando o filha da puta foi ser preso ele disse que tinha um plano B – parou e suspiro apertando as mãos no volante.
Então acariciei sua nuca.
- Qual era o plano B?
- Que se eu não o tirasse da cadeia, quando eu fosse te buscar não te encontraria lá – então tudo fez sentido agora, desespero em me tirar de lá.
Ao mesmo tempo sinto minha cabeça dar mil voltas, era como se eu tivesse sido acabada de ser atingida por um tiro, foi uma sensação estranha, alguém me observava, alguém nos observava. Do que mais ele sabia? Que mais cartas ele tinha na manga? Qual era seu plano e o que pretendia fazer comigo caso me pegasse? Minha respiração estava falha, e eu sabia que nossa vida estava agora virando de ponta cabeça, parece que quando tudo esta bem, e indo para o melhor caminho possível, vem alguém e coloca tudo a perder. Eu não sabia se eu sentia raiva, medo ou sei lá mais o que, eu queria acabar logo com isso e olhar na cara deles e poder me vingar de cada um deles por ter estragado um dos melhores momentos da minha vida, mas ao mesmo tempo quero que Justin continue com esse carro o mais longe que puder e me tire da mira deles.
- Eu ... – gaguejei – Nem sei o que dizer – olho e ele me olha por um momento.
- Não precisa dizer – ele para o carro em frente a casa espelhada e feita de vidro na qual eu me lembrava muito bem , mesmo tendo passado mais momentos fora da minha consciência, do que sã, eu jamais esqueceria. Justin segurou minha mão, e a apertou bem forte, olhando em meus olhos – Ninguém vai tocar em você, você é minha, e se tocarem em você eu vou até o inferno para achar eles. – sorri e o beijei, ele segurou fortemente em minha nuca.
Me sentei em seu colo, e ele afastou um pouco banco para trás longe do volante, começou a descer os beijos pelo meu pescoço, e segurando bem forte em minha cintura.
- Eu te amo – sussurro já ofegante
- Eu te amo – ele diz de volta.
Mandy Wells
Point Of View
Era para ficar quieta e não sair da empresa, não falar e não fazer nada, mas assim que Ryan e os agentes saíram eu sai, briguei com Liza para que ficasse ali e não falasse nada para ninguém, eu não podia ficar parada enquanto meu marido corre riscos, eu precisava fazer alguma coisa.
E a única coisa que me veio a cabeça, foi ir ate a prisão, eu não sabia onde era, mas como quem não quer nada entrei no assunto com aquela tal de Faby e ela acabou me falando, fingi querer saber se lá era de uma boa segurança e ela acabou me mostrando tudo.
Já estava no carro em direção a prisão, eu precisava olhar na cara do desgraçado e saber o que mais ele queria, eu sabia que eu teria alguns problemas para entrar e falar com ele, mas eu não sairia dali enquanto não falasse, e sinceramente não deixaria que ninguém me impedisse a não ser Deus.
O Gps me guiava pelo caminho mais rápido, e por isso logo cheguei. Assim que olhei senti um gelo percorrer meu corpo,afinal era um ambiente pesado, com pessoas que não se importam e fazer mal as outras e isso me trazia uma sensação que eu jamais poderia explicar.
Assim que estacionei meu carro em um lugar que eu julgava seguro, entrei e o fui atingida pelo ar condicionado do lugar. Todos me olhavam estranhos e com desejo isso me deixou assustada. Orava em pensamento o tempo todo para que nada me acontecesse.
- Visita – disse séria e simples
- Ali naquela mulher – um homem com a barba mal feita apontou para uma mulher que aparentava ter por volta de seus 30 anos.
Me aproximei dela, e ela me olhou de cima a baixo, que Deus me proteja.
- Visita – repeti
- Ala masculina ou feminina? – disse grossa já colocando algo no computador
- Masculina
- Nome inteiro do presidiário.
- Joel ... – peguei o papel que eu havia anotado – Sailor
Ela começou a digitar algo no computador e pareceu encontra-lo
- Ele chegou hoje?
- Sim – respondo
- Preciso de todos os seus documentos e objetos pessoais, aconselho já deixar sua bolsa aqui – assinto e lhe dou tudo que ela pediu.
Ela começou a digitar varias coisas no computador sem dizer nenhuma palavra, fiquei esperando um pouco inquieta, e isso era tentando disfarçar o meu medo, eu não poderia demonstrar isso quando estivesse frente a frente com ele afinal, eu teria que parecer forte e corajosa, já que precisava entender tudo isso.
- Terá que passar pela revista então já tire suas pulseiras,relógio e me de a chave do carro – mais uma vez fiz o que ela pediu – depois irá ate a sala 25, terá um segurança na porta, outro dentro da sala e um na parte interna onde o preso virá – assenti já sentindo minha saliva travar na garganta – Sente-se e espere, tem escutas na sala e identificação de metais, caso passe pela revista não passara por lá – disse tentando me por medo, mas ela não precisava por eu já estava sentindo e muito.
Fui até a mulher que fazia a revista e ela começou a me tocar com toques brutos, colocava as mãos no meu bolso, e até dentro do sapato. Assim que passei ela me direcionou até a sala 25, onde entrei e me sentei.
A sala era gelada e bem escura, havia apenas uma luz fraca bem amarelada, sentia que iria vomitar, o medo me possuía, eu suava frio, olhava aquele ambiente e nunca me imaginei me ver aqui, os policiais de guarda com um semblante tão sério e frio pareciam querer te matar a qualquer momento. Eu estava tentando me manter forte, mas estava praticamente impossível.
Assim que a porta foi aberta vi um policial trazer um homem, e eu sentia que eu desmaiaria, ele foi colocado na minha frente e eu senti minha pressão cair, ele me olhou com um sorriso cínico e eu respirei fundo.
- O que posso te ajudar? – disse rindo em um to irônico e eu senti meus pelos se arrepiarem de medo.
- Quero saber o que quer com a minha família, porque quer acabar com minha vida – disse em um tom firme.
- Ah Mandy ..... – ele pronunciou meu nome o que me espantou
- Como sabe meu nome?
- Sei de tantas coisas – ele riu – você nem imagina.
- Me responde – quase gritei
- Acho engraçado chamar Justin e Angel de família Mandy, já que eles não acham a mesma coisa – olho com duvida e aperto meus dedos na mesa.
- Cala a boca, quero que me responda.
Ele se aproximou e eu tremi
- Escuta aqui – pausou – Vou te contar uma coisa e espero que você seja bem compreensiva, e entenda que não vale a pena correr riscos por eles, e por isso pela sua ingenuidade eu te darei uma chance – me aproximei e travei meu maxilar
- Não vou cair nos seus joguinhos, essas palavras não me convencem de absolutamente nada
- Angel e Justin andam sumidos,saem com frequência, uma intimidade que aconteceu muito rápido e ...- o interrompi
- Chega! Sei o que esta querendo insinuar, pode olhar minha vida mas não sabe dos motivos nem o que se passa, eles saem sim mas ele esta tentando salvar uma alma perdida.
Ele gargalhou
- Eu realmente gostei do jeito dele de salvar almas perdidas, me deu ate vontade de me passar por pastor para salvar as almas desse jeito.
- Já disse que não vou deixar você me enganar puxando as coisas por esse lado.
- Mandy você diz que não conheço sua vida, mas conheço. Justin esta tratando a menina, mas não da forma que deveria, ele mente ele esconde, e ela faz o mesmo, não sei se é burra ou cega, mas olha o jeito que se olhar, que se entendem, jeito que ele prefere mais a ela do que você, o jeito que se deita ao seu lado e do jeito que levanta para ir encontra-la – perdi a fala e fiquei paralisada – Ele não te quer mais, ele esta apaixonado por ela.
- PARA – Gritei
- Eu tenho como provar, vá neste endereço que eu vou falar porque não posso anotar aqui – assenti mesmo sabendo que era errado – Rua Sean Bill número 32
- Quem vai estar me esperando?
- Meu irmã Abby, não se preocupe ela não fará nada,apenas vamos te convencer a ficar do nosso lado e te dizer nossos verdadeiros objetivos.
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