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História O Pior Pecado Do Pastor - News


Escrita por: Bieberlifer

Capítulo 36 - News


 

Angel Collins

Point Of View

Los Angeles- Califórnia-Estados Unidos

Senti minha cabeça pesar muito, a dor era insuportável, parecia que minha cabeça pesava toneladas, meus olhos pareciam travados e não queriam abrir, mesmo que eu os forçasse muito, minha boca estava seca. assim que consegui abrir os olhos sinto um carinho gostoso em minha cabeça.

- Angel? - ouço a voz rouca de Justin e eu me acalmo, claridade me incomoda mas permaneço com os olhos abertos. - Angel - ele volta a me chamar e segura minha mão.

- Oi - digo quase em um sussurro, minha voz estava muito falha. Mal tinha forças para falar

- O que aconteceu? - ele pergunta e eu sinto a superficie macia de sua cama - Ouvi um barulho enorme la de baixo e quando subo você está caída no chão, desmaiou, porque?

Um flash veio em minha cabeça e eu senti meu coração bater mais forte, lembrei que as luzes haviam se apagado e que eu fui ver o que era e senti uma pancada em minha cabeça, e sonhei que estava presa em um lugar escuro e pequeno, era horrivel.

Olhei em volta para ter certeza que estava no quarto da casa espelhada com Justin, senti o alivio tomar conta de mim.

- Não sei - disse mais uma vez com um fiapo de voz - Estou me sentindo um pouco mal ainda

- Ryan me ligou e disse que prenderam Abby a irmã do Joel, e que não tem mais ninguém além deles, Abby que nos espionava o tempo todo, podemos voltar e eu vou te levar no hospital - revirei os olhos

- Não é para tanto - eu ainda odiava hospitais e isso nunca iria mudar.

- Nem vou responder- Foi a vez dele de revirar os olhos - Eu estou vendo como você está pálida, sua pressão deve estar muito baixa.

- Justin ... - sou interrompida

- Vou arrumar as coisas - suspiro pesado.

Eu não tinha opção era aceitar ou aceitar, era estranho eu ter desmaiado assim, mas acho que toda essa coisa me deixou com as emoções afloradas, eu escondia dentro de mim o medo que eu estava sentindo mas no fim acabou dando tudo certo, eu estava com um medo no meu subconsciente. de ser pega e ficar presa com eles e talvez nem ser solta, embora por fora eu não demonstrasse era isso que eu sentia, afinal não era para menos.

Vejo Justin recolhendo algumas coisas, que eram realmente poucas, afinal não tínhamos tirado quase nada das milhões de malas que Justin havia trazido, e isso era ótimo. Eu realmente sentia ainda breves tonturas, e a dor de cabeça era constante, eu odiava admitir mas realmente precisava de um médico. Leonard, se estava com saudades estou voltando.

Justin desceu com tudo provavelmente colocaria nas malas e depois tudo no carro, bom eu me sentia aliviada por voltar e saber que agora estava tudo bem, depois dessa confusão tudo voltaria como estava mas eu não poderia deixar de pensar como teria sido mais dias aqui com o Justin, mas infelizmente essas coisas duram muito pouco, o relógio não colabora quando você quer ficar.

Tentei me levantar da cama mas foi em vão, cai de volta na cama e isso me causou mais dor de cabeça e náuseas, o vomito vinha com muita intensidade, e eu tentava o segurar o máximo que eu conseguia. Não adiantou, ele veio e agora não dava mais, corri até o banheiro abrindo a tampa da privada rapidamente e colocando tudo para fora.

Sentia minha consciência indo conforme eu vomitava e isso era horrível, meu cabelo caia e eu tentava tirar e não conseguia, eu vomitava sem pausas, ouço barulhos na escada e merda, não queria que Justin visse isso. Meus olhos começaram a lacrimejar conforme a força que meu corpo fazia para por aquilo para fora.

- Angel? – ouço sua voz e sinto tanta vergonha que minhas bochechas começaram a queimar – meu deus – sinto ele se abaixando ao meu lado e tirando todo meu cabelo da frente do meu rosto e segurando em suas mãos.

- Sai – disse falhada enquanto vomitava – Sai Justin – não conseguia falar mas ele não se moveu do lugar que estava – não quero que veja isso – disse rápido voltando a vomitar.

Ele não disse nada apenas permaneceu ali e eu mais do que ninguém sei que não adianta falar algo para o Justin se ele quer fazer ele faz, e isso era uma das coisas que me incomodava nele, porque ele nunca fazia nada do que eu pedia e isso era sempre irritante mas agora era constrangedor.

Assim que o vomito foi ficando mais fraco, e foi saindo bem menos quantidade, vi que ele estava passando, isso foi indo aos poucos ate que começou a sair apenas liquido já que eu tinha vomitado tudo que havia comido, e então cessou. Assim que cessou parecia que eu tinha colocando naquela privada minha energia e consciência, porque senti meu corpo vacilar.

Justin me pegou rapidamente pelas costas, e se sentou no chão me colocando em seu colo, me pegando feito um bebê, minha respiração estava muito falha, parecia que meu pulmão estava sendo esmagado.

Justin beijou o topo da minha cabeça, e foi com a mão limpando o suor que escorria do meu corpo, eu estava suando frio, sentia meu corpo queimar por dentro e isso era horrível.

- Está com febre – disse e eu lutava para manter meus olhos aberto – Vou te dar um banho e depois vamos – eu não estava em condições de dizer ou negar nada, eu não queria que ele me visse assim mas nem conseguia respirar e nem falar, mal conseguia ficar acordada, e ele é a única pessoa que pode fazer algo por mim, afinal estamos apenas no dois aqui. Não sabia o que estava acontecendo comigo, nunca passei mal dessa forma em especifico, afinal eu sabia distinguir cada uma das vezes que eu passava mal, por tentar me matar, por excesso ou falta da droga, apenas. Agora era diferente, eu não sentia a necessidade da droga, não sentia a falta dela, muito menos a consumido em excesso, e não estava tentando me matar com remédios ou algo do tipo, não sei o que estava acontecendo. Podia ser minhas emoções por conta de tudo mas não sei se causaria tudo isso, ainda sentada no chão do banheiro esperava por Justin.

Ele terminou de encher a banheira, e foi até mim, me levantou me colocando na privada eu o ajudei para não ficar parecendo uma morta viva, ou uma boneca de pano. Ele começou tirar meu sutiã já que eu desmaiei ainda com roupas intimas. E com a banheira enchendo, o que será que aconteceu?

Não me senti incomodada de forma alguma na nudez sem sexo em sua frente, eu confiava mais nele do que em mim mesma agora, não sei ate que ponto isso é bom mas sei ate que ponto isso é muito ruim.

O ajudei a tirar minha calcinha, e pronto. Ele tirou sua camisa provavelmente para não molhar, e se eu não estivesse nesse estado provavelmente eu o atacaria agora, aquele corpo definido e aquelas tatuagens era uma pedaço do inferno na terra, ele é lindo demais.

Ele me pegou no colo, e me pôs cuidadosamente na banheira, senti a água morna de impacto com minha pele e senti meu corpo relaxar um pouco.

- Esta morna para abaixar a febre – assenti, ate porque a água quente e aumentaria – Encosta a cabeça no meu braço – ele pôs o braço atrás da minha cabeça e eu encostei, com o braço direito ele começou a jogar um pouco de água em meu rosto.

- Te ver assim, me da vontade de transar – disse baixo porque minha voz estava muito fraca, ele riu fraco, mas foi tão lindo.

- Nem me fale, me disperse disso – ri fraco também mas senti meu corpo doer por isso. – O que você tem ... – sussurrou – estranho como dói te ver assim- disse acariciando meu corpo e eu já ia me sentindo melhor

- Eu não sei – suspiro pesado, procurando ar nos meus pulmões – Nunca fiquei ... – tive que pausar para respirar de novo – desse jeito.

- Será que é alguma reação da falta da droga?- balanço a cabeça em negativo-  Esta melhorando? – assenti

Comecei a olhar em seus olhos e ele estava fazendo o mesmo, o que eu senti não tinha explicação, era como se com o olhar dizemos exatamente o que estava dentro de nós, e era um amor tão puro, e forte que por dentro parecia a coisa mais bela do mundo, o amor nos libertou de uma forma única.

- Suas ... – não consegui falar e isso era horrível

- Melhor não falar  - o ignorei

- Suas tatuagens tem algum significado? – consegui perguntar e ele assentiu

- Feche os olhos e tenta descansar um pouco, enquanto eu falo – Assenti e me acomodei mais em seu braço fechando os olhos – A cruz eu fiz porque acho que deus é capaz de perdoar os meus pecados e carregar isso no peito é uma forma de me fazer pensar nisso, por isso a palavra forgive- suspirou e eu senti ele passar o sabonete em meu corpo – O olho é da minha mãe, para que ela me veja onde eu for, paciência em meu pescoço eu preciso disso – ouvi ele sorrir – a coruja e o believe é o acreditar, o índio por conta do time que meu vô gostava, foi em homenagem a ele, as asas no pescoço é liberdade, a garota com os balões para não deixar meus sonhos escaparem, nas costas um versículo bíblico e Jesus em minha panturilha.

Todos os significados eram lindos, mas eu não podia dizer isso a ele, porque novamente senti minha consciência e ir e dessa vez não queria voltar.

{...}

 Bips

Bips

Bips

Novamente acordar com esses barulhos era a pior sensação que alguém poderia ter, e eles estavam sendo familiares antes mas agora não mais e não quero que sejam de novo. Tentei abrir os olhos mas foi em vão, eu sentia meu corpo um pouco melhor.

Respirei bem fundo e sentia que o ar nos meus pulmões estavam novamente recuperados, e após minha consciência foi voltando, fui sentindo a agulha em meu braço, algo em meu nariz, e mais alguma coisa no meu outro braço, e no meu dedo também havia algo.

Consegui com dificuldades abrir os olhos, e por sorte não estava claro, estava bem a noite do lado de fora, e o quarto estava com a luz apagada, a parede branca já me fez recobrar as lembranças horríveis desse hospital.

Olho ao meu corpo e tomo algo em minha veia, e outro estava com um curativo, o que eu não entendi muito bem, meu dedo com um medidor para ver minha pressão, e no meu nariz o oxigênio, isso explica eu estar respirando de novo. Eu não vi nada de como cheguei ate aqui, mas sei que estava de volta a Los Angeles. Olho ao meu lado e vejo Justin na poltrona ao meu lado dormindo, estava tão lindo, fiquei o observando,

A porta foi aberta e eu demorei um pouco para ver quem era e assim que vi abri um sorriso.

- Pequena – Liza veio em minha direção e deu um beijo em minha testa – você tem que parar de ficar me dando esses sustos – ela não sabe falar baixo então obviamente ela acordou Justin o que me fez ficar um pouco brava ele precisava descansar e estava lindo dormindo.

- Que saudades – disse a ela

Justin sorriu e se espreguiçou, coçando os olhos e enfim se levantou.

- Como você esta? – ele pergunta

- Melhor, já sabe o que foi?

- Leonard disse que pode ter sido as emoçoes, mas tirou seu sangue para ter certeza e no resultado vamos ver – assenti – quer comer alguma coisa?

- Não – meu estomago revirou só de imaginar – ainda não consigo

Ouvimos a porta se abrir novamente e Leonard entra com uma prancheta na mão e acende a luz o que fez os olhos de todo mundo inclusive os meus arderem.

- Desculpe – ele percebeu e riu – Desculpa só pode um acompanhante – disse um pouco sem graça, Liza assentiu e saiu. – Então realmente foram as emoções dela, por isso que vocês passaram mas não foi apenas isso, até porque foi mais forte do no normal seria.

Eu e o Justin o olhamos com duvida e Justin veio ao meu lado, segurando minha mão.

- Angel – ele suspirou pesado – Você está grávida

 

 

 

 



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