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História O Plano Perfeito - A história de Sakura (Parte 1)


Escrita por: UchihaMayumi

Capítulo 16 - A história de Sakura (Parte 1)


Fanfic / Fanfiction O Plano Perfeito - A história de Sakura (Parte 1)

– É uma menina. — A médica falou, com o bebê no colo e um sorriso no rosto.

– U-Uma menina? — A mulher gaguejou meio encabulada, mas logo tratando de se forçar a sorrir. — Deixe-me pega-la.

A médica se curvou, entregando o bebê para a loira que o recebeu. Olhou para sua filha. Sua menina. O curto cabelinho cor-de-rosa crescendo em sua cabeça. Sorriu, vendo a garota chorar desesperadamente.

– Shhh. — Sussurrou, balançando levemente a menina. — Não chore.

A garota aos poucos foi se acalmando, parando de chorar.

– Isso. Boa menina.

– Você preferiu não saber o sexo no ultrassom. Já escolheu o nome, Doutora Mebuki-san? — A médica perguntou, verificando alguma coisa em sua ficha.

– Nome... — A mulher pensou. — Sakura. Seu nome será Sakura.

– Como a flor?

– Não. É muito mais do que isso. — Acariciou o rosto da menina, que dormia serenamente. — Conhece a lenda da princesa Konohana Sakuya?

– Oh, sim. Aquela que caiu do céu e se transformou em uma flor de cerejeira?

Mebuki sorriu.

– Minha pequena vai ser como essa deusa. Ela irá cair do céu como um lindo anjo e fará nascer uma bela flor no campo mais cinzento e seco, trazendo cor para tudo a sua volta. — A loira encarou a filha e sussurrou. — Tenho certeza que você trará cor para a vida de alguém, minha querida.

A porta foi aberta bruscamente.

– Senhor, você tem permissão para...

– Que se foda a permissão. — O homem ainda vestido com a farda de policial se sentou ao lado da cama de Mebuki. — Vim assim que pude.

– É uma menina. — Mebuki disse.

O homem olhou, ainda sério para a menina que abriu os olhos, revelando suas esmeraldas verdes.

– Uma menina, huh?

– Ela parece com você. — A mulher riu fraco.

– Nem tanto. É um bebê como todos os outros. — O homem deu de ombros.

– Quer pega-la? — Mebuki lhe esticou.

– Tanto faz. — Lhe entregou a garota, que começou a chorar. — Ei, pare de chorar! Mebuki!

Mebuki riu.

– É normal. Ela está apenas estranhando o colo. — A loira pegou o bebê de volta. — A chamei de Sakura.

– Sakura? É um bom nome, eu acho.

– Haruno Sakura. Nossa pequena flor de cerejeira. — Mebuki sorriu, acariciando a filha.

– É. — Kizashi deu um sorriso minimo, admirando a beleza da filha que o olhava com seus olhos verdes brilhando de curiosidade.

××

– Mamã! Papa! — A garota correu, tropeçando em suas pernas curtas quando seus pais passaram pela porta depois de voltarem de um passeio.

– Eu estou cansado de você, mulher! — Kizashi berrou, nem percebendo a presença da filha de dois anos, que os olhou surpresa e curiosa.

– D-Do que está falando? Mas foi você que deu em cima da garçonete bem na minha frente. — Mebuki se defendeu.

– Você pensa que eu não vi você flertar com o segurança? Você não passa de uma vagabunda mesmo!

– Mamã... papa... — A menina segurou a calça do pai, atraindo a atenção do casal que discutia.

– Sakura? Há quanto tempo está ai? — Kizashi perguntou, meio impaciente.

– Eu queria receber o papa e a mamã. E eu quero brincar com você, papa! — A garota sorriu, espontaneamente.

Kizashi a olhou, meio surpreso. Soltou um suspiro.

– Não é hora pra isso, Sakura. — Repreendeu, lançando um olhar feio para sua esposa enquanto pegava a menina no colo pelos braços. — Volte já para o seu quarto e vá dormir. Sua mãe já vai ficar com você.

– Ah... tudo bem. — A menina disse, cabisbaixa. Se afastou dos pais quando foi colocada no chão, entrando no seu quarto cheio de brinquedos. Sentou-se em sua cama, soltando um suspiro.

××

– Onde nós vamos, mamã? Por que o papa está tão bravo? — Sakura perguntou, agarrada ao pescoço da mãe que a levava em direção ao carro.

– Fique quieta, querida. São coisas do papai. — Mebuki respondeu, meio agitada.

Entrou no carro com a filha, a colocando na cadeirinha do banco de trás com cinto de segurança e se sentando na frente com Kizashi.

O homem deu partida, sussurrando algo com a mulher.

– Aquele filho da puta do Uchiha. Ele não perde por esperar. Poderia apenas ter ficado quieto e aceitado que perdeu pra mim! — O homem disse, irritado.

– Quem é Uchiha, papa? Por que você está bravo? — Sakura perguntou, inocentemente.

– Cale a boca, Sakura! Não vê que seu pai está irritado? — Mebuki gritou, nervosa. A loira suava frio.

– Fique calada, Mebuki. A garota é curiosa por sua culpa. — Kizashi disse. — Uchiha é um homem mal, Sakura. Muito mal. Ele é um desgraçado que fala demais. E por isso seu pai tem que ensina-lo boas maneiras.

– Pra onde nós vamos, papa?

– Papa vai castigar o desgraçado. — O homem sorriu.

– Você vai machucar, papa? — A rosada perguntou, cabisbaixo.

– Entenda, minha querida. Uchiha é um homem mal. Ele merece ser machucado.

– M-Mas... machucar é errado.

– Sakura, cale a boca, por favor. Papai não quer se estressar com você. — Kizashi estacionou em frente a uma enorme casa.

A rosada olhou pela janela. As luzes da casa estavam apagadas, menos uma. Um quarto do segundo andar.

– No momento certo.. — Kizashi sussurrou.

A rosada preferiu não perguntar, apenas ficou olhando para a janela com luz.

Logo viu um vulto no canto da janela.  Um garoto de cabelos até abaixo do queixo parecia espia-los pela janela, mas seu pai pareceu não notar, já que estava muito entretido vigiando a porta principal da casa. Logo um outro apareceu, um pouco menor, pulando nas costas do mais velho, destruindo seu disfarce. Olhou para seu pai, mas o mesmo ainda encarava a porta principal. Logo depois, a luz apagou.

A pequena cruzou os bracinhos. Já estava ficando entediada. E saber que haviam duas crianças para brincar com ela dentro da casa e mesmo assim ela continuava ali, dentro do carro fazendo nada, a deixava frustrada. As únicas pessoas que queriam brincar com ela na rua de sua casa eram Ino, Naruto e Hinata. Os outros pareciam temer algo. Provavelmente seu pai, mas a garotinha não sabia disso. Na verdade, Kizashi nem sequer permitia que "rapazes" fizessem amizade com sua filha que agora tinha três anos. Mas por Naruto ser muito idiota e não ter vergonha na cara, ele nem se importou. Fora que o fato do garoto ser filho de um médico bem-sucedido e uma psicóloga conhecida ajudou a seu pai permitir essa amizade. Kizashi já via sua filha no altar com o loiro e herdando toda a grana dos Uzumaki, mesmo que no momento o único objetivo real da garotinha fosse brincar. 

Seu pai abriu a porta do carro, com um sorriso de canto até assustador. 

– Eu já volto. Fique por perto caso eu precise de você, algo que acho inútil já que você não presta pra porra nenhuma. Não deixe Sakura sair do carro. — Ordenou o homem e Mebuki apenas assentiu. 

– Por que eu não posso ir brincar, mamã? — A rosada perguntou, emburrada. 

– Não há com quem brincar, Sakura! Só tem adultos na casa! — A mulher falou, claramente inquieta. 

– Mas eu vi! Tinha dois meninos. Eles estavam brincando no quarto de cima. Um deles até olhou na nossa direção. Juro de mindinho! — A menininha ergueu o dedo mindinho. 

– Dois meninos? Você tem certeza, Sakura? 

– Claro que tenho, mamã. Eles parecem bem legais. Até pularam um no outro. Não podemos brincar com eles mamã? Só um pouquinho, vai? 

– Então já sabem que estamos aqui... — A mulher sussurrou. — Os filhos da Mikoto. 

– Quem é "Miojo"? — A Haruno franziu a testa, fazendo uma careta confusa. — Que nome estranho. 

– Esqueça, Sakura. 

×× 

Perdeu a noção de a quanto tempo sua mãe e ela estavam ali. Sua mãe, não aguentando de nervosismo, acabou saindo do carro e entrando um pouco na casa, ordenando que Sakura se mantivesse dentro do carro. 

Mas, obviamente, a menina não obedeceu. 

Ficou meio receosa de sair do carro, pois tinha medo do escuro. Mas ela não gostava de ter medo. Então engoliu o medo e saiu do carro engatinhando no asfalto abaixo de seus pés e mãos pequenos. Teve uma ótima ideia. Não queria esbarrar com sua mãe e receber bronca, então caminhou até uma porta que dava na escada. Estava muito curiosa sobre o que seu pai e sua mãe estavam fazendo.

Talvez uma brincadeira nova? 

– Sakura! — Ouviu a voz de sua mãe, que lhe pegou no colo, dando-lhe um leve tapa no bumbum. — Eu mandei não sair do carro!

A pequenina cruzou os braços, enchendo as bochechas com ar, ficando com um enorme bico nos lábios. 

– Eu queria brincar! 

– Quieta! Como diabos conseguiu ir até lá? — Mebuki a olhou, surpresa. 

A menina não entendeu a pergunta, então não respondeu. Sua mãe a colocou na cadeirinha, passando o cinto de segurança pela garota e a prendendo. Obviamente Sakura não sabia abrir aquela coisa. 

– Não ouse tentar sair, ou vai ficar de castigo! Está me ouvindo, Haruno Sakura? 

– Hai. — A menina respondeu, ainda meio chateada. 

×× 

– Mebuki! Venha aqui, porra! — Ouviu o grito de seu marido logo depois de sons de tiros.

– Kizashi! — A loira correu até o marido, deixando a filha confusa no carro. 

A mulher voltou, carregando o marido ferido e sangrando para o carro. 

– Sakura! Abra essa porta! — Mebuki gritou. A menina levou sua mão pequena até a tranca, a abaixando com força, já que era dura de mais para si. 

A mulher colocou o homem no banco de trás do carro, ao lado da filha. 

– Papa! O que você tem? — Perguntou, com os olhinhos marejados. 

– O Uchiha mal, querida. Ele machucou o papai. — Kizashi grunhiu, se encostando na filha sem depositar seu peso. — Mas papai também o machucou. 

– Vamos pra casa! Posso te tratar lá. — Mebuki disse, sentando-se no volante.

– Uchiha.. — A rosada sussurrou, olhando para seu pai que fazia careta de dor. 

×× 

– SA-KU-RA-CHAN! — Ouviu batidas na porta, seguida de uma voz escandalosa. — Acorde. É o primeiro dia de aula! 

A rosada se levantou, meio preguiçosa, caminhou até a porta, a abrindo. Mal teve tempo pra respirar e já foi recebida com um abraço. 

– Eu nem acredito. Nós somos adolescentes! Já somos quase adultos formados. 

– Naruto, só temos 15 anos. — A Haruno vasculhou o armário, a procura de seu uniforme. — Eu não chamaria isso de "Quase adultos". 

– Deixe de ser chata. Imagine quantas gatas vão ter na escola? — Naruto mordeu o lábio. Avistou um objeto em cima da cômoda. — Hey, Sakura. Quando pretende contar para seus pais? 

– Huh? — A rosada se virou pra ele, seguindo seu olhar. — Merda, eu esqueci isso ai ontem a noite. 

A Haruno escondeu o objeto. 

– Eu não posso contar, Naruto. Você conhece meu pai. — A rosada se virou de costas, fazendo sinal para o Uzumaki tapar os olhos. O loiro entendeu, obedecendo sem ousar espiar. Sabia que Sakura quebraria todos os seus dentes se a espiasse.

– Não é como se ele fosse surtar só porque você... 

– Shhh! Minha mãe tá em casa, ela pode te ouvir! 

– Desculpe.

Trocou de roupa, vestindo sua roupa escolar. 

– Não quero falar sobre isso. Vamos pra escola ou vamos nos atrasar.

××

O carro da mãe do Uzumaki estacionou em frente ao colégio. 

– Boa aula, crianças! 

– Mamãe! Nós já temos 15 anos. Somos quase adultos! — O Uzumaki protestou. 

– Claro que são. — Kushina riu.

Os dois jovens saíram do carro. Avistaram Ino e Hinata encostadas perto do portão da escola. 

– Hina! Ino! — Sakura correu na direção das duas, arrastando o melhor amigo junto. 

– Sakura-chan e... — A Hyuuga corou extremamente ao olhar para o Uzumaki, que abriu um pequeno sorriso. — N-Naruto-kun.

– Olá, Hinata. Como foi a viagem com o seu pai? A propósito, não tinha reparado que você estava tão bonita. — O Uzumaki riu, inocentemente. 

– AAAAHH! — A Hyuuga saiu correndo dali mais rápido do que o papaleguas fugindo do coiote. 

– Huh? — Sakura fez uma cara tipo "WTF".

– Por que ela sempre faz isso? — Naruto abaixou a cabeça, meio chateado. — Talvez a Hinata não vá com a minha cara. 

O Uzumaki suspirou, se sentindo depressivo. Se tinha uma coisa que o chateava é pensar que alguém não gosta de sua companhia.

– Vá por mim, ela vai com sua cara até demais. — Sakura riu fraco, pousando a mão no ombro do amigo. 

A rosada olhou para Ino, que olhava para alguma coisa atrás de Sakura. A Haruno seguiu seu olhar, vendo Gaara e Matsuri andando de mãos dadas. Matsuri sorrindo como nunca e Gaara sério como sempre. 

– Ei, havíamos combinado que você não se importaria mais com isso, não é? — Sakura sussurrou. 

A loira suspirou. 

– Tem razão. Me desculpe, Sakura. Prometo que não vou mais me importar com esses imbecis. — Ino disse, mais não tinha muita convicção em sua voz. Aliás, ela amava Gaara. 

– Ei loira, você não acha que tá na hora da fila andar? Eu estou disposto a ajudar se quiser. — O loiro abriu um sorriso sacana. 

– A puberdade masculina é algo impressionante. Controle seus testículos, baka! — Ino disse, revirando os olhos. — A última pessoa na qual eu ficaria é você. Eu não faria isso com a Hina-chan. 

– Hã? O que a Hinata tem haver com isso? — O Uzumaki arqueou a sobrancelha. 

As duas amigas de olharam, suspirando juntas. 

– Nada, baka. Esqueça. — Sakura disse, andando em direção a entrada da escola. 

– Você é um baka ao cubo. — Ino entrou no colégio. 

– Nani? — Naruto coçou a cabeça, as seguindo. 

Os três entraram na sala, sentando-se em suas cadeiras. Hinata corava e desviava o olhar toda vez que Naruto olhava em sua direção. 

"Qual é o problema dela? Nos conhecemos desde crianças e nunca trocamos mais do que três palavras." O loiro pensou, suspirando. "Talvez ela não vá com a minha cara mesmo." 

– Hey, Saky! — Ino a cutucou. 

– Huh? — A rosada a olhou. 

– Se liga! — A loira apontou e a Haruno seguiu seu olhar. 

Um garoto de cabelos vermelhos como os de Gaara passou pela porta. Tinha olhos em um castanho claro praticamente amarelo. Não havia sinal algum de emoção em seu rosto. 

– É lindo! — Ino disse, impressionada. 

– É o aluno novo? — Sakura perguntou, meio corado. Aquele era o garoto mais lindo que já havia conhecido.

– Sim. Ele é novo na cidade e totalmente misterioso. — A Yamanaka disse, sorrindo. — O nome dele é Sasori, se me recordo bem.

– Hm... — A rosada olhou novamente pra ele. Parece que o rapaz percebeu seu olhar e olhou em sua direção. A Haruno corou violentamente. 

O ruivo soltou um suspiro, fazendo pouco caso dela e olhando para a loira ao seu lado. Ele a secou de cima abaixo e um sorriso de canto brotou em seus lábios. A Yamanaka apenas sorriu de volta.
 
Sakura encarou a mesa, cabisbaixa. 

– Sakura? O que foi? — A loira perguntou, preocupada.

– Ah, não é nada. 

– Sabe que pode confiar em mim, não sabe? — A rosada assentiu. — Então pode falar. 

A Haruno olhou na direção do ruivo, que sentou em uma das ultimas carteiras. Ele olhava para seu celular despreocupadamente.

– Aaah! Saquei! Você ficou afim do novato? 

– N-Nani? C-claro que não. — A Haruno corou ainda mais. 

– Não se preocupe, eu fico fora do seu caminho. Eu posso até te ajudar se quiser. Nós duas sabemos que você é péssima com rapazes. Por isso que ainda é BV. — A loira disse, com uma cara maliciosa. Sussurrou perto da amiga. — E também já está mais do que na hora de perder esse selo, não é?

A rosada arregalou os olhos, repreendendo Ino. Lançou seu olhar para o rapaz. 

"Sasori, huh.." 


Notas Finais


Minna, quero saber a opinião de vocês. Como sabem, esse filler canon é da Saky e a Saky namorou com o Sasori e transou com ele.
Então quero saber. Vocês querem que eu faça um hentai SasoSaku (Sasori x Sakura) ou quando for pra rolar eu pule a cena para eles apenas deitados na cama?
Vocês decidem.


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