Entraram no carro. Sakura preferiu não ficar mais na festa e, Sasuke se ofereceu para ir junto com ela.
Primeiro: Ele já não estava afim de ficar naquela festa.
Segundo: Sua camisa estava grudando no corpo por causa desse sangue.
Terceiro: Ele não deixaria Sakura andar sozinha a noite NEM FODENDO.
Itachi ficou, graças a Ino que conseguiu convence-lo a ficar de olho nela. Claro que o Uchiha mais velho, como sempre, não sabe dizer não.
Abriu a porta para a rosada que abraçava o próprio corpo. Seu olhar estava vazio. Parecia realmente afetada com o que havia acontecido.
"Karin, sua filha da puta. Mesmo passando pelo que passou quando foi sequestrada e sendo marcada pelo resto da vida pelos estupros que sofreu... ainda tem coragem de tentar fazer com que Sakura passasse pelo mesmo." Sasuke rosnou. "Você está em um nível tão baixo quanto o meu, sua imbecil."
– Sasuke-kun. — Sakura o chamou, quase inaudível.
– Hm? — Sasuke a olhou.
– Eu.. não quero ir pra casa. —A rosada se encolheu no banco.
– E por que não? — O Uchiha passou o cinto de segurança sobre Sakura.
– Eu não quero... ficar sozinha. Mamãe está trabalhando. — Sakura o olhou. — E-Eu poderia ficar com você?
– Claro. — Sasuke colocou o cinto em si mesmo.
– A-Arigato, Sasuke-kun. — Sakura agradeceu, olhando para o nada.
Sasuke a olhou por um tempo, e então, a pegou pelo queixo e aproximou os lábios dos dela, deixando um selinho na boca avermelhada. Sorriu levemente, tentando acalma-la. Sakura abriu um fraco sorriso.
Voltou para seu lugar, dando partida no carro. O caminho até sua casa foi totalmente em silêncio. A rosada estava apenas olhando o caminho pela janela sem dizer uma palavra sequer. Sasuke não se importava com o que Sakura sentia ou não, mas sim com Karin! Como aquela vagabunda teve coragem de desobedece-lo?
"Ah, Karin... Se você queria despertar o demônio que há dentro de mim, conseguiu. A besta acaba de acordar e eu vou arrancar sua pele com meus dentes, sua filha da puta!"
Sim, ele estava obcecado por Sakura, mas não apaixonado. Se ele se importasse com os sentimentos dela estaria sendo fraco. A única coisa que o importa é mante-la perto dele e viva enquanto podia. Fora isso, não tinha intensão alguma de viver um romance clichê de adolescente com Sakura. Mas o fato daquela Uzumaki maldita ter conseguido o que queria... deixar Sakura abalada...
O tirava profundamente do sério!
Estacionou em sua garagem e saiu do carro. Abriu a porta para Sakura e a guiou até dentro da casa.
– Você quer alguma coisa, Sakura? — Sasuke perguntou.
– Eu só quero dormir. — Sakura disse.
Sasuke a olhou por um tempo e beijou sua testa. Enlaçou sua mão na dela e a levou até seu quarto.
– Você pode ficar com a minha cama. O sofá do meu quarto é bem confortável. — Sasuke riu, fazendo a rosada soltar um leve risinho.
– Não é preciso, Sasuke-kun...
– Você vai deitar na minha cama ou vou ter que te amarrar nela? — Sasuke perguntou, com um sorriso de canto, em um tom ameaçador. Sakura riu.
– Você realmente sabe como animar alguém, Sasuke-kun. — A rosada sorriu, mostrando os dentes brancos.
– Fico feliz em saber que está mais animada. — O Uchiha retribuiu o sorriso. — Imagino que seja desconfortável para você dormir com essa fantasia de enfermeira.
O moreno pegou uma camisa sua no closet e a jogou para Sakura.
– Pode usar isso, se quiser. Eu não me importarei. Não temos roupas femininas aqui, como sabe, os únicos que moram aqui são eu, meu tio e agora, meu irmão.
– Sério? Do jeito que é famoso com as mulheres, duvido que não tenha uma ou outra roupa feminina por ai. Principalmente roupas intimas. — Sakura disse, em tom de humor. — O mesmo vale para Itachi-san e Shisui-san.
– Não mais. Na verdade, é difícil encontrar roupas femininas jogadas pelo quarto. — Sasuke sorriu de canto.
– Ah, é? Você as esconde bem, então? — A rosada cruzou os braços, com um sorriso irônico.
– Não, porque eu não trouxe nenhuma mulher pra cá desde que conheci você. — Sasuke disse e o sorriso de Sakura murchou, dando lugar a uma feição avermelhada e meio sem reação. — Vou te deixar sozinha pra se trocar livremente. Quando terminar, me chame.
Sakura não moveu um músculo, mas o Uchiha levou seu silêncio como um "Ok." Assim que virou as costas, o sorriso brincou em seus lábios.
"Isso foi fatality. Foi tão "romântico" que até Hinata cairia aos meus pés depois de ouvir isso. Mesmo ela gostando do Naruto." O Uchiha pensou, orgulhoso de si mesmo.
Fechou a porta atrás de si e se encostou nela. Cruzou os braços enquanto esperava pelo chamado de Sakura.
– Pode entrar, Sasuke-kun. — Sakura disse tão baixo que se a casa não estivesse totalmente em silêncio ele não ouviria.
O Uchiha abriu a porta e entrou no quarto. Olhou para Sakura. Sua camisa ia, mais ou menos, até o meio das coxas de Sakura e as mangas até seus cotovelos. A camisa, por ser muito grande para ela, caia um pouco abaixo de um dos ombros, deixando a alça de seu sutiã vermelho amostra.
Sasuke pigarreou quando pensamentos meio impuros para o momento vieram a sua cabeça após encarar por alguns segundos as coxas de Sakura. Só conseguia imaginar novamente suas mãos acariciando aquelas pernas tão macias..
Piscou algumas vezes e xingou a si mesmo. Se fosse um outro momento, não teria problema se aproveitar um pouco da situação ou coisa assim. Mas com certeza Sakura se assustaria caso ele a atacasse depois do que quase aconteceu com ela.
"Mulheres ficam sensíveis após acontecimentos como este."
– Sasuke-kun, ficou meio grande. — Sakura balançou a barra de sua camisa.
"Não o suficiente para cobrir esse seu corpo tão apetitoso."
– Claro que está. Podemos muito bem entender o porquê. — Sasuke colou sua mão sobre sua própria testa e depois na cabeça de Sakura, bagunçando seus cabelos de leve.
– Sem comentários, por favor. — Sakura cruzou os braços, fazendo bico. — E pra sua informação, eu sou a segunda mais alta das garotas.
– A primeira é a Ino, obviamente, porque Hinata bate no meu tornozelo. — Sasuke disse, fazendo Sakura rir.
– Baka. Ninguém mandou crescer demais. Você só tem 17 anos e já deve ter quase 2,00 de altura.
– Bom, chegou perto. 1,86.
– 1,63 de pura gostosura. — A rosada disse, em tom de humor.
– Nisso eu tenho que concordar. — Sasuke sorriu de canto, enfiando a mão entre suas madeixas rosas.
– B-Baka! — A Haruno exclamou, toda vermelha.
– Está vermelha. Que fofo. Nem parece que soca pessoas, ameaça e as chama de "B-Baka" — O moreno imitou o jeito que Sakura falou, afinando a voz.
– Só quando certas pessoas me irritam. E acho bom não me irritar ou eu te arranco as tripas. — Sakura se afastou, se jogando em sua cama e deitando nela.
– Estou morrendo de medo, Haruno. — Sasuke apoiou os braços na cabeceira da cama.
– Sasuke-kun... obrigada. — Sakura sorriu.
– Não há de que. — Sasuke retribuiu e Sakura a puxou para pelos cabelos, quebrando a distância entre os dois.
Sasuke se sentou na cama e a segurou pelo rosto, guiando o beijo. Suas línguas brincavam uma com a outra como grandes conhecidas que eram. Finalizou o beijo com alguns selinhos.
O moreno se afastou e arrastou o sofá até o lado da cama, se sentando ali.
– Boa noite, "amiga". — Disse, com um sorriso irônico. Jogou um cobertor por cima dela, de forma desajeitada.
Ser carinhoso nunca foi sua praia.
– Boa noite, "amigo". — Sorriu da mesma forma, e Sasuke se aproximou, deixando um beijo em sua testa.
××
Ele a encarava. Já fazia mais ou menos umas 2 ou 3 horas que haviam ido embora daquela festa. Sasuke apenas retirou a camisa. Não tomou banho, apesar do sangue já seco estar grudando sua pele. Ainda tinha algo que tinha que fazer.
Ouviu o som da porta e em pouco tempo Itachi entrou no quarto, retirando a camisa. Parecia exausto. Só então ele percebeu Sakura ali, arregalando levemente os olhos, principalmente após notar a roupa de Sakura.
– Vocês... — Itachi começou. Sasuke, já prevendo a pergunta, o interrompeu.
– Eu não vou nem te responder, nii-san! — Sasuke sussurrou para não acorda-la. — Eu estou com cara de quem teve uma noite de sexo?
– Não. E nem banho você tomou. Duvido que faria isso todo coberto por sangue. — O Uchiha mais velho sussurrou.
– Na verdade, eu faria sim. É ainda mais divertido, se quer saber. — O caçula sorriu de canto.
– As vezes eu tenho medo de você, irmãozinho. — Itachi arregalou os olhos.
– Não é exatamente você que deve ter medo de mim. — Sasuke pegou as chaves em cima do criado-mudo. — Eu vou sair. Fique de olho na Sakura por mim. Ou apenas vá dormir.
– Onde vai? — O mais velho o olhou, desconfiado.
– Vou ver uma velha amiga. — Sasuke sorriu de canto. — Ela tem pouco tempo de vida e queria me despedir dela.
– Não faz seu tipo ser gentil e muito menos ter amigos.
– Que bom que entendeu. — O moreno lhe lançou uma piscadela. — Até logo, onii-san.
– Volte logo, otouto.
Sasuke assentiu, dando uma última olhada em Sakura que dormia serenamente. Foi até ela e tocou seus lábios nos dela rapidamente. Quando se virou, Itachi o encarava com as sobrancelhas erguidas e um olhar curioso.
– Tá olhando o que? — Sasuke revirou os olhos, saindo do quarto e da casa.
Abriu a garagem e entrou em seu carro. Acelerou em direção a um local que conhecia muito bem.
"A quanto tempo, Taka."
A cara de Sasuke não era a das melhores. Agora se sentia livre para ficar com raiva. O caminho era meio longe, mas na velocidade em que estava, chegou na metade do tempo.
Colocou o carro em cima de onde seria sua vaga. Apesar de estar meses longe dali, seria impossível esquecer do lugar onde fora criado. Aquele era seu lar, afinal.
Como esperado, o chão começou a descer e ele entrou no subterrâneo. Saiu de seu carro e caminhou, abrindo a porta da garagem. Entrou no local onde ficam todos os assassinos. Apesar de ser quase 4:00 da manhã, alguns membros ainda estavam acordados bebendo.
Como sempre, aquela porta faz um enorme barulho, o que fez com que todos no local olhassem pra ele. Alguns com cara de medo, alguns de ódio e alguns de paixão.
– É o Sasuke? Uchiha Sasuke? — Ouviu um dos sussurros.
– Ele não estava em uma missão demorada? — Outro susssurro.
– Oh, Kami! Não me diga que está de volta?
– Esse arrogante. Sempre querendo ser o centro das atenções. Odeio esse cara.
– Oh... que roupa é essa? Ou melhor, falta de roupa.
– Essa calça rasgadinha... o deixa tão jovial. Que sexy.
Sasuke ignorou, passando, como sempre, sem olhar para nenhum deles. Sua raiva era tão grande que ele só queria encontrar Karin e mata-la.
– Ei, ele está desarmado. — Um cara murmurou, sorrindo de forma maligna.
– Vamos ver se ele é tão valente quando está sem armas. — O outro cara disse, pegando sua pistola.
Os dois homens caminharam até Sasuke, bloqueando sua passagem.
– Ei, Uchiha! — Sasuke ergueu os olhos vermelhos do chão, encarando o homem. — Bem vindo de volta, playboyzinho de merda.
– Tenho um bom presente para você, seu filha da puta. — O outro colocou a arma em sua cabeça, mas antes que pudesse apertar o gatilho, Sasuke agarrou seu pulso.
O torceu, ouvindo um grito de dor. Retirou a pistola de sua mão e a bateu contra sua testa, fazendo o cair de joelhos no chão. E então colocou seu pé sobre o ombro do cara, agarrando seu rosto, e torcendo-o, ouvindo o som de seu pescoço quebrando. Com a mesma pistola, deu um tiro na cabeça do outro cara, fazendo-o cair no chão, já morto.
Os assassinos ficaram chocados e alguns começaram a gritar e aplaudir.
"Havia me esquecido o quão inúteis eles eram." Sasuke pensou, soltando a arma no chão e desviando dos corpos, voltando a andar calmamente.
Isso era tão fácil para Sasuke quanto tirar doce de criança. Principalmente pelo fato de estar com raiva.
Aliás, não é atoa que ele é o melhor assassino de toda a facção e o favorito do Rei.
Foi até seu quarto e abriu a porta com suas impressões digitais. O local parecia o mesmo e, por incrível que pareça, não estava sujo ou empoeirado. Como se tivesse sido limpo todos os dias. Algo que ele não duvidava, tendo em mente quem era o líder de toda a facção.
Foi até seu quarto, que continuava intacto, e abriu seu armário. Suas roupas de gola alta... que falta ele sentia de usa-las. Abriu a gaveta do armário e de lá retirou uma caixa de madeira. A abriu.
A caixa possuía dois andares. Um com facas e outro com armas. Tudo em ordem crescente e numerada. Sasuke sempre fora muito organizado. Ele também tinha uma caixa maior, onde nela só continha espadas e armas maiores.
Pegou sua faca favorita. Ele nunca fora fã de armas de fogo. Ele gostava sentir a sensação... o prazer de sentir o sangue de sua vitima escorrer por sua faca, por seu corpo. Era tudo mais emocionante. Armas de fogo são rápidas demais.
Facas são ótimas para apreciar as... pequenas emoções.
Pegou sua faca favorita, uma de 23 centímetros.
Olhou para sua cabeceira. Nela havia um par de luvas que Karin havia deixado ali para caso ele quisesse entrar em seu quarto. Nelas continham sua impressão digital. Claro que a intenção da ruiva com isso era sexo. Mas Sasuke tinha objetivos ainda mais prazerosos.
Claro, prazerosos pra ele.
Pegou uma das luvas com o maior cuidado possível. Não queria correr o risco de cobrir as digitais da Uzumaki com as suas. Vestiu a luva sem tocar na parte externa. Sorriu da forma mais sádica do mundo. Seus olhos avermelhados brilhavam de ansiedade e ódio.
Saiu de seu quarto e, ao longe, avistou o uma porta com uma placa de Uzumaki. Fechou a cara e se aproximou da porta, colocando sua mão com a luva no aparelho para analisar as impressões digitais.
A porta foi destrancada e ele a abriu, com cuidado. Sabia que Karin não estava dormindo, e sim transando com um cara qualquer como todas as noites.
Como havia pensado, havia um homem nu por cima da ruiva. Ele simplesmente ignorou e se apressou os passos. Em um movimento rápido, enfiou sua faca nas costas do homem, o atravessando. Sangue foi jorrado sobre Karin, que soltou um gemido de surpresa. O Uchiha jogou o corpo no chão sem a melhor delicadeza e os olhos vermelhos naturais de Karin foram até ele.
– Saudades, querida? — Sasuke disse, com um sorriso psicótico nos lábios.
Karin o olhou por um tempo e então soltou uma gargalhada fraca, limpando o sangue de seu rosto.
– Você não mudou nada mesmo, Sasuke-kun. Continua atingindo pontos que jorram muito sangue. — A ruiva se ajoelhou na cama. — Mas você atrapalhou minha noite de prazer. Como pretende me recompensar por isso?
Sasuke se ajoelhou na cama e a segurou pelo rosto de forma bruta. Mas a ruiva adorava isso.
– Oh, querida. Eu conheço uma forma de deixar essa noite muito prazerosa. — O Uchiha a empurrou para trás, fazendo-a cair na cama.
– Então mostre-me, Sasuke-kun. — Karin passou a mão coberta por sangue em seu abdômen.
Sasuke alargou um sorriso assustador e agarrou o pescoço de Karin de forma bruta. Karin não pareceu se abalar ou ficar surpresa.
– Estava... bom demais pra ser verdade. — Karin riu, tentando faze-lo solta-la. — Você não veio aqui para matar a saudade, veio?
– Ah, Karin... minha preciosa Karin... claro que eu vim. Estava morrendo de saudade. — O moreno disse, curvando um pouco a cabeça para o lado. — Tem forma melhor de te demonstrar o quanto senti sua falta do que... apertando esse seu pescoço e depois te esfaquear até eu poder ver todos os seus órgãos?
Sasuke acariciou o rosto de Karin com a ponta da faca.
– Você mesmo disse. Eu sou sádico. E você adora isso.
– Eu preferia que você fosse sádico dentro de mim. — Karin disse, sorrindo maliciosa. — E, convenhamos, Sasuke. Você não machucaria uma mulher que não se defenderia de seus ataques. Eu conheço sua índole. Você só é agressivo com quem também é ou com sua vítima. Você não vai me matar e sabe disso. Porque você me ama.
Sasuke gargalhou. Gargalhou de doer a barriga.
– Então... você acha que se não reagir, eu não vou te machucar? — Sasuke perguntou, com o tom mais sarcástico. — Você é mesmo uma imbecil.
Sasuke soltou seu pescoço e agarrou seus cabelos, a arrastando e a jogando no chão, a fazendo soltar um gemido de dor.
– Você não é uma mulher, querida Karin, você é um demônio. — Sasuke a olhou com seus olhos vermelhos.
– V-Você também. Por isso somos tão iguais. — Karin passou a mão pelo pescoço, sorrindo. Seu óculos havia caído no chão, então ela não enxergava muito bem o Uchiha. — Estamos destinados ao inferno, Sasuke-kun.
– Tem razão. Mas quando eu for para o inferno, vou ficar agonizando o mais longe possível de você. — O moreno a agarrou novamente e a ergueu pelo pescoço, arrastando suas costas pela parede. — COMO OUSA DESOBEDECER MINHAS ORDENS?
– Do que está...
– Sakura! Eu mandei você manter suas patas sujas longe dela! E você mandou aquele cara para estupra-la, sua filha da puta! — Sasuke berrou.
Karin o olhou, incrédula.
– Então... tudo isso é por causa daquela puta qualquer? — A ruiva disse, indignada. — Você está gostando dela, não é?
– Ah, cale essa boca. — Sasuke deu uma facada em seu estômago, mas em um lugar onde não atingisse os orgãos internos. Karin se contorceu, grunhindo.
"Eu quero tortura-la até seu último suspiro."
– Por isso eu mandei aquele homem e mandarei mil mais! Você não deve gostar de ninguém além de mim. Você é meu! E eu matarei mil mulheres se for preciso para você continuar comigo. — Karin berrou.
– Tem razão, Karin! Somos iguais. Eu penso o mesmo sobre Sakura. — O Uchiha disse. — Você é obcecada por mim e eu por Sakura. Você mataria por mim e eu por ela. É um triângulo bem engraçado, não acha?
Sasuke passou a faca pela bochecha de Karin, abrindo um corte ali. Aproximou o rosto do corte e lambeu o sangue, sorrindo, mostrando suas presas de vampiro que não havia tirado.
– Acho que eu tenho alma de vampiro, pois acho sangue tão saboroso.
Karin riu fraco.
– Então... está obcecado por aquela pirralha? — A ruiva disse.
– Como nunca estive por ninguém. — Sasuke disse, sorrindo.
– Então, você se importaria se eu cortasse a garganta dela? — Karin disse, rindo. — Porque, mesmo você me matando, eu vou atazanar a vida daquela do garota do inferno. Eu vou adorar sentir o sabor do delicioso sangue dela também.
Sasuke fechou a cara, sentindo a raiva crescer dentro de si.
– Cansei de brincar! Vai pro inferno, sua filha de uma puta! — Sasuke apertou sua faca e ia esfaquea-la, mas uma voz o distraiu.
– Sasuke, pare! — Era uma voz robótica que ele conhecia bem.
– Rei? — Sasuke encarou seu relógio.
– Não mate Karin. Ela é útil pra mim.
– Acha que só porque é meu chefe manda em quem eu mato ou não? Não estou nem ai se ela é útil ou não para você.
– Ela também é útil para você. — Rei insistiu. — Quem acha que vai limpar os cadáveres das pessoas que você matar? Eu proíbo Karin de tentar matar Sakura ou interferir na sua missão. Caso ela desobedeça, eu permito que a mate do seu jeito.
Sasuke parou por um momento e olhou para Karin, que ainda sorria. Soltou seu pescoço, bufando.
– Farei as coisas da sua forma. — O Uchiha disse, entediado. Karin alargou o sorriso e ele a agarrou pelo rosto novamente. — Mas se tocar na Sakura, vou te devorar viva, sua Uzumaki maldita.
A soltou de forma bruta.
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