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História O Plano Perfeito - Você me liberta


Escrita por: UchihaMayumi

Notas do Autor


Olá Minna
Esse foi tipo, um dos capítulos que mais gostei de escrever, então espero que gostem.

Capítulo 26 - Você me liberta


Fanfic / Fanfiction O Plano Perfeito - Você me liberta

Estacionou do outro lado da rua, afim de que Sakura não ouvisse seu carro. Saiu do carro e olhou para a casa, vendo apenas uma luz acesa na casa, que era do quarto da rosada. Sorriu.

Escalou janela por janela da casa de Sakura até chegar na janela do quarto da rosada. Conseguiu ver a rosada mexendo em alguma coisa no seu armário enquanto vestia apenas um sutiã vermelho, um short cinza moletom curtinho e meias 3/4 brancas com bolinhas rosa. O cabelo estava em um coque desengonçado e usava pantufas de coelhinhos. Sasuke riu pelo nariz com um sorriso sarcástico.

"Ela é tão infantil, e isso me atrai inexplicavelmente. Me sinto um pedófilo."

Percebeu que a rosada cantarolava alegremente alguma música que não conseguiu reconhecer em som de "la la la" e remexia o quadril como uma criança feliz. Sasuke segurou a vontade de rir da infantilidade da garota e pulou a janela silenciosamente. Caminhou em passos silenciosos e aproximou-se de seu ouvido.

– Oi, Sakura. — sussurrou e a rosada soltou um grito realmente alto e, antes que fosse atacado ou que os vizinhos viessem ver o que estava acontecendo, Sasuke a puxou para perto, e a virou para si.

– ME SOLTA! ME SOLTA SEU MANÍACO! — A rosada o socava sem nem mesmo abrir os olhos.

– SAKURA! SOU EU, VOCÊ É MUITO BARULHENTA! — O moreno usou a mão livre pra tapar a boca da rosada que se debatia. — Sou eu, Sasuke.

Os olhos verdes da rosada se abriram e ela se acalmou. Sasuke retirou sua mão lentamente.

– Sasuke-kun? — A rosada parecia mais calma, mas logo, o deu um soco na cara que o pegou desprevenido, fazendo-o cair no chão. — Sasuke-kun, baka! Você me assustou! Como entra assim sem fazer barulho?

"Mas... que força da porra! Ela é realmente uma garota?" Sasuke acariciou o local do soco, cuspindo um pouco de sangue.

– Não precisa se irritar, eu só quis te fazer uma surpresa... Ai! Você é forte! — Sasuke resmungou, rindo.

– Oh, gomen ne, Sasuke-kun! — Sakura abaixou do lado do Uchiha, vendo o lábio que ele havia mordido. — Está doendo muito?

– Não, eu estou bem. — Sasuke dizia com um sorriso divertido nos lábios. — Tinha que ver a sua cara.

– Sasuke-kun! — Sakura exclamou, irritada. — Você é realmente... AH!

Sasuke a interrompeu, puxando-a para perto de si e invertendo os papéis, ficando por cima de rosada, imobilizando seus pés e suas mãos. Os cabelos rosados se soltaram do coque, se espalhando pelo piso liso.

– Sasuke-kun! — Sakura o olhou feio. — Você não deveria fazer essas coisas!

– Por que? É divertido. — Sasuke sorriu cinicamente. — Aliás, bonito sutiã. Fica muito bem em você.

– P-Pare de olhar! — A rosada tentou soltar suas mãos para tapar seus seios cobertos pelo sutiã, mas Sasuke era muito mais forte.

– Por que? Eles são tão lindos. — Sasuke continuou encarando o decote da rosada. — Aposto que ficariam ainda melhores sem esse sutiã, concorda?

– V-Você é um pervertido! — Sakura fez bico e virou o rosto, corada.

Sasuke riu, se divertindo com a vergonha de Sakura. Olhou para seu pescoço, marcado por pequenas marcas arroxeadas que, até amanhã, já teriam desaparecido. Sorriu.

– P-Por que está sorrindo, baka?! — Sakura o olhou brevemente, com as bochechas infladas e um bico enorme.

– Gosto de vê como minhas marcas ficam em você. Gostaria que elas nunca saíssem desse seu lindo pescoço. — Sasuke dizia, olhando para o rosto irritado e corado de Sakura. — Mas pra isso, tenho que faze-las todo dia, não é?

– S-Sasuke-kun! — Sakura exclamou. — S-Sem vergonha.

Sasuke sorriu e retirou uma de suas mãos da de Sakura, mas logo usando a esquerda para segurar as duas, enquanto s direita foi em direção ao rosto de Sakura. Virando-o pra ele.

"Tão linda..."

Sakura o olhava curiosa e confusa com aqueles olhos tão verdes quanto duas esmeraldas e com um brilho de inocência.

– Puta merda, pare de me olhar desse jeito! — Sasuke disse, seriamente e claramente incomodado.

– "Desse jeito"? Mas que jei...

Sasuke tomou os lábios da rosada com os seus, em um beijo calmo e intenso, somente para aproveitar os momentos. Sakura fazia uns sons com a boca de surpresa e protestos, mas logo os sons cessaram e os olhos da rosada se fecharam, retribuindo o beijo.

O Uchiha acariciava seus cabelos com a mãos, sentindo a textura macia de seus cabelos que pareciam ter sido cuidadosamente penteados. Rosa nunca fora sua cor favorita, na verdade, nem de longe, mas ficara tão bem nela que o fazia esquecer o quanto detestava aquela cor tão chamativa. Aquele tom na Haruno a deixava com um ar delicado tão... excitante.

sugou a língua dela, afastando um pouco o rosto para olha-la, fazendo um fio de saliva entre suas línguas. A rosada o olhou com os olhos entreabertos, assim como ele e Sasuke soltou suas mãos lentamente, descendo sua mão por sua cintura e parando em sua coxa, prendendo a perna direita da rosada em sua cintura sem quebrar o contato visual.

Sakura enlaçou suas pequenas mãos em seus cabelos negros e o puxou pra perto, quebrando novamente a distância entre eles só que, desta vez, aumentando o ritmo e a agressividade do beijo.

– Sakura, estou em casa! Está ai? — Ouviu uma voz feminina no andar de baixo, seguido da porta sendo batida.

Sasuke revirou os olhos, quebrando o beijo.

– Minha mãe chegou... — Sakura riu divertidamente, achando graça da situação.

"Sempre interrompido, puta merda!"

– Não é engraçado. — Sasuke saiu de cima da rosada, sentando-se irritado no chão.

– É sim! A cara que você fez foi fenomenal! É a mesma cara que está fazendo agora. — Sakura ria.

– Hmnf! — Sasuke revirou os olhos.

– Sakura?! — Ouviu a voz de Mebuki novamente.

– Minha mãe vai te ver! — Sakura dizia, levantando-se preocupada.

– E dai? Eu sou o único que não conhece sua mãe. É o momento perfeito. — Sasuke sorriu de forma maligna, algo que a Haruno não notou por estar desesperada.

– Sakura? — Sua mãe parecia cada vez mais perto.

– Vamos, Sasuke-kun! Se esconda! — Sakura o puxou pela mão, tentando levanta-lo.

– Eu não. Eu já disse, quero conhecer sua mãe! — Sasuke se divertia com o desespero da Haruno.

– Você não entende! Meus pais são antiquados! O único garoto que mamãe deixa entrar no meu quarto é o Naruto. Ninguém mais! Ela vai pensar que estávamos fazendo besteira...

– Ué, não é exatamente o que estávamos prestes a fazer? — O moreno dizia tudo da forma mais cínica e descarada possível.

– Não! Quer dizer... sim, mas ela não precisa saber! — Sakura continuava puxando-o.

– Tsc tsc. Que feio, Sakura. Escondendo coisas dos pais. Isso não são modos de uma boa filha. — O Uchiha jogou a cabeça pro lado, sorrindo largamente. — Não seria cômico se sua mãe soubesse o efeito que seu novo colega de classe causa na sua amada filha?

Sakura o olhou com um olhar mortal. Sasuke suspirou, percebendo que se continuasse brincando, acabaria levando outro soco.

– Relaxa, rosada. Para todos os efeitos, eu tenho namorada. Ou se preferir, pode dizer pra ela que eu sou gay. Tanto faz. Mas eu estou louco para conhecer a mulher que colocou uma garota tão linda e gentil no mundo. — Sasuke a olhou de cima abaixo, com um sorriso sedutor nos lábios.

Sakura mordeu o lábio, se segurando pra não suspirar.

"Que raiva! Ele consegue me domar tão facilmente só com algumas palavras e esse... sorriso que ele tem! Fora esse olhar... Argh!" Sakura se xingou mentalmente pelo arrepio que percorreu por sua espinha involuntariamente.

Sasuke gargalhou ironicamente ao perceber o esforço de Sakura para se manter firme, o que fez a Haruno se irritar.

– Levanta logo, imbecil! — Sakura puxou seu braço com força, levantando o Uchiha e quase o jogando contra a parede.

Sasuke gemeu. Puta merda, aquela garota havia levantado um ser de 82 quilos, sendo que ela própria não devia pesar nem perto disso. E, claro, com certeza deslocou seu ombro.

"O que caralhos essa garota é?"

– Puta que pariu, Sakura! Você poderia ser mais gentil! — Sasuke reclamou, sentindo seu ombro doer. — Acho que você deslocou meu ombro.

– Eu não sou gentil com idiotas! Depois eu coloco seu ombro no lugar, agora se esconde! — Sakura o empurrou em direção ao closet, o enfiando lá dentro.

– Sakura, eu ouvi um barulho. — Sua mãe entrou no quarto, olhando para Sakura que havia vestido sua blusa. — Tem alguém aqui?

– Não, eu estava me arrumando. Okaeri, oka-san. — Sakura abraçou sua mãe.

– Tadaima, filha. — Mebuki retribuiu o abraço.

– Como foi no traba...

– Okaeri, Mebuki-san! — Sasuke saiu do closet, todo sorridente. — Como foi no trabalho? Deve estar cansada. Permita-me tirar seu jaleco.

Sasuke se aproximou de Mebuki, olhando-a fixamente enquanto retirava seu jaleco e pendurava na cadeira do computador de Sakura.

– Quem é esse garoto, Sakura? — Mebuki perguntou, olhando-o.

– E-Esse é o Sasuke, mamãe. — Sakura olhou feio para o Uchiha que apenas sorria cinicamente. Sakura sorriu, morrendo de vontade de tirar aquele sorriso do rosto dele. — Ele é namorado da Ino.

O sorriso de Sasuke murchou assim que ouviu a frase. Ele detestava a Yamanaka e a achava extremamente irritante! Ele inclusive disse isso a rosada mais cedo.

"Poderia ter dito qualquer uma! Hinata, Temari... até mesmo o Naruto seria melhor do que essa loira tarada extremamente parecida com a Karin!"

– Hm, namorado da Ino? Então ela finalmente esqueceu o traste do Gaara? — Mebuki perguntou. — Pelo menos isso, né! Fora isso, esse garoto é muito mais bonito que o Gaara! Você deveria ter traçado ele primeiro, filha.

Sasuke arregalou os olhos.

"Ela... é totalmente diferente do que eu imaginava." Sasuke arregalou os olhos. "Eu pensei que ela não se dava bem com a Sakura, mas... elas parecem amigas!"

– Q-Que isso, mamãe? Você conhece o papai! — A Haruno exclamou.

– Você foi boba deixando esse lindo rapaz passar. — Mebuki sorriu. — Se eu fosse mais jovem, provavelmente você não teria nascido, Sakura! Porque esse lindo rapaz com certeza eu traçava!

– M-Mamãe! — Sakura corou.

Sasuke riu.

– E, com toda a certeza, se eu fosse um pouco mais velho, você também não me escaparia, Mebuki-san. — Sasuke sorriu sedutoramente, beijando a mão da Sra. Haruno. — Agora entendo de onde Sakura puxou tanta beleza. Filha de quem é, devo dizer que a senhora tem um útero abençoado, Mebuki-san.

– Eu que devo parabenizar sua mãe por fazer um menino tão gentil e educado como você. Além de bonito, você tem outras qualidades. Infelizmente você escolheu a Ino e não minha filha. Talvez pelo tamanho da testa dela ou por sua falta de peito.

– OKA-SAN! — Sakura irritou-se.

Sasuke segurou o riso, sabia que se risse, levaria um belo de um soco na cara.

– É muito gentil de sua parte dizer isso, Mebuki-san. Também me parece ser uma mulher de muitas outras virtudes. Bendito seja Kizashi-san.

– T-Tudo bem! A Ino não iria gostar de ver isso! — Sakura puxou o Uchiha, claramente enciumada. — Ora essa, agora tenho que tolerar o namorado da minha melhor amiga se engraçando pra minha mãe enquanto ela me insulta!

– Eu não estava me engraçando, apenas estava sendo gentil, Sakura. — Sasuke dizia, sorrindo.

"A única coisa que desejo fazer com sua mãe, é mata-la dolorosamente."

– Bom, vocês ainda não me explicaram o que Sasuke está fazendo aqui.

– B-Bom... e-ele... — Sakura tentava pensar em algo.

– Deixe-me explicar, Sakura. Bom, Mebuki-san, como já deve saber, sua filha faz parte do grupo de dança da escola e eu, como namorado da Ino, tenho a obrigação de dar os detalhes sobre a dança. Ino queria vir, mas minha loirinha estava cansada, então me ofereci pra vir no seu lugar. — Sasuke explicava tudo como se realmente fosse verdade. — O que não fazemos pelas mulheres que gostamos, não é, Mebuki-san? É meu dever trata-la como uma hime, já que o imbecil do Gaara não fez o mesmo.

– Uau... ele realmente é muito romântico, minha filha. — Mebuki dizia, impressionada. — Você não teria um irmão para apresentar para Sakura?

– Bom, eu tenho um irmão mais velho, mas ele já está envolvido em seus próprios rolos. — O Uchiha riu junto com Mebuki, enquanto Sakura encarava Sasuke morrendo de ódio.

– Então, perdeu, minha filha. Ino realmente teve mais sorte que você. — Mebuki olhou risonha para a filha que estava vermelha de raiva. — Eu estou cansada, então vou deitar. Sasuke pode dormir ai hoje, mas seu pai não pode saber. E Sakura, se Sasuke sentir fome, prepare algo pra ele. Ele merece ser tratado da melhor forma possível na residencia dos Haruno.

– Hai, Oka-san. — Sakura disse, entre dentes enquanto sua mãe saia do quarto, fechando a porta.

– Legal a sua mãe. — Sasuke dizia, com um sorriso de canto. — Você teve a quem puxar por ser tão alegre.

Sasuke tentou abraça-la, mas Sakura se soltou bruscamente.

– Não toque em mim, idiota! — A rosada caminhou até a janela, se apoiando nela enquanto olhava pra qualquer lugar naquela rua escura.

– O que foi? — Sasuke levantou uma sobrancelha.

– "Minha loirinha", não é mesmo? — Sakura irritou-se. — "O que não fazemos pelas mulheres que gostamos, não é, Mebuki-san? É meu dever trata-la como uma hime, já que o imbecil do Gaara não fez o mesmo." — Sakura tentou imitar a voz do Uchiha, enquanto balançava a cabeça de forma debochada. — Depois diz que não sente nada pela Ino e a acha irritante!

Sasuke a olhou, surpreso, para então gargalhar gostosamente. Gargalhar muito!

– Está rindo do que, imbecil? Tem algum palhaço aqui? — Sakura virou-se pra ele, irritada, enquanto apertava a mão em um punho.

– Ah, Saky... você está com ciúmes? — Sasuke acariciou o rosto da rosada, enquanto ria. A mesma desviou bruscamente de suas carícias.

– Não tem graça, baka! Eu não estou com ciúmes, só acho que você deveria estar na casa da sua loirinha hime que você tanto ama, e não da tábua testuda aqui! — Sakura cruzou os braços.

– Eu estava fingindo, Sakura! Eu estava tentando livrar nossas cabeças! — Sasuke se matava de rir enquanto abraçava a rosada.

– Ah, então você finge muito bem! Porque você falou com muita convicção, como se realmente estivesse dizendo com todo o coração. Eu entendo, sabe? A Ino tem uns peitões! Até eu ia cair nos encantos dela, então eu não te condeno por preferir ela do que essa despeitada aqui! — A Haruno lutava pra sair de seus braços.

– Oh, meu kami-sama! Você está mesmo achando que gosto da Ino? — Sasuke ria. — Desculpe, Sakura, mas só rindo mesmo. Tudo bem, os peitos dela são grandes. Tipo, muito grandes. E ela é muito gata, com certeza o sonho de consumo de qualquer homem. — O Uchiha dizia tudo sussurrando no ouvido de Sakura.

Sakura tentou se soltar ainda mais, cheia de ódio, mas Sasuke a prendia fortemente contra seu corpo.

– Mas, sinceramente, meu fetiche nunca foi seios grandes como a maioria dos homens. Principalmente se forem muito grandes. São até bonitos e excitantes na hora do sexo, mas não são a primeira coisa que me atrai no corpo feminino, na verdade, não está nem no top 10. — Sasuke disse. Era realmente assim que ele se sentia de verdade. — Sempre prefiro seios médios, ou pequenos, não importa. Meu fetiche sempre foram a bunda e as coxas. E, ah, Sakura... — Sasuke passou uma das mãos pela coxa de Sakura, levantando levemente seu short. — Isso você tem muito mais que a Ino. Eu prefiro muito mais você.

– Hmnf! Boa desculpa, soldado. — Sakura resmungou, com um bico. — Está falando sério?

– Claro que estou, Saky. Você me atrai muito, muito mais do que a Ino. Se eu ligasse para o tamanho dos seios, eu iria pegar a Hinata. — O Uchiha disse da forma mais natural do mundo. — Porque, olha, até os 20 anos aquela garota está com os seios maiores que a própria cabeça.

– Seu tarado! Você fica reparando os seios das minhas amigas! — Sakura virou-se pra ele, socando seu peito.

– Se alguém disser que nunca reparou, está mentindo. Lembra daquela festa na casa dela? Eu pensei que a qualquer momento os seios dela pulariam pra fora do vestido. Eu estava até contando os minutos para ver a cara do Naruto quando isso acontecesse.

A Haruno não aguentou e acabou rindo.

– Seu baka! — A rosada disse, entre risos.

– Não está mais brava comigo? — O Uchiha perguntou, a segurando pela cintura.

– Hm... — Sakura fingiu pensar. — Acho que não.

– Ainda pensa que eu sou fascinado pelos "peitões da Ino"? — Sasuke fez uma careta engraçada enquanto quase ênfase na última frase, fazendo a rosada rir.

– Não.

– Não vai mais tentar me bater? Porque olha, meu ombro está deslocado!

– Não. — Sakura revirou os olhos, sorrindo.

– Então, eu posso beijar você? — Sasuke levantou uma sobrancelha.

– Hm.. acho que pode! — Sakura sorriu largamente e Sasuke a beijou.

O beijo logo ia ser aprofundado pelo Uchiha, mas a Haruno o parou, colocando a mão na frente da boca do moreno, que a olhou confuso.

– Estou com fome. Vamos comer. — Sakura dizia, animada.

– Eu também estou com fome, mas não exatamente de comida. — Sasuke revirou os olhos.

– Deixa de ser pervertido! Acha mesmo que vou fazer alguma coisa pervertida com a minha mãe dormindo no quarto ao lado? — A rosada perguntou.

– Na verdade, acho sim! Isso faz parte da adrenalina. E é exatamente o que você precisa.

– Vamos logo comer, baka! — Sakura agarrou a mão do Uchiha, o arrastando até a cozinha. — Eu vou preparar uma comida muito boa pra você, você vai ver.

Sakura disse e, assim que ia andar, acabou tropeçando nos próprios pés, esbarrando nas panelas penduradas no balcão, Sasuke a segurou, antes que caísse no chão. O barulho das panelas foi bem alto

– G-Gomen! — Sakura dizia, envergonhada.

– Você é mesmo muito desastrada! — Sasuke riu.

– Eu sei... Ino sempre dizia isso quando eramos crianças. Gomen ne, Sasuke-kun. — Sakura curvou-se.

Sasuke a olhou e sorriu divertido.

– Bom, vamos cozinhar! — Sasuke lhe deu um piscadela.

××

Sakura, com a ajuda de Sasuke, conseguiu fazer algo comestível para os dois comerem, porque se dependesse da rosada, viraria uma enorme gororoba. Sorte que Sasuke sabia cozinhar e ajudou a Haruno que, sempre que conseguia, derrubava ou derramava qualquer coisa que via pela frente e se desculpava desesperadamente enquanto Sasuke se divertia.

"Ela é realmente... tão desajeitada!"

Ao mesmo tempo, Sasuke se via mais preso nessa garota. O seu jeito atrapalhado e seus repetitivos pedidos de desculpas quando fazia algo errado, seus pulinhos de alegria quando fazia algo certo e abraços apertados o deixavam cada vez mais louco por ela. Nunca havia sentido uma obsessão com a mesma intensidade que sentia por Sakura. Parecia que a cada segundo perto daquela garota, ele perdia mais um pouco de sua sanidade. Ela estava se tornando uma droga que tratamento nenhum seria capaz de resolver.

"O que você está fazendo comigo, Sakura? Sem sombra de dúvidas, você é minha vítima favorita."

Os dois comeram em silêncio ajoelhados em uma almofada.

– Incrível, você cozinha muito bem, Sasuke-kun. Já pensou em se casar? Daria um ótimo dono de casa. — A rosada dizia sorrindo, levando mais uma colherada até a boca.

Sasuke teve que segurar o riso ao ouvir a palavra "casar."

– Até parece. — Sasuke revirou os olhos. — Não me vejo preso a uma única mulher a minha vida inteira.

– Que cruel, Sasuke-kun! Eu quero me casar! — Sakura dizia, sonhadora. — E não é estar preso! Quando você ama alguém de todo o coração, você deseja proteger essa pessoa, estar sempre ao lado dela, dividir a cama, dividir a vida. Ter filhos... Nunca se sentiu assim por nenhuma mulher, Sasuke-kun?

Sasuke a olhou por um segundo, seriamente.

"Amor.. o que realmente significa isso?"

– Não. — Sasuke respondeu, friamente. — Eu nunca amei ninguém tanto assim. E provavelmente, nunca vou amar.

– Por que está dizendo isso? Talvez você não tenha encontrado a pessoa certa. Ou talvez, você só precisa de um empurrãozinho. — A Haruno riu.

Sasuke a encarou.

– Esse amor que você fala... como ele é? — O Uchiha ousou perguntar, com a voz serena e curiosa, como uma criança.

– Como ele é? Você não sabe, Sasuke-kun? — Sakura encarou o vidro que tinha no teto, que dava uma bela visão para as estrelas. — Quando você ama.. você sente ciúmes, você deseja o bem da pessoa, você chora quando ela chora, você sente dor quando ela se machuca, poucas palavras como "Eu te amo" são capazes de fazer seu dia ficar mais bonito. Pequenas coisas fazem seu coração acelerar. Gestos bobos te fazem sorrir... as vezes você se pega encarando essa pessoa só por encarar, pensando no quanto essa pessoa é importante na sua vida. — Sakura olhou para o Uchiha. — Nunca sentiu algo tão intenso assim?

O moreno a ficou encarando, calculando suas palavras. Tentava se lembrar se alguma vez na vida havia se sentido dessa forma... pensou em todas as mulheres que passaram por sua vida, mas todas elas só pulavam por sua cama. Ficou olhando para a rosada, que o encarava curiosa e ansiosa por uma resposta. Sasuke irritou-se por estar perdendo tempo pensando em uma bobagem como essa.

"Isso é uma tremenda idiotice! Eu nunca me senti assim, e dai? Amor é apenas algo que nos tira do foco. Eu não amo ninguém desse jeito, e eu não me importo!"

Acabou ficando frustrado por nunca ter sentido nada igual.

Sasuke se levantou da almofada rapidamente, pegando seu prato e o de Sakura.

– Não, eu nunca senti nada disso. — Sasuke respondeu, secamente. — Quem sabe um dia, não é?

Sasuke foi lavar os pratos, por algum motivo, ele estava irritado. Nem ele mesmo entendia o porque.

Sakura se levantou e ficou ao seu lado enquanto ele lavava a louça, o encarando curiosamente.

Sasuke a olhou, vendo que ela o olhava fixamente nos olhos, como se estivesse tentando ler sua alma. O Uchiha desviou o olhar, emburrado.

– O que foi? — Sasuke perguntou, irritado.

– Você nunca sentiu nada assim? — Sakura perguntou, chocada.

– Não, mas isso não importa. — Sasuke disse, secando suas mãos. — Acho que isso não...

Sakura o abraçou, fazendo ele arregalar os olhos e entreabrir os lábios, totalmente surpreso.

– Sa... Sakura? — A chamou, confuso. — O que você...

– Não se preocupe, Sasuke-kun. — A voz de Sakura soava triste. — Um dia, alguém vai preencher todo esse vazio em você e vai curar essa ferida que você tanto tenta esconder nessa pose séria. Sei que você está machucado, Sasuke-kun, os olhos são a porta da alma e olhando para os seus, vejo que está ferido, mesmo que você mesmo não saiba disso.

O Uchiha estava estático com as palavras da Haruno.

"O que... essa garota..."

Sasuke não retribuiu o abraço por estar muito surpreso com o que Sakura acabara de dizer.

Sakura o soltou depois de um tempo e Sasuke continuava a olhando sem mexer um músculo. Tentava formular algum pensamento coerente ou até mesmo dizer algo contra o que Sakura acabara de dizer, mas, simplesmente, não conseguia. A rosada apenas lhe deu um sorriso gentil.

– Ah, Sasuke-kun! Seu rosto está sujo. Deixe-me limpar! — Sakura pegou um lenço perto da pia enquanto Sasuke apenas seguia seus movimentos com os olhos. — Aqui, não se mexa.

Sakura passou gentilmente o lenço pelo canto de seus lábios e sua bochecha. Novamente, o rosto de Mikoto veio a sua cabeça e sentiu um arrepio por sua espinha.

"O que está acontecendo comigo?"

Ele acordou do transe.

– Er... Arigato, Sakura. Vamos subir? — Sasuke virou de costas para Sakura, impedindo a si mesmo de continuar a encarando.

– Ah, claro! Vamos assistir um filme. — Sakura disse, simplesmente, indo na frente dele.

– Ótimo. — Disse calmamente.

Subiram as escadas enquanto Sasuke encarava as costas de Sakura. Os cabelos rosados se mexendo de acordo com seus passos.

– Tsc! — Sasuke fechou os olhos com força, rosnando baixo.

"Machucado... até parece." Sasuke pensou. "Sakura deve estar louca. Eu estou super feliz. Por que não estaria? Estou cada vez mais perto de alcançar meus objetivos... e depois... bem..." Sasuke percebeu que nunca havia pensado no que ia fazer depois que conseguisse o que quer. "Depois... não importa! Eu vou me divertir como jamais me diverti. Eu estou super feliz... não estou?"

Assim que entraram no quarto, Sakura colocou um filme que ela disse que gostava muito, o nome era "Como eu era antes de você". Um filme sobre um príncipe que ficou tetraplégico e que a namorada se casou com o melhor amigo. O filme era drama e romance, mas não mexeu nenhum pouco com Sasuke. Principalmente no final.

"Pessoas morrem todo dia. O que tem de triste ou anormal nisso?"

Já Sakura não parecia pensar o mesmo, pois soluçava de tanto chorar em seu peito. Sasuke revirou os olhos, sorrindo enquanto consolava a Haruno que, mesmo o filme já tendo acabado a dez minutos, continuava a lamentar.

– Por que Sasuke-kun? Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? — A Haruno apertava a camisa do Uchiha fortemente enquanto chorava.

– Sakura, isso é só um filme. Sam Claflin ainda ta vivo, e ganhando muita grana por ter feito esse filme, aposto. — Sasuke riu.

– Tem razão... — Sakura levantou a cabeça, deixando visível seu nariz e rosto vermelhos. Sakura riu fraco. — Eu achei esse personagem parecido com você.

– Comigo? — Sasuke levantou a sobrancelha.

– Sim, ele é todo sério e carrancudo. Tipo "Ah, eu odeio todo mundo" — Sakura engrossou a voz tentando imitar o jeito de Sasuke. — "Não toque em mim. Eu sou o machão, eu sou incrível e ninguém chega aos meus pés"

Sakura gargalhou.

– Primeiramente, eu não falo assim! — Sasuke defendeu-se emburrado. — E eu realmente sou incrível. Seria blasfêmia dizer o contrário. E você tem muita sorte de poder me beijar, Sakura. É privilégio pra poucas.

– Poucas? Sei... — A rosada dizia, rindo. — Nem um pouco narcisista, né?

– Narcisista não, realista. — O Uchiha defendeu-se.

– Tudo bem, senhor "Realismo". Eu estou com sono. Então vamos dormir.

– Já, ainda está cedo. — Sasuke olhou para o relógio de pulso.

– Mas eu estou cansada! Se quiser dormir, tome um banho. Não quero meu quarto fedendo a suor. — A rosada fez careta, levantando-se e jogando-se na cama.

– Não precisa me dizer isso, "mamãe". — Sasuke se levantou, indo até o banheiro.

××

Sakura estava deitada lendo um livro enquanto esperava o Uchiha para ajeitar as coisas para ir dormir. Sasuke realmente demorava no banho. Conseguia ser pior que ela.

– Finalmente saiu do banheiro, pensei que tivesse... — Sakura tirou seus olhos do livro, encarando o Uchiha. Parou de falar imediatamente.

Sasuke estava apenas com uma toalha na cintura, com algumas gotas de aguá ainda escorrendo por seu corpo. Sakura seguiu com os olhos uma que caiu de seu cabelo, descendo pelo pescoço, peito e abdômen, só sendo parada pela toalha que rapidamente absorveu a água. A rosada engoliu seco, sentindo o rosto esquentar.

Sasuke, que encarava um ponto qualquer do quarto enquanto secava seus cabelos negros, percebeu o silêncio repentino da rosada, olhando em sua direção.

– Que foi? — Sasuke perguntou, vendo que Sakura parecia estar viajando. — Por que está me encarando assim?

– V-Você é um sem-vergonha! N-Não tem vergonha de ficar desfilando por ai de toalha? Alguém pode pensar besteira! — Sakura dizia irritada, mas não desviava os olhos nem por um segundo.

Sasuke olhou pra si mesmo e riu.

– A única pessoa que tem pra pensar besteira aqui é você, Sakura. — Sasuke se inclinou, posicionando suas mãos na cama. — Me pergunto o que passa por sua cabeça quando me vê desse jeito. Pela sua cara, não devem ser coisas puras. Oh céus, Sakura, você é uma pervertida.

– O-O único pervertido aqui é você, baka! — Sakura o empurrou para longe. — E-Eu não penso nada. V-Você nem é tudo isso.

– Ah é? Então por que não para de me olhar. Estou me sentindo assediado, Sakura. — Sasuke fez um biquinho chateado, apenas irritando mais a rosada.

– O que pensa que está fazendo enrolando minha toalha favorita na cintura? Vou ter que queimar ela! — A Haruno bufou, irritada.

– Sejamos sinceros, Sakura. Você está se segurando pra não tomar outro banho só pra passar essa toalha no seu lindo corpo.

– IMBECIL! SE VISTA LOGO!

– É ai que tá! Eu não trouxe roupa. A não ser que eu vista a mesma roupa de escola.

– Bom... eu te daria umas roupas minhas, mas elas são pequenas demais pra um cara tão grande e musculoso como você. — Sakura suspirou. — Vou pegar uma bermuda do meu pai.

– Certo.

A rosada foi no quarto de seus pais e, sem acorda-la, pegou uma bermuda para Sasuke. Voltou para o quarto, e viu Sasuke mexendo em seu closet.

– Você tem umas calcinhas bem infantis. Devem ficar kawaii em você. — O Uchiha disse, segurando uma calcinha branca com bolinhas azuis, enquanto tinha algumas outras penduradas no ombro. — O tecido é tão fino e delicado que sem muito esforço eu consigo rasgar ela.

– S-SASUKE-KUN! QUEM TE DEU PERMISSÃO PRA MEXER NAS MINHAS COISAS? E NAS MINHAS CALCINHAS! LARGUE ISSO! — Sakura tentou tirar das mãos de Sasuke, mas por ser mais alto, o Uchiha apenas levantou o braço, fazendo a rosada pular para tentar alcançar o traje.

– Mas eu gostaria mesmo de te ver vestida com essa. — Sasuke lhe mostrou uma calcinha branca com um ursinho atrás e um delicado lacinho cor-de-rosa na frente. — Que homem não tem fetiche por calcinhas de ursinhos? São tão delicadas e kawaii.

– Sasuke-kun, me dá! — Sakura tentou agarrar seu braço, mas Sasuke mudou a calcinha de mão e ficou fazendo isso várias vezes, fazendo Sakura pular de um lado pro outro atrás da peça.

– É tão bonitinho te ver pulando de um lado pro outro. Você é tão pequena, Sakura.

Sakura então cansou de pular. O olhou, ofegante e com um olhar mortal, enquanto Sasuke tinha um sorriso divertido nos lábios.

Sakura sorriu, aproximando-se de Sasuke.

– Você está sendo muito mal comigo, Sasuke-kun. — A mão da rosada pousou-se sobre o peito de Uchiha. Sasuke ficou sério, com as sobrancelhas franzidas. — Você é realmente mal. Muito mal.

Sakura desceu a mão pequena pelo abdômen do Uchiha, parando na toalha e brincando com a mesma com o dedo indicador, enquanto Sasuke apenas a encarava, com os lábios entreabertos. Sakura aproximou os lábios quentes do pescoço gélido do Uchiha, deixando um beijo no local. O morenou arfou, sentindo todo seu corpo arrepiar-se.

– Agora, me dê as calcinhas. Te garanto que não vamos precisar delas. — A rosada mordeu o lábio inferior e, como em uma hipnose, Sasuke não disse nada, apenas entregou as peças para Sakura. — Bom menino, Sasuke-kun.

Deixou um breve selinho nos lábios do Uchiha, guardando as peças intimas.

"Homens são tão manipuláveis"

– Aqui está. — Sakura lhe entregou a bermuda. — Vá se vestir.

Sasuke acordou de seu transe, olhando feio para Sakura.

– Jogo baixo, Sakura. — Sasuke usou um tom repreensivo.

– Cada um joga com as cartas que tem. — Sakura deu de ombros.

Sasuke não disse nada, apenas foi pro banheiro se vestir. Quando saiu, estava apenas com a bermuda, sem camisa. Sakura estava deixada na cama, virada para o lado da parede.

Sasuke foi até ela, se deitando na cama.

– O que está fazendo? — Sakura virou o rosto pra ele, assustada.

– Indo dormir, ora. Quando você dormiu na minha casa, te deixei ficar sozinha em uma cama enorme e tive que dormir no sofá. — Sasuke a lembrou. — Não seja ingrata.

Sakura o ficou encarando.

– Não tente nada engraçado! — Sakura disse, virando-se novamente pra parede.

– Como quiser. — Sasuke respondeu, simplesmente.

Sasuke se deitou na cama, olhando para o teto. Ficou pensando sobre o que Sakura disse mais cedo. O jeito como ela lhe encarava, um jeito tão dócil e admirado. Como se ele fosse a melhor pessoa do mundo, algo que, nem de longe, ele era.

"– Um dia, alguém vai preencher todo esse vazio em você e vai curar essa ferida que você tanto tenta esconder nessa pose séria. Sei que você está machucado, Sasuke-kun, os olhos são a porta da alma e olhando para os seus, vejo que está ferido, mesmo que você mesmo não saiba disso." As palavras de Sakura ecoaram por sua cabeça.

Ele a olhou, ainda virada para a parede. Foi quando ele fez algo que nem ele mesmo entendeu.

Ele se virou pra Sakura e abraçou. Sem maldade, sem nada. Apenas a abraçou. 

– E-Ei, eu disse pra não tentar nada engraçado!

– Fale mais baixo... — Sasuke disse, quase em um sussurro. — Você foi muito gentil comigo hoje... deixe-me apenas... te agradecer da minha maneira.

"Por que eu disse isso? O que deu em mim?" Nem mesmo Sasuke estava entendo. Seu corpo agiu por vontade própria e as palavras saíram de sua boca antes que pudesse notar.

Sakura ficou em silêncio e apenas sussurrou um "está bem". Sasuke a apertou ainda mais contra si, sentindo o doce aroma de cereja que vinha de seus cabelos.

Sentiu a mão da rosada abaixo da sua e entrelaçou a sua mão na dela. Sakura fez o mesmo. Se sentia protegida.

"Eu devo estar ficando doente. Talvez eu deva ir ao médico ou algo assim.. meu corpo não me obedece mais."

Sasuke apenas fechou os olhos. Era a primeira vez que dormia abraçado com uma mulher sem ter feito nada antes. Ele nunca havia dormido assim simplesmente... por dormir. E sim porque as mulheres o agarravam possessivamente e ele não tinha outra alternativa.

"Seu cheiro... tão doce."

Sasuke tentava a abraçar cada vez mais. Um sentimento de nunca mais querer solta-la passou por sua cabeça.

"Você é minha. Minha flor. Minha doce e delicada flor de cerejeira. Eu espero que essa missão dure muito, porque eu quero te manter viva o maior tempo possível, apenas pra senti-la junto a mim." Sasuke pensava. "Eu posso não amar você, porque eu não amo. Eu posso não me importar com seus sentimentos, porque eu não me importo. Mas... você me traz um alivio que... eu nunca senti antes."

Sasuke beijou a cabeça da rosada.

"Você me liberta."



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