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História O Plano Perfeito - Minha rainha?


Escrita por: UchihaMayumi

Capítulo 27 - Minha rainha?


(Ao mesmo tempo, na casa dos Uchihas)

Itachi havia voltado vestido e percebeu a ausência do irmão mais novo.

– Onde está Sasuke? — Itachi perguntou.

– Ele saiu. Disse que iria na casa da "Sakura". — Izumi respondeu.

– E você? O que faz aqui ainda? — Itachi perguntou, percebendo depois o quão rude aquilo havia soado. — Gomennasai, Izumi. Eu não quis ser grosseiro.

– Não precisa se desculpar. Você não precisa querer minha companhia depois do que eu fiz. — Izumi encarava o chão. — Eu só fiquei para te passar o recado, porque Sasuke-kun foi muito gentil comigo... então, eu já vou.

"Sasuke sendo gentil? Está brincando." Itachi estranhou.

– Izumi! — Itachi agarrou seu pulso antes que chegasse na porta.

A garota se arrepiou, olhando-o meio assustada.

– S-Sim?

– Er... — Itachi encarou o chão, encabulado. — Por que não fica mais um pouco? Eu divido meus dangos com você, se quiser.

Izumi se surpreendeu. Mesmo depois do que fez ele ainda está disposto a dividir os dangos?

– Arigato, Itachi-kun. Mas não é preciso, eu mesma comprei os meus. — Izumi ergueu a outra mão, que segurava uma sacola.

– Então, vamos comer juntos. Sasuke não para quieto em casa, então eu sempre fico sozinho fazendo vários nada. As vezes, uma boa companhia ajuda muito.

– U-Uma b-boa companhia? — A garota arregalou os olhos.

Itachi apenas sorriu gentilmente.

– Por favor, estou pedindo que fique. Eu também fui rude com você, então eu gostaria de me desculpar de alguma forma. — O mais velho se curvou, beijando a mão da garota e dando um sorriso de canto. — Quer comer dangos comigo, Izumi?

A garota corou da cabeça aos pés, com os olhos esbugalhados.

Desviou o olhar, constrangida.

– E-eu aceito, de qualquer forma. — A garota concordou.

Itachi alargou o sorriso.

– Bom, então o que estamos esperando? Vem, vou te levar pro meu quarto. — Itachi disse, da forma mais natural do mundo, puxando a garota.

– O-O QUE? S-SEU QUARTO? — Izumi gritou, envergonhada.

– Claro, algum problema? — Itachi virou o rosto para olha-la, entendendo o que a garota estava pensando. O rapaz riu. — Uau, Izumi. Você realmente é muito pervertida.

– E-Eu não sou pervertida! V-Você que fala coisas estranhas e não explica! — Izumi inflou as bochechas, fazendo um bico enorme.

– Não se preocupe, eu não vou fazer nada. — Itachi dizia, calmamente, lhe deu um sorriso malicioso. — A menos que você me peça.

A garota ficou ainda mais vermelha e todos os pelos de seu corpo arrepiaram-se.

– P-Pervertido! Sem-vergonha! — Izumi gritou, tapando o rosto com a mão livre.

Itachi riu gostosamente.

– Eu estou brincando, Izumi. Tinha que ter visto a sua cara. — O mais velho ria, subindo as escadas arrastando a garota.

– N-Não é engraçado, seu pervertido! — A garota revirou os olhos.

– A única pervertida aqui é você, que pensou besteira. Eu apenas fiz uma brincadeira em cima disso. — Itachi dizia, com um sorriso.

– Eu não...

Itachi abriu a porta do quarto.

– Chegamos. — Itachi a soltou, deixando a garota meio chateada pela perda de contato.

O mais velho ligou a luz do quarto e entrou.

– Esse é... o seu quarto? — Izumi dizia, impressionada pelo tamanho que era quase do tamanho da sala.

– Por enquanto, sim. Divido essa quarto com Sasuke enquanto não limpamos o terceiro quarto. Essa casa é bem grande. Tem 5 quartos, um do meu tio, Shisui, um do Sasuke, um que vai ser meu, um de hóspedes e um quartinho que virou tipo uma biblioteca.

– Incrível. — Izumi disse, impressionada.

– Bom, vamos fazer o que?

Izumi olhou para o videogame em cima da estante e alguns CDs de jogos, entre eles, Mortal Kombat.

– Vou te propor um jogo. Para te recompensar, vamos jogar videogame. Mais precisamente, Mortal Kombat. No total, temos 20 palitos de dango e 3 dangos em cada palito, um total de 60 dangos. Cada luta vencida, comemos um dango. No final, quem tiver comido mais dangos, faz o que o outro quiser.

– Então, serão um total de 60 lutas. Mas e se cada um comer metade, que seria, 30 cada?

– Bom, ai os dois pagam. — Izumi disse, sorridente e se ajoelhando em uma almofada em frente a TV.

– Tá legal. Vai ser divertido. — Itachi aceitou, retribuindo o sorriso e se sentando ao lado de Izumi.

– Bom, se eu ganhar, você vai ser meu escravo. Vai me comprar dangos todo dia por uma semana, me tratar como sua rainha e admitir que eu sou brilhante. Tudo isso, claro, sem camisa. — A garota disse, sorrindo maléfica.

– Sem camisa? — Itachi levantou a sobrancelha.

– Sim. Eu sou humana, querido. E vai ser muito agradável ver um homem do seu tamanho andando por ai sem camisa me obedecendo. — Izumi já imaginava a cena.

– Tudo bem, eu aceito. Mas se eu vencer. — Itachi pensou. — Bom... eu acho que quero a mesma coisa. Não sou muito bom com prendas. Então, se eu vencer, quero você como minha escrava, comprando dangos pra mim e me obedecendo. Admitindo que eu sou incrível e, claro, tudo isso sem camisa.

– O-O QUE? — Izumi colocou as mãos sobre os seios. — Isso não vale!

– Claro que vale. Eu apenas virei o que você disse contra você. Não tirando nem acrescentando nada. — Itachi deu de ombros. — Não vai precisar tirar o sutiã, o acordo é sem camisa, apenas.

– Hunf! Que seja. Eu não vou perder mesmo. — A garota dizia, confiante. — E se nós dois ganharmos, nós dois vamos ficar 1 semana sem dangos.

Itachi imaginou tal possibilidade, sentindo o estômago embrulhar.

– T-Tudo bem.

– Então, vamos começar.

Izumi ligou a TV e o videogame.

××

– Ganhei! — A garota gritou, animada. Itachi apenas sorriu, revirando os olhos. — Você é um péssimo jogador, Itachi-kun!

– Não cante vitória ainda. Está 28 á 28. — Itachi sorriu de canto, um sorriso um tanto quanto sexy. — Ainda dá pra virar.

– É o que veremos!

Depois da partida, Itachi venceu, ainda por cima com um fatality.

Itachi a olhou com um olhar de "O que você disse mesmo?"

– Argh! Outro fatality? Você não sabe vencer as pessoas sem humilhar? — Izumi estava irritada.

– Se acalme, Izumi. Você ainda tem chance. Quando não tenho nada pra fazer, fico jogando isso, por isso aprendi a fazer fatality. — O Uchiha levou o dango até os lábios, se deliciando.

– "Quando não tenho nada pra fazer, fico jogando isso, por isso aprendi a fazer fatality" — Izumi o imitou, debochando. — Exibido!

As três partidas seguintes, foi Izumi venceu duas e Itachi uma, a garota venceu usando métodos tradicionais de distração, como carinhas tristes e olhares que faziam o Uchiha perder o foco mesmo que por alguns segundos.

– E agora, Hazuki Itachi? Está 30 à 29. Se eu ganhar mais uma vez, você vira meu escravo. Se você vencer, nós dois ficamos sem dango. Nas duas formas, você sai perdendo, apesar de que a segunda eu também perco.

Itachi não disse nada. Ele não queria ser escravo de Izumi, mas ficar sem dangos...

O Uchiha suspirou. Estava decidido! Ele deixaria Izumi ganhar, mas não deixaria ela perceber.

E assim foi, Izumi e Itachi jogaram e Itachi perdeu de propósito, fazendo a garota comemorar.

– Eu venci, Itachi-kun. Ou melhor, servo. — Izumi sorriu, satisfeita.

– Parabéns, Izumi. — Itachi revirou os olhos.

– Nanão~~ — Izumi cantarolou. — Agora, deve me chamar de "Minha dama". Melhor! "Minha rainha".

– Bom, e o que minha rainha deseja? — Itachi perguntou, entediado.

– Primeiro, livre-se dessa camisa! — A morena puxou a camisa do Uchiha, retirando-a. — Bem melhor! E coloque um sorriso nesse rosto!

– E agora, minha rainha? — Itachi sorriu forçado.

– Agora, eu quero ir pra casa. Quero que me carregue no colo até lá! — Izumi sorriu, superior.

Itachi arregalou os olhos, mas discutir não levaria em nada, então apenas a pegou no colo.

– Eu moro do outro lado da rua, então não vai precisar de muito esforço. — A garota sorria enquanto era carregada.

Itachi chegou na porta, mas quando tentou abri-la, não conseguiu.

– Mas... o que? — O Uchiha fazia força com uma mão na maçaneta, enquanto a outra segurava Izumi.

– Algum problema, servo Itachi-kun? — Izumi perguntou, vendo o rosto preocupado de Itachi.

Olhou para o gancho onde deviam estar todas as chaves da casa, mas só havia a do segundo carro do Sasuke.

– Estamos presos. — Itachi concluiu, em um sussurro.

– O que disse? Fale mais alto, Itachi-kun. — Izumi levantou a sobrancelha.

Itachi colocou a garota no chão e começou a conferir todas as janelas e portas da casa. Quando voltou, estava irado.

– Estamos presos! — Itachi disse, alto e claro. — Agora tudo faz sentido, Sasuke sendo gentil com você, saindo quando eu fui trocar de roupa. É claro, Sasuke ficou irritado por ter tido que comprar dangos pra mim e quis se vingar. Por que eu estou surpreso? Sasuke não faz o tipo de deixar passar! Ele guarda rancor até seu último suspiro.

– Sasuke-kun? E-Ele nos prendeu? — Izumi arregalou os olhos.

– Ele deve ter pensado que eu te detesto pelo que fez e te prendeu aqui pra me castigar. — Itachi socou a parede. — Quando eu ver novamente meu irmãozinho tolo, ele vai desejar se enfiar entre as pernas da nossa falecida mãe e voltar pro útero! Ele sabia que eu perceberia ele roubar as chaves, por isso me mandou ir me vestir. Mas eu vou achar um jeito de te tirar daqui e..

– Está mesmo... tão irritado com a ideia de ficar uma noite comigo? — Izumi perguntou, aquilo de certa forma havia a machucado.

Itachi a olhou, percebendo seu olhos marejados.

– Gomennasai, Izumi. Eu não quis dizer isso. Apenas pensei que você queria ir embora. Gomennasai! Gomennasai! — Itachi se curvou.

Izumi apenas virou o rosto.

– É b-bom se desculpar mesmo, baka! — Izumi secou uma lágrima que escorreu por seu rosto.

Izumi, apesar de durona, era muito carente e sensível. Ela havia vivido a vida toda sozinha, sendo criada por dois idosos que... bom, isso não importa! Mas todos que ela conheceu se afastavam dela. Ninguém a aguentava por muito tempo e todos seus ex-namorados apenas a usaram.

– O-O que está esperando, servo? M-Me carregue até o quarto. E-Eu estou com sono. — Izumi o olhou, com os olhos ainda cheios d'água. Itachi não protestou, apenas foi até a garota e a pegou no colo.

Izumi apenas colocou seus braços em volta de seu pescoço e olhou para um canto qualquer, emburrada. Itachi a olhou.

"Ela é tão sensível, os sentimentos dela são frágeis como os de uma criança." Itachi pensou. "Me chamam tanto de pessoa mais gentil do mundo, mas eu faço garotas chorarem. Que tipo de monstro faz garotas chorarem? Argh! Eu odeio ver garotas chorarem."

A levou de volta para o quarto e a deixou em sua cama. Como Sasuke ia dormir fora, não via problema em dormir na cama dele e Izumi na sua.

Apagou a luz e foi até Izumi.

– Deseja mais alguma coisa, minha rainha? — Itachi perguntou.

– Sim, quero que deite aqui. — Izumi disse e Itachi arregalou os olhos. — Só até eu dormir.

Itachi a ficou encarando. Corou, soltando um suspiro. Se deitou na cama ao lado de Izumi.

A garota pegou sua mão e a colocou em seu cabelo, deitando a cabeça em seu peito.

– Mexa no meu cabelo, Itachi-kun. Me ajuda a dormir. — Izumi explicou.

– Sim, minha rainha. — Itachi obedeceu, fazendo leves carinhos em seus cabelos castanhos.

A garota logo adormeceu e Itachi também.

××

Sasuke abriu os olhos lentamente. Olhou para o despertador do lado da cama, esse marcava 5:48 da manhã.

Tentou levantar-se, mas um peso o impediu, o jogando de volta pra cama. Olhou para sua barriga, percebendo que Sakura estava com a cabeça nela. Percebeu que sua mão ainda estava agarrada a sua, com os dedos entrelaçados nos seus e a perna direita jogada por cima das suas.

Sasuke esbugalhou os olhos levemente, completamente sem reação. Sakura dormia como um urso hibernando em uma nuvem de algodão doce. Seu rosto estava sereno, como se não dormisse assim a dias.

O Uchiha ficou a encarando, pensando no quanto aquilo era esquisito. Desviou o olhar, irritado.

"O que deu em mim ontem? Eu poderia tê-la provocado e transado com ela, ai sim isso faria sentido." Sasuke pensou. "Mas... ontem parecia que eu não estava interessado em nada disso. Ah, claro, eu estava fingindo, não é?"

Sasuke no fundo sabia que não estava fingindo, e isso o irritava profundamente. Ele havia sido gentil gratuitamente? Que ridículo!

Mas resolveu manter a calma e acordar a Haruno.

Olhou novamente para seu rosto. Seria quase um pecado acorda-la, mas tinha que fazer isso. Um pecado a mais não mudaria nada, né? Ele já é o queridinho do diabo. Sua vaga já é reservada no inferno.

Soltou lentamente a mão de Sakura.

– Sakura. — A chamou, balançando levemente a garota, Sakura resmungou alguma coisa incompreensível, escondendo o rosto com a mão. — Sakura, levante, nós temos aula.

– Ahn.. Naruto, me deixa dormir mais cinco minutinhos. — Sakura resmungou, encondendo o rosto em seu pescoço.

"O que? Naruto? Ela me chamou de Naruto!" O Uchiha havia se irritado. "Aquele dobe cabeça oca... então ele dormia com ela? Eu vou mata-lo!"

– Sakura, acorda! — Agora o Uchiha estava impaciente. — Não me faça ter que apelar.

Sakura não respondeu, apenas continuou imóvel.

Sasuke bufou.

– Foi você que pediu. — Sasuke disse, de forma ameaçadora.

O moreno então levou as mãos até a cintura de Sakura e, com os dedos, começou a fazer cosquinha. A Haruno começou a pular e rir, se contorcendo.

– S-Sasuke-kun! P-Para... — A garota dizia, entre risos. Ela tentava arranha-lo e bate-lo para parar, mas não estava adiantando. — E-Eu já acordei! Já acordei!

O Uchiha parou com as cosquinhas, sentando-se na cama.

– Você me chamou de Naruto. — Sasuke a olhou feio. — Por que caralhos me chamou de Naruto?

– O que? — Sakura o olhou confusa. Riu. — Eu te chamei de Naruto?

– Eu suportaria qualquer tipo de ofensa, já fui chamado de nomes horríveis, mas ser chamado de baka perdedor foi a gota d'água. — Sasuke revirou os olhos, com os braços cruzados.

– Você por acaso já acorda de mal-humor, Sasuke-kun? — Sakura se levantou, caçando seu uniforme no armário.

– Hm. — Sasuke não disse nada.

A Haruno pegou um uniforme limpo masculino, e jogou para Sasuke.

– Por que você tem um uniforme masculino no seu armário? — Sasuke a olhou, desconfiado e enciumado. Sim, Sasuke é super possessivo com as SUAS coisas.

– As vezes Naruto dormia aqui e esquecia de trazer uniforme, então deixava alguns reserva aqui. Ele não vai se importar se você usar. Você é mais alto que ele, mas acho que isso não vai fazer muita diferença, né?

– Então Naruto dormia aqui. Por isso você me chamou de Naruto. — Sasuke concluiu. — Imagino o que vocês faziam aqui sozinhos!

– Não fazíamos nada. Ele já não dorme aqui desde que você entrou para o colégio. — Sakura o olhou, curiosa e com um sorriso surpreso. — Você está com ciúme, Sasuke-kun? E ainda por cima, do Naruto?

– Até parece. Como se eu visse aquele dobe como ameaça. Olha só pra mim e olha pra ele. Eu sou maravilhoso, já ele pode ser comparado a um vira-lata perto de mim. — Sasuke disse, com um sorrisinho superior. — O usuratonkachi não é nada perto de mim.

– Sabe, eu não concordo. Eu acho o Naruto até gato. Bem gato, por sinal. Já o viu sem camisa, né? — Sakura se encostou no armário, lembrando da cena. — Um verdadeiro sonho. E aquele sorriso? Tão bonitinho. Claramente pegável.

A Haruno olhou para o Uchiha, que tinha os olhos vermelhos, os punhos fechados e parecia que a qualquer momento sua cabeça iria explodir de tão vermelho que estava seu rosto. Sakura riu, achando fofo.

– Mas ele é meu melhor amigo, seria nojento ter algo com ele. E olha que eu tive chance. — A rosada dizia. — Sabe, eu já o beijei em uma aposta. Foi até bom, mas quer saber? — Sakura sorriu para o Uchiha. — Você beija muito melhor.

Sasuke desviou o olhar, ainda irritado. Mas por dentro, estava rindo da cara do Uzumaki.

"Chupa dobe!"

– Hmnf! Não precisa me dizer isso, Naruto deve beijar pior que uma senhora sem dente. — Sasuke dizia, com um sorriso mal.

– Até que não. Só que ele não faz meu tipo, nunca fui o tipo de garota que gosta de garotos escandalosos e extrovertidos. — Sakura dizia, caminhando até o Uchiha. — Eu sempre preferi garotos misteriosos, sérios, intensos, que me deixam curiosa sobre o que tanto escondem por trás de uma cara fechada e poucas palavras. E bom, você tem todas essas características, Sasuke-kun.

– Eu não tenho nada a esconder. — O Uchiha disse, calmamente.

– Tenho certeza que tem, eu sou muito boa com as pessoas. E sei que você esconde muito nesses seus olhos inexpressivos. E cedo ou tarde, sei que vai se abrir pra mim. — Sakura colocou as mãos na cintura.

"O problema, Sakura, é que eu também sou bom com as pessoas."

– Hm. — Sasuke apenas olhou para o chão, ainda de cara feia.

– Sabe, Sasuke-kun, pra mim, você ganha de lavada do Naruto. — Sakura levantou seu rosto. — Você é muito, muito mais sexy que ele.

A Haruno o beijou, sentando-se em seu colo, deixando o moreno surpreso. Sempre fora ele quem tomara a iniciativa do beijo, mas dessa vez, havia sido a rosada.

– Vai ficar ai parado com essa cara de baka ou vai retribuir? — Sakura parou o beijo, percebendo que Sasuke estava estático, totalmente surpreso.

O Uchiha a puxou pela nuca, a beijando novamente.

Sakura, que estava sentada de lado, colocou uma perna em cada lado do Uchiha, puxando seus cabelos.

– Alguém acordou inspirada. — Sasuke ironizou, entre o beijo.

– Ah, cale a boca. — Sakura o puxou de volta e o Uchiha agarrou sua cintura.

Quando seus pulmões finalmente pediram arrego, Sakura terminou o beijo com selinhos enquanto Sasuke sorria.

– Agora entende por que você é melhor que a Ino? Você sempre me surpreende. — Sasuke disse e a Haruno saiu de seu colo.

– Vá tomar um banho e se arrumar. Você demora mais do que eu no banho, então vai primeiro. — Sakura voltou a pegar suas coisas para se arrumar, deixando tudo pronto.

– E é exatamente por demorar que eu fico tão cheiroso. Você tem outro sabonete? Aquele cor-de-rosa no banheiro me deixou com cheiro de morango. E a menos que queria que pensem que a gente transou por causa do seu cheiro em mim, você deve me dar um outro sabonete.

– Tem um sabonete masculino. Naruto também odiava meu sabonete de morango, então sempre trazia um próprio.

– Que ótimo, agora vou ficar com cheiro de perdedor. — Sasuke revirou os olhos. — Espero que tenha um perfume muito bom pra tirar o cheiro de Naruto de mim. Porque se alguém sentir o cheiro do dobe em mim, vão pensar que eu transei com ele. E eu prefiro transar com um avestruz a transar com aquele dobe. — Sasuke disse, fazendo careta de nojo e pegando a toalha de Sakura.

– Estou imaginando a cena. Vou pedir para o Sai fazer um desenho assim. Naruto e Sasuke. Nossa, isso seria bem excitante! — Sakura teve uma hemorragia nasal imaginando Sasuke e Naruto se pegando. — Meu coração fujoshi não aguentaria.

– Você não teria coragem. — Sasuke disse, entrando no banheiro.

– Você que pensa, Sasuke-kun. — Sakura limpou o sangue de seu nariz. — Naruto daria um bom Uke e Sasuke com certeza seria o Seme. — Sussurrou para si própria, sonhadora.

××

Sasuke já saiu do banheiro vestindo o uniforme, mas assim que saiu, viu uma cena um tanto quanto sexy e engraçada.

A rosada estava na ponta do pé, tentando alcançar uma tiara vermelha na prateleira mais alta. Seu short havia subido um pouco, assim como sua blusa, dando a ele uma boa visão de sua cintura fina e bunda farta.

Sakura parecia irritada. Pulava, pulava, pulava em uma tentativa fracassada de alcançar a prateleira. Ela fechou as mãos em punhos, batendo o pé forte no chão e soltando um alto rugido de raiva.

Sasuke riu da cena e resolveu ajudar a pequena rosada. Caminhou até ela ficando atrás da Haruno e, a pegando de surpresa, sem esforço algum, pegou a tiara na prateleira de cima, entregando para Sakura.

– Aqui, pequena. — Sasuke ironizou o pequena com um sorriso cínico, entregando para Sakura sua tiara.

Sakura rosnou pra ele, pegando a tiara bruscamente de sua mão e em passos firmes, se dirigindo até o banheiro sem pegar sua roupa.

Sasuke pensou em avisa-la, mas seria divertido vê-la saindo do banho de toalha, totalmente envergonhada. Então deixou como estava e apenas cruzou os braços, com um sorriso sarcástico.

××

Como esperado, depois do banho, Sakura abriu um pouco a porta do banheiro, colocando a apenas cabeça pra fora.

– Sasuke-kun. — Sakura o chamou.

– Sim? — Sasuke perguntou, com as mãos atrás da cabeça, deitado na cama Sakura. O uniforme da Haruno estava do seu lado, só um pouco longe de si.

– Pegue meu uniforme pra mim, onegai. — Sakura pediu.

– Ah, Sakura. — Sasuke esticou o braço, sem mover um único membro além do braço para "tentar" pegar a roupa. — Está muito longe.

Sakura o lançou um olhar feio.

– Eu te odeio.

Sasuke sorriu, cinicamente.

– Quanta agressividade, pequena flor. Assim eu fico chateado. — Sasuke lançou um olhar irônico para a Haruno.

Sakura apenas fechou a porta fortemente e não demorou muito para abri-la novamente, saindo de toalha.

A rosada era realmente linda de toalha. Segurava firmemente a parte que prendia a toalha, como se sua vida dependesse que a toalha continuasse onde estava. Na cabeça, uma outra toalha, prendendo seus cabelos rosados.

Tinha também um bico enorme nos lábios e uma carranca assustadora, só pra constatar. Mas Sasuke apenas achava fofo.

– Melhor do que pensei. Você fica realmente adorável de toalha, Sakura. E extremamente deliciosa. — Sasuke brincou, provocando a garota.

– Oh, cale a boca. — Sakura revirou os olhos, irritada. A essa altura, as declarações explicitas de Sasuke nem a incomodavam mais. Caminhou firmemente até a cama, afim de pegar sua roupa e voltar para o banheiro.

Mas, em um movimento rápido, Sasuke a puxou pelo braço e a derrubou na cama, em baixo de si.

– Ah! — Exclamou, surpresa. Olhou para o sorriso malicioso no rosto do Uchiha. O olhou, ameaçadora. — Nem pense em fazer gracinhas!

– Você só pensa mal de mim, Sakura. Deve pensar que eu sou um pervertido. — Sasuke fez cara de ofendido.

– Sim, é exatamente o que eu penso! Ou, no mínimo, você é ninfomaníaco. Você não pode me ver respirar que me ataca. Como por exemplo, ontem você me tirou do grêmio, me arrastou pelo corredor DO NADA, me jogou dentro de um depósito de uma forma um tanto quanto sadomasoquista e me atacou. Absolutamente, sem eu ter nem dado um sorriso pra você. Ou pelo menos ter divido o mesmo ar que você. — Sakura cruzou os braços em frente ao corpo.

– Tá legal, tá legal. Eu... acabo me animando demais em algumas horas inoportunas e acabo voando em cima de você. — Sasuke admitiu, revirando os olhos. — Mas isso é porque você mexe comigo. E isso deveria te agradar, não é?

– N-Não é como se eu não gostasse, né? — Sakura sorriu amarelo, coçando a nuca.

– Mas não se preocupe, eu não vou te assediar dessa vez, apesar de que... é bem tentador te ver sem roupa alguma, com apenas uma toalha impedindo que eu a veja por completo e ainda por cima tal vulnerável. Realmente tentador. — Sasuke lambeu os lábios, com um sorriso. — Mas estou realmente curioso para esse evento que vai ter em Konohagakure e se eu começar, não vou conseguir parar.

– Hm, se é assim, então porque está em cima de mim? — Sakura perguntou.

Sasuke riu.

– Não é obvio? Eu vou comer você.

Sakura arregalou os olhos e começou á bate-lo.

– Seu tarado mentiroso! Sai de cima de mim. — Sakura o batia, mas Sasuke a conseguiu imobilizar.

– Sakura, você entendeu errado. Você realmente tem uma mente bem suja. — Sasuke riu de uma forma bem gostosa, que o deixava fofo.

– Olha só o jeito que você falou! Qualque um maliciaria! — Sakura defendeu-se, corada.

– Eu disse que vou comer você, só que eu quis dizer literalmente.

– Deu de bancar o vampiro agora? — Sakura levantou a sobrancelha.

– É apenas uma forma de castigo. Ser chamado de Naruto realmente me deixou muito, muito irritado. — Sasuke fechou a cara por um segundo, mas logo voltou a sorrir. — E essa manhã, descobri um ponto fraco seu que eu não sabia antes. E eu vou usar contra você.

– É mesmo? E qual seria ele... — Antes de terminar de falar, Sasuke voltou a fazer cosquinha. Sakura começou a gargalhar, se debatendo. — S-Sasuke-kun... para...

– E agora, eu vou devorar você! — Sasuke exclamou, começando a morder levemente o rosto e o pescoço de Sakura, que também fazia cócegas na Haruno.

Sakura ria e tentava faze-lo parar, mas não adianta. A rosada ria de uma forma um tanto quanto infantil e gostosa, e acabou contagiando o Uchiha que começou a rir junto, a medida que Sakura se debatia tentando fugir das cócegas.

– Diga que eu sou melhor do que o Naruto! — Sasuke dizia, rindo.

– E-Eu não vou... dizer isso! — Sakura se negava a obedece-lo.

– Posso ficar aqui o dia inteiro. Ainda temos 35 minutos pra chegar na escola. Eu não me importo de te fazer cócegas por 35 consecutivos. Diga!

– Eu não... AH, t-tá legal. V-Você... Haha! É melhor que o Naruto!

– Diz que eu sou maravilhoso!

– V-Você é maravilhoso!

– E que eu sou melhor que todos os outros homens que você já pegou pela sua vida, inclusive o Sasori!

– Você é o m-melhor homem que eu já peguei, Sasuke-kun! Melhor até que o Sasori-kun! Agora me solta!

– Bem melhor. Agora, por último, diga que pertence apenas a mim. Que só eu posso tocar em você e mais ninguém.

– Eu não vou dizer... — Sasuke voltou a fazer mais forte as cócegas. — Tá legal! Eu...

– Sakura! Ino está aqui! — Ouviu sua mãe dizer do andar de baixo.

– Ino? — Sasuke levantou a sobrancelha, parando com as cócegas.

Sakura o empurrou de cima de si, pegando sua roupa e correndo para o banheiro, ajeitando a toalha que havia ficado frouxa em seu corpo graças as cócegas.

Sakura saiu do banheiro já vestida e com cabelo escovado. Passou um leve gloss rosa, um delineador gatinho e rímel. Uma maquiagem que a deixou bem kawaii. Passou seu tradicional perfume de cereja e colocou sua tiara no cabelo, junto com brincos de flores de cerejeira e o colar em forma de flor com seu nome.

– Pra que isso tudo? Só vamos para a escola. — Sasuke a olhou, com a sobrancelha franzida.

– Achou isso muito? Experimenta esperar a Ino se vestir. Ela faz um ritual! — Sakura foi até ele, com exatamente o perfume que Sasuke usa normalmente nas mãos. — Sua sorte, é que a maioria dos perfumes que eu tenho são masculinos, porque eu particularmente odeio perfumes femininos, o único que eu gosto é o de cereja. E como eu reconheço o perfume que você usa, sei que é esse aqui.

Sakura espirrou algumas vezes o perfume no pescoço e na roupa de Sasuke. Ajeitou o cabelo do Uchiha logo após isso, arrepiando a parte de trás com os dedos.

– Está lindo! — Sakura passou suas mãos pelo seu uniforme, como se estivesse tentando tirar a poeira e o amassado da roupa, ajeitando a gola e tudo.

Sasuke novamente viu o rosto de sua mãe no rosto de Sakura. Lembrava que sua mãe cuidava dele exatamente da mesma forma.

Encarou o chão, desconfortável.

– Valeu. — Sasuke disse, sem emoção na voz.

– Sasuke-kun, vamos tirar uma foto! — Sakura pegou seu celular com capinha de gatinho, animada.

Sasuke fez uma cara tipo "sério?"

– Deixa de ser chato. Parece um idoso reclamão. Eu tenho foto com todo mundo, menos com você. — Sakura colocou o braço sobre o ombro de Sasuke. — Sorria!

Sasuke continuou de cara feia. Sakura então usou uma das mãos para puxar a bochecha de Sasuke, o obrigando a sorrir. Tirou a foto.

– Você não colabora, hein? — Sakura resmungou. — Mas eu não vou desistir.

Sakura mirou novamente a câmera para os dois. Beijou a bochecha do Uchiha, que reclamou, fazendo uma careta de raiva. Sakura tirou a foto mesmo assim.

– Já acabou? — Sasuke perguntou, impaciente. — Ino está esperando a gente!

– Calma, Sasuke-kun! Eu tenho foto com todo mundo, e a única foto que tenho com você é aquela do Halloween na sexta-feira. E estava todo o pessoal. — Sakura o segurou pelas bochechas, fazendo uma espécie de peixinho no rosto de Sasuke. — Já que você não quer colaborar...

Sakura fez uma carinha fofa pra foto e Sasuke a olhou com um olhar mortal por estar segurando seu rosto daquela forma. Sakura tirou a foto, sorrindo.

– Agora é a última! Só se você colaborar e sorrir pra foto. — Sakura pediu, com uma carinha de cachorrinho.

Sasuke bufou e Sakura deu um gritinho, entendendo como um sim.

Voltou a se posicionar pra foto, dessa vez com um sorriso enorme. Sasuke não deixou de reparar o quanto ela ficava linda sorrindo, então ficou olhando-a, com um sorriso no rosto.

Nem percebeu a Haruno bater a foto.

– Bom, você não olhou pra câmera! Mas eu gostei. Na verdade, gostei de todas. Principalmente dessa! Você ficou olhando pra mim, ficamos parecendo aqueles casais super apaixonados. — Sakura riu, guardando o celular na mochila.

Sasuke revirou os olhos, segurando o riso.

"Apaixonados? Aham, claro."

– Vem, vamos descer. — Sakura disse e, juntos, desceram.

– Até que enfim! Pensei que tinha morri.. — Ino parou, percebendo o Uchiha. — O que Sasuke-kun faz aqui tão cedo?

Mebuki olhou confusa para Sasuke e Sakura, com uma cara tipo "Vocês disseram que ela sabia"

Sasuke e Sakura se entreolharam.

– Loirinha, que saudade eu estava de você. — Sasuke tomou a iniciativa, abrindo um enorme sorriso pra Ino e indo até ela.

– Estava? E você me chamou de loirinha? — Ino não estava acreditando.

– Meu amor, eu vim aqui ver os preparativos para a dança de vocês. Eu quis te agradar, hime. — Sasuke a abraçou pela cintura. — Mas eu senti muita, muita saudade de você.

"Meu amor? Puta merda! Ele finalmente se interessou por mim!" Ino comemorava mentalmente.

Ino sorriu maliciosa, entrando no jogo.

– Muito é? Então, o que está esperando para matar a saudade? — Ino mordeu o lábio.

Sasuke arregalou levemente os olhos. Realmente não estava afim de fazer isso. Olhou para Sakura e Mebuki, que parecia achar fofo, já Sakura, tinha os punhos fechados e os apertava tanto que seus dedos estavam ficando brancos.

– Princesa, não podemos fazer isso na frente da Haruno-san. — Sasuke repreendeu, com um sorriso falsamente gentil.

– Ela já é acostumada. — Ino ficou o encarando, cobrando o beijo.

"Sério, Sakura? Tinha que ter dito que eu namoro essa idiota superficial? Poderia ter dito que eu namoro a Hinata, porque pelo menos, sei que se fosse ela aqui, ela NUNCA iria querer me beijar, principalmente na frente da sua mãe!"

Sasuke suspirou e, rapidamente, deu um selinho em Ino.

– Bom, agora vamos pra escola, né? — Sasuke tentou puxar Ino dali.

– Isso não foi o suficiente pra mim! — Ino o puxou de volta, selando seus lábios em um selinho mais demorado.

"Porra, Ino! Por que você tinha que ter tanto fogo? Você consegue ser pior do que eu."

Sasuke revirou os olhos. Ino tentava aprofundar o beijo, tentando fazer com que Sasuke desse passagem para sua língua, mas Sasuke tinha os lábios fechados tão firmemente que parecia que haviam sido colados com superbonder.

"Caralho, se essa garota pelo menos me atraisse eu poderia beija-la e depois dizer pra Sakura que foi fingimento. Mas esse jeito dela é tão, mais tão irritante que eu não consigo sentir nem um pingo de tesão com ela."

Sasuke afastou a garota bruscamente.

– Agora já chega, né amor? Vamos sair. Arigato pela hospedaria, Mebuki-san.

Sasuke puxou o braço de Ino e quando ia fazer o mesmo com Sakura, a rosada puxou sua mão, saindo de casa sozinha, pisando firme.

Sasuke ignorou. Arrastou Ino de lá. A situação já era irritante o suficiente pra se preocupar com o ciúme bobo de Sakura.

"Sakura é idiota, ou o que? Ela por acaso esqueceu que nós só estamos ficando? Ainda, por vontade dela própria? Agora sempre dá surtos de ciúmes, como se eu a pertencesse." Sasuke pensou, irritado. "Mas claro, quem sou eu pra dizer alguma coisa? Eu fui gentil demais com ela ontem sem receber nada em troca. Eu nunca fui o mocinho, e não vai ser agora que vou ser."

Sasuke pensava, indo até seu carro, onde Sakura já estava encostada.

"Ela deve estar pensando que só porque eu sinto supostamente ciúme dela, ela pode se sentir no direito de sentir ciúmes também. Mas o que eu sinto não é ciúmes! Eu sinto sede por sangue quando eu apenas vejo alguém olhando pra ela. Acredito que não seja comum um rapaz apaixonado sentir vontade de arrancar os olhos de alguém e esmaga-los com as mãos. Sente ciúme quem ama, e eu não amo."

Sasuke estava super irritado. Ele ainda pensava em ontem a noite e agora, de manhã, ele ficou olhando para Sakura como um idiota! Fora Sakura se sentindo no direito de sentir ciúmes dele!

"Essa porra de fingir ser adolescente está mexendo com a minha mente. É a única explicação para essas coisas ridículas que estão acontecendo."

Sasuke fechou os olhos, soltando um suspiro em uma tentativa de se acalmar.

"Relaxa, Uchiha Sasuke. Era exatamente isso que você queria! Sakura não sente ciúmes de Uchiha Sasuke, o assassino manipulador, e sim de Hazuki Sasuke, o adolescente misterioso, triste, e gentil, que é perdidamente apaixonado por ela. Eu não dou a mínima pra Sakura, e assim será até eu mata-la! Eu desejo possui-la, mas é apenas por ambição e puro egoísmo! Não tem nada de romântico nisso. Eu não sou um cara bom e muito menos o príncipe encantado que a salva do perigo e que ela sempre sonhou." Sasuke pensava, como se tentasse dizer a si mesmo que aquilo era verdade. "Na verdade, eu sou o perigo. O vilão que destrói o coração da mocinha e que todo mundo odeia. O vilão que vive sozinho e morre sozinho. E eu vou continuar assim, pra sempre, sozinho, na escuridão."

Sasuke abriu os olhos, sorrindo maliciosamente.

"E quer saber? Eu gosto de estar no escuro."



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