História O Poder do Amor - Cartas e amizades verdadeiras

Depois de tirar o dia de folga na escola após a morte dos pais, Hermione voltou às aulas na sexta-feira. Mesmo que fosse uma luta para deixar Lyra, ela seguiu as aulas na tentativa de recuperar as coisas de alguma aparência de normalidade. No entanto, ela verificou a filha entre as lições, mas mesmo assim não era suficiente para ela e passava o dia todo desejando que ela estivesse com sua filha.

Na primeira aula do dia, Ron pediu desculpas por seu comportamento no dia anterior, mas Hermione teve a impressão distinta de que ele estava sendo forçado a pedir desculpas por Harry. No entanto, ela tinha coisas mais importantes para se preocupar, então, se a desculpa de Ron era genuína, então ela aceitou e sugeriu que eles seguiram em frente. Apesar das desculpas de Ron e da aceitação de Hermione, as coisas ainda estavam tensas entre os dois. Claro que as coisas não ajudaram a que Hermione dividisse seu tempo entre Harry e Ron e Blaise e Theo. Embora Blaise e Theo a observassem quando ela estava com seus amigos, Hermione ainda se sentia mais protegida quando estava com os Sonserinos. Sempre que estava com Blaise e Theo, ela não ouviu nenhuma fofoca sobre ela, enquanto que quando estava com Harry e Rony, não tinham medo de lançar comentários sobre seu relacionamento. Não que Hermione tenha prestado atenção aos comentários, mas ainda era mais fácil se não tivesse que ouvi-los.

- Eu estava pensando em começar minha pesquisa sobre Rowena Ravenclaw. - Hermione contou a seus amigos quando saíram da última lição do dia.

- Você não precisa, Hermione. - Harry disse rapidamente. - Nós entendemos que você tem outras prioridades agora. Tenho certeza que vamos descobrir o que estamos procurando.

- Eu quero ajudar. - insistiu Hermione. - Na verdade, eu preciso ajudar. Você precisa encontrar este objeto o mais rápido possível para que você possa destruí-lo. É a única maneira de ver Draco novamente. Além disso, isso pode ajudar a tentar tomar a minha mente de coisas.

_ Agradecemos muito a ajuda, mas não se sobrecarregue. - disse Harry, dando a Hermione um sorriso. - Lyra é sua prioridade, entendemos isso.

- Não se preocupe, não vou me sobrecarregar. - respondeu Hermione. - Na verdade, talvez você dois pudesse se juntar a mim. Eu estava pensando em ir para a biblioteca para pegar alguns livros e voltar para os dormitórios dos Monitores Chefes.

- Desculpe Hermione, temos uma prática de Quadribol. - disse Ron, soando mais como uma mentira do que com uma desculpa, ele não podia ajudar.

- Tudo bem, talvez da próxima vez. - Hermione disse com um encolher de ombros.

- Claro. - Harry disse com um aceno de cabeça. - Mas é melhor sairmos, vamos estar atrasados ​​a essa taxa.

Hermione observou enquanto Harry e Ron avançavam para a Torre da Grifinória, deixando-a de pé sozinha no corredor. Deslizando o desapontamento que sentiu pela maneira como seus amigos acabaram de fugir e deixá-la, Hermione abriu caminho para a biblioteca. Ela decidiu que era melhor pegar os livros antes de voltar para os dormitórios, caso contrário, uma vez que ela passasse um tempo com Lyra, ela não gostaria de sair de novo.

Quando ela entrou na biblioteca, Hermione gemeu calmamente quando viu Pansy Parkinson e Daphne Greengrass sentados em uma das mesas. As duas garotas Sonserinas haviam sido as mais vocais em sua condenação em relação a ela, e considerando que estava sozinha, Hermione suspeitava que não fossem tímidas ao deixá-la saber o que achavam que era.

Ao pesquisar alguns livros úteis, Hermione fez o possível para ignorar as garotas, o que ficou incrivelmente difícil quando eles sugeriram que Draco não tinha sido forçado a se juntar a Voldemort e que ele deixara sua própria vontade de se afastar dela e de Lyra. No momento em que ela tinha uma seleção de livros prontos para verificar, Hermione estava usando todo o seu autocontrole para não se estressar e dar uma boa bofetada nas duas Sonserinas. No entanto, ela sabia que discutir com o par não era a resposta, mesmo que fosse muito gratificante contar ao par de bruxas do mal ir e saltar de um penhasco.

Uma vez livre da biblioteca, Hermione voltou para os dormitórios dos Monitores Chefes. Quando ela entrou nos dormitórios, ela encontrou Molly sentada lendo uma história para Lyra. No entanto, ela ficou bastante surpresa ao encontrar Dumbledore sentado com Molly, bebendo uma xícara de chá.

- Está tudo bem? - Ela perguntou quando o diretor ficou de pé. Dumbledore gentilmente se ofereceu para organizar o enterro de seus pais, então ela se perguntou se ele teria atingido um obstáculo.

- Está tudo bem. - Dumbledore tranquilizou-a. - Eu só quero falar com você sobre suas funções como Monitora Chefe da casa.

- Sinto muito, estive negligenciando-os. - admitiu Hermione com uma careta. Ser Monitora Chefe era algo que ela queria desde o início da escola, mas com tudo o que estava acontecendo, ela não conseguiu realmente exercer sua posição.

- Isso é bem compreensível. - disse Dumbledore com um sorriso. - No entanto, os deveres principais precisam ser feitos. Considerei pedir ao Sr. Nott ou ao Sr. Zabini para intervir como Monitor Chefe e ajudá-la, mas quando fiz algumas consultas, ambos me informaram que você e a Lyra eram sua prioridade e não a escola. Então eu decidi nomear um novo Monitor e Monitora Chefe. Não se preocupe, você e Draco ainda manterão o título oficial, e eu não vou afastar você dos dormitórios. Eu vou arrumar dormitórios novos para o segundo casal de Monitores Chefes. No entanto, se você quiser se envolver de qualquer forma, você tem o direito. Você ainda é a líder principal da Monitoria, e nada mudará isso.

Hermione assentiu, sabendo de onde Dumbledore estava vindo. Ele tinha uma responsabilidade para com a escola, e no momento ele tinha dois estudantes Monitores incapazes de fazer o trabalho. Draco já não estava na escola e Hermione tinha coisas mais importantes para se preocupar com a classificação dos Monitores e tal. Na verdade Hermione pensou que Dumbledore era muito mais generoso que ele poderia ser. Ela não teria realmente culpado ele se ele a tivesse despojado do título de Monitora Chefe já que tinha feito muito pouco para merecer ser chamada de Monitora Chefe o ano todo.

Uma vez que Dumbledore partiu, satisfeito por não ter aborrecido a Hermione, Molly também anunciou que era hora de ela sair. Com Molly, Hermione assumiu o cuidado de sua filha. Depois de alimentá-la, e banhando-a, Hermione fez um lanche rápido para comer e ela se sentou para fazer algum trabalho de casa e pesquisar enquanto Lyra dormia ao lado dela no sofá. Hermione mal havia começado seu trabalho quando bateu na porta e Blaise e Theo entraram na sala.

- Vocês sabem que não precisam passar todas as noites conosco, não é? - Hermione verificou quando a dupla se acomodou no sofá oposto a Hermione e Lyra.

- Nós sabemos, mas queremos. - respondeu Blaise. - E nós sentimos muito por não estar com você mais cedo quando você estava na biblioteca.

- Sim, não sabíamos que você iria ficar sozinha. - acrescentou Theo. - Nós pensamos que Potter e Weasley estariam com você. Você não disse que você iria pedir-lhes sobre ajudá-lo com algum negócio de Ordem?

- Eu perguntei, mas eles estavam ocupados. - Hermione respondeu com um encolher de ombros. - Mas como vocês sabiam que eu estava na biblioteca sozinha?

- Pansy e Daphne. - Blaise respondeu com uma careta. -  As duas voltaram para as masmorras rindo sobre como elas te aborreceram.

- Elas não me aborreceram, elas me deixaram com raiva. - explicou Hermione. - Eu quase disse-lhes o que eu pensava delas.

- Prometa-me quando você fizer isso, você vai ter certeza de estamos lá para ver isso. - Theo disse com um sorriso perverso. - Eu pagaria para vê-la dizendo a verdade para ambas.

- Vocês dois são perversos. - Hermione disse com uma leve risada. Surpreendeu que ela pudesse mesmo rir dado as circunstâncias, mas Blaise e Theo fizeram o seu melhor para tentar manter as coisas com pouca luz.

- Obrigado. - disse Blaise, sorrindo como se Hermione lhes pagasse um enorme elogio. - Agora, podemos não ser Potter e Weasley, mas podemos ajudá-la?

- Sim, mas quero perguntar uma coisa primeiro. - Hermione respondeu. Blaise e Theo realmente se juntaram à Ordem no dia em que visitaram o Largo Grimmauld depois que Draco foi forçado a se juntar a Voldemort, então ela confiou em eles com o que estava fazendo.

- Pergunte, somos livros abertos. - disse Theo.

- O que aconteceu com o treino de Quadribol? - Hermione perguntou. Ela tinha percebido que, Harry e Ron estavam correndo para praticar, mas nem Blaise nem Theo mencionaram o Quadribol na última semana.

- Nada, nós simplesmente não estamos indo. - Blaise respondeu com um encolher de ombros - Como vice-capitão, eu deveria assumir o controle quando Draco partiu, mas nós temos coisas mais importantes para pensar. Você e Lyra são mais importantes que o Quadribol.

- Mas vocês dois adoram o Quadribol. - argumentou Hermione. - Eu não quero que nenhum de vocês coloque sua vida em espera por causa de nós.

- Estamos fazendo o que queremos fazer. - Theo assegurou a Hermione. - Além disso, nós adoramos jogar Quadribol ao lado de Draco. Isso não seria o mesmo sem ele. Preferimos focar em você e Lyra, você é a nossa prioridade.

_ Estou lisonjeada. - disse Hermione com um sorriso. - E muito grata. Eu não acho que teria conseguido isso na semana passada se não fosse por vocês dois. Vocês são incríveis.

- E continuaremos sendo incríveis. - prometeu Blaise. - Estamos aqui para você, Hermione. Nenhum de nós está indo a qualquer lugar. Você está presa com a gente até Draco voltar.

- E mesmo assim, ainda ficaremos. - acrescentou Theo. - Você é nosss amiga agora Hermione, e não abandonamos nossos amigos.

Hermione sorriu para a dupla ao sentir-se emocional. Balançando a cabeça para evitar que as lágrimas caíssem, tirou alguns livros da mochila e começou a explicar o que estava fazendo com Blaise e Theo. Dentro de cinco minutos, o trio estava felizmente iniciando sua pesquisa sobre Rowena Ravenclaw enquanto procuravam algo dela que Voldemort poderia ter encontrado e transformado em Horcrux.

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Ansiosos por dirigir-se aos dormitórios dos Monitores Chefes para ajudar Hermione com suas pesquisas, Blaise e Theo rapidamente comeram o café da manhã no sábado de manhã. Mesmo que a dupla estivesse sentado na mesa da Sonserina, eles não estavam prestando atenção aos colegas de classe, pois planejavam uma viagem para Hogsmeade. Na verdade, Blaise estava pensando se todos iriam cair em Hogsmeade se Hermione pudesse ser persuadida a passar algumas horas fora com Lyra. Inclinando-se para Theo, ele falou silenciosamente sua ideia para o amigo.

- Sobre o que vocês dois estão sussurrando? - O Pansy de repente exigiu.

- Não é da sua conta. - respondeu Theo.

- Eu aposto que eles estão falando sobre a sangue-ruim e sua pirralha. - Daphne zombou. - É tudo o que eles estão interessados ​​nestes dias.

- Eu não vou te avisar de novo, Daphne, não se atreva a insultar Hermione. - disse Blaise - Ela vale dez vezes mais que você e Pansy. Você não é mais que pequenas vacas detestáveis.

- Você não ousa falar comigo assim. - Daphne rosnou com raiva. - Você não vai rir quando eu contar ao meu pai.

- Ooh, estou com medo. - Blaise respondeu com um estremecimento zombateiro.

- Você deveria estar. - advertiu Daphne. - Meu pai irá destruí-lo se eu disser o que você tem dito.

- Palavras, Greengrass. - disse Blaise com um sorriso malicioso. - Você e seu pai não me assustam.

- Então você é um tolo, Zabini. - Daphne cuspiu de volta.

Antes que as coisas pudessem ir mais longe, outras corujas começaram a entrar no Grande Salão, e um punhado deles dirigiu-se diretamente para a mesa da Sonserina. Cinco corujas pousaram quase simultaneamente no meio da mesa. Daphne, Pansy, Crabbe e Goyle alcançaram suas corujas, enquanto Theo também alcançou o dele com um suspiro.

- Eu não acredito nisso. - Theo invadiu quando abriu a carta.

- O que está errado? - Blaise perguntou.

- Estou sendo convocado para casa. - Theo respondeu com um grunhido. -O meu pai ouviu o que está acontecendo, e ele quer algumas respostas.

- Eu me pergunto quem disse a ele. - observou Blaise, olhando para uma Pansy e Daphne que os observava presunçosamente.

- Bem, ele não está feliz. - Theo resmungou. - Eu vou para casa na Páscoa e me explico. E ei Blaise, você vai adorar isso. Ele quer que você venha também.

- Como se eu fosse. - Blaise bufou. - Desculpe Theo, mas não vou ser convocado por um homem que eu não conheço apenas para que ele possa me dar uma palestra sobre quem eu deveria e não deveria fazer amizade.

- Eu queria ter essa opção. - murmurou Theo. - Eu vou ter que ir para casa e enfrentar a fera.

- Você não estará sozinho. - disse Pansy com um sorriso malicioso. - Nós todos estamos indo para casa também. Todos nós fomos convocados, e eu não acho que nossos pais estão fazendo a convocação. Eu acho que O Lorde das Trevas quer nos conhecer.

- Oh alegria, eu irei conheçer o feiticeiro poderoso que está escravizando meu melhor amigo. - observou Theo sarcasticamente. - Este será o melhor feriado de todos.

- E não há nada que você possa fazer sobre isso. - Daphne triunfou triunfante. - Aproveite seu tempo com a sangue ruim, Theo. Em breve chegará ao fim.

Com um grunhido baixo, Blaise tirou sua varinha e, antes que Daphne pudesse dizer qualquer outra coisa, ele a enfeitiçou, lançando uma maldição que fez com que seu rosto se espalhasse em manchas vermelhas. Rindo da cena quando Daphne começou a gritar alto, Blaise e Theo chegaram a seus pés e fugiram do Grande Salão. Não foi até que eles estavam quase no dormitório dos Monitores Chefes que Blaise perguntou sobre a carta de Theo, e se fosse genuíno. Ele não sabia muito sobre o pai de Theo, mas sabia que ele não era tão grande nos Comensais da Morte como o pai de Draco.

- Nós vamos descobrir em breve. - Theo respondeu enquanto eles batiam na porta para os dormitórios dos Monitores Chefes.

Quando Hermione respondeu à porta, Blaise e Theo entraram na sala e contaram a ela sobre a carta que Theo e os outros Sonserinos receberam. Hermione estava instantaneamente preocupada de que Theo estivesse com problemas para ficar perto dela, mas Theo descartou suas preocupações. Tirando sua carta, ele a espalhou na mesa de café, e verificando que estavam sozinhos, bateu a varinha no pergaminho três vezes. Muito para Blaise e a surpresa de Hermione, a carta severa que recebeu de seu pai começou a se reorganizar até que se dissesse algo completamente diferente. A nova carta aconselhou Theo a ficar longe durante os feriados, a menos que ele quisesse acabar na mesma posição que Draco.

- Uau. - observou Blaise. - Seu pai é muito legal, Theo.

- Ele é. - Theo concordou com um sorriso orgulhoso enquanto reencontrava a carta genuína de seu pai. - Mas vamos ter que jogar como se eu estivesse indo para casa na Páscoa. Nós não queremos que os outros saibam o fato de eu não ir para casa.

- Mas o que acontece quando você não consegue ir para casa? - Hermione questionou. - O seu pai não terá problemas?

- Espero que não. - respondeu Theo, mordendo o lábio inferior preocupado. - Mas acho que é por isso que ele codificou a carta. Os outros vão jurar que recebi uma carta convocando minha casa, e se alguém lhe perguntar, ele pode fazer referência à carta de apresentação que enviou. Parece que eu estive desobediente.

- Enquanto você tiver certeza sobre isso, Theo. - disse Hermione. - Eu não quero mais pessoas se machucarem.

- Não se preocupe, Hermione, estou fazendo o que é certo. - disse Theo, dando a Hermione um sorriso reconfortante. - O certo é ficar com você e Lyra. Meu pai entende isso, e ele não teria me avisado para ficar longe se ele realmente temesse por sua vida. Eu serei o único em dificuldade, não ele, e eu estarei seguro com a Ordem. Agora, preocupando-me comigo, Blaise e eu temos uma sugestão. O que você acha de pegarmos Lyra e passarmos algumas horas no Lago Negro? Será bom para ela ter ar fresco e nós prometemos que ninguém ousará desrespeitar qualquer um de vocês.

- Você nunca sabe, as pessoas podem se aproximar um pouco quando vêem Lyra e verão como ela é linda. - acrescentou Blaise.

Hermione considerou a idéia por alguns minutos, antes de concordar que poderia passar algumas horas fora. Blaise e Theo estavam certos, seria bom para Lyra obter um pouco de ar fresco. Eles também podem estar certos sobre isso, trazendo as pessoas ao redor, mas ela não ficou incomodada com isso. Tudo o que ela estava incomodado era a filha dela, e levar Lyra para tomar um ar fresco parecia ser a melhor idéia que tinha ouvido toda a semana.