Após explicarem que tipo de relação ambos tinham com Midoriya, Bakugou e Todoroki foram dispensados, All Might sabia que o trabalho de um herói não era fácil e especialmente quando estava envolvido com algum assunto pessoal.
Bakugou não parava de pensar nas suas atitudes para com Midoriya no passado, sentia-se culpado pelo que tinha visto, ele nunca pensou que Midoriya se iria tornar num vilão. Ele queria acreditar que o Midoriya que tinha visto no beco era uma ilusão, podiam ter raptado o verdadeiro Midoriya e agora usarem uma ilusão do mesmo para fazer com que as culpas dos atos que estavam a cometer fossem para o Midoriya. Mas Bakugou sabia, não queria admitir, mas sabia que a pessoa que tinha visto era Midoriya, apesar da personalidade e dos olhos diferentes, Bakugou não conseguia parar de pensar nisso, se ele tivesse tido um comportamento e atitudes diferentes em relação ao Midoriya será que as coisas seriam diferentes?
Enquanto isso Todoroki chegou a casa e foi direto para o seu quarto e, sem se importar de ainda estar com o uniforme da U.A., deitou-se e abraçou uma almofada, fechou os olhos e desejou que toda aquela situação fosse um sonho, ou melhor um pesadelo, desejou acordar e ter Midoriya ao seu lado, a sorrir para ele e dar-lhe razões para também sorrir, não queria continuar naquela situação em que o Midoriya era o principal sujeito de ser um vilão.
Ao fechar os olhos e apertar com mais força a almofada contra si uma lágrima solitária escorreu-lhe pelo rosto e sem se aparecer Todoroki acabou por adormecer.
(#)
Todoroki tinha tirado as ligaduras do seu olho naquela manhã e tinha sido deixado sozinho em casa, mas ele não queria estar em casa e por isso tinha fugido, ele iria voltar depois, mas naquele momento queria estar longe daquela casa que só lhe trazia recordações dolorosas.
Quando achou que estava longe o suficiente viu uma ponte e decidiu descer para debaixo da mesma, a ponte servia para atravessar um riacho e de ambos os lados do riacho tinha relva, onde Todoroki decidiu sentar-se.
Ficou sentado a observar o riacho e começou a chorar abaixando a cabeça entre os joelhos e abraçando as pernas, isso acontecia com muita frequência quando ele ficava sozinho, ele lembrava-se que os momentos em que agora estava sozinho eram antes passados com a sua mãe e agora já não podia estar com ela, sempre que estava sozinho lembrava-se disso e isso era algo muito doloroso.
Todoroki chorava tanto que nem se apercebeu quando alguém se aproximou dele, ficando de frente para si, entre ele e o riacho.
– Estás bem? – Foi só ao ouvir essa voz que Todoroki percebeu a aproximação dessa pessoa.
Levantou o rosto e ficou admirado com a pessoa à sua frente, um rapaz, que aparentava ter a mesma idade dele, com sardas, olhos e cabelos verdes, o que surpreendeu Todoroki foi o facto de que o rapaz tinha um sorriso no rosto, um sorriso de consolação mas apesar de estar a sorrir ao mesmo tempo chorava.
Todoroki levantou-se e limpou as lágrimas.
– Estou bem… e tu? – O rapaz surpreendeu-se com a pergunta e percebeu que estava a chorar, limpando as lágrimas e voltando a sorrir, um sorriso agora de felicidade e satisfação.
– Melhor agora! – Respondeu fazendo Todoroki abrir um pequeno sorriso, impressionando-se com isso, pois desde do acontecimento que o levou a ter uma queimadura no rosto ele não tinha conseguido sorrir, não tinha razões para o fazer, mas aquele desconhecido à sua frente conseguiu fazê-lo sorrir.
– Chamo-me Todoroki Shouto. – Apresentou-se esticando o braço. – E tu? – Aquele rapaz tinha atraído a sua atenção, deixava Todoroki curioso, se ele estava a chorar por algum motivo como conseguia sorrir para um desconhecido só para saber se ele estava bem?
– Midoriya Izuku. – Respondeu esticando a mão em direção à de Todoroki, dando-lhe assim um aperto de mão enquanto ambos sorriram um para o outro.
Naquele mesmo dia ambos explicaram as razões de estarem a chorar, Midoriya explicou que queria ser um herói mas que o médico lhe tinha dito que ele não iria manifestar nenhuma peculiaridade e que mesmo assim ele não queria desistir, explicou também o facto de ter um amigo ao qual chamava Kacchan que lhe dizia sempre que ele nunca iria conseguir ser um herói, que era inútil e não servia para salvar pessoas, mas mesmo assim Midoriya não queria desistir do seu sonho, mas doía quando pensava no assunto, por isso é que se tinha afastado até ali para ninguém o ver chorar.
Todoroki também lhe explicou os motivos que o levaram àquele lugar, começou por explicar o casamento de peculiaridades dos seus pais e foi explicando a maneira como era tratado, violentamente pelo seu pai que só o queria treinar para o mesmo superar All Might, e carinhosamente pela mãe que sempre lhe dava amor e carinho, contou também a história por detrás da sua queimadura, e a razão para estar tão sozinho e triste.
No final de contarem ambos choravam e acabaram por se abraçar, para tentar, mesmo que só um pouco, suavizar a dor que cada um sentia. E foi ai que decidiram que iriam ficar juntos, iriam encontrar-se ali para brincarem, Midoriya queria fazer Todoroki sorrir e ajudá-lo a ser feliz enquanto Todoroki não queria ver Midoriya chorar e queria apoiá-lo no seu sonho. E com essas convicções, tornaram-se amigos.
(#)
Ao longo dos seus encontros ambos descobriram que tinham bastante coisas em comum, gostarem de All Might e querem ser heróis eram algumas delas.
Midoriya sentia-se bem quando estava com Todoroki, apesar de não ter peculiaridade Todoroki não o julgava por isso e até apoiava o seu sonho, ele era o único que o fazia e Midoriya era feliz por isso, eles podiam conversar sobre tudo e ser verdadeiros um com o outro, ele era imensamente grato por ter Todoroki na sua vida.
Todoroki não se sentia muito diferente, Midoriya era a sua felicidade, com ele Todoroki conseguia sorrir, rir, divertir-se e ser ele próprio, coisas que em casa ou com qualquer outra pessoa ele não conseguia fazer ou ser, ele era imensamente grato por ter Midoriya na sua vida.
Num dos dias em que iam estar juntos, Todoroki já estava no local de encontro e estava inquieto pois Midoriya estava atrasado, pensou em ir até à sua casa, local em que às vezes brincavam quando estava mau tempo, mas foi ai que ele ouviu passos, olhou na direção do som e viu Midoriya que vinha a correr na sua direção, mas no meio da corrida Midoriya desequilibrou-se e caiu no riacho.
Todoroki assustou-se e correu até Midoriya, o riacho não era muito fundo, se estivessem em pé não haveria problema pois a água chegava-lhes um pouco abaixo dos ombros, mas o susto e o medo foram mais fortes que a realidade para Todoroki.
Entrou rapidamente na água e pegou Midoriya da maneira que conseguiu tirando-o de dentro do riacho, deitou-o na relva com a cabeça dele numa das suas mãos, Midoriya tremia de frio, era inverno e ter entrado naquela água gelada não era agradável para ninguém, Todoroki queria ajudar Midoriya mas o que poderia fazer? Foi ai que uma ideia lhe surgiu na mente, em qualquer outra situação iria descartar essa ideia e arranjar outra solução, mas era para ajudar Midoriya, e para isso Todoroki faria tudo o que fosse preciso.
Trouxe Midoriya para mais perto dele, abraçando-o, e usou o seu lado esquerdo para aumentar a sua temperatura e aquecer Midoriya, não usou o suficiente para criar chamas por isso não haveria perigo de magoar Midoriya, ele nunca se perdoaria se o fizesse, era só controlar-se e tudo ficaria bem.
Midoriya ao sentir-se aquecido abriu os olhos e percebeu o que estava a acontecer, olhando para Todoroki.
– Shouto estás a usar o teu lado esquerdo. – Murmurou sabendo o que Todoroki pensava sobre usar esse seu lado.
– Não quero que fiques doente… Quero ajudar-te… Mesmo que tenha de usar o poder do meu pai. – Midoriya ao ouvir essas palavras abri-o um sorriso.
– Shouto quem está agora a usar a peculiaridade para me ajudar és tu, não o teu pai, és tu que decides o que fazer e como usar a peculiaridade, és tu que o controlas, porque é o teu poder. – Ao dizer isso Midoriya, que já estava aquecido e com a roupa seca, abraçou Todoroki, que ao ouvir aquelas palavras correspondeu ao abraço, lembrou-se das palavras que a mãe lhe dizia, que ele não precisava de ser um prisioneiro do próprio sangue e que podia tornar-se no que ele queria ser, e começou a chorar.
– Mas Izuku e se eu perder o controlo e magoar alguém? E se eu te magoar a ti? – Perguntou Todoroki apertando mais Midoriya nos seus braços.
– Todos podem magoar alguém com as suas peculiaridades, é só treinares e vais ter controlo total e assim nunca magoarás ninguém! – Respondeu Midoriya desfazendo o abraço e sorrindo para Todoroki, que secou as lágrimas e sorriu em resposta.
(#)
Midoriya tinha acabado de completar os seus 12 anos, tinha feito uma pequena festa em casa, apenas para ele, a sua mãe e Todoroki, Midoriya não sentia necessidade de ter mais ninguém por perto naquele dia tão especial para ele.
Após cantarem os parabéns e comerem bolo Todoroki convidou Midoriya para dar um passeio, levou-o para um jardim, a maioria das pessoas que lá estavam corriam ou passeavam os seus animais de estimação, Todoroki e Midoriya sentaram-se num banco e ficaram em silêncio algum tempo, não aquele silêncio constrangedor em que não se sabe o que fazer ou falar, mas um silêncio agradável, simplesmente a aproveitarem a companhia um do outro.
– Izuku há uma coisa que te quero dizer. – Todoroki olhou para Midoriya que o encarou de volta curioso. – Quando estou contigo tenho vontades e pensamentos estranhos. – Comentou desviando o olhar pelo constrangimento que sentia ao dizer aquilo, mas ele não escondia nada de Midoriya, nem mesmo os seus sentimentos.
– Que tipo de vontades e pensamentos? – Perguntou Midoriya curioso, ele também as sentia, será que eram as mesmas?
– Desde da tua casa até aqui eu queria ter vindo com as mãos dadas, quero dizer-te como és especial para mim e agora mesmo ao olhar para ti quero beijar-te. – Confessou corando, ele sabia o que eram aquelas vontades e pensamentos, tinha falado com Inko para o ajudar quando Midoriya estava a tomar banho.
– Eu também! – Admitiu Midoriya sorrindo, e Todoroki olhou para ele supresso. – Eu também tenho essas vontades quando estou contigo. – Apesar de estar corado Midoriya não desfez o sorriso nem o contacto visual. – Mas a minha mãe disse que só se pode fazer esse tipo de coisas com quem estivermos a namorar. – Explicou nervoso, mexendo as mãos.
– Então namora comigo! – Sugeriu Todoroki com um sorriso por não ser o único a sentir-se daquela maneira.
Midoriya corou ainda mais e respondeu.
– Então somos namorados agora! – Midoriya sorriu, estava extremamente feliz.
Todoroki um pouco nervoso meteu a sua mão por cima da de Midoriya e aproximou-se um pouco mais.
– Então agora que somos namorados, posso beijar-te? – Sussurrou corando com um sorriso tímido.
Midoriya assentiu com a cabeça e ambos aproximaram os rostos e fecharam os olhos, nunca tinham feito nada parecido com aquilo e por isso estavam nervosos, quando os lábios finalmente se tocaram ficaram assim algum tempo, a aproveitar a sensação que estavam a ter, ao se afastarem um pouco sorriam um para o outro envergonhados mas muito felizes.
– Podemos fazer outra vez? – Perguntou Midoriya rindo um pouco e Todoroki riu.
– Sim. – Foi o único que disse antes de aproximar os lábios novamente.
Nenhum dos dois tinha experiência com relações amorosas, mas estarem feliz com o que estavam a fazer era suficiente para ambos no momento, o resto iam aprendendo nos dias que estavam juntos, não tinham intenções de ficarem afastados de qualquer das formas, por isso tinham muito tempo para aprender.
(#)
O primeiro dia de aulas na U.A. iria começar no dia seguinte, Todoroki tinha entrado por recomendação e estava ansioso pelos três anos que tinha por diante como aluno daquela academia tão prestigiada.
Apesar de estar feliz por si próprio sabia que o Midoriya tinha feito o exame e tinha fracassado. Quando eram crianças Todoroki apoiava o sonho de Midoriya com todas as suas forças, queria até que os dois se tornassem heróis profissionais e lutassem lado a lado, mas com o passar do tempo percebeu a realidade em que Midoriya estava, sem peculiaridade, mesmo com o perfil de um herói, Midoriya não poderia jamais se tornar um, ele iria magoar-se ao tentar senão até morrer.
Todoroki sentia-se um pouco culpado pela mistura de sentimentos que sentia pela situação, por um lado estava triste pelo namorado, não queria que ele perdesse a esperança no seu sonho e ficasse abalado por isso, mas por outro estava feliz e calmo, ele sabia que era o sonho de Midoriya, mas caso ele entrasse na U.A e conseguisse tornar-se num herói como sonhava só se iria expor ao perigo, se encontrasse algum vilão mais forte e impiedoso poderia morrer, e Todoroki não iria ficar descansado ao saber disso, não conseguiria ficar bem ao saber que a vida do seu amado corria perigo constantemente. Mesmo que os dois ao longo dos anos tivessem até treinado a parte físicas juntos, para Midoriya poderia não ser o suficiente para lutar e vencer.
Midoriya ia ter com Todoroki ao local em que se tinham encontrado pela primeira vez e em que passaram grande parte dos seus momentos juntos, queria falar com ele antes do início das aulas no dia seguinte.
– Shouto esperas-te muito tempo? – Perguntou Midoriya ao aproximar-se de Todoroki, que logo lhe sorriu e beijou-o, cumprimentando-o.
– Não, cheguei ainda agora. – Respondeu ao afastar-se um pouco.
Midoriya sorriu-lhe, mas Todoroki percebeu algo diferente no sorriso dele.
– Amanhã é o teu primeiro dia na U.A. estás nervoso? – Perguntou sentando-se na relva.
– Um pouco. – Confessou sentando-se ao lado de Midoriya.
– Já não nos vamos poder ver tantas vezes, mas deve ser incrível ser aluno lá. – Murmurou Midoriya encarando o riacho perdendo-se em pensamentos.
– Não vai mudar muita coisa, sempre estudámos separados. – Observou Todoroki encarando também a água.
– Vai ser diferente, vais ter treinos e estágios e coisas que as academias de heróis têm. – Disse Midoriya sem desviar os olhos do riacho.
– Mas vou sempre arranjar tempo para ti! – Afirmou Todoroki pegando numa das mãos de Midoriya, tentando transmitir um pouco de confiança.
Ficaram em silêncio durante algum tempo até que Midoriya voltou a falar.
– Shouto lembras-te quando disseste que eu podia ser um herói? Que eu estava sempre a ajudar-te mesmo sem ter peculiaridade? – Midoriya não desviou a atenção do riacho, parecia estar a ganhar coragem para perguntar algo.
– Claro que me lembro. – Confirmou Todoroki um pouco confuso, porque Midoriya estava a fazer essas perguntas?
Midoriya então encarou Todoroki nos olhos, e Todoroki sentiu vontade de chorar, os olhos de Midoriya antes cheios de brilho e esperança transmitiam agora tristeza e dor.
– Ainda achas que posso ser um herói? – A pergunta de Midoriya surpreendeu Todoroki de uma maneira profunda e turbulenta.
Se ele dissesse que sim será que Midoriya não iria desistir? Iria continuar a seguir aquele sonho tão perigoso para alguém sem peculiaridade como ele? Mas e se ele disse-se que não? Como é que Midoriya ia ficar? O que ele iria sentir e pensar?
Todoroki respirou fundo, ele iria tentar expressar da melhor maneira o que sentia em relação aquela situação.
– Izuku se calhar é melhor desistires. – Disse seriamente encarando Midoriya que arregalou os olhos. – Eu realmente apoiava-te e pensava que conseguirias ser um herói, mas já não somos crianças e agora vejo as coisas de uma maneira diferente, quando não passaste no exame da U.A. percebi que já não podia continuar a apoiar-te nesse sonho, tu não podes ser um herói. – Todoroki sentiu-se mal ao dizer aquelas palavras para Midoriya, ele não queria destruir mais os sonhos do seu amado ou magoá-lo, só queria que Midoriya arranja-se outro sonho, algo que ele pudesse fazer sem ser perigoso para si, Todoroki só queria que Midoriya estivesse a salvo.
Midoriya levantou-se e Todoroki, preocupado, fez o mesmo, ficando de frente para ele.
– Ser herói não é tudo! Mesmo que não sejas um herói há outras coisas que podes fazer! – Todoroki estava preocupado, ver Midoriya naquela situação era doloroso, e ele não sabia mais o que poderia fazer ou dizer para ajudar Midoriya.
Midoriya apenas assentiu com a cabeça e fez um som de afirmação, para mostrar que tinha percebido, ao fazer isso virou-se e começou a andar, mas Todoroki pegou-lhe no braço. Assim que Midoriya olhou para ele o seu mundo parou, ele ficou paralisado e não sabia o que fazer, Midoriya estava a chorar.
Num reflexo soltou Midoriya que começou a correr, não queria preocupar Todoroki, mas não conseguia conter mais as lágrimas, a única pessoa que o tinha apoiado para ser um herói tinha dito para ele desistir, disse as palavras que todas as pessoas lhe tinham dito “Tu não podes ser um herói”, aquilo doeu mas se até Todoroki lhe disse aquilo então Midoriya teria de encarar a realidade certo?
Todoroki encarou Midoriya até que ele desapareceu da sua vista, vê-lo chorar era horrível, ele sentia-se fraco e impotente, ele queria ser um herói e mesmo assim não conseguiu impedir que a pessoa mais importante para si não chorasse.
Todoroki pensou que Midoriya só iria precisar de algum tempo sozinho, ele iria acabar por perceber que arranjar outro sonho seria a melhor solução, e por isso ficou sem falar com ele durante algum tempo, mas depois de tanto silêncio começou a ficar preocupado, mandava-lhe mensagens e chamadas e eram todas ignoradas, a primeira vez que foi a casa dele à sua procura ele não estava lá, e Todoroki percebeu que estava a ser ignorado e evitado, a conversa deles tinha feito Midoriya se afastar tanto assim? Se ele tivesse escolhido outras palavras será que a situação seria diferente? Se ele soubesse que aquela seria a última vez que ia ver Midoriya teria corrido atrás dele.
(#)
Um som alto fez Todoroki acordar, ele estava a chorar e suava, tendo em conta a situação atual Todoroki arrependia-se de não ter ido atrás de Midoriya naquele dia, se o tivesse feito, talvez as coisas fossem diferentes. O som parou, e ao limpar as lágrimas Todoroki percebeu que era do seu telemóvel, uma chamada perdida de All Might, era de madrugada então o assunto deveria ser importante, tratou logo de retornar a chamada e rapidamente foi atendido, não teve tempo de dizer uma palavra sequer, All Might tinha sido mais rápido.
– Jovem Todoroki, desculpe ligar a esta hora, peço que venha até há agência, acreditamos ter encontrado o esconderijo do Red D.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.