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História O Poder e o Amor (EM PAUSA) - E o inferno começa!


Escrita por: Becka___

Notas do Autor


Oin, então desculpa a demora, e que eu estava pensando na historia e antes de eu passar para a fanfic eu escrevo no caderno e da um baita trabalho então hj eu vou postar 2 capítulos. Beijus!

Capítulo 2 - E o inferno começa!


Fanfic / Fanfiction O Poder e o Amor (EM PAUSA) - E o inferno começa!

Pov Ariticia

Eu abri os olhos, com a visão meio embaçada pisquei os olhos até tudo focar, olhei para o lado e vi meu lençol no chão que devo ter chutado durante a noite, mas não me lembro de ter tido nenhum pesadelo. Olhei para minhas roupas, e se me lembro bem, dormi com o uniforme. Ele estava todo amaçado, a camiseta com alguns botões abertos mostrando meu sutiã preto .  Sentei na cama com dificuldade, cocei a cabeça e pude perceber que meus cachos estão muito bagunçados - vou ter um bom trabalho com eles depois-. Liguei a tela do meu celular e ainda é 06h30min da manhã, as aulas iriam começar as 08h00min - pelo que me lembro de ter visto no papel-. Levantei cambaleando e olhei para a janela que ainda estava com a cortina branca de ontem... Dei um passo e bati o pé em uma caixa.

- Merda! Ainda tenho coisas pra guardar! – Eu exclamo colocando a mão na testa.

Vou ao banheiro e faço minhas higienes, ainda não vou tomar banho, por que primeiramente quero lavar meu cabelo, mas ainda não achei meus cremes, condicionadores e etc... Então automaticamente preciso desempacotar as coisas para enfim tomar banho. –Suspiro pegando coragem para começar a arrumação – Prendo meu cabelo num coque mal feito e espichado e mão na massa.

Vou para a sala me sento no chão e trago para mim com a Telecinese uma caixa, e a coloco em minha frente, abri a caixa e vi minhas roupas de verão, todas estranhamente dobradas, trouxe até mim outra caixa, o abri e dentro dessa estava minhas amadas maquiagens quase dei um pulo. – Só não dei porque sou idosa e muito sedentária – a deixei longe de tudo em cima da minha cama para não acontecer nada de grave com ela - Se acontecer eu vou sair por aí assustando todo mundo... – na próxima estava meus amados produtos de cabelo, e assim foi eu desfiz todas as caixas e achei todas minhas roupas, sapatos, acessórios, e etc...

Depois de mais ou menos meia hora eu guardei tudo e praticamente tudo em meu quarto esta arrumado, - suspiro aliviada- uma coisa a menos para me preocupar. Vou para o banheiro e me despi lavei meus cabelos e sai do banho. Ainda de toalha fui ate a penteadeira e passei muito bem o creme no meu cabelo – não quero sair igual uma boneca assassina-

´´Querida você é uma boneca assassina! Só basta aceitar! ``

- Revirei os olhos podia ouvir sua risada na minha cabeça. -

-Pelo ao menos eu sou bonita! - Retruquei.

Recoloquei o uniforme só que não esta mais amassado, e passei o básico na make: base, lápis, rímel, blush nud e para finalizar um batom nud, também não quero sair toda rebocada. Como não deram sapato eu acho que tudo bem eu colocar um de minha preferencia. Então coloco uma sapatilha branca – Que eu sei que vai sujar toda, por causo dos cavalos metades elefantes dessa escola... Mas combina com a camiseta.

E senti minha barriga roncar, peguei minha bolça de lado, meu celular, a chave abri a porta e sai, tranquei a porta e coloquei a chave no bolço da bolsa. E andei mexendo no celular para me distrair e não encarar muito os ´´olhos gordos´´ que me encaram, mas apertando o passo, por que da que apouco aula começa e eu quero escolher meu lugar, e não passar pela vasta multidão que com certeza teria na porta. Andei mais um pouco e achei uma maquina de doces, peguei dentro da mochila uma quantia de moedas, coloquei na maquina e esperei descer o que minhas moedas puderam pagar. E desce um chocolate meio amargo.

– Engraçado hoje esse chocolate esta me representando...- Não sustenta, mas ate hora do intervalo eu aguento, e fui andando pelo caminho, saboreando – ou tentando não sou fã de chocolate amargo - O chocolate – Comer andando e difícil viu! - então resolvo me sentar no chão mesmo, sentei encostando minhas costas na parede abaixo de uma janela, - Já não tem mais ninguém então não preciso me preocupar em eles acharem que eu sou uma estranha que senta no chão pra comer...-

Pov Thiago

-Ah...! Que barulho é esse?! – eu murmúrio, tentando alcançar a merda do despertador que esta fazendo uma sinfonia para me acordar. Eu me viro para tirar o mesmo da tomada, e dou de cara com seus números vermelhos marcando 07h57min.

- Ah! Eu vou me atrasar...! – Eu grito, pulando da cama, pego meu uniforma padrão dos meninos, (Camiseta branca com botões na frente, calca preta, com a gravata azul.) Faço minhas higienes, claro que sem tomar banho, - Não vai dar tempo! - Coloco a roupa correndo, deixando frouxa a gravata e alguns botões da camiseta abertos, pego minha mochila já com os cadernos e livros das matérias de hoje, meu celular, e me teletransporto para um lugar próximo da sala onde imagino que não há um ser vivo passando por lá essa hora.

- Se tiver seres desocupados da vida que não tem horário para nada me verem usando os poderes no segundo dia no internato, posso ser suspenso. – Eu sussurro fazendo careta..

Logo a pós chegar ao local próximo à sala eu corro para a mesma, entro correndo, e uma multidão tumultuando a entrada da sala começa a se formar, eu ando em direção a janelo e fico observando lá fora por um bom tempo ainda de pé...

Pov Ariticia

Eu ligo a tela do meu celular, e vejo as horas – 07h57min Cacete! Vou me atrasar – Eu saio correndo parecendo uma cabrita louca que viu um fantasma. – pelo ao menos, sei onde fica a sala! –

Meus pulmões estão doendo, e eu estou quase vomitando meus órgãos, - Isso que a sedentarização faz com as pessoas, não faz nem 10 segundos que estou correndo. - Eu ofegante entro na sala, ou pelo ao menos tento entrar. Na porta esta um grande tumultuo, eu começo a passas pelas pessoas sem pedir licença, - Afinal elas estão erradas, - algumas reclamam, outras me xingam mas eu taco um gelo e continuo passando, ate que finalmente atravesso toda a multidão. Olho para a sala e observo as opções de lugares, que são variadas já que tem uma grande quantidade de mulas na porta.

Eu ando em direção a janela, e avisto um garoto olhando para a janela, mas seu rosto estava sendo encobrido pelo cabelo, e pela posição do seu rosto, então para não tira-lo de seu ``transe´´ eu passo abaixada em sua frente sem olhar para trás, não me interessava seu rosto,

- Na verdade a única coisa que interessa para mim, é passar de ano, e ficar despercebida para todos. Eu não sou ninguém e não quero ser ninguém aqui, só quero ser mais uma garota... - eu pensava comigo mesma enquanto andava até a carteira escolhida.

``Mais você não só uma garota normal!``

-Revirei os olhos- infelizmente você tem razão... Eu nunca serie uma menina normal mas vou morrer protegendo a humanidade, apesar de odiá-la! Mas você sempre aparecendo em momentos que estou frustrada, bem a sua cara... – terminei meu pensamento e sentei na ultima carteira do lado da janela, onde poderei ficar perdidas nos pensamentos, e desejando não ser eu.

Coloquei minha mochila em cima da carteira branca, e me sentei jogada coma as pernas aberta, não estou nem ai que estou de saia! –suspiro- Olho a janela e fico admirando o céu azul de manhã. Ate que sinto uma presença ao meu lado, reviro os olhos por cima dos meus ombros para ver quem é, mas sem sucesso, e viro minha cabeça para o menino que esta de costas com a cabeça atenta, procurando algo, então fico olhando na cara dura para a pessoa de costas, esperando ela olhar para mim.

Pov Thiago

Estava distraído, olhando para o nada, pensando em nada quando uma anã de cabelos enrolados passa a minha frente, eu ando ate a ultima carteira na segunda fileira e sento, olho para os lados procurando Kaio e Lucas, mas acho que os professores nos separaram, acho que eles não nos aguentariam mais um ano juntos – Até que sinto que estou sendo observado, e sinto calafrios então viro para ver quem tanto me olha...

- Você?! –Uma garota familiar grita incrédula, eu acho que pelo cabelo sei que é mas, a luz do sol que passa pela janela ofusca minha visão e a garota não fica tão nítida, pisco algumas vezes para me acostumar com a luz é...

- Eita! – Eu exclamo percebendo que é a Ariticia. - Ei...

- Todos em seus lugares, celulares desligados, é atenção!- Um professor gordinho, baixo usando um terno bege, entra na sala e me interrompe., eu olho para ele, olho para a Ariticia que esta quase soltando fumaça pelos ouvidos, me ignora pega seu celular.

- Humpf! – Ela bufa aparentemente nervosa, guarda o celular, e começa a prestar atenção na aula.

Ela com certeza não quer amizade comigo... Eu me viro, desligo meu celular, e apoio a cabeça nas mãos.

Pov Ariticia

O que esse babaca est fazendo aqui?! Ai! Que coisa! E pedir muito passar de ano sem conhecer ninguém, ser invisível?!

- Como vocês sabem nosso país esta em pais Letornya esta em paz com, Kartina e Lúnely, e por enquanto nosso tratado esta estável, mas ainda temos países que não fazem parte do tratado é ainda tentam tomar, terras, povos, nações e clãs desconhecidos para fazer uma rebelião, e tomar os três principais países. Muitos de vocês estão aqui por querem, proteger o país, outros estão sendo forçados por terem habilidades mais uteis e avançadas- ele suspirou, retomando oxigênio- foram selecionados pelo país e governo para virem para aprenderem a controlar seus poderes, explorara-los e etc... Claro que vocês já sabem disso, afinal já alertamos isso há vocês ano passado. Os que ficaram com medo, ou não aceitaram, saíram e foram, viver como cidadãos. Porem seus poderes serão extraído, e precisam trabalhar como pessoas normais para ganhar dinheiro e sobreviver.

Todos os alunos estão prestando atenção, como se estivessem pensando, por que todos nos sabemos que, com certeza teremos guerras, e muitos podem perder a vida, é esse e o ultimo ano na escola então de uma vez por todas temos que decidir o que queremos. Então vamos dizer que a população tem 100% (pessoas) 98% desistem por medo, então aqueles 2% ficam para proteger o país. Acho que a ciência esta tão avançada, que consegue retirar o QP (quantidade de poder) sem matar a pessoa, por que o QP conforme usamos na luta ou para outra coisa ele meio que descarrega, mas com descanso pode recarregar, se ele todo sair, o ser perde a vida. Cada cidadão tem um nível de QP, uns mais fortes e duradouros, outros menos duradouros. - Eu tenho inveja dessas pessoas que podem escolher seus próprios caminhos sem interferência de nada e nem ninguém. Infelizmente não posso escolher entre essas opções, se meus poderes forem retirados... Bom não sei o que poderá acontecer. Então eu serei obrigada a ser uma, heroína... -

Depois desse ern... Discurso apavorante o clima ficou pesado, todos os alunos em silencio sem dizer uma palavra, se uma agulha caísse na sala dava para se ouvir. – Suspiro- 

- Por favor, todos rasguem uma folha do caderno e, façam uma redação sobre o que exatamente querem na vida. – meus pensamentos foram interrompidos pelo professor pedindo essa tal redação. Um ótimo fato por que sou ótima em redação... Mas não sei oque eu quero já que, não estou aqui por vontade própria.

Depois disso a aula passou correndo, como se o tempo passasse voando por mim, e claro eu escrevi sendo otimista, e mentindo sobre meu objetivo aqui, mas fazer oque? Preciso passar de ano... O sinal tocou e todos se assustaram, já está na hora do intervalo, alguns se levantaram e deixaram às folhas em cima da mesa do professor, outros continuaram escrevendo, eu peguei minhas coisas e joguei tudo dentro da bolça, corri para a mesa do professor e coloquei a folha. Estou correndo por que com certeza aquele babaca vai vir atrás de mim, é hoje não é um dia muito bom.

Pov Thiago

Essa redação foi baba, eu já sei bem o que quero aqui! Vou me tornar um dos maiores heróis da historia! – Eu acho que pensei alto demais, todos da sala me acaravam assustados, acho que também pela minha pose, ``heroica´´- foi quando eu olhei para o lado e vi a Ariticia, saindo da sala. – eu preciso falar com ela e dizer que aquilo ontem foi só um, pequeno incidente... – Eu me levantei guardei minhas coisas, e corri para deixar a redação com o professor e tentei alcançar a garota, que corria feita louca. Eu acelerei o máximo que podia a corrida e entrei em sua frente, ela parou quase batendo seu rosto no meu queixo, ela levantou uma sobrancelha, e ficou em silencio, esperando eu justificar a minha repentina atitude.

- Ah... Você quer almoçar comigo? – Eu pergunto, por que desse modo eu posso conversar melhor com ela.

A sua sobrancelha levantada abaixou é ela ficou com uma expressão seria, sem qualquer traço de felicidade, ou outro sentimento...

- Não. – Ela responde calma, e meu queixo quase cai.

- Por quê? – Eu pergunto esperando uma resposta descente com um proposito.

- Porque eu não quero. – Ela responde ainda seria sem nenhuma expressão. Ela se desvia de mim e continua andando.

- Por favor! – Eu digo, me colocando novamente a sua frente.

- Eu já disse que não quero! – Ela responde se desviando de mim novamente. – eu bufo- que menina difícil. – eu murmúrio.

Então não faço nada, e ela continua andando, meus amigos chegam a mim, com o cenho franzidos, e olhos assustados.

- O que foi aquilo?- Lucas pergunta.

- Ah... Não sei. – Eu respondo. Realmente não sei o que aconteceu.

- Ela não é aquela menina, que estávamos observando ontem? – pergunta Kaio. Eu assinto.

- O que aconteceu? Ela falou com o Diretor?- Pergunta Lucas, assustado, quase entrando em pânico.

- Nada! Depois nos conversamos pode ser? – Não deixei nem eles responderem e me teletransportei, para longe deles, ainda não desisti de falar com a Ariticia. E comecei a procura-la.

Pov Ariticia

- É cada coisa que me aparece... – murmúrio encostando-me a uma parede. – não que ele não seja gato, eu gostaria de almoçar com ele... Mas... E preciso isso... Eu abandonei todos meus sentimentos... – Eu fecho bem meus olhos. –

``Não existe uma pessoa no mundo que consiga suprimir todos os sentimentos, você ainda acha que consegue?

Eu abri meus olhos, e cheia de raiva, bati meus dedos em meu pescoço, cai com um joelho no chão, por causa da dor, acho que bati muito forte. Depois de respirar algumas vezes, levantei-me, e fui para o campus onde tem umas lanchonetes super caras, você tem que quase vender a alma para conseguir comer em um desses lugares. Comecei a andar e entrei na primeira que vi, é uma loja de salgados, eu entrei me sentei no funda da loja, do lado da parede onde tem um espelho ponta a ponta desde a entrada da loja até a parede no fundo. Sentei-me é comecei a olhar um panfleto que esta em cima da mesa com sugestões de salgados. E fiquei alguns segundos olhando para o mesmo, ate que dirijo meu olhar para o espelho, é consigo ver atrás de mim uma garota, com uma testa grande, o cabelos que eram para ser cacheados, mas estão bem mal cuidados na altura dos ombros na cor preta, e olhos pretos intimidadores. Eu viro o rosto com descaso é olho para ela.

- Oi garota! – Ela diz com uma voz chata e ligeiramente irritante.

- Quem é você? – Eu pergunto seca, apoiando minha cabeça na minha mão.

- Que falta de educação á minha... Meu nome é Juliana. – Ela senta na cadeira a minha frente e estende a mão para me cumprimentar. Eu não me movo é continuo com a mesma expressão de descaso, ela abaixa a mão é me encara.

- Mas o que você quer comigo? – Pergunto, sem interesse é com medo de saber a resposta.

- Ah... Eu vi você conversando, com o Thiago, o que ele disse para você? – Ela pergunta na maior cara de pau, como se fosse a namorada stalker louca dele. Eu me seguro para não dar na cara dela, mas felizmente não bato em lixo... Levanto uma sobrancelha, encosto minhas costas na cadeira e cruzo as pernas. – Suspiro-

- Primeiramente, não deixei você sentar nessa cadeira, segundo você só veio aqui atrapalhar para perguntar daquela anta? Terceiro é mais importante... – dou uma pausa me inclino para frente – não te interessa... – eu pego minha mochila me levanto é me seguro para não rir da cara de trouxa que ela fez, é saio da lanchonete. Estou bem perto da escola então pude ouvir o sinal tocar.

- Merda! Aquela imbecil só me fez perder tempo... Eu poderei já ter comido, mas NÃO ela tinha que vir me incomodar perguntando daquele cabrito tarado! – Eu caminhando para a escola murmúrio irritada. Ainda tenho algumas aulas... Fazer o que?! A vontade que eu tenho é sair tacando fogo nessa desgraça de escola!

Vou para a sala ignorando todo mundo, e não dirijo uma palavra a ninguém, só aos professores, a aula foi até que tranquila é passou voando, quando der repente o sinal toca eu levo um susto é derrubo minha mochila, mais já?! Já são 17hrs?! Amém! Mas eu nem senti fome... Esquisito, agora é a pausa por que a ultima vez que comemos foi 13hr é ninguém merece ficar das 13hrs ate as 20hrs sem comer, então na boa decência temos uma pausa as 17h30min, para comer, mas não podemos ir ao campus por que está muito tarde... Só podemos ficar no jardim da escola. – bufo- eu recolho as minhas coisas que caíram da mochila e vejo alguém me ajudando a recolher, olho para o ser que esta do meu lado, é e o Thiago, eu olho para ele, ele sorri, e eu coro, não sei por que, mas o sorriso lindo dele... É cativante. Ele estende alguns cadernos para mim, eu o encaro com o cenho franzido, pego bruscamente os cadernos, e sorrio rápido e forçado, coloco os cadernos dentro da mochila, me viro e sem dizer uma palavra, vou até a porta, mas antes de chegar na mesma ele aparece do nada na minha frente.

- Merda! Como você fez isso?! – Eu pergunto, respirando rápido, com a mão no coração para ver se ele ainda esta lá ou bate normalmente.

- Ah... Eu sei me teletransportar! – ele respondeu com a mão na nuca, meio sem graça.

Admito que seja um poder é tanto... Curioso.

- Ah... Você quer comer comigo? – Ele pergunta. - Eu permaneço alguns segundos quieta olhando para o chão. –

- Não. –eu respondo, dando a volta por ele, continuando o meu caminho.

- Por favor! – Ele insiste, aparecendo novamente em minha frente.

- Ainda não é o terceiro dia de aula, você não pode usar seus poderes. – eu me ergui um pouco e cheguei perto de seu ouvido - Mais uma razão para eu te dedurar, é você se dar mal... – eu continuo andando, me sentindo aliviada.

Então comecei a andar, em direção aquela maquina de doces, que eu tinha comprado um chocolate mais cedo, e conforme andava fui lembrando melhor do caminho, quando cheguei a maquina é olhei para trás, Thiago havia me seguido o caminho inteiro, sem eu nem perceber sua presença. Eu levanto uma sobrancelha, e o fito.

- Qual o outro motivo, que você tem para me ferrar? – Ele pergunta me surpreendendo. – Dou uma risada de canto sem mostrar os dentes.

- Você acha que eu me esqueci de ontem?- Eu pergunto sarcástica.

- Mas... – Eu cheguei perto dele, e o encarei nos olhos.

- Será que nessa escola vocês tem algo contra mim? Toda vez que eu tento comer vem um idiota me atrapalhar... Pelo ao menos, me deixe comer em paz? – Eu pergunto calma, para eu não perder a paciência com ele e não botar fogo e depois brincar com suas cinzas. – Ele assentiu apreensivo- acho que foi pela minha aproximação repentina.

Eu me afasto dele, pego umas moedas que restavam em minha mochila e insiro, na maquina, o certo não seria as pessoas colocarem o valor, e escolher o que quer? Como essa escola rouba na cara dura! Cruzo os braços e espero a maquina fazer a vontade dela é descer algo para eu comer, e com o canto dos olhos consigo ver Thiago, que esta encostado na mesma parede da maquina olhando para o teto, ele olho para mim e aponta para a maquina rindo, um saquinho já havia descido, eu o encarei com vontade de rir, peguei o saquinho é era umas balinha de goma colorida na forma de lacinhos. – Revirei os olhos- mas é melhor que nada.

E fui ao lado dele, escorei na parede é sentei no chão com ´´perninha de índio`` abri o saquinho é peguei alguns, ele só me observava, é depois de um tempo ele sentou ao meu lado.

- Se você quer que eu divida, vai esperar sentado! – eu disse fitando, com algumas balinhas na boca.

- Eu já estou sentado –Ele sorri sarcástico- Mas não quero essas balinhas, apesar de quase não conseguir comer. – Ele múrmura nessa ultima parte. Eu coloquei tudo pra dentro, virando todo o saquinho na minha boca, limpei minha boca, paguei meu celular e via as horas.

- 17h55min – me levantei, cambaleando arrumei minha saia, e olhei para o ser que continuava olhando pra... Minha bunda?! Eu me virei rápido e ele voltou ao mundo real.

- Você... Estava olhando pra minha bunda?! – Eu pergunto nervosa, com o punho fechado preparada para dar um chá de surra nele. Ele se levanta.

- Por quê? – Ele pergunta, com uma sobrancelha levantada.

- Por que, oque? – Eu pergunto confusa.

- Por que não podemos ser amigos?- Ele complementa sua pergunta, eu reviro os olhos me viro guardo meu celular, baixo o olhar, e começo andar de volta pra sala, e durante o caminho inteiro ele, fica perguntando, ´´por quê?´´ Eu sinceramente não quero bater nele e o deixar infértil, eu tento ignorar, mas é irritante.

´´Fala pra ele Ariticia, fala por que vocês dois não podem ser amigos! Fala que você é uma assassina suja é egoísta!``

Nessa hora eu serro os dentes, apertando minha mandíbula, estávamos quase entrando na sala, quando ele segura meu braço e me vira.

- Por quê?! – Só que dessa vez mais intenso e perturbador.

- Não é seguro ficar perto de mim merda!- Eu gritei nervosa, o queixo dele caiu e seus olhos arregalaram, todos olharam para nos, eu coloquei a mão na boca, puxei bruscamente meu braço de sua mão.

´´Os alunos do 2ano C estão liberados para seus quartos, o professor passou mal, e a sala esta livre!´´

Eu ouvi isso dos alto-falantes, e sai correndo para meu quarto, ainda com a mão na boca, e consegui ouvir a multidão da minha sala, agita e histérica com a noticia de que estávamos liberados.

Pov Thiago

-Como assim...?- eu murmurei de cabeça baixa.

Eu não estava conseguindo processar o que aconteceu, é como se isso fosse algo tão revelador, que chegou ao ponto de chocar ela mesma por ter falado tão rapidamente. Mas mesmo assim a palavra que eu tanto repetia ainda dançava na minha mente, eu queria conversar mais com ela, entende-la, ajuda-la...

Eu ia começar a correr para o quarto dela, mas a multidão estava tão densa e agitada que mal consegui me mover, é estava um calor dos infernos aqui dentro, estava parecendo que eu estava sentado no colo do capeta! Eu entrei na sala para tentar entender o que aconteceu, sentei-me à mesa do professor e deitei minha cabeça na mesa sobre meus braços, olhando para o pôr-do-sol. Esperando a multidão se acalmar e eu finalmente podermos sair.

- Nossa... Como essa cadeira do professor é mais dura que as nossas! – Eu murmurei, referindo-me a cadeira que estava sentado. Então sentei no chão apoiando minha cabeça na mesa, já que ela é totalmente fechada em volta, pisquei algumas vezes , e ouvi passos, me encolhi um pouco, e fiquei quietinho.

- Aquela menina esta me dando nos nervosos! – Ouvi uma voz feminina dizendo, ela me era familiar. – Eu tentei conversar com ela numa boa, mas infelizmente, ela e metida e ignorante! Poxa! Eu fiz uma pergunta simples! – A garota da voz chata continuou. – Infelizmente ela já fez uma inimiga na escola! E essas coisas eu não deixo barata!- ela e outras meninas começaram a rir baixinho.

Mas de que menina ela esta falando? Na verdade quem é essa menina? – eu ativei minha Visão e consegui ver através da madeira da mesa, é a chata da Juliana! Essa menina é fissurada é louca por mim! Ela é irritante e metida, simplesmente não a suporto! Esperei ela sair e tentei descobrir de que menina ela estava falando.

Demorou cerca de 30 minutos para ela sair da sala, esperei mais alguns para ter certeza que não havia mais ninguém me levantei, e comecei a andar ainda pensando. Peguei meu celular – 06h44min- como meninas demoram pra conversar, e sempre em assuntos aleatórios e chatos. – Revirei os olhos- então eu olho em volta e me teletransporto para a frente do quarto da Ariticia. – Respiro fundo- e bato de vagar na porta.

- Quem é? – Ouço a voz abafada da Ariticia vindo lá de dentro.

- Sou eu – Dei uma pausa- Thiago!

- Vai embora! – Ela responde imediatamente, após ouvir meu nome.

- Por favor! Eu só quero conversar! – Eu insisto.

- Eu já disse para ir embora! – Ela grita mais alto e firme

- Por quê?! – Eu pergunto nervoso.

- Você com esse ´´Por que´´ já me fez perder as estribeiras! Sorte que você ainda esta vivo! – Ela grita ironicamente mantando o tom de voz.

- Bufo- talvez eu tente mais tarde. Eu comecei a andar de volta para meu quarto quando ouvi passos, vindo de outro corredor.

Merda! Os seguranças já estão inspecionando os corredores? Se me pegarem aqui estou morto! Me teletransporto para frente do quarto dela e começo a bater na porta desesperado. – Quem é cacete? – Ela pergunta irritada.

- Por favor abra! Os seguranças vão me ver e eu vou ser expulso do internato por estar a essa hora fora do meu quarto tendo aula livre, ainda mais nos corredores das meninas! – Eu esclareço tudo rapidamente, me escoro na porta esperando uma resposta. Quando ela abre a porta tão rápida a que caio no chão de barriga. Olho para dentro do quarto e vejo-a sentada na cama. Levanto-me rapidamente e fecho a porta, escoro na mesma de novo respirando rápido pelo susto.

- Eu só deixei você entrar por que eu não quero que você seja expulso da escola por minha causa! Na verdade eu nem ligo pra você, mas você tem um futuro. – Ela diz seria olhando para janela. Eu apenas volto a minha pose e a fito.

Pov Ariticia

Eu estou ao máximo segurando as lagrimas, quero que ele vá logo e me poupe esforços de ficar falando e interagindo socialmente. Quando vou encara-lo, ele esta me fitando com olhos

- Ah... é ai tudo bem? – Ele pergunta tentando puxar assunto.

- Não, não esta tudo bem, você esta dentro do meu quarto roubando meu tempo, e ainda esta aqui sem ser convidado. – Eu respondo ignorante, tentando manter meu tom de voz.

- Por quê?! - Ele pergunta alterando a voz.

- Porque como eu já disse...

- O que eu fiz a você?! Só quero ser seu amigo! – Ele pergunta irritado. Interrompendo- me.

- Mas eu não quero sem sua amiga! – Eu respondo gritando.

- Por quê?! – Ele pergunta mais irritado, admito que ele me deu medo, mas não vou deixar ser intimidada por ele.

- Por que... Por que não é seguro! – Eu respondo rápido gritando procurando a resposta certa.

- Por que estamos gritando? – Ele pergunta mais calmo abaixando o tom de voz.

- Eu... Não sei! – Respondo, também abaixando o tom de voz.

- Então... Por que é perigoso? – Ele pergunta mais calmo.

Eu me viro para o outro lado da cama, abaixo a cabeça, segurando o choro.

- Por que eu sou um monstro... – Eu respondo com a voz falhando, e começo a chorar. Quando sinto uma mão macia no meu ombro. Eu olho para trás.

- Pode confiar em mim... – Ele diz serio com uma voz calma, limpando uma das lagrimas do meu rosto. Eu acho que corei com essa ação repentina, retomei o controle e segurei o choro. Eu assenti, e ele sentou ao meu lado na cama.

- Tudo bem... Eu vou contar a minha revoltante e ridícula historia... – Eu digo calma, tentando segurar a euforia e sentimentos que eu tanto suprimi durante todos esses anos! Finalmente alguém que eu possa confiar...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 






 


Notas Finais


Bom... e isso amanhã eu posto outro... eu ja tenho eles escritos! Beijos espero que gostem!
Arigatou Gosaimasu! !♥♥


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