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História O Poeta Está Vivo... - O Poeta Não Morreu....


Escrita por: MadameGuinevere

Notas do Autor


Olá, Pessoas!

Cá estou eu novamente com uma One!

Quando ouvi a música, os trechos em destaque, na hora bateu um estalo e a história toda passou na minha cabeça. Já conhecia O Poeta Está Vivo, mas na condução indo para o trabalho é que bateu o estalo e a letra encaixou-se perfeitamente com o nosso querido Severus Snape.

Não teremos romance aqui. Quis retratar como imaginei que aconteceria após a guerra para o nosso herói. É bem curtinha, mas gostei do resultado.


Agradeço à Jeh e a Nah pelo apoio. <3


Enjoy!

Capítulo 1 - O Poeta Não Morreu....


O Poeta Não Morreu...

                                                                                                     

PDV Autor

 

“Baby, compra o jornal e vem ver o sol.

Ele continua a brilhar, apesar de tanta barbaridade

Baby escuta o galo cantar, a aurora dos nossos tempos

Não é hora de chorar, amanheceu o pensamento...”

 

Acordou sem ter noção alguma de onde estava. Os olhos que há muito não abriam estranharam a claridade do ambiente. Não lembrava de referências que diziam que o inferno era silencioso e calmo, tinha para si que era um lugar vermelho, quente e cheio de agruras. Assim fora descrito por muitos, como a Bíblia Sagrada dos trouxas ou a referência de Dante Alighieri, que fazia referência a um lugar escaldante e sofrido. Considerando tudo o que já havia feito esperava parar na sétima e última vala do inferno.

 

Assim que suas pupilas se acostumaram à luz, percebeu estar na Ala Hospitalar de Hogwarts. Soltou um muxoxo desanimado, esperava estar morto depois de tudo.

 

“O poeta está vivo com seus moinhos de vento a impulsionar a grande roda da história...”

 

Quando chegou à Casa dos Gritos aquela noite sabia que havia chegado sua hora. Sim, ele havia entregado-se de bom grado a Voldmort, poderia ter fugido quando Lucius o procurou à pedido do Lorde, mas estava muito cansado daquilo tudo, aquele jogo de espião. Não aguentava mais mortes, torturas e trevas pelo lado negro da guerra. E também não aguentava mais fingir algo que não era ao lado ao qual verdadeiramente pertencia. Estava cansado.

 

Aquele jogo o havia desgastado em demasia, havia cumprido o seu papel. Protegeu o filho da mulher que sempre amou e foi leal a Dumbledore até o último momento. Estava pronto para morrer.

 

No entanto, o destino não quis assim e ria novamente em sua cara.

 

“Mas quem tem coragem de ouvir

Amanheceu o pensamento

Que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento...”

 

Riu debochado da sua própria desgraça. Uma nova chance?! Só poderia ser brincadeira de muito mau gosto com ele. Alguns diriam em karma, mas o que um pobre desgraçado como ele teria que aprender ainda? Já havia sofrido todas as agruras possíveis e imagináveis, não acreditava em uma única razão plausível para o que teria lhe acontecido. Só poderia ser piada de algum deus bricalhão. Tinha de ser isto. Fechou os olhos desejando quando abri-los estar em qualquer lugar do planeta, menos ali.

 

Provavelmente em algum lugar Dumbledore  estava às gargalhadas dele. Inevitavelmente seus pensamentos o levaram ao Potter. Como encararia o moleque agora?! Depois de ter lhe dado suas tão preciosas memórias. Gemeu em frustração. O maldito Trio de Ouro havia lhe visto convalescendo, àquela hora não se preocupou porque supunha que não estaria ali para ver a cara daqueles insolentes. Agora...

 

“Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana

Quando o papa e seu rebanho chegar, não tenha pena

Todo mundo é parecido, quando sente dor

Mas nu e só ao meio dia, só quem está pronto pro amor...”

 

Quando deu suas memórias ao moleque sentiu-se um tolo por achar que ele deveria saber a verdade, porém o desejo de se provar um homem de valor falou mais alto. Havia sido tolo? Sim, contudo, fez das tripas coração para reparar o erro da juventude. Tinha também o fato de mostrar a ele sobre o fato dele próprio ser uma Hórcrux. Poderia ter lhe dado somente esta memória, é claro, porém seu coração falou mais alto, era humano afinal.

 

“O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou

Conheceu os jardins do Éden e nos contou...”

 

Ah, sim, Severus Snape havia de fato conhecido o inferno. Todos aquele anos junto dos Comensais da Morte o fizeram entender o verdadeiro significado da palavra. Todas aquelas torturas, mortes, maldades. Tudo ao redor de Voldmort exalava destruição.

 

Viveu os 19 anos mais logos de sua vida. Dumbledore foi o único que teve durante todo aquele tempo. Seu porto seguro, na verdade. Era o único que conhecia todas suas agruras, pecados e também sua redenção. Matá-lo foi a coisa mais penosa que poderia ter feito durante toda sua miserável vida. Mas o velho não o deixaria deixar de cumprir o juramento que fizer anos atrás quando o procurou pedindo perdão. Matá-lo só ficava atrás apenas de entregar Lilian para ao Lorde. Mas havia pagado o preço por aquilo e um preço bem alto, diga-se de passagem. No entanto carregaria aquela culpa pelo resto de seus dias. Por isto havia prometido proteger seu filho pelos anos que lhe restavam.

 

Se afeiçoar ao pequeno pentelho foi inevitável. Não admitiria aquilo nem morto, mas preocupava-se em demasia com a proteção do garoto. Talvez fossem os olhos que lhe lembravam a mãe... O menino não tinha culpa pelo pai que teve, levou anos para entender aquilo. Contudo, permitiu-se uma vingacinha particular, ao lhe infernizar a vida. Era divertido pertubá-lo, assim como todo e qualquer grifinório. Era um sonserino afinal!

 

“Mas quem tem coragem de ouvir

Amanheceu o pensamento

Que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento...”

 

Uma melancolia lhe abateu, seus pensamentos eram um turbilhão naquele momento. A única coisa da que tinha certeza era de que o Potter havia ganhado a guerra, caso contrário não estaria no castelo e que também o moleque havia limpado sua barra. Do jeito que era querido estaria com um Dementador de guarda. Se não acordasse em Azkabam.

 

Como seguiria agora?

 

Mesmo inocentado não saberia o que fazer, dar aulas não era só o que sabia fazer, era um pocionista muito respeitado no mundo bruxo. Queria poder afastar-se de Hogwarts por um tempo, as lembranças eram muito vívidas e dolorosas em sua mente. Nunca havia cogitado a possibilidade de sair vivo da guerra, mas já que havia virado piada nas mãos dos deuses, que assim fosse. Talvez pegasse um pouco da fortuna dos Prince e fosse viajar para algum lugar frio e isolado.

 

Algumas pessoas em sua maioria acreditavam que Severus Snape era frio e desprovido de sentimentos, tal como o inverno na Sibéria, mas o contrário do que se supunha, sua alma era quente como o dia no deserto do Saara, apenas não obteve oportunidade de mostrar o quão quente era. A bem da verdade, das vezes em que teve chance, as desperdiçou, agindo como um perfeito babaca. Lilian era exemplo disto.

 

Lembrar-se dela fez subir um gosto amargo à boca. Invariavelmente Harry lhe subiu a mente. Sorriu ao lembrar-se que havia transformado a vida dele num verdadeiro inferno. Thiago Potter deveria revirar-se no tumulo pelas injúrias impingidas ao filho.

 

Apesar de que o moleque e seus amiguinhos lhe deram muita dor de cabeça todos aqueles anos, Ronald ia no embalo do Potter e Hermione era quem os acobertava. Com a mente brilhante que tinha sabia que ela quem arquitetava decentemente a maioria dos brilhantes planos que lhes brotavam. A garota que lembrava tanto sua doce Lily... Beleza incontestável e inteligência impar, sem contar a generosidade e lealdade aos amigos.

 

Pensar no restante da quadrilha o fez se perguntar se eles também haviam visto suas memórias, mas se o Potter limpou sua barra, sim, com certeza a esta hora todo mundo bruxo estava a par de sua situação. Gemeu em frustração novamente. É realmente precisava fugir e o quanto antes.

 

“Mas quem tem coragem de ouvir

Amanheceu o pensamento

Que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento...”

 

E antes que sua mente pudesse lhe torturar mais, a porta da enfermaria foi aberta e por ela passaram quem queria menos ver no momento. Na verdade não queria ver ninguém, mas eles...

 

Madame Pomfrey, Minerva McGonnagol, Ronald Weasley, Hermione Granger e Harry Potter entraram em seu campo de visão. Cada qual com suas peculiaridades. Pomfrey como rosto de quem sempre estava com pressa e sem paciência, Minerva com seu semblante austero, Ronald daquele jeito aparvalhado, Hermione serena com as feições calmas lhe  sorria docemente e o que acabou de lhe matar.

 

O Potter lhe olhava com os olhos carregados de expectativa, admiração e respeito. É realmente estava ferrado.

 

- Bem vindo de volta, Professor. – Lhe saudou Harry alegremente.

 

Continua?!

 

 


Notas Finais


E então?!

Perceberam que deixei algumas pontas soltas? Foi proposital... Rsrsrs

Possivelmente, eu disse possivelmente! Eu dê continuação a esta história. Na verdade, a intenção era continuar como uma Snamione, não sei se perceberam também o pensamento de Snape sobre Hermione? Foi uma das pontas soltas deixadas por aí...

Me contem o que acharam, sim?!


Obrigada pela atenção, senhores!

Ah, A música é O Poeta Está Vivo do Barão Vermelho, para quem quiser ouvir...


Beijo grande!



Alice Liddell^^


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