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História O Porão - Apenas Uma Ajuda


Escrita por: theparkmochi

Capítulo 11 - Apenas Uma Ajuda


Fanfic / Fanfiction O Porão - Apenas Uma Ajuda

O sinal tinha tocado indicando o fim da última aula , sai da sala e caminhei pelos corredores procurando por minhas amigas. Vi Jennie conversando com Lisa enquanto Rosé guardava alguns livros em seu armário.


- Oi meninas. Preciso contar uma coisa. - eu disse olhando para baixo.


- O que foi ? - Perguntou Lisa. 


- Tzuyu quer nos ajudar.


- Ajudar de que maneira ? - Jennie perguntou curiosa.


- Nos ajudando a descobrir o motivo pelo qual minha avó faz tudo aquilo. 


- Por mim tudo bem. - Disse Rosé.


- Preciso ir , tenho que terminar um trabalho. Eu disse me despedindo de minhas amigas. 


- Nos encontramos hoje a tarde no parque meninas ? - Lisa perguntava.


- Claro. - Jennie e Rosé responderam. 


- Sim , claro. - Eu respondi com um pequeno sorriso.


Saí do colégio , e fui até uma lanchonete comprar Mochi. Cheguei em casa e fui para o meu quarto , tomei um banho e passei a tarde terminando o trabalho. Meu celular vibrou , era uma mensagem da Lisa , confirmando o encontro no parque. Já eram três da tarde , guardei meus livros e fui me arrumar. Peguei minha bolsa e fui a caminho do parque. Chegando lá encontrei Lisa e Rosé sentadas em um banco.


- Oi meninas. - eu disse saltando na frente delas.


- Oi. - Disseram acenando para mim.


- Jennie ainda não chegou ? - Perguntei.


- Ainda não , ela está 15 minutos atrasada. - Disse Lisa olhando o relógio em seu pulso. 


- Bom , Tzuyu quer nos ajudar e disse que seria útil então eu concordei , vocês acham que eu fiz certo ? - Eu disse confusa.


- Eu acho que sim , ter uma ajuda a mais não tem problema algum. - Disse Rosé.


Passaram - se quarenta minutos e Jennie não havia chegado. Lisa pegou seu celular e tentou ligar mas não obteve sucesso. Uma hora se passou e resolvemos ir para a minha casa , lá passamos o resto da tarde conversando , já estava escurecendo quando a campainha toca. Minha avó atendeu , era Jennie que parecia muito nervosa. 


- Senhora Kim , eu preciso falar com a Jisoo , onde ela está ? - Disse Jennie observando em volta de toda a sala.


- Está no quarto querida , pode subir.


Jennie subiu as escadas correndo e bateu na porta do meu quarto freneticamente. Eu abri dando de cara com minha amiga bastante nervosa.


- Meninas , eu tenho algo muito importante para contar a vocês. - Jennie disse se sentando em minha cama. 


- Conte. - Disse Rosé


- Jisoo , a quanto tempo você e seu irmão moram aqui ? 


- A alguns meses se não me engano. - Eu disse olhando para cima tentando me lembrar. 


Fomos interrompidas por batidas na porta. Abri e era Tzuyu.


Meninas , está tudo bem ? , ouvi barulhos. - Disse Tzuyudo lado de fora


Abri a porta , puxei minha prima pelo braço e a pedi que sentasse e prestasse atenção no que Jennie dissesse.  


- Então , Jisoo , sua avó comprou essa casa de um empresário chinês certo ? - Jennie me perguntava.


- Sim. - Eu Respondi.


- Conversei com uma de suas vizinhas hoje mais cedo , e parece que a casa tem uma história que coincide bem ao que sua avó faz no porão. - Disse Jennie


Fiquei paralisada por alguns segundos , Lisa , Rosé e Tzuyu estavam bastante curiosas até que Jennie continuou.


- Ela disse que a muitos anos anos atrás , moravam nesta casa a família do empresário e mais dois empregados que eram indianos e trouxeram de seu país a prática do Vudu. Eles dormiam na sala onde hoje é a biblioteca e praticavam as conjuras no porão. Quando a família voltou para a China , levaram apenas seus objetos pessoais e os empregados , e deixaram a mobília. Quando a casa foi vendida retiraram tudo com exceção do porão que estava trancado. E ao que tudo indica , quando sua avó comprou a casa ela ficou curiosa para saber o que tinha dentro do porão , quando descobriu , se interessou e hoje pratica.


- Não consigo acreditar. - Disse Tzuyu.


- Hoje iremos mais uma vez ao porão , vamos acabar com isso de uma vez por todas , espero vocês hoje a meia noite , me mandem uma mensagem quando estiverem do lado de fora para que eu abra a porta para vocês. - Eu disse me levantando da cama.



Já passavam das sete da noite , minhas amigas se despediram e foram embora restando apenas eu e Tzuyu no quarto.


- Hoje você vai ficar de vigia , enquanto eu e as meninas entrarmos no porão você fica na porta dando cobertura , caso a vovó apareça , mande uma mensagem.


- O Jantar está na mesa. - Disse minha avó do andar de baixo. 


Depois do jantar , chamei Bambam e Yugyeom para os contar a história da casa e lhes explicar as instruções de hoje a noite.


Horas depois , já faltavam dez minutos para a meia noite , recebi a mensagem de minhas amigas que diziam já estar do lado de fora. Calcei minhas pantufas e desci as escadas devagar , abri a porta e acompanhei as meninas até meu quarto onde as dei as instruções. Mandei uma mensagem para Bambam avisando que ele e Yugyeom já podiam nos esperar na biblioteca. 


Acompanhei minhas amigas até o local , Bambam e Yugyeom já estavam nos esperando , abrimos a porta tentando não fazer barulho. Tzuyu e Yugyeom ficaram nos esperando do lado de fora quanto eu , minha amigas e Bambam seguimos para o porão. 


- Liguem as lanternas , e não façam barulho. - eu disse os guiando até o porão. 


A porta já estava aberta o que facilitou nossa entrada. Descemos as escadas e nos deparamos com um som. 


- A vitrola está ligada. - Eu disse dando alguns passos a frente.


Nos assustamos com alguém sentado no centro do pentagrama desenhado no piso.


- O que fazem aqui ?!? - Minha avó gritou com uma assustada. 


De repente ouvimos um barulho alto. Rosé correu até a porta , mas a mesma estava trancada. Bambam correu para ajudá-la forçando a fechadura mas também não obteve sucesso. Lisa estava paralisada não conseguia dizer nada.


- Vocês não vão sair daqui. - Minha avó dizia nervosa e com os olhos vermelhos.


 Rostos começaram a estampar os espelhos. E minha avó começou a realizar uma das conjuras.


- Não funciona se você não acredita. Fiquem calmos , fechem os olhos e repitam seguidamente "Eu não acredito". - Eu disse olhando em volta e procurando um pote de pó de tijolos.


Bambam , Rosé e Lisa seguiram as instruções de Jennie enquanto eu derramava uma linha de pó separando o porão em dois lados. Jennie começou a conjurar uma conjura de proteção e me juntei a ela.


- Não vai funcionar , ninguém pode me vencer. Dizia minha avó tremendo e puxando seus cabelos.


Do lado de fora , Bambam e Tzuyu tentavam abrir a porta. Uma das velas virou e uma pilha de livros começou a pegar fogo.


Metade do porão já estava em chamas e os espelhos quebraram espalhando estilhaços por todos os lados , um deles acertou minha avó que desmaiou. Yugyeom conseguiu abrir a porta , pedi para Tzuyu chamar os bombeiros. Minutos depois os bombeiros chegaram apagando o fogo e socorrendo minha avó que estava muito ferida. 


Seguimos para o hospital para acompanhar minha avó e também cuidar de nossos ferimentos.



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