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História O pote de ouro no final do arco-íris - A melhor semana de todas!


Escrita por: bunnykook

Notas do Autor


Viram que eu não demorei pra postar a segunda parte??? AHUSUHAUs Estava tentando segurar até quarta feira, mas tenho outros três plots em mente, e queria adiantar logo tudo.

Enfim, eu fiquei MUITO feliz por vocês terem gostado da primeira parte, e isso me fez pensar: Vocês querem mais fanfics com esse tema de super herói? Stony é meu otp há anos, e eu adoraria fazer mais jikook misturado com stony, então me digam aí ^^

Enfim, espero que gostem da segunda parte, e não esqueçam de comentar!

Ah, e vejam as notas finais!

Capítulo 2 - A melhor semana de todas!


 

No outro dia Jeongguk, relutantemente, pediu permissão à Jimin para que pudesse ir á oficina. O mais velho não gostou muito daquilo, afinal, ainda não havia acabado o trato que haviam feito. Bem, que Jimin havia feito. Mas, o Jeon jurou que levaria Yugyeom consigo, e como o garoto insistiu para que Jimin deixasse, o capitão não teve muita escolha.

— Não podemos fazer explosões aqui, ok? Então cuidado com as patinhas. — Jeongguk avisou o filho, que levantou o dedão num joinha, e então correu para um dos carros que estava ali.

— Wow, eu vou dirigir um desse quando crescer. — O pequeno afirmou, e Jeongguk riu pelo nariz.

— Quando você crescer? Não parece muito divertido ter que esperar todo esse tempo.

— Eu posso dirigir agora?! — O menino arregalou os olhos.

— É claro que não. — O mais velho bufou. — Mas... Eu lhe apresento... — Falou, puxando um pano de cima de um mini automóvel, perfeito para o filho. — O aranha móvel! — O carrinho era vermelho com uma aranha preta na frente, e alguns riscos azuis do lado.

— Chocante! — O pequeno gritou, e Jeongguk revirou os olhos. Odiava quando Yugyeom reproduzia as expressões que Jimin costumava usar. — Eu posso andar?

— Ainda não, preciso terminar algumas coisas, quer me ajudar?

Aquela pergunta foi como se tivesse oferecido todos os doces do mundo para Yugyeom, era impossível que o pequeno recusasse.

Enquanto trabalhavam juntos no automóvel, Yugyeom começou a murmurar uma música baixinho, e logo Jeongguk a reconheceu como sendo Highway to Hell do AC/DC, então franziu o cenho para o filho.

— Ei, de onde você conhece isso?

— Uh? Você adora essa música, omma. — Yugyeom falou, passando um paninho pelo capô do carro.

— É, eu sei, mas... — Mordeu o lábio, encarando o outro.

— Eu adoro também. — O pequeno explicou. — Eu pedi o tio Tae pra gravar umas músicas pra mim, e ele me deu isso. — Falou, mostrando o Ipod para o mais velho. — Tem umas coisas bem legais, você quer ouvir?

O gênio deu de ombros, se sentando no chão com o garoto ao seu lado, e pegou um lado do fone. Tinham algumas músicas de bandas que o próprio Jeon adorava, e até algumas clássicas, provavelmente por influência de Jimin. Porém, haviam algumas mais novas também, e Yugyeom logo tratou de mostrá-las ao Jeon.

— Essa é minha preferida. — O pequeno sorriu largamente quando Shots do Imagine Dragons começou a tocar, e logo já estava cantando em conjunto. É claro que não pronunciava tudo corretamente, e em algumas partes apenas se enrolava ou resmungava algumas coisas, mas Jeongguk já considerava aquela cena a sua favorita em toda sua vida. Yugyeom parecia tão feliz e relaxado enquanto balançava a cabecinha conforme a batida da música.

— Você gostou? — Ele perguntou depois de um tempo, e Jeongguk não pôde fazer muito à não ser assentir. — Eu sabia! — A criança exclamou contente. — O titio Tae disse que eles vão fazer um show aqui hoje, mas a gente não pode ir, porque o appa disse que já está muito cheio. — Deu de ombros, se levantando e voltando a observar o carrinho que já estava quase pronto.

— É uma pena. — Jeongguk murmurou, ainda que já tivesse algo em mente para mais tarde.

— Acho que sim. — O pequeno suspirou. — Ei, omma, eu vi na tv um arco-íris.

— Ah, é?

— Uhum, era bem bonito. Eu nunca vi um de verdade, o titio Jin disse que eles só aparecem depois da chuva, mas você e o appa nunca me deixam ir lá fora quando está chovendo, então eu não sei.

Jeongguk sorriu com aquilo, bagunçando os cabelinhos do filho.

— É porque não queremos que você pegue um resfriado. Acredite, não tem nada pior do que a sopa de cenoura com gengibre do Jimin.

Yugyeom riu, balançando a cabeça.

— Mas por que o arco-íris existe, omma?

— É difícil explicar, e você provavelmente não vai entender agora. Mas, pra encurtar, é basicamente quando o sol brilha nas gotas de chuva. Óbvio, é bem mais complexo do que isso, mas por enquanto você só tem que saber que no final dele tem um pote de ouro, e se um dia você for sortudo o bastante, quem sabe não consegue encontrá-lo?

— Wow, sério? Um pote de ouro todo pra mim? Eu vou comprar um montão de bala!

— É claro, não tem nada melhor do que isso.

 

Depois de alguns telefonemas demorados, finalmente Jeongguk conseguiu o que queria. Mandou uma mensagem para Jimin avisando para que voltasse para casa cedo pois iriam sair. Não deu mais detalhes, e desviou de todas as perguntas feitas pelo mais velho. Yugyeom não falava muito, preferia ficar na frente da tv vendo seus desenhos, já que estava pronto e de cabelo penteado.

— Você está aprontando. — Jimin falou, e Jeongguk suspirou.

— Não estou, eu juro.

— Você sempre apronta.

— Dessa vez não! — Jeongguk insistiu. — Vai ser legal, é sério.

— Eu preciso levar o escudo?

— Claro que não, você por acaso nasceu grudado com isso?

— Bem, eu saí do gelo com ele... — Jimin deu de ombros.

— Ugh, só vamos logo.

Durante o caminho a insistência de Jimin pareceu ter afetado Yugyeom, que também começou a fazer perguntas, e depois de um tempo Jeongguk só passou a ignorá-los, aumentando o som do carro.

Quando finalmente chegaram no local, Jimin já parecia ter entendido tudo enquanto entravam com Yugyeom na área VIP, e antes que o evento começasse, abraçou Jeongguk por trás e beijou sua nuca.

— Você estava certo, isso é bem legal.

Jeongguk revirou os olhos, mas sorriu de canto.

— Eu disse.

Enquanto isso Yugyeom achava que seria só mais um teatro bobo, ou algum concerto de música clássica que às vezes era forçado a ir, então apenas ficou quieto esperando que aquilo acabasse logo.

— Vai demorar muito? Eu estou com sono... — Usou sua tática mais eficiente.

— Tem certeza? — Jimin perguntou, e quando o mais novo ia assentir, um barulho se fez presente no local, assustando o pequeno.

— O que é isso? — Perguntou preocupado, mas quando seus olhos caíram na banda em cima do palco, e as primeiras notas da canção se fizeram presente, Yugyeom soltou um grito, fechando as mãozinhas em punhos e as balançando sem parar. — Isso, isso, isso!

Yugyeom praticamente gritava as músicas que conhecia, e quando tocavam alguma desconhecida para si, apenas ficava quieto, prestando atenção no que ocorria no palco, e batendo palmas de qualquer forma.

Mas foi quando Shots começou que o pequeno caiu em lágrimas, estava emocionado com tudo aquilo, e precisou sair do colinho confortável de seu appa para abraçar Jeongguk.

— Obrigado, omma, obrigado!

Jeongguk não queria admitir, mas a vida fora de sua oficina parecia mais brilhante.

[]

No dia seguinte haviam sido acordados por um alerta vermelho vindo da SHIELD. Jimin só teve tempo de pular da cama e vestir seu uniforme, não haviam dado muitos detalhes, mas a situação era feia.

Jeongguk queria ir consigo, esperneou e fez a maior pirraça, por alguns segundos Jimin teve dúvidas sobre quem realmente era a criança daquela casa, mas no final manteve o pulso firme: Iria sozinho e se encontraria com alguns dos Vingadores, e Jeongguk ficaria em casa com Yugyeom.

— Isso é ridículo! — O garoto ainda gritava quando Jimin saiu.

— Omma? — Yugyeom chamou, coçando os olhinhos sonolentos. — O que foi?

— Seu appa é um idiota, um completo cretino maldito! — Gritou o Jeon, batendo em um vaso de planta que havia ali.

O pequeno suspirou com aquilo.

— Omma, calma, vai se machucar.

— Ugh! — Jeongguk bufou, se sentando no chão com o rosto entre as mãos. Yugyeom logo se aproximou do mais velho, alisando suas costas.

— Vamos tomar café. — Chamou.

Jeongguk ainda se sentia irritado com o marido, mas precisava se acalmar, e acima de tudo, precisava cuidar do filho, então assentiu, seguindo para a cozinha com o pequeno.

Passaram algum tempo no jardim depois daquilo, jogando um pouco de bola, e depois Jeongguk aproveitou para ajudar Yugyeom à usar suas teias. O pequeno já sabia controlá-las bem, era um garoto esperto, mas Jeongguk entendia a insistência de Jimin para que Yugyeom não mexesse com aquilo por agora. Querendo ou não era algo perigoso, e a última coisa que queriam era que Yugyeom pegasse qualquer trauma de suas teias.

Foram tirados de seu pequeno treino quando o celular de Jeongguk começou a tocar sem parar, e quando o gênio viu o nome de Jin na tele, quase teve um ataque, rapidamente o atendendo. 

— Como estão as coisas?

— Nada bem, a gente precisa de reforços, ainda não sabemos ao certo o que é, mas parece que o Loki mandou metade de seu exército novo aqui pra baixo.

— Merda. Eu estou indo.

— Jeongguk, nã—

Mas o Jeon já havia desligado, e voltou seu olhar para Yugyeom, suspirando.

— Escuta, eu preciso que você copere comigo, está bem? — Falou para o pequeno, que assentiu rapidamente. — Eu vou te deixar na casa da tia Jae, eu tenho que ir ajudar o appa e os outros, ok? Mas vamos voltar logo, eu prometo.

A criança assentiu novamente, e Jeongguk correu para dentro de casa para pegar sua armadura. A cidade estava um caos, e a casa de Jae não ficava muito longe do centro, então o garoto resolveu que seria uma boa hora para que Yugyeom usasse o uniforme que Jeongguk havia feito para si. A roupa o mantinha protegido de possíveis ataques, ainda não estava completamente acabada, mas ia ter que servir. 

Voou com o filho até a casa da amiga, e só teve tempo de deixá-lo ali para depois se direcionar até o verdadeiro campo de batalha.

Chegou no exato momento de disparar contra um dos inimigos que estava indo para cima de Jimin. O loiro o olhou confuso, mas não teve tempo de falar nada, já que a briga estava agitada.

— As coisas estão feias no quarteirão de trás! — Hoseok avisou, e Jeongguk e Jimin acenaram um para o outro num acordo. O mais novo logo saiu voando até o local, e Jimin correu e saltou sobre alguns carros no caminho.

O lugar estava enfestado, mas já haviam dado conta de coisas piores, então lutaram juntos, e quando estavam de costas um para o outro foi que Jimin começou a falar.

— Eu te disse pra ficar em casa!

— E eu não te ouvi. — Jeongguk falou de volta, atirando em um dos monstros.

— Cadê o Yugyeom?

— Ele está com a Jae, seguro, eu prometo!

Em um momento tudo parecia bem, tinham completo controla da situação, e no segundo seguinte pareciam estar encurralados. A armadura do mais novo estava quase sem carga pela explosão que havia causado antes para eliminar mais inimigos, e novamente se encontram de costas um para o outro.

— Já estivemos em situações piores, certo? — Jeongguk riu seco, e Jimin sabia exatamente sobre o que ele estava falando.

— Já. — Respondeu o loiro. — E aprendemos que juntos nossa força é maior.

O mais novo assentiu, se afastando do marido ao mesmo tempo que disparava em sua direção, e Jimin logo bloqueou com o escudo, direcionando o raio na direção dos inimigos, aniquilando mais da metade.

— Isso foi legal pra caralho! — Jeongguk exclamou.

— Vamos, você consegue voar? Manda de cima pra mim, a gente consegue eliminar o resto. — Jimin formou o plano, e o mais novo assentiu.

Logo tudo estava voltando ao normal, tirando a destruição de algumas partes da cidade. Mas agora, o casal precisava se preocupar com algo muito maior, sabiam o quanto Yugyeom ficava preocupado quando os dois se ausentavam, ainda que o pequeno dissesse acreditar neles e que sempre saíam vencedores.

Voltaram juntos até a casa de Jae, e o pequeno logo correu para abraçá-los, contente por vê-los bem.

— Eu vi tudo pela tv! — Yugyeom contou. — Aquilo foi muito legal!

— Não foi? Tudo ideia minha. — Jeongguk sorriu, e Jimin balançou a cabeça.

— Podemos ir pra casa? — O pequeno perguntou. — Os titios estão bem?

— Eles estão bem, só— Mas Jimin foi interrompido por um ruído ensurdecedor, e no segundo seguinte um dos vilões apareceu de trás de um dos carros que estava tombado na rua, indo diretamente na direção de Yugyeom, que parecia paralisado.

— Yugyeom! — Jeongguk gritou, disparando rapidamente na direção do monstro, que caiu por cima de algumas sucatas, fazendo uma delas voar para cima de Yugyeom, o derrubando.

O casal chegou ao hospital com a criança o mais rápido que pôde, o pequeno estava consciente, mas tinha um machucado na testa e reclamava de uma dor forte no braço. Tiveram que esperar do lado de fora enquanto examinavam Yugyeom, e estava sentado em uma das cadeiras, enquanto Jeongguk andava de um lado para o outro.

— Quer parar com isso?! — Jimin gritou, mas abaixou a voz quando se lembrou que estavam num hospital.

— Bem, com licença — Jeongguk falou de forma debochada. — Meu filho está lá dentro acidentado, eu acho que tenho direito de ficar preocupado!

— Ah, é mesmo? Nada disso teria acontecido se você tivesse só... Ficado em casa! Por que é tão difícil assim seguir uma simples ordem? Você não estava preocupado quando passava dias na oficina sem ver ele.

— Você está dizendo que isso é minha culpa? — Jeongguk riu seco. — Você é um cuzão, sabia?

— Isso é exatamente o que eu estou dizendo. — Jimin grunhiu, se levantando par ficar frente à frente com Jeongguk. — Qual é o seu problema, hein? Por que eu tenho que te forçar a passar algum tempo com ele? Antes do Yugyeom nascer eu me lembro de você falar horas e horas sobre o bebê, refazer a decoração do quartinho várias vezes. Você até mostrava pra sua barriga como construir coisas, Jeongguk! O que mudou?! Por que você prefere passar a maior parte do tempo na oficina do que com sua família?

— Você não sabe o que está dizendo. — Jeongguk murmurou, com os olhos marejados e a voz quebrada. 

— Então me diz!

— Ele nasceu quase morto, Jimin, você se lembra! Você se lembra de todo o tempo que ele teve que passar no hospital, e a gente nem sabia se ele ia sobreviver ou não! — O mais novo soluçou. — E foi minha culpa. Eu estava carregando ele, eu era um babaca antes de engravidar, eu estragava meu corpo por diversão, e pra quê? Pra tudo cair sobre ele depois?! — Jeongguk passou o braço pelos olhos, tentando afastar as lágrimas que teimavam em cair. — Eu não quero que ele seja morto, Jimin. Eu não quero que ele passe o resto da vida sendo conhecido como o filho dos super heróis. Eu quero que ele seja ele. E eu quero que ele tenha tudo de bom que ele pode ter. Eu não esqueço dele, eu não passo horas lá embaixo porque não quero ficar perto dele. Eu fico lá por causa dele. Eu estou trabalhando em uma dúzia de projetos que envolvem ele. Eu ouço tudo o que ele diz em casa, eu estou planejando um novo design pro quarto dele, um lugar onde ele pode treinar os poderes dele. Eu fiz aquela droga de uniforme e nem estava pronto ainda, porque eu quero mantê-lo o mais à salvo que eu puder. Eu sei que ele gosta de fotografia, e eu fiz um óculos especial onde ele pode correr por aí e tirar fotos ao mesmo tempo. Eu sei tudo sobre ele, tudo! — O mais novo mordeu o lábio. — E você sabe por que? Porque ele foi minha melhor criação.

O casal manteve o contato visual por alguns segundos, Jeongguk respirando pesadamente, e Jimin com uma expressão incerta no rosto. Ele não sabia de nada daquilo, e como poderia? Jeongguk não gostava que entrassem em seu local de trabalho, e Jimin não entendia nada, de qualquer forma.

— Jeonggu—

— Park Yugyeom? — Ouviram uma médica chamar, e rapidamente viraram a atenção para ela.

— Aqui. — Jeongguk levantou a mão, e a médica lhe lançou um sorriso.

— Ele está estável, não se preocupem. O ferimento na testa não foi profundo, ele teve algumas escoriações, mas não há nada para se preocupar. O braço foi deslocado, mas já demos um jeito. Vocês podem ver ele agora, e logo logo ele vai ter alta. — A mulher sorriu. — Me acompanhem até o quarto dele.

Andaram em silêncio atrás da médica, e quando chegaram no quarto do pequeno, uma enfermeira estava ao seu lado da cama, segurando um espelho na frente de seu rosto, e o garoto ria ao ver os pequenos machucados, apontando para cada um deles. Mas logo a atenção do garoto se voltou para a porta, e sorriu ainda mais ao ver os pais.

— Omma! Appa!

— Ei, campeão. — Jimin sorriu, indo até o filho e depositando um beijo em sua testa. — Como está se sentindo?

— Incrível! — Yugyeom respondeu. — Foi minha primeira batalha, olha minhas cicatrizes de guerra.

O casal riu baixinho com aquilo, e Jeongguk ficou um pouco distante da cama, observando o filho.

— Uh, Gyeomie? — Chamou meio incerto, e o pequeno o olhou confuso, junto de Jimin. — Eu... — Suspirou, sem saber como começar. — O omma quer se desculpar com você. — Soltou, e teria rido da expressão chocada do filho e do marido, se não tivesse falando sério. — E-Eu sinto muito que você tenha se machucado por minha causa, eu deveria ter tomado conta de você. Eu sinto muito que às vezes eu não esteja muito presente também, mas eu penso em você o tempo todo, eu prometo. Eu sei que eu falo muita besteira às vezes, mas se eu pudesse escolher apenas uma verdade pra te dizer, eu diria que tem você em tudo o que eu faço. Você é o melhor, pestinha, eu sou seu maior fã. — Terminou, sorrindo para o filho e beijando sua bochechinha.

O pequeno parecia ainda surpreso com tudo aquilo, e suas bochechas haviam ganhado um tom rosado, mas logo Yugyeom abraçou Jeongguk, balançando a cabeça.

— Não se preocupe, omma, foi a melhor semana de todas!

[]

Havia se passado uma semana desde que Yugyeom saiu do hospital. As coisas entre Jeongguk e Jimin ainda estavam estranhas, mas o laço entre o Jeon e o filho havia aumentado significativamente. O pequeno agora o ajudava na oficina de vez em quando, bem, pelo menos era o que dizia, pois a maioria das vezes só se sentava em um dos carros e comia pipoca enquanto assistia algum desenho e tentava manter uma conversa com Jeongguk.

Porém, aquele dia, Jeongguk estava sozinho enquanto trabalha nos detalhes finais do carrinho de Yugyeom. As aulas do pequeno haviam voltado, e Jeongguk havia o lado para a escola aquela tarde, já que mais uma vez Jimin teve que ficar dois dias fora por causa de uma missão. O gênio sentia falta do marido, e principalmente de dormir em seus braços e poder implicar consigo, ainda que no final a resposta de Jimin fosse um beijo, que pegava Jeongguk totalmente desprevenido.

Quando estava quase na hora de buscar o filho na escola, recebeu uma ligação de Namjoon dizendo que precisava de um ajuda no laboratório, é claro que teve que recusar, não podia dar um bolo no próprio filho. Mas então o Kim o informou que Jimin já havia voltado da missão e que iria buscar Yugyeom na escola. Jeongguk não sabia exatamente o que fazer com aquela informação, estava feliz por Jimin estar de volta, mas ao mesmo tempo se sentia incomodado pelo mais velho não tê-lo avisado.

Acabou passando o resto da tarde no laboratório com Namjoon, e quando finalmente foi liberado para voltar para casa, durante todo o caminho só pensava que tinha que resolver aquela situação com Jimin. Estava fazendo progressos, certo? Estava tentando melhorar, havia até se desculpado com Yugyeom e estava passando mais tempo com ele. Jimin tinha que entender aquilo, tinha que ver aquilo. Tinha que ver o quão sério e dedicado Jeongguk estava sendo com tudo aquilo.

Saiu do carro determinado, teria uma conversa definitiva com Jimin, e quem sabe sairiam de férias para o Havaí ou o Caribe. Bem, na melhor das hipóteses.

Porém, assim que entrou na casa foi recepcionado por Yugyeom, que tinha um buquê de flores na mão, e um sorriso no rosto.

— Ei, garoto, recebeu flores de alguma admiradora secreta, é? Você é muito novo pra namorar. — Riu, alisando o cabelo do filho, que revirou os olhos.

— Não, omma, são pra você!

— Pra mim? — O mais velho franziu o cenho, aceitando as flores. — Obrigado...

— Vem comigo. — Yugyeom chamou, pegando sua mão e o puxando até o quintal de trás da casa.

Chegando lá o Jeon quase teve o ar tirado de seus pulmões, havia um caminho de luzes claras, e no final dele algumas luzes coloridas saíam do chão, formando um arco-íris, e no meio dele se encontrava Jimin, com um sorriso no rosto.

— Ah meu Deus, você definitivamente pode me chamar de omma agora. — Jeongguk disse para o filho, que riu e continuou o puxando até o mais velho.

— Ei. — Jimin murmurou.

— Oi. — O Jeon falou de volta, um pouco envergonhado.

— Me desculpe pelas coisas que eu disse aquele dia, eu estava com medo pelo Yugyeom. — O Park começou. — Eu não te culpo por nada do que aconteceu, e você realmente não tem culpa alguma do que aconteceu no passado. Coisas daquele tipo acontecem, e nós tivemos sorte de passar por tudo aquilo e acabar com uma criança maravilhosa como nosso filho. Eu te amo, Jeongguk, e você é a melhor coisa que aconteceu em nossas vidas.

O mais novo bufou, e sem responder o marido apenas o abraçou forte, escondendo o rosto em seu ombro.

— Para de me fazer chorar, já é a terceira vez em um mês, Jimin, eu vou ficar seco! — Falou, ganhando uma risada do Capitão. 

— Deus, eu senti falta disso. — O Park murmurou contra os cabelos do mais novo, o apertando em seus braços.

— Eu te amo também, e semana que vem vamos pro Caribe.

O mais velho se afastou ligeiramente com aquilo, franzindo o cenho para Jeongguk, que apenas deu de ombros.

— Só aceita, vai ser legal te ver sem camisa o dia todo.

— Claro. — Jimin revirou os olhos, mas sorriu.

— Ei, omma, eu encontrei. — Yugyeom falou de repente, cutucando seu braço.

— O quê? — Perguntou, pegando o filho no colo.

— O pote de ouro no final do arco-íris. Eu encontrei. — O pequeno sorriu, abraçando os pais firmemente.

As coisa estavam se direcionamento para a melhor direção possível.

 


Notas Finais


E AÍIIIIIIIII, MELOSO DEMAIS PRA VOCÊS???????????N AUHSDUFSDHU

me digam, quem do bts vocês acham que são quem nos vingadores??? comentem aí e eu vou dizer o que eu pensei hihi <3


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