1. Spirit Fanfics >
  2. O Preço da dúvida >
  3. Filhotes de Sapatão!

História O Preço da dúvida - Filhotes de Sapatão!


Escrita por: SrtaCanela

Notas do Autor


I'M BAAAAACK
Caramba eu já estava com saudades de vocês!
Eu demorei muito? Espero que não.
Esse capítulo é muito especial gente!
Boa leitura! Mmmmmwah! 💋

Capítulo 13 - Filhotes de Sapatão!


- Olá Emma – sorriu docemente – eu e o Henry podemos passar o fim de semana com você?

Os Mills viram Emma piscar lentamente, os olhando boquiaberta e surpresa, o lindo cãozinho latia animado nos braços de Helena que esperava com expectativa juntamente com Henry e Regina sua resposta. Emma virou estátua, ela não conseguia pensar ou reagir, apenas olhava para eles e sentia mil sentimentos borbulhando em seu âmago se espalhando por seu corpo queimando como pólvora. Eles queriam ficar com ela? Isso era magnífico, extraordinário, espetacular e tão improvável que a paralisou.

Escutaram barulhos de passos rápidos e num segundo viram um furacão de cabelos castanhos pulando na costa de Emma e se agarrando a ela como um macaquinho, risonha e feliz Camila não notou que os Mills estavam ali.

- Pizzaaaaaa – gargalhou – mamãe por que tá demorando tanto? É só pagar o moço e... pegar a pizza...

Igualmente surpresa Camila corou quando percebeu a presença dos três, ela escondeu o rosto nos cabelos loiros de Emma.

- Mãe o que eles estão fazendo aqui? – sussurrou despertando Emma do seu estado.

A loira olhou para Camila um pouco afetada.

- E-eles estão aqui para... – os olhou confusa – ficar comigo?

Henry sorriu com o desconcerto de Emma, chegar de surpresa havia a pegado desprevenida e era esse o seu objetivo. Queria ver a reação da loira ao saber que ele e sua irmã queriam ficar perto dela, sabia que isso era um sinal bom, de alguma forma sentia que não iria se arrepender de ficar ao seu lado. E estava muito curioso para saber como a loira se sairia como mãe.

- Sim, nós estamos aqui pra ficar com você Emma – ele se aproximou dela e tomou a sua mão apertando – Nós podemos?

Emma não sabia o que dizer ela sentia seu coração bater com toda a força contra a sua caixa torácica, sempre esperou por esse momento, sonhava com o momento em que seus filhos iriam estar ao seu lado e ela iria poder demonstrar todo o amor que guardou por anos para eles. Ela sorriu singelamente para Henry e com a mão trêmula e hesitante tocou o rosto dele fazendo um carinho em sua bochecha, o menino Mills sorriu com a simples carícia, virou o rosto e depositou um beijo na Palma de sua mão. Mas Emma não podia seguir com sua decisão sem antes saber de uma coisa, então desviou os seus olhos para Regina que observava calada.

- Está de acordo com isso Mills?

Por mais que ela queira manter distância de Regina, Swan considerava o consentimento de Mills necessário. Apesar de seus erros, foi Regina que os criou, foi Regina que cuidou, foi Regina que amou, foi Regina quem passou noites acordada quando estavam enfermos, é Regina a quem eles buscavam consolo. Ela é mãe, tanto quanto Emma, e a loira nunca contestaria isso, apesar de tudo Emma respeita e admira a força que a morena tem ao criar duas crianças sozinha.

- S-Sim – respondeu um pouco surpresa – Eu não poderia negar, vocês precisam se conhecer.

- Então... – Emma sorriu para os filhos- é claro que podem ficar, será um prazer ter vocês aqui.

Helena sorriu grandemente e correu até Emma a abraçando mesmo com Camila nas costas dela e o cãozinho em seus braços. Emocionada Swan retribuiu o abraço a apertando e Brutos reclamou por estar no meio, arrancando risos delas. Camila desceu da costa da loira e pegou o cãozinho, ela ainda estava um pouco envergonhada e apreensiva.

- agora eu tenho irmãos? – ela perguntou.

- Sim você tem! – Henry exclamou animado.

- Agora eu não sou mais a caçula! – Helena comemorou arrancando risos de todos.

Por mais lindo que o momento fosse, Regina sentiu uma pontada de tristeza, ela não iria poder participar do fim de semana e nem iria presenciar momentos como aquele de novo, aquele era o mundo particular em que Emma iria construir com as crianças, e infelizmente ela não iria fazer parte. Disse que já era hora de ir embora e os filhos apenas concordaram com a cabeça.

- Por que não pegam suas coisas e entram. Querida você pode mostrar a casa para eles? – Emma perguntou a Camila tentando desanuviar o momento de tensão que se instalou.

Eles concordaram e foram conduzidos para dentro da grande mansão deixando as duas mulheres sozinhas. O silêncio predominou, elas apenas se olhavam e se analisaram. Emma notou que Regina estava abatida, com o semblante triste de aparência cansada. Regina notou que Emma estava radiante, os olhos brilhavam e tinha um ar rejuvenescido. Era como se tivessem trocado de lugar, pois a alguns dias atrás uma tinha a aparência da outra. Realmente elas eram a prova viva do provérbio “O mundo dá voltas”. Mas diferente de Mills, Emma se preocupou com o estado da outra.

- Você vai ficar bem? – indagou – digo, é perceptível o quanto está abalada, não vai cometer nenhuma loucura com as crianças aqui não é?

Regina forçou um sorriso.

- irei ficar – deu alguns passos para trás – Eu vou... indo.

Quando Regina chegou ao carro soltou a respiração que estava presa, ainda ficou uns minutos ali, observando Emma pagar as pizzas que haviam chego e entrar na mansão. Algumas lágrimas ameaçaram cair enquanto dirigia de volta para sua casa esta que quando entrou estava vazia. De primeira ela sentiu falta da recepção de Helena e também do barulho do videogame de Henry. Depois veio a tristeza, eles não estavam ali para recebê-la com abraços e beijos. Por fim aquele peso na consciência que não iria sair tão cedo, eles estavam com Emma e com certeza iriam se divertir com ela, iriam aproveitar da presença que foram privados por anos, foram privados por ela.

Arrastando-se para seu quarto, ela deitou na cama, estava cansada, seu corpo pedia por clemência devido às noites em claro que passou desde que Emma havia voltado. As lágrimas que vieram foram poucas, talvez já estivesse esgotado sua cota do dia. Ela apenas queria dormir e silenciosamente desejar que tudo voltasse ao normal. Que voltasse ao tempo em que descobrira em que Emma estava grávida novamente e pudesse dali em diante fazer as coisas certas.

Na casa de Swan com as crianças devidamente instaladas, todos já estavam na sala de jantar.

- Agora a prole está toda completa e os filhotes da sapatão estão todos aqui – Ruby comentou sorridente.

- Filhotes de Sapatão? – Helena perguntou.

- Sim querida, a Emma é a maior Sapatão que a gente respeita – disse Tinker dispondo as massas na mesa – Então como vocês são crias dela, automaticamente vocês três são filhotes de sapatão.

- Como se fosse só eu que gosto de mulherer aqui nessa casa – Emma reclamou.

- Não me inclua nisso querida, você sabe muito bem que eu gosto de pi...

Tinker não completou pois Ruby enfiou um pedaço de pizza na boca dela a calando. As crianças riram da cena e elas começaram a se estapear.

- Não fale disso perto das crianças idiota! Nós queremos causar uma boa impressão.

- Ah pode apostar que estão fazendo – Henry gargalhava.

- elas são sempre assim? – Helena perguntou a Camila.

- Sim, mas você não viu nada ainda – revirou os olhos.

- Menina comportem-se ou não irão ganhar sobremesa – Granny se sentou a mesa.

Ruby e Tinker se sentaram emburradas e com um bico em seus lábios de braços cruzados, mas logo se desfizeram quando se serviram das pizzas e rapidamente atacaram seus pedaços. Entre conversas e risadas o jantar foi se findando. Henry e Helena se sentiram a vontade com as novas companhias mas ainda estavam um pouco hesitantes em se aproximar de Emma e com a loira não era diferente. O nervosismo tomava conta de seu corpo com a presença deles mas ela tentou relaxar e aproveitar que eles estavam ali.

A hora de dormir chegou e todos se dirigiram para seus devidos quartos. Como todas as noites, Emma foi até o quarto de Camila para dar o beijo de boa noite. Depois que saiu do quarto dela, a loira pensou um pouco se devia ou não fazer a mesma coisa com os outros dois, talvez eles não gostassem ou já estivessem dormindo, mas ela não queria deixar a oportunidade passar, esperou muito tempo para fazer isso e não seria agora que iria fraquejar, então respirou fundo e a passos lentos se dirigiu para o quarto do próximo filho, Helena.

Ela bateu na porta e abriu uma fresta colocando somente a cabeça para dentro, Helena estava com óculos e um livro na mão sentada na cama, quando viu Emma a garota sorriu e pediu pra ela entrar, a menina estava feliz que Emma tenha feito uma das coisas que Regina sempre fez, para ela é muito importante aquela hora, pois ali naquele ato a mãe demostra todo carinho e amor a um filho quando o coloca para dormir, seu coração aos poucos ia sendo cativado pela outra mãe e ela esperava fazer o mesmo, como no hospital olhou para o lado vago da cama ao seu lado indicando que ela poderia ficar ali, esperou que ela entendesse o recado, e Emma entendeu, com as pernas bambas e trêmulas se sentou ao seu lado e as cobriu com o cobertor.

- o que está lendo?

- A seleção de Kiera Cass – sorriu passando a mão na página do livro. – o melhor livro do mundo.

- sobre o que é? – perguntou curiosa.

- É sobre uma garota, América, conta a história dela num futuro em que existem castas para dividir as pessoas e suas profissões. Ela é de uma casta baixa mas é feliz com a Família e o namorado, mas chega o tempo da Seleção em que o Príncipe tem que escolher entre 35 garotas somente uma para se casar. América é uma das selecionadas e vai para o Palácio não pra competir e sim para aproveitar as coisas que tem lá. Mas eu não posso te contar mais do que isso, se não eu vou te dar spoiler.

Emma franze o cenho em dúvida.

- o que é spoiler?

- É quando você conta as partes importantes de um livro, série ou filme – ri baixinho.

- Ah entendi – pensa um pouco – Então se eu te contar que o Jack morre no final de Titanic é um spoiler?

- Sim! – gargalha – sorte a sua que eu já assisti esse filme se não eu iria te bater com esse livro – brinca.

- Ufa! Que bom que escapei de levar uma livrada na cabeça - passa a mão na cabeça fingindo alívio.

Helena boceja guardando o livro no criado mudo, aproveitando o momento ela timidamente encosta a cabeça no ombro de Emma e lentamente passa os braços na cintura da loira, Swan sorri com o ato e a puxa para mais perto de si a aconchegando em seus braços. O coração de ambas aceleram com a proximidade, pode ser um momento simples mas para as duas loiras tem muito significado, ali as duas tentam dar passos em direção a uma relação muito sonhada, ali elas dizem sim a sua relação mãe e filha.

- Você é legal Emma – sussurra – e eu fico feliz que seja a minha mamãezinha.

Swan sorri, não há palavras no mundo que signifiquem mais do que as pronunciadas pela boca de sua filha. Ela fecha os olhos se deleitando do momento, finalmente ela estava ali com sua pequena nos braços, e estava escutando sua voz, vendo seu rostinho e apreciando seu calor. Ela deixa de lado toda insegurança que sentia e aperta mais um pouco a menina em seus braços, ela sente lágrimas inundarem os seus olhos e pela primeira vez ela fica feliz em derrama-las, pois são lágrimas de felicidade, lágrimas de amor e naquele momento ela transborda amor. Helena olha para a mãe e vê suas lágrimas, seu coração se aperta, ela não quer vê-la chorando, ela beija-lhe a bochecha e limpa cada lágrima.

- Por favor, não chore. Eu não quero ver você chorando, por que está chorando Emma?

Emma abre os olhos e se depara com aqueles lindos olhos verdes iguais aos seus que demostram preocupação, ela sorri passa a mão pelos cabelos dourados de Helena deixando-a confusa.

- Eu estou chorando por que estou feliz – suspira – Eu estou feliz porque estou aqui com você nos meus braços, você não sabe quanto tempo eu esperei por isso meu bebê, eu te amo Helena, muito mais do que você possa imaginar.

A garota sorri emocionada e abraça Emma bem forte. Saber que sua mãe a ama, ama muito, a faz mais feliz do que ela podia pensar. É como se todas aquelas dúvidas e incertezas que rondavam sua mente se dissipassem e o seu coração estivesse pulando de felicidade por ter conseguido algo muito desejado e esperado. A sua mãe está mais viva do que nunca e a ama. O quão magnífico isso pode ser? imaginava que Emma dedicou todo seu amor somente a Camila e para ela havia somente o gostar, mas estava enganada e nunca esteve tão feliz por isso.

- me ama de verdade? – perguntou manhosa.

- de verdade verdadeira, te amo desde que era só uma sementinha na minha barriga – sorriu para a menina e depositou vários beijos em sua face fazendo-a rir – e a cada dia cresce mais esse amor, nunca duvide disso.

- Não vou, prometo! – sorriu agarrando-se a loira ainda mais – fica comigo até eu dormir?

- fico sim meu bebê.

Mas Helena não dormiu rapidamente, estava eufórica e sorridente, ela olhava para os olhos de Emma a todo minuto e somente via amor, sempre pedia pra loira repetir que a ama e a cada vez que ela dizia seu coração se expandia. Conversou com Emma sobre muitas coisas e recebia seus carinhos de bom grado, até que acabou dormindo com o toque suave dela em seus cabelos, agora já não era mais sonho, sua mãe estava presente.

Depois de passar um tempo com a filha nos braços, vários suspiros felizes e um beijo de boa noite, Emma a deixou e se dirigiu ao quarto de seu filho mais velho. Encontrou ele dormindo tranquilamente, se aproximou cuidadosamente, sentando-se a beirada da cama. Henry era mais parecido com Regina, os cabelos negros e os olhos castanhos só provavam isso. Emma na cadeia sentia muita falta dele, pois foi o único que viu minimamente crescer e pode cuidar em seus primeiros dias de vida. Ele sempre fora o Príncipe e único homem de sua vida, isso nunca mudou.

- Henry – sussurrou enquanto acariciava os cabelos escuros – Você está tão grande meu amor, praticamente um homem, mas pra mim irá sempre ser o meu primeiro bebezinho, meu primeiro amor, o menino sapeca que fugia engatinhando pela casa e me deixava louca – riu baixinho deixando algumas lágrimas caírem – Você não sabe o quanto eu senti sua falta garoto, eu queria tanto estar presente na sua vida e ver você crescendo e se tornando essa pessoa maravilhosa que é hoje. Eu sei que isso é impossível mas eu prometo que vou estar presente de hoje em diante, quero conhecer cada pedacinho seu e te amar mais ainda. Por que assim como eu disse pra sua irmã eu também te digo que te amo, e esse amor só aumenta – beijou a testa dele – durma bem meu garoto.

Com uma última olhada Emma limpou as lágrimas e saiu do quarto. Mas o que ela não esperava era que Henry estava acordado e ouviu cada palavra que ela havia dito, ela também não viu as lágrimas que caíram pela face do garoto. O menino Mills se encantou com cada palavra que saía da boca da mãe, ele pôde sentir o amor em cada sílaba pronunciada, ele quis abrir os olhos e abraça-la, mas esperou até o final para não atrapalhar e ouvir tudo o que ela tinha para falar. Sofreu por saber que ela fora afastada dele e de sua irmã, sofreu por saber de tudo o que ela havia passado e ninguém estava disposto a ajuda-la. Prometeu a si mesmo que iria protegê-la e fazer o possível para que a visse sempre feliz, Emma é boa, divertida, doce e amável e nunca mais deixaria que ninguém fizesse mal a ela. Sentiu necessidade de abraçar ela, tomou coragem e foi atrás de sua mãe, não a encontrou no quarto e em nenhum outro cômodo da parte de cima, desceu e viu as luzes da cozinha ligada.

Lá estava ela, com uma xícara nas mãos olhando para um ponto qualquer, deu passos silenciosos se aproximando e a abraçou por trás fortemente, Emma deu um pulo da cadeira assustada, mas quando viu os braços do garoto sorriu e virou-se para ele abraçando e acolhendo seu menino/homem.

- Está sem sono ?

- Sim, mas também queria te abraçar – falou com a voz abafada pelo pescoço da loira – Você tem cheiro de canela e mãe.

- obrigada, eu acho – riu – como é cheiro de mãe?

- É só você se cheirar que vai saber Ué – brincou - Mas eu gosto. Por que está acordada?

- É um pouco difícil pra mim dormir a noite – fez uma careta – Então eu desço e venho tomar um chocolate quente. Você quer?

- só bebo se tiver canela.

- Você tem bom gosto – ofereceu sua xícara para ele que aceitou de bom grado – eu também só bebo com canela.

Henry bebeu o líquido se deleitando.

- hmmm delicioso!

Emma riu.

- Você ficou com bigode – limpou a boca do menino.

Henry ficou admirando a face de Emma, ele estava encantado com cada gesto que ela fazia. A loira exalava carinho e ele sentiu a necessidade de ficar sempre perto para recebe-lo, sua promessa ia se firmando a cada segundo em que mirava os olhos verdes de Emma.

- também quero conhecer e amar cada pedacinho seu Emma – se pronunciou usando as mesmas palavras que outrora ela usou.

Emma corou por ter sido pega pelo seu próprio filho, e mais uma vez sentiu a sensação de seu coração bater freneticamente, aquecendo-se e se encantando com as palavras de seu filho.

- Teremos muito tempo para isso – sorriu docemente.

- e que tal começarmos agora?

- Como?

- jogue videogame comigo – balançou as sobrancelhas sugestivo – estamos sem sono não vai custar nadinha.

Swan suspirou, ela seria uma mãe muito ruim por deixar seu filho jogar a altas horas da noite? Decidiu que não, ela estaria presente e eles se divertiriam, não iria fazer mal algum passar algumas horas fazendo o que ele desejava.


Notas Finais


Relevem os erros please!
Prometo que voltou logo!
Até mais u.u


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...