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História O preço do prazer - I'm not virgin


Escrita por: _Janna

Notas do Autor


_Fanfic de conteúdo adulto; Palavras de baixo calão e coisas do gênero. A fanfic se passa dentro de uma casa de prostituição masculina. Não gosta do conteúdo? Não leia!! Decidiu dar uma chance, deixa o comentário falando o que achou.

_NejiTen é o foco.

_Autora carente por comentários.

Capítulo 1 - I'm not virgin


Eu nunca senti prazer. Nunca tive um orgasmo. Isso não era necessariamente o foco dos meus antigos companheiros. Eles não sabiam me causar êxtase. Pelo menos não até ele entrar na minha vida. 

— Eu não transo com virgens. — ele disse mais uma vez num tom sério. Sem nenhum pingo de emoção naquela voz rouca e grave que fez todos os meus pelos eriçarem. Maldito.

— Ela não é virgem! — exclamou um de meus amigos, Sai, dos quais haviam me convencido a isso e estavam bancando aquela putaria toda. 

Estávamos todos sentados numa mesa do canto daquele prostíbulo que num momento estava escuro, no outro luzes vermelhas dançavam pelo local. Fora eu, mais três amigos me acompanhavam nessa suposta comemoração de aniversário onde o presente ao meu lado teimava várias regras. Cala a boca, idiota, você é pago pra isso. Pensava. Mas fui redondamente enganada quando descobrimos ao chegar que os prostitutos transavam com quem queriam, da forma como queriam e a hora que queriam. Era como se não fossem os empregados e sim os donos do local. Mas porra, os filhos da putas são gatos pra caralho, qualquer mulher — e homem — adoraria provar um pouco daquele pecado.

O dito cujo ao meu lado em especial parecia ser o mais lindo e arrogante de todos. Aos meus lindos olhos, pelo menos. Eu e essa praga de querer sempre o mais difícil. Tá na cara que esse cara é cheio de querer. O que ele pensa que vai fazer comigo? Se ele tá achando que só porque é lindo pra porra; sexy nessa regata branca e calça de moletom cinza que parece ser o uniforme aqui; com esses cabelos longos e de um tom mais escuro que o meu; com esse rosto quadrangular e queixo firme junto de um olhar extremamente vibrante, líquido e indiferente que faz minha boceta latejar gostosamente... Ah, mas se ele tá achando que só por causa disso vai fazer o que bem quiser comigo quando estivermos entre quatro paredes, ele está redondamente certo. Filho da puta. 

Pois é, você já deve ter percebido que tipo de mulher eu sou. Não sou santa e nem estou dentro do padrão do politicamente correto. Eu sou uma pessoa na frente de todos e por trás dos olhos alheios sou outra. Na cama, gosto de maldade, gosto de muita putaria e de um homem que me domine bem. É, eu gosto de ser submissa. Gosto que ele mande em mim e que tenha firmeza em sua fala quando me ordenar ficar de quatro pra me comer por trás ou pra chupar seu pau. E é por isso que eu nunca tive um orgasmo e nunca senti prazer antes. Os malditos com quem me relacionei pareciam mais leigos no assunto que eu. Fingir prazer é terrível, não tentem. Se não tá agradando nas preliminares, não espera chegar no finalmente pra fazer valer. Porque não vai!

Romanticismo nunca foi a minha praia. Demorei muitos anos pra aceitar que eu não era uma vadia por gostar de coisas que talvez outros não gostem. Ou talvez gostem e escondam muito bem. Esse papo de fazer amor não cola comigo. Eu gosto de homem com H maiúsculo, gosto que puxe meu cabelo e rosne no meu ouvido. Gosto que me olhe de um jeito que faça minhas pernas ficarem bambas só por imaginar as mil possibilidades que ele possa me comer, mas que no final das contas ele seja muito melhor que isso. Gosto de macho que me surpreenda. E isso não me faz menos feminina ou significa que eu vá viver sob a asa de um homem. São coisas diferentes. Muito diferentes. Entre quatro paredes é outro mundo, outra vida. E eu aprendi na marra que manter o politicamente correto quando você quer foder com força só te faz ficar frustrada e acabar por desistir até mesmo de se masturbar, porque você não vai ter um pensamento de um bom momento de prazer que teve.

Se perguntando como eu sei de tudo isso se nunca gozei? Os livros eróticos e contos virtuais estão aí, meu amor. Os homens procuram por pornô, algumas mulheres também, eu procuro contos eróticos. São eles que me estimulam e me fazem acreditar que: O problema não sou eu! Também não são os homens que transei. Não é como se eles fossem ruins de cama, mas não éramos compatíveis. Como disse antes, romanticismo não é minha praia.

E foi após um final de semana em minha casa, quando viram minha coleção de livros que eu mantinha escondia dos olhos alheios que meus queridos amigos Sai, Ino e Temari descobriram meu gosto peculiar. Após alguns meses, na chegada do meu aniversário, eu me deparo com esse lugar que eles alegaram ser onde eu comemoraria minha festinha particular com alguém que realmente entendesse do assunto. Eu poderia ter recusado? Talvez. Mas a verdade é que minha vadia interior estava louca pra se libertar e gemer como uma maluca nos braços de quem realmente entende. Eu me devia isso depois de tantas tentativas frustradas. 

Agora, lado a lado com o homem dentre todos que eu concordei ir pra cama — sem ele saber — eu penso se isso realmente foi uma boa ideia. Tá na cara que esse cara vai me quebrar no meio. E não porque ele tem o pau grande ou algo assim, eu não sei dizer mas o volume que se forma no saco de sua calça deixa isso em evidência. Mas sim pelo fato de que ele é extremamente arrogante e isso faz dele muito sexy e de mim uma chaleira em ebulição. Eu quero foder com esse homem!

Mas ele é arredio, desconfiado e aparentemente desinteressado. Como assim? Eu não sou feia e muito menos fora dos padrões de sensualidade que os homens tanto taxam. Meus seios são medianos, minha cintura é mais fina do que deveria, meus quadris são largos, minhas pernas grossas e meu bumbum chama mais atenção do que eu gostaria. Não vou falar do meu rosto, eu sou linda, eu sei, mas não é nisso que ele tá interessado. Pra ele só vale mesmo do pescoço pra baixo. 

Um silêncio incômodo se instalou ali. O homem ao meu lado passava o braço pelo sofá redondo que estávamos sentados eu e ele. Mais precisamente pelas minhas costas. Maldito, nem deve saber que eu sou que ele tá negociando. Fala sério! Não é quem paga que dita as regras? Que cara cheio de querer.

— Ela não é virgem! — Ino completou fazendo minha atenção se voltar pra ela. Isso já estava bem constrangedor. Me come de uma vez, cretino. Gritava mentalmente enquanto tapava a boca com um gole de bebida para não cometer a besteira de pronunciar aquilo em palavras. 

Minha cabeça baixa e a mão livre apalpando minhas coxas. Eu quase podia sentir a virilidade que esse ser carrega apenas pelo simples roçar dos pelos de seus braços em minhas costas. Fala sério, eu tô viçando por um cara que nem se dá o trabalho de dizer se vai ou não transar comigo a noite toda pra no dia seguinte eu mal conseguir sentar.

— Quantos anos ela tem!? — ouvir novamente sua voz fez uma onda de calor percorrer todos os meus poros e eu tremi visivelmente da cabeça aos pés, quase derrubando um pouco de whisky em meu colo. Acho que ele notou pelo canto do olho, mas não demonstrou interesse. Qual problema desse cara? 

— Vinte e dois... Vinte e três se contarmos a partir de hoje. — respondeu Sai, o mais calmo para conversa dentre nós. Sai era gay assumido, mas aparentemente ele já estava de olho em um outro rapaz. Estava na cara que esse homem ao meu lado era macho até o último fio de cabelo. Sendo assim estava causando um efeito direto nas outras três mulheres presentes. 

Sentia Temari me olhar com seus intensos olhos esverdeados. Ri internamente, a desgraçada devia estar me amaldiçoando pelos sete infernos por estar prestes a ir pra cama com um cara gostoso desses. Não minto, meu ego estava no alto por isso também. Mas continuava frustrada com o fato dele ser tão difícil. 

Tem que fazer valer a minha espera, filho da puta. Xingava mentalmente.

Um som abafado me fez olhar de lado e ver o riso de canto que ele emitiu. Debochado. O que ele tá pensando? Inclinando levemente a cabeça para o lado, deixando alguns fios lisos cobrirem parcialmente seu rosto. O queixo erguido e o olhar semicerrado. Tô viçando de novo. Mas que caralho. Que homem é esse? 

— Vinte e três anos, nunca teve um orgasmo e não é mais virgem? — continuou naquela posição desleixada. — Sério!? E com quem foi que a amiga de vocês perdeu a virgindade? Com um vibrador? — seu tom não demonstrou muito, ele não parecia tão interessado e falava como se nem soubesse que o foco do assunto era eu. Talvez ele não soubesse.

Poderia ter retrucado as palavras dele. Que desgraçado convencido! Mas a verdade é que soltei apenas um muxoxo descontente, o que o fez olhar de canto pra mim. Sinceramente, um vibrador teria me proporcionado uma experiência melhor do que o meu primeiro.

Eu sabia que apesar de paciente, Sai estava a ponto de mandar ele tomar no cu. Sai, por céus, não faça isso. É minha transa de ouro, não faça isso! Nós já havíamos pagado por ele, muito caro por sinal. Mas o que eu posso querer? O cara além de lindo é um dos mais requisitados e bem exigente, por sinal. 

Eu podia sentir o meu amigo respirar profundamente. Pedindo mentalmente para que aquilo acabasse logo e que ele me levasse até pra um corredor vazio e me comesse lá mesmo. Foi quando eu resolvi me pronunciar e acabar de vez com aquele mistério:

— Eu não sou virgem! — e você deveria se sentir honrado por me comer. Falei e pensei, chamando a atenção daqueles olhos incolores para mim, vendo por fim a sombra de um sorriso brotar naquela boca que eu faria questão de ver me chupar com força.

Maldito.


Notas Finais


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Até breve!


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