1. Spirit Fanfics >
  2. O preço do prazer >
  3. Consequences

História O preço do prazer - Consequences


Escrita por: _Janna

Notas do Autor


YOOOOOOOOOOOOOOOO, SURPRESA, EU VOLTEI!!!!!!!

Gente, tenho alguns avisos:
PRIMEIRAMENTE:
*Muuuuuuito obrigada, mais uma vez, Love4Ever pela recomendação maravilhosa. Isso me inspirou demais e me deu forças para continuar, assim como os comentário de vocês. Mas em especial quero dar meus sinceros agradecimentos, gente, nem sei mais como agradecer ;-; SÓ OBRIGADA S2 S2
*Quero dedicar esse capítulo em especial para duas leitoras, uma delas a própria Love4Ever pela recomendação e o carinho, e a outra pela aniversariante de ONTEM. A Mugsy, no spirit, meus sinceros parabéns minha querida, que sua vida seja cheia de bençãos e realizações.

SEGUNDAMENTE?: Gostaria de agradecer a todos em especial pelo carinho que tenho recebido e a força, vocês são mil s2 Sério, Preço do prazer chegou a quase 70 favoritos no spirit e mais de 200 comentários em dez capítulos, e no Nyah! está com 10 favoritos e 2 recomendações maravilhosas que são importantes demais pra mim. Fora, claro, os comentários.

POR FIM: Sei que alguns não curtem Neji ou Tenten com outra pessoa, então basta apenas pular a parte do hentai ItaTen, tudo bem? O acontecimento seguinte será de extrema importância para o desenrolar da fic.

Enfim, sem mais enrolar, leiam as notas finais!!

Capítulo 11 - Consequences


Suspirei. Gemi sentindo a mão cálida de Itachi percorrer a pele eriçada de minha coxa em um caminho perigoso. As unhas bem cortadas do homem cerravam minha tez e descia ao interior próximo a minha intimidade, no vão de minhas abertas. Escorreguei no bando do passageiro apenas  o suficiente para me agachar no pequeno espaço para as repousar os pés, girando e ajoelhando-me de frente para ele.

Aproveitei que havia puxado sua gravata anteriormente e que a mesma estava fora do colarinho do paletó. Mordi a ponta da mesma e a puxei, erguendo os olhos para fitar a luxúria que nascia gradativamente naqueles olhos negros perante minha cena erótica. A mão esquerda estava espalmada sob o assento macio de couro, enquanto a outra desceu até abaixo do mesmo. Eu coloquei um feitiço em você.  

Tateei os tapetes abaixo do banco enquanto permanecia com o olhar fixo nos de Itachi, sua boca entreaberta e uma das mãos apoiadas no volante enquanto a outra sustentava o corpo em sua própria coxa. Seu tronco inclinado pra frente a medida em que o mantinha fixo puxando sua gravata, olhando-me com lascívia. Encontrei as chaves do veículo e joguei para ele, soltando a gravata sem quebrar o contato visual. 

Soltei o ar dos pulmões uma única vez, subindo em direção ao Uchiha e ficando um pouco mais alta que ele, sobre ele, até sentir minha cabeça próxima ao teto. Carros esportivos são péssimos pra foda. Sempre tão pequenos, largos e sem bancos traseiros.

— É melhor ligar o ar, Itachi. Porque isso vai pegar fogo. — sussurro contra seu ouvido e sorrio de canto.

O mesmo que até então parecia me fitar hipnotizado, devolve o sorriso com o mesmo teor devasso que lhe lancei. O Uchiha então pega as chaves e leva até a ignição, ligando o automóvel. No mesmo momento em que é ligado, o veículo dispara o jato de ar frio contra minhas costas e arqueio jogando a cabeça para trás sentindo-me arrepiar de excitação. 

Sinto as mãos grandes segurarem meus quadris, gemo sentindo a tez áspera grudar no meu vestido e roçar em minha pele. Um arrepio atravessa minha espinha e o primeiro sinal de quentura se concentra no ponto mais frágil de mim. Excitação, eu tô sempre pronta pra dar. 

Um gemido gutural escapa de minha garganta quando o Uchiha me puxa de surpresa e acopla meu corpo ao dele, lamurio excitada ao sentir o membro duro despontar em sua calça social. Voltou a jogar minha cabeça pra frente e enterro minhas unhas em seus cabelos longos, os quais estão presos por um rabo de cavalo baixo. Uma parte dos meus fios caem por nossos rostos enquanto puxo sua cabeça e sua boca de encontro a minha. 

Meu beijo é rápido, sedento. Uso os dentes para morder bastante a carne macia do lábio inferior do Uchiha que gemo de dor em resposta. Meus dedos enterrados em seus cabelos de tal maneira que mover-se incitava minhas unhas a ferir seu couro cabeludo, ele mantinha-se quieto, domado.

Mordi sua língua quando o mesmo a puxou de minha boca, meus dentes cerraram em toda a carne lambuzada de saliva até que se afastou. Vi sua respiração pesada e mantive meus olhos semicerrados, aproveitei que estava em seu colo e firmei mais minha mão em seu crânio trazendo-o para mais perto e comprimindo seu rosto em meu decote. Rebolei sobre o pau vestido e Itachi gemeu copiosamente, parecia sofrer no ato e aquilo foi delicioso. 

Afastei-o puxando pelos cabelos e vi seu olhar baixo e a respiração sôfrega. Livrei uma mão de sua nuca e parti para o colarinho do paletó, onde levantei a gola e afrouxei o nó da gravata com o indicador e o médio. Sem nenhuma gentileza, puxei a peça para cima e a vesti em mim.  Vi o cenho do Uchiha se franzir quando levei as duas mãos até meu pescoço. Sobrepus meu colar de strass e permiti que o rabo da peça azul marinho caísse sob meu busto até um pouco abaixo do umbigo. 

Itachi me sorriu sugestivamente com o ato e levou uma das mãos até o lado do banco, onde ajustou o assento e seu encosto se inclinou até o ponto de quase deitar. Quando o mesmo jogou o corpo pra trás e deitou-se, instintivamente senti o pau ereto cutucar deliciosamente minha intimidade, gemi fechando os olhos. 

Foi então a vez de Itachi segurar a gravata e me puxar com certa força contra si, senti meu corpo ser prensado pelo seu e rapidamente passei uma perna de cada lado, mantendo certa distância de nossas intimidades e jogando os cabelos para o lado, impedindo que os mesmos atrapalhassem demais nossa visão. 

O Uchiha agora estava com a mão na gravata, mantendo-me firme e próxima o suficiente. 

— Fica assim, quietinha. — ele ordenou me olhando firme e engoli em seco. O homem então soltou a gravata e escorregou pelo banco macio de couro, por baixo de mim. Itachi passou pelas minhas pernas até inverter as posições, agora estando atrás de mim e próximo ao voltante. — Senta aqui. — ordena já me puxando para seu colo. Arrepio-me novamente sentindo a dureza e a ansiedade de tocar aquele membro e de ser fodida por ele. 

O moreno deposita um beijo suave apenas para roçar os lábios em meu ombros e tremo com a sensação, logo então morde a região e arfo gemendo alto.

Sou pega de surpresa quando as mãos ásperas tocam meus ombros e num rápido movimento puxam as alças finas de meu vestido para baixo, meus seios empinados e medianos arrepiam-se por conta do ar bastante frio, ao mesmo tempo que estavam duros de excitação. 

Sinto novamente as mãos de Itachi virem por baixo de meus braços e tocarem com vontade meus peitos sensíveis. Gemo rebolando sob o pau ao sentir o toque firme do Uchiha em meus mamilos, gemo mais jogando a cabeça pra trás e pressionando minha bunda ainda mais contra o mastro. 

— Ahn... — chio baixinho. — Ahn, Itachi. — resmungo numa expressão de volúpia ao senti-lo levantar os quadris a medida em que os meus se moviam em seu colo. Estou de costas para ele e ambos estávamos de costas para o volante.

É extremamente erótica a ideia do cara me comer por trás, descobri ser uma das minhas posições preferidas, se não a melhor. O Uchiha fez o mesmo que fizera anteriormente na festa, aproveitou meus cabelos jogados para o lado e repousou o queixo sob meu ombro. Usando o nariz e a boca para incitar-me ainda mais.

Aproximou a boca sedenta de meu pescoço e tremi ao sentir o hálito quente contra minha pele sensível, lamuriando um pouco mais. Meus gemidos se tornaram mais sôfregos quando o mesmo passou a usar os dentes contra a tez de meu pescoço. Um ponto delicioso para provocar-me era a pele. Eu gosto do contato, gosto de roçar os corpos, gosto de saber o que macho tá viçando por mim na mesma proporção que estou por ele. É crucial os toques em lugares estratégicos, como em meu pescoço onde o maldito no momento estava cerrando os dentes incisivos contra mim e cravando os caninos suavemente na pele, arrastando-os lentamente enquanto arfava de prazer. Sentindo meu clítoris tremer e minha garganta secar.

— AHNW.... — gemi mais alto, empinando a bunda e sentindo a parte dura de sua calça pressionar minha boceta deliciosamente, uma parcela dela pressionando meu clítoris e amolecendo minhas pernas ao contato luxurioso.

Percebendo que sarrava forte contra seu membro, o Uchiha arranhou a mão direita do meu mamilo, escorregando e fazendo um caminho sutil de unhas em minha barriga até o caminho da felicidade onde o resto do vestido vestia-me. 

Sentir a mão atrevida do Uchiha tocar minha virilha desnuda aumentou a gravidade dos sons que escapavam de minha garganta. Meu cenho franzido e a pura expressão de luxúria que emiti no momento em que ele invadiu a mão o vão de minhas pernas, tocando minha vagina de maneira sagaz. 

— AH! — gritei de prazer ao ser estapeada repentinamente, ali. O Uchiha usou os dedos maiores e destilou o estalo contra meu clítoris que agora queimava com a sensação. Tentei fechar as pernas por instinto ao sentir o arrepio percorrer minha espinha e atravessar o resto de meu corpo, mas as pernas de Itachi estavam entre as minhas. Então lamuriei choramingando pela deliciosa sensação da ardência na região que piscava outra vez.

— Shh... Não queremos chamar atenção, não é amor? — ele sussurrou em meu ouvido enquanto tentava respirar. 

Choraminguei desligando minha palma pelo braço masculino até que meus dedos tocassem as costa de sua mão, pressionei o toque masculino contra minha boceta, incentivando-o a tocar-me. 

Usei a mão de Itachi como meu brinquedo, ele sabia deixa-la dura e mole ao meu bel-prazer em pontos estratégicos. Com seu indicador e médio instiguei a me dedilhar numa deliciosa siririca enquanto gemia e rebolava, usando a minha mão livre para tocar o teto do carro. A outra mão de Itachi continuava a estimular meu mamilo esquerdo e sentia sua respiração quente contra meu pescoço.

Quando dei por mim já pulava sutilmente em seu colo como se estivesse quicando em seu pau. Impedida por ele de arquear meu tronco o suficiente, uma vez que seus braços me circundavam possessivamente, obrigando-me a ficar quietinha onde ele desejava. Sua cabeça ainda repousava em meu ombro e ele me fitava com os olhos cerrados, deleitando-se com meus gemidos. Quando o Uchiha usou da força para retirar a deliciosa mão de dedos longos da minha vagina, eu choraminguei resmungando palavrões contra ele.  Completamente molhada do líquido escorregadio, lambuzando sua mão.

Me empurrou para frente, obrigando-me a novamente ficar de quatro, o resto de roupa que cobria da minha cintura pra baixo, foi puxado totalmente com certa brusquidão, fazendo-me arfar ao estar novamente com a bunda nua pra um cara de pau duro doido pra me foder. Sorrio safada.

— Como eu sou gostosa! — resmungo olhando por sob o ombro e mirando meu corpo nu. Minha bunda empinada, grande e dura, minha barriga lisa e minha cintura fina. Tudo em mim casa perfeitamente bem.

Itachi está vidrado olhando-me com desejo e sua boca parece salivar enquanto ele estala a língua como se provasse algo. Eu coloquei um feitiço em você.

— E como é... — ele devolveu me comendo com os olhos. — E olha que eu nem te comi ainda. — arfei com as palavras que foram proferidas com total tranquilidade, como se me comer todo dia fosse seu prato principal no almoço. As mãos masculinas trabalhavam em desabotoar o paletó e a calça. 

Livrando-se do manto preto, Itachi desabotoou tranquilamente a blusa social branca sem desgrudar os olhos de mim. A demora do Uchiha estava me fazendo queimar de dentro pra fora. Esfregava as pernas uma na outra tentando acalmar o clítoris que gritava de desejo, mordi o lábio inferior quando ele arregaçou as mangas. Eita porra. 

O Uchiha que estava entre os dois bancos se abaixou atrás de mim e retirou meus saltos. Jogando-os para baixo do banco. Ouvi o baque surdo quando ele retirou os próprios e também os abandonou pra lá. 

Itachi se sentou sob o bando do passageiro que também havia deitado, seu corpo estava inclinado e o mesmo apoiado por um cotovelo. Com a mão direita ele tocou meu quadril e me puxou, obedeci o movimento e ajeitei meu corpo até novamente estar em seu colo, de lado.

A posição era um tanto quanto comum. Itachi ainda estava de calça embora o cinto estivesse desafivelado, baixei os olhos para a região e numa vaga lembrança a cena de Neji desafivelando o seu no banheiro horas antes me veio a memória, pisquei erguendo novamente os olhos e mirando os ônix que pareciam me estudar. Como esses homens conseguem exalar tanta sensualidade? Itachi colocou uma perna minha de lado e a outra dobrada sob o banco. Meus pés deslizavam sob o couro macio e a leve cócega comprimia ainda mais os membros em meu ventre.

A blusa aberta do moreno me permitia ver seu tronco definido e a visão dos deuses. Sorri safada mordendo a pontinha da língua e ele arqueou uma sobrancelha.

— Se tivesse vindo de calcinha, teria pedido pra lavar ela nesse tanquinho. — sussurrei contra seus lábios deslizando o dedo indicador no meio do peitoral masculino. Itachi cerrou os olhos e me puxou para mais perto, passando o braço mais próximo em seu pescoço, tendo contato direto com meu mamilo esquerdo e com a mão livre voltou a brincar com minha boceta úmida. 

Gemi rouco com o contato invasivo no momento em que ele penetra sem aviso prévio. Sinto um dedo de Itachi me invadir com força, chio perante seus movimentos são ritmados e ele gira o invasor dentro de mim, dobrando-o contra as paredes vaginais e sarrando os tecidos da pele. A áspera de sua mão contra a molhada e macia da minha vagina.

Mas sua tortura lenta foi lenta, ao mesmo tempo que rápida. Quase chorei de frustração quando ele apartou o toque, mas logo percebi, Uchiha Itachi queria logo me comer. Sorri de canto o olhando sugestivamente, deslizei novamente em seu colo e fiquei ajoelhada a sua frente. Itachi segurou a gravata em meu pescoço e puxou-a para frente, obrigando-me a ficar próxima o suficiente do falo duro coberto pelo tecido da calça cara.

Mantive meu sorriso de canto dando meu olhar safado e aproveitei seu olhar pedinte. Devolvi o favor que o Uchiha me fizera momentos antes em meu pescoço, aproximei o rosto do membro e utilizei a boca e meu hálito quente para arfar na região, a medida em que escorregava a ponta do nariz e da língua sob a extensão do pênis. 

Ouvi a respiração do moreno pesar e a pressão que fazia na gravata em meu pescoço ficou mais forte, ele segurava a peça com as mãos trêmulas de desejo. O olhei de baixo pra cima com um sorriso fechado e ergui as mãos para desabotoar a calça que já estava com o cinto desafivelado. Itachi ajudou-me no processo de retirada da peça e da box, e o pau literalmente pulou para fora, era grande e bonito, porém mais liso. 

O olhei e o vi me encarar com os olhos repletos de luxúria, ansiosos por foda. 

Engatinhei subindo novamente para seu colo, o suficiente para a superfície de minha vagina tocar a glande molhada, tremendo. Girei os quadris sentindo meus cabelos lhe taparem a visão e a cabeça do pau escorregar pela região. Me posicionei de costas para o Uchiha, uma mão sua na cintura e a outra segurando o falo abaixo da minha boceta. Posicionei sentindo o Uchiha caçar minha vagina e desci lentamente sentindo-me ser preenchida outra vez e gemi baixinho a medida que o sentia erguer os quadris para se aprofundar mais rapidamente.

— Ahn... — gemi jogando a cabeça pra trás e me apoiando em seu corpo para dar mais liberdade aos movimentos os movimentos.

Iniciamos os movimentos lentos da penetração. Franzi o cenho e mordi o lábio inferior frustrada ao tentar aumentar o ritmo e ser barrada pelo Uchiha que comandava as estocadas, apesar de eu estar por cima. Gemia tremendo sentindo o falo que entrava e saia cada vez mais rápido, cada vez mais dentro, comprimindo os músculos de minha vagina para abraça-lo de maneira sensual. 

Senti o pau bater fundo dentro de mim e voltar rapidamente. Joguei as pernas uma de cada lado em seu quadril e coloquei as mãos em suas coxas. Itachi por sua vez apoiou as duas mãos em meus quadris de maneira que me prensava contra seu corpo e nossos corpos ralavam a medida do vai e vem.

Os movimentos intensificaram-se, gemiamos cada vez mais. Tonta de tanto prazer. Não pude distinguir quantas músicas se passavam no rádio porque meu mundo girava a medida que ele me prensava mais meus quadris conta o pênis. O membro de Itachi já começava a latejar de excitação a medida em que quicava, trinquei os dentes sentindo meu baixo ventre se contrair novamente na noite e me preparei para a sensação que busquei por tanto tempo, vindo novamente com força. Meu clítoris explodiu naquela sensação maravilhosa do orgasmo, atingindo espasmos em todo meu corpo elétrico. 

Meu gozo foi mais rápido dessa vez, mas a letargia causada pelo mesmo continuava me quebrando de dentro pra fora, fazendo-me engolir em seco de tanto desejo. Ainda sentia os pontos de prazer se romperem na minha boceta, se espalhando por todo meu corpo, Itachi gemeu copiosamente com o ritmo frequente das estocadas e sentindo-me cada vez mais comprimi-lo, obrigando-o a chegar próximo ao ápice também.

— Porra Tenten, que deliciosa você é... — ele disse sôfrego em seu limite, retirando o pênis e se masturbando para gozar fora. Atingindo o clímax. Vi o líquido agridoce ser jorrado do pau como um cuspe quente e não pude conter a máxima erotização da cena. Quero gozo na minha boca.

.

.

.

Nossas línguas dançaram um pouco no meio daquele beijo molhado e quente, sentia nossas salivas cruzarem o toque me excitando. Separei as boca antes que montasse em cima de Itachi mais uma vez, estávamos estacionados na frente do meu prédio. A rua está bem deserta por conta do horário avançado, havia apenas um carro perdido mais distante estacionado. 

Mordi o lábio inferior quando a língua de saliva de nossas bocas se rompeu após nos separarmos. Minha mão que repousava em seu ombro deslizou pelo braço e voltou para minha coxa, Itachi olhou-me sugestivo e ri como resposta. 

— Foi uma honra descobrir a cor de sua calcinha, senhorita Mitsashi. — ele disse com as mãos no volante e pisquei em resposta, virando-me para abrir a porta. 

Parei arfando ao sentir o toque ousado do moreno subir por minhas coxas, olhei de canto para a mão atrevida e então voltei a mirá-lo. Uchiha Itachi sorria com um olhar enigmático, cerrei os olhos dizendo:

— Não estou aberta a negociações, senhor Uchiha. — ele assentiu quando virei retirando a mão ousada de minha coxa com a sombra de um sorriso no rosto. Desci do carro sentindo o frio da madrugada adentrar meus poros e fazendo-me arrepiar.

Não esperei Itachi dar partida para caminhar em direção a entrada do prédio, estranhei o porteiro não ter aberto de primeira a porta e lancei um olhar breve na direção da cabine. Apesar do vidro fumê, vi vagamente a figura masculina dormindo no ponto. Revirei os olhos e usei minhas chaves para abrir o portão menor e caminhei direto para o saguão passando pelo estacionado frontal.

Estou insaciável, minha boceta parece cada vez mais ambiciosa por um pênis — ou dois — e ter dado duas vezes na madrugada parece não ser o meu limite. O som do toc de meu salto ecoou pelo hall vazio, cerrei os olhos quando vislumbrei a imagem do homem de mais de um e oitenta e cinco de altura parado de frente as portas fechadas do elevador. Associei sua presença ali ao fato do porteiro estar dormindo, ele não dava uma fora. Na verdade da dentro, bem dentro.

Neji estava escorado sob as mesmas com as mãos nos bolsos dianteiros da calça social, daquele jeito que acho deliberadamente sexy, com parte do pulso mostrando e seu rolex à mostra. Seus cabelos soltos caindo desleixadamente ao redor do corpo e o olhar fixo em minha direção, aparentemente não estava com bom humor, mas escondia isso bem.

— Onde estava? — seu tom era impassível, diferente da aparência ele não escondeu a irritação na voz. Me aproximei dando minha melhor cara de falsa inocência.

— Em um evento chamado New York Compaines. — respondi piscando meus longos cílios, desde quando devo explicação da minha vida? Tsc. Vi Neji tremer e fechar os olhos por um instante, como se houvesse surtado internamente com minha resposta. Caralho, ele tava puto, muito puto.  

— Fodeu bastante? — indagou num tom típico de sua expressão, escárnio. Suas palavras pareciam ácidas pela forma como colocava pra fora. Girei os calcanhares e o olhei de canto. Displicentemente.

— Não tanto quanto gostaria, na verdade. — respondi com a mesma cara descontente e seus olhos se tornaram fendas. Pude sentir uma áurea negra exalando do Hyuuga perante minha resposta, mas não me importei e não me incomodei, mantendo-me impassível. — E você? Veio saber se ele fode melhor ou veio repetir a dose?

Num movimento rápido ele então se aproximou de mim, colocando-me entre seu corpo grande e gostoso e entre as portas do elevador. Ouvi então o som de seu soco no mesmo, controlando sua raiva. Sentir o frio do metal fez meus pelos eriçarem, assim como a forma furiosa que ele me olhava. Ele bufou tremendo lentamente, como se controlasse o ar para sair de seus pulmões. Vi seu nariz dilatar de maneira sutil enquanto exalava o ar preso.

Então ele estala a língua e coloca uma mão no quadril olhando para o lado, havia uma fofa ruga de irritação no meio de sua testa. Realmente, provocar Hyuuga Neji estava fechando minha noite com chave de ouro. Mas sempre poderia melhorar. 

— Ah, Neji... Não faz assim. Tem Tenten pra todo mundo. — disse puxando-o pela gola e segurando seu queixo com a ponta dos dedos. Ele livrou-se do toque num movimento brusco, se afastando com uma carranca terrível.

— Não! Você tá cheirando a macho... Tá parecendo uma vadia transando com todo mundo. — arqueei uma sobrancelha mantendo minha cara de paisagem, segurei o riso na cara do Hyuuga perante sua fala e vi novamente seus olhos brancos me inflamarem. — Do que tá rindo!? — Neji voltou a colocar as mãos ao lado de meu rosto, batendo com força na porta de metal. Os dentes trincados em fúria. 

— De você. — respondi dando de ombros numa expressão tranquila, e ele novamente parecia tentar manter uma calma que não possuía. — Acha mesmo que vadia é ofensa, Hyuuga? — a sombra de um sorriso brincava em meus lábios, em contrapartida dos seus que estavam fechados numa linha rígida. — Eu sou uma vadia sim, porque tenho minha liberdade sexual. A periquita tá solta e voando por aí, meu amor, e ela vai pousar em cada pedaço de pau que encontrar! — disse sonora e pausadamente, ouvir o som dos dentes cerrados do Hyuuga fez meu ego inflar um pouco mais, ora, sou uma mulher solteira e desimpedida. E jogar sal na ferida do moreno era impagável, a foda sempre ficava melhor depois disso. 

Ou seja, da próxima vez que me comer, ele terá uma carta na manga. É o orgulho dele que tá em jogo, ele vai fazer qualquer coisa pra me ver chorar de prazer. E quem ganha com tudo isso sou eu.

Sexo, meu amor, é apenas  uma questão de saber montar seu baralho e jogar as cartas na hora certa.

— O que você você tava fazendo até agora? — ele indaga voltando a me olhar com uma voz aveludada, arqueei uma sobrancelha.

— Acabei de falar. — dei de ombros desviando minha atenção dele para chamar o elevador que estava parado no andar. — Estava dando muito a boceta. — as portas metálicas se abriram no mesmo instante e dei um passo adentrando o cubículo de metal. Vi através do espelho Neji dar um passo para trás e um sorriso sarcástico brincava em seus lábios, aquilo me irritou profundamente.

— E pelo visto ele não soube te satisfazer, não é mesmo? — girei os calcanhares mais uma vez, apenas o suficiente para olha-lo por sob o ombro de dentro de dentro do elevador. Ele tava parado de frente as portas abertas, novamente com as mãos no bolso e aquele riso superior, fodidamente gostoso. 

Cerrei os olhos movendo o corpo lentamente até ficarmos de um frente para o outro.

— Quer saber mesmo, Neji? — indago e vejo seu riso morrer, fazendo um safado nascer em meus lábios. Ele não perde por esperar. É me provocar que você quer, Hyuuga? Num movimento rápido dei um passo pra frente e levantei a mão na direção de seu paletó, puxando-o pela gola. O Hyuuga tomou um leve susto, mas não se opôs ao ato de esbarramos contra a parede metálica e causarmos um estrondo contra o espelho que tremeu. Ao contrário disso arfei ao senti-lo próximo e sarrar o corpo contra o meu, insinuando-se em movimentos sutis ao levantar os braços e deslizar ao redor do meu corpo. Gemi com o toque das mãos pesadas. — Eu gosto mesmo é de quicar no teu pau veiudo. — crispei erguendo uma mão e puxando-o para um beijo feroz. Me toque como você faz, como só você faz.

Gemi quando ele me esmagou contra a parede, sentindo meus seios serem amassados pelo peitoral duro. Meu clítoris piscou outra vez simultaneamente enviando mensagens eróticas e excitantes a todo meu corpo, e eu me odiei por me dar conta de uma coisa: Era com Neji que minha vadia interior gritava. Tudo nesse filho da puta soa erótico e me esquenta. Esse cheiro que parece que não desgruda do corpo todo macho pra porra e trabalhado nos músculos firmes. E o pau dele... Ah o pau dele. Eu realmente me apaixonei por esse pau. Com as deliciosas veias que me fascinam, que deslizam com vontade pela minha boceta. Você aparece e some. Me toque como você faz, como só você faz.

Não que a foda com Itachi tenha sido ruim, longe disso, mas nenhuma transa é igual a outra e a forma como Hyuuga Neji me provoca é exatamente aquilo que desperta a parte mais promíscua de mim, a que mais amo ser. Vadia mesmo. Talvez por ser um vadio filho da puta. Talvez faça meu tipo. Porque ele é sujo e nós nos enterramos bem nesse poço sem fundo que é a luxúria que não cessa nunca.

Gemi sentindo o corpo esquentar mesmo com o ar gelado da noite que nos cercava. Com a fenda dos olhos vi as portas próximas a se fecharem, afastei Neji o empurrando com força jogando-o pra fora. O moreno parecia meio aéreo de desejo. E sorri me afastando enquanto apertava o botão para meu andar ao vislumbrar o pau duro despontar no tecido da calça.

Eu quero dar pra ele. De novo. Mas na verdade a ideia de provoca-lo e deixá-lo na vontade, dando continuidade ao nosso jogo de gato e rato, me parece muito mais excitante. Assim como o pensamento de que da próxima vez mais ser mais forte, ao ponto que excederá meus limites. Eu quero me quebrar toda nele. Que pena, Neji. Acho que vou ter que dormir com a boceta piscando pra você. 

Pensava enquanto via as portas se fecharem e seus olhos tilintarem de raiva e desejo incontido por literalmente deixá-lo na mão.

.

.

.

Sentada na cama me preparo para retirar os sapatos, ouvindo o som oco de ambos caindo um atrás do outro no chão de cerâmica branca. Meu corpo tá exausto. É nessas horas que eu sinto o peso de querer dar pra esses caras que dão dois de mim. A gente sempre paga por nossas loucuras, certo? Mas isso não quer dizer que eu me arrependa. Ainda há em mim resquício de beijo, sexo e suor. Não fiz um bacanal com os dois, mas a sensação é essa. Tem marcas deles em cada parte de mim, mesmo que eu não veja, dá pra sentir.

E a sensação se torna deliciosa quando me recordo de como cada uma delas foi feita.

Ouço com uma batida forte na porta, algo como um estrondo ou uma pancada com algo pesado. Olho na direção do corredor com uma carranca terrível. É sério que o filho da puta veio aqui? Porra, tem mel na minha boceta, é? Levanto-me furiosa indo em direção a entrada do meu apartamento. Com os punhos cerrados e pisando duro, embora meus pés doloridos reclamassem do ato e me obrigassem a maneirar no passo. 

Já na porta levei a mão até a maçaneta me preparando para destilar vários insultos e xingamentos contra o Hyuuga quando ao destrancar a mesma e girar a peça para abrir-la, senti um peso surreal do outro lado, como se alguém empurrasse-a ou algo pesado estivesse escorado nela. Na falta de reação soltei a peça de madeira e a vi ser aberta de uma única vez perante o corpo desfalecido de Neji que caía no chão. 

— AH MEU DEUS! — olhei horrorizada para o homem desmaiado nos meus pés com a marca de uma pancada terrível na têmpora esquerda, minha mente travada demais pra raciocinar. Quando senti uma aproximação estranha levantei os olhos na direção do corredor onde um homem se aproximava, não reconhecia de lugar algum. 

Tentei me virar para correr, mas senti um saco de plástico transparente tapar minha cabeça e fazer pressão no pescoço enquanto ele apertava-o em minha nuca, fazendo-me sufocar. Levei as mãos até o mesmo, mas a falta de oxigênio repentina e o desespero me impedia de pensar com clareza. A sensação desesperadora de tentar respirar e não conseguir... O maldito me segurava com força e o plástico era mais resistente do que eu pensava. 

Senti meu rosto queimar e meus olhos revirarem dentro daquela sensação agonizante, minha boca aberta implorando por o mínimo de ar que fosse, mas o saco estava tão vazio devido as minhas tentativas frustradas que chegava a colar em minha pele. 

Vi com o canto do olho um outro homem aparecer no corredor, ele olhava com as mãos no bolso para Neji e sua expressão era de um verdadeiro psicopata, já que ele não esboçava nenhuma perante a reação a situação. Nossos olhos se cruzaram quando ele voltou sua atenção para mim, não havia nada em seus olhos opacos, ao mesmo tempo que ele parecia esconder algo. Mas uma dor de cabeça terrível devido a falta de ar e o choque em meu cérebro fez meu organismo entrar em curto. 

Em seguida só escuridão.


Notas Finais


E entãaaaaaaao?

Gente, alguns leitores massacraram o Neji no capítulo anterior. Só quero deixar claro que: ELE NÃO TRANSOU COM NINGUÉM! É apenas um ponto de vista da Tenten, onde ela não se importaria portanto que ele continuasse comendo ela também e.e safada, né? demais s2

Então, não sei o que falar sobre esse capítulo, ele demorou mais por que estive bastante doentinha esses dias, ainda estou, mas consegui termina-lo. Curte a fic? Deixa um favorito e um comentário pra dar aquela força e ajudar bastante na publicação da fic, vai que algum amiguinho ainda não conheça? :v

Um beijão e até mais :***


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...