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História O preço do prazer - Five minutes to touch the sky


Escrita por: _Janna

Notas do Autor


Yoooo, sei que disse que voltaria antes, mas tive alguns vários imprevistos. Fiz e refiz o capítulo pra não deixar a desejar, espero que gostem. Não vou enrolar que é pra não perder a graça.

Boa Leitura!!

Capítulo 3 - Five minutes to touch the sky


Uma mulher adepta ao sexo safado, apenas sexo, não quer pegar no pau do cara e ensinar a ele a pressão que ele tem que meter, porra. Uma mulher como eu não quer segurar na mão do desgraçado e ensinar ele a puxar teu cabelo com força enquanto te come de um jeito que provavelmente vai te dar torcicolo e muito menos usar pra boca e falar pro filho da puta que ele tem que te bater gostoso na bunda de um jeito que não seja carinhoso, mas que também não te espanque. Nós não gostamos de sermos espancadas. Mas a verdade é que nem todos os homens nasceram com esse dom e isso tira totalmente a excitação de uma garota. A pior sensação do mundo é você achar que mesmo fora dos teus padrões você possa sentir algo bom e o cara te decepcionar. Que raiva que dá!

— Eu preciso do meu prazer, preciso do meu orgasmo. Eu tô pagando pra isso, Neji. — dou por mim falando entre sussurros e o timbre que emitia que mais parecia uma gata miando no cio. Tá tudo escuro, mas eu sinto o filho da puta fazer exatamente o que eu quero e que me excita. 

Não tá sendo gentil, tá sendo macho. Tá me pegando com força e me acoplando ao corpo dele. Eu tô sendo tão esmagada por esse corpo que sinto que vou ficar marcada pelas gomas de músculos do abdômen dele. A outra mão tá segurando meus cabelos... Isso. Bem lá em cima, na nuca. Me deixando totalmente a mercê dele. Puxando meus cabelos assim não tenho opção se não inclinar a cabeça pra cima enquanto ele explora a região tencionada do meu maxilar.

— E eu não tô sendo pago pra ouvir reclamação da puta minha. — a fala que soou levemente irritada e grave, o que me fez emitir um gemido gutural ao mesmo tempo em quê reviro os olhos, senti minha bocetinha latejar prazerosamente e minha garganta secar diante do frenesi. Maldito, como ele ousa? 

Sinto-o se afastar, ainda está tudo escuro. Mas mais uma vez o fato dele separar o seu corpo do meu me deixou tremendo de frio e por instinto esfrego minhas coxas uma na outra, na intenção de estimular ainda mais o clítoris duro. Por dentro eu estivava queimando. Se num segundo estávamos separados, no seguinte senti um solavanco em meu braço que havia permanecido segurado por ele. No deslize rodopiei no ar e acabei caindo em cima de algo duro. 

Ele. De novo. 

Dessa vez sentado comigo em seu colo, mas eu não estou sentada, eu estou deitada. De bruços, por sinal. Sinto o falo ereto despontar na calça de moletom e me alfinetar gostosamente na região da barriga, próximo a virilha. Fecho os olhos e gemo, sentindo ele mexer naquele membro cheio de músculo e veia só pra me provocar, sabendo que eu estava sentindo e me concentrando em sentir. Rebolo em seu colo, sentindo minha bunda livre contra o ar gélido. 

Me segurando contra seu colo, sinto seu cotovelo afundar a carne das minhas costas magras. Quase chocando os ossos. Isso usando o braço direito.

Sinto minha boca salivar quando que a mão esquerda ele começa a desliza-la pelo meu corpo, me causando tensão e ansiedade. Eu sabia, em tese, o que aquilo poderia significar. Já vi situações parecidas em vários contos eróticos que eu li. Mas fala sério, a maior parte daquelas autoras e autores nunca tiveram uma experiência assim pra saber. Assim como os leitores. Eu era uma dessas, ou deixaria de ser a partir daquela noite. 

E minha mente só consegue pensar: Finalmente.

Estalo a língua em minha boca sentindo uma apreensão terrível avassalar meu corpo. Neji tem toda paciência do mundo em me fazer esperar e agonizar de ansiedade — ou eu que estou muito apressada —, nem parece que esse desgraçado apostou que me faria gozar em cinco minutos. 

Posso sentir a mão masculina resvalar pelo meu bumbum sem pressa, parecia me analisar. Sai dessa, idiota, não é silicone não! Eu pensava, mas não conseguia emitir uma só palavra. A ansiedade secava minha garganta de um jeito absurdo. Vai Neji... Me bate. Me bate. Eu preciso. 

Remexo-me um pouco mais em seu colo e ouço sua respiração pesar. Posso jurar que ele trincou os dentes mesmo sem vê-lo. Isso me instiga. Os fios longos de seus cabelos escorregam pela minha pele e isso me faz acreditar que ele está com a coluna curvada, talvez para me manter mais firme. Me fazendo mais serva. Franzo o cenho gemendo gostoso outra vez com o pensamento e sinto seu braço que me prendia apertar ainda mais.

— Se não parar de se mexer, eu vou amarrar você. — sua ameaça grave, baixa e deliciosamente quente fez minha boceta se contrair completamente e meu clítoris piar um pouco mais por atenção.

Por fim posso senti-lo deslizar os dedos longos e grossos para baixo do meu vestido colado e curto, o ato do roçar de sua pele áspera contra a minha sensível me fez chiar copiosamente de excitação. Então era isso que ele queria? Ele quer me provocar com as mãos? No âmago não pude deixar de me sentir decepcionada, mas diferente de outras experiências sexuais, com ele eu ainda estava excitada. Muito excitada, por sinal. Precisava saber onde ele queria chegar.

Com uma paciência que estava me tirando do sério, Neji usava o indicador e o médio para deslizar a barra do meu vestido pra cima, até o ponto em que meu vestido já estava na metade da bunda. 

Intencionalmente coloquei uma calcinha rendada branca, quase transparente, para a ocasião. Suspiro rouco quando sinto ele tocar minha intimidade por cima da peça, movendo os dedos ali sem pressa. E meu coração acelera com a adrenalina e a endorfina bombardeando em todo meu ser. 

Me lambuzando toda com meu líquido escorregadio, Neji está fazendo a maior sujeita na minha boceta com essas mãos hábeis. Os dedos que me provocam me incentivam a liberar cada vez mais do meu pré-gozo e o tecido todo molhado e áspero roçava contra minha feminilidade a medida em que ele me estimulava. Lamurio, de tão sensível que eu estou seria capaz de alcançar meu ponto mais sensível só com a imagem fixa em minha mente dele penetrando aqueles dedos longos bem fundo, mesmo com minha calcinha junto. Eu já tô gemendo e grunhindo da melhor forma que me convém, promíscua. De maneira suja e perdida. Empurrando-me como posso contra a mão que me atiça sem me foder.

Esse homem tá me fazendo pensar loucuras. E os sons desconexos são audíveis naquele quarto. Eu tava tão concentrada, tão... E de repente a dor de um estalo na minha boceta e o susto me despertaram no mesmo segundo. Gritei:

— AHH! — o som involuntário escapou da minha garganta e eu posso tô pouco me fodendo se alguém vai ouvir ou não. Isso foi bom pra porra. — De... De novo! — clamo feito uma cadelinha.

Sinto a região esquentar drasticamente após o tapa, resultado do sangue que está sendo acumulado ali. Apesar de ser pega de surpresa com a força que estalou minha pele, meus olhos permaneciam fechados e minha boca aberta demonstrando meu prazer. A ideia de estar parecendo uma verdadeira puta de primeira me excita e eu sinto uma luxuria perversa atravessar minha nuca. 

Ele me pegou de surpresa e isso foi fodidamente gostoso. O fato de receber o tapa inesperado causou uma reação ainda mais calorosa para minha vagina despreparada. 

— Shii... — ouço ele emitir e inclinar o corpo como quem quer alcançar meus cabelos ou algo do tipo. Mordo o lábio inferno pensando em como é bom receber ordens desse macho das cavernas. Surpreendo-me ao ser pega despreparada pela luz fraca que iluminou quase nada o ambiente. Semicerrei os olhos olhando pros lados como se quisesse entender mais um pouco do que estava acontecendo ali.

Senti a mão cravejada segurar com firmeza minha nuca e me prensar contra o colchão. Me obrigando a ver apenas o lado do quarto que estava a porta de saída. Eu acho. 

E novamente a ele volta a atiçar minha região da minha bunda e vagina, fecho os olhos gemendo de antecipação. Ato esse que visivelmente provocou o moreno. 

— Não sei se te como agora ou te faço engasgar com meu pau... — disse deixando a frase no ar e fechei a boca mordendo o lábio inferior enquanto meu rosto se formava uma nítida expressão de agonia e desespero. Puta que pariu, hein? Tinha como ser menos objetivo? Não seja. Porque é pra esse cara vigoroso que eu quero dar, tô louca pra dar. Ouço o que pareceu ser um riso pelo nariz e ele voltou a falar. — Tá toda vadia... Não consegue parar de pensar como vai ser quando a gente finalmente trepar.

Como esse homem não quer que eu gema assim? 

Enquanto uma massa corpórea de músculo me prensa contra o colchão, sinto o toque pesado da ponta dos dedos molhados sobre minha vagina. Fecho os olhos arfando com força sentindo aquele tesão tomar posse de mim. 

Circulando o indicador na região ao redor da minha boceta, muito perto do meu clítoris, mas não chega a tocá-lo. Choramingo arqueando a bunda buscando o toque masculino, eu tô delirando e esse desgraçado ainda brinca comigo. Realmente, ele não brincou quando disse que eu ia chorar, porque eu tô quase chorando com tanto desejo acumulado.

É pra tomar no cu. Se bem que eu tô tão louca que se eu tomasse lá agora não ia me importar. Sinceramente a ideia de saber se gostaria ou não me parece deliciosa. A sensação é terrivelmente gostosa. O temor de sentir um pau de esfolando por dentro pra fora me lubrifica ainda mais. E eu me perco nesse frenesi. 

Soluço mudo já sentindo o suor descer na minha testa, que tensão maluca e eu tô deliciosamente excitada. Sinto, grito e gemo quando ele desliza os dedos pelo meu rabo, puxando a calcinha de renda branca. Sou capaz de sentir o tecido descolar da minha boceta molhada, provavelmente deixando um rastro do meu pré-gozo a medida que se separa, até o fino fio transparente se romper. Eu tô tão... Tão sensível. 

Mais uma vez me vejo em completa alerta quando ele para no meio do caminho, choramingo mais uma vez e lanço a cabeça por sob o ombro na vã tentativa de vê-lo, aproveitando que ele havia retirando a mão da minha cabeça para colocar nas minhas costas. Mas minha visão tá embaçada e o quarto escuro, isso me impede de enxergar com clareza algum foco naquele ambiente que tá quente, quente pra caralho e cheirando a suor, gozo e excitação. Ou talvez seja eu. No meu quase limite vadio e sensual. 

Sinto a liga da renda apertar minhas coxas, local onde ele havia abandonado a peça. Minha bunda já totalmente desnuda está a seu dispor, mas duvido muito que ele consiga ver algo também. Neji propositalmente rebola comigo em seu colo e eu engasgo quando ele faz menção de empurrar aquele falo duro na direção da minha virilha. Me fazendo desejar ser penetrada de qualquer jeito. Portanto que fosse agora.

Num movimento rápido ele me levanta, me deixando suspensa no ar da cintura pra baixo. Com o susto sinto meus olhos arregalarem e novamente meus sentidos entrarem em alerta. De acordo com o movimento que posso senti-lo fazer, ele está se levantando da cama e assim que firma os pés no chão, volta a me colocar deitada. Só que dessa vez, quando estou prestes a permitir meu corpo todo mole cair exaurido de frustração no tecido fino do colchão, então ele segura com firmeza meus quadris e ergue-me no lugar. 

O susto e a puta luxúria que me invadiam me permitiram soltar um gemido sôfrego de desejo e ansiedade, naquele momento eu jurei que ia ser agora. Jurei que finalmente sentiria a textura do membro de carne, músculo e veia me arrebatando por completo. Para meu desespero meus joelhos se firmaram sob a cama e eu me vi na posição de quatro, mas sei que minha bunda nua e boceta latente estavam apontadas para fora dela. Ou seja, Neji ainda está de pé. 

— Seja uma boa menina, Tenten. Se satisfaça fazendo o que quer, o que nós sabemos ser aquilo que eu quero. — quando o timbre grave de sua voz combina seu hálito quente na minha nádega esquerda, eu sei que ele tá abaixado atrás de mim. Inconscientemente me vejo tomada por um calor intenso e fecho os olhos sentindo meu corpo febril. 

Minha posição é promíscua, assim como eu quero ser. Estou totalmente jogada de quatro na cama, com a cara esmagada pelo colchão e os braços jogados ao lado, mal tenho forças para mexe-los. Enquanto minhas genitais estão totalmente expostas para um homem fodidamente gostoso e que tá me torturando mais mentalmente que de maneira corpórea. E, mesmo que não haja luz dentro daquele quarto, eu tenho a plena certeza que ele sabe exatamente como eu estou e o que fazer pra mim enlouquecer, pois é isso que o filho de uma cadela tá fazendo. 

Fechei os olhos com força e mordi o lábio inferior enquanto grunhia sonoramente através da garganta quando ele resvalou um dedo passando clítoris pra boceta e me penetrando com dois de supetão. Gemo com a sensação prazerosa e me retorço toda, sentindo meu ponto fraco ser deflorado sem dó. Senti os movimentos lascivos dos dedos firmes e eretos indo e vindo dentro de mim. 

— Eu queria te aproveitar mais, te torturar um pouco mais... Mas infelizmente não tenho tempo pra enrolação e você tem menos de três minutos pra gozar pra mim. — escuto sua voz, mas ela é tão distante. 

Tô sentindo meu coração acelerado e a minha mente perturbada só consegue pensar em como é tudo entorpecente. A ânsia, o desejo e o prazer. Tudo é muito mais intenso do que estou sentindo agora. Se há outras coisas na vida que nos dão a mesma sensação, não é na mesma intensidade. Minha pernas estão amolecidas e eu salivo pela boca. Ele tá me maltratando metendo esses dedos longos e dedilhando cada músculo no interior da minha boceta enquanto mantém o ritmo. 

Puta que pariu, o que é isso? Ele tá metendo com tanta força que eu posso sentir o resto da mão dele pressionar ao redor da minha vagina e tocar meu clítoris, me fazendo gritar. Porra, eu tô ansiando pra caralho que ele me estimule mais, muito mais. Meus quadris se movem num ritmo frenético e eu tô parecendo estar no cio com tanta luxúria. 

— Que foi, Tenten? — ouço novamente sua voz distante e abro os olhos entorpecida sentindo lágrimas quentes brotando e me embaçando a vista quase nula diante da sensação de prazer. E uma frustração toma conta de mim por ele estar diminuindo o ritmo que antes tava tão gostoso. — Sua bocetinha tá tão apertadinha que me parece que você pode gozar aqui na minha cara a qualquer momento... — disse deixando a frase no ar e retirando os dedos de mim. Eu fecho novamente os olhos com força, mordendo os lábios outra vez. Conseguia sentir meus olhos embaçarem com as lágrimas. Sinto-me uma criança que não ganhou o brinquedo preferido. Mas eu sou devassa, e o brinquedo que ele tá me negando é justamente esse pau que o desgraçado se demora em meter de uma vez na minha boceta.

Tento impedir minha mente de desfalecer, meu corpo tá exausto de esperar e eu não consigo achar isso ruim. Meu limite já foi ultrapassado mil vezes e em breve minha alma vai pular pra fora de mim e eu continuo achando bom? Mas é tão bom... Tá tão boa a forma que ele tá levando isso. 

Jogo a cabeça pro lado respirando com dificuldade. Tô com um misto de raiva e necessidade, nesse mesmo instante a luz da luminária que havia na parede acima da cabeceira da cama é acessa, dando a nós dois um pouco de visão. Neji ainda está com a calça de moletom e está de pé me olhando, fito-o sem desviar o olhar e sua expressão devassa me obriga a morder o lábio inferior ao sentir meu baixo ventre vibrar.

Tento um diálogo, me fascinei pela forma que sua voz e suas palavras sujas me estimulam. Ele não tinha vergonha e muito menos preocupação em ser politicamente correto ou amigável. Ele tá sendo a porra que eu quero que seja. Minha garganta arrancou das minhas cordas vocais o tom de voz mais rouco e sensacional que já consegui emitir na minha vida.

— Você tem um minuto pra me fazer gozar... Ou será que não consegue? — termino a frase num sussurro, mas sei que ele leu meus lábios e entendeu. Sei porque seus olhos me queimaram e ele inclinou a cabeça para baixo para me fitar, olhando-me como um psicopata olha sua vítima.

Minha boceta ainda tava arrebitada e quente. Ela tava quente, quente pra caralho. Minha confiança renovou uma porcentagem de forças que eu não tinha antes. Pouco antes de nosso contato visual ser quebrado, vi seus olhos líquidos inflamarem pela forma que eu novamente o desafiei. Certamente atingi seu orgulho de macho quando dei a entender que ele não conseguiria essa proeza, então, é claro que agora ele vai se empenhar em fazer seu trabalho.

Isso mesmo, seu trabalho. Eu tô pagando esse prostituto pra me comer como uma vadia e é isso que ele tem que fazer, porquê pronta eu tô há mais de tempo.

Quando Neji segurou meus quadris com toda a raiva contida que ele tava sentindo, não consegui deixar de sorrir sadicamente outra vez, era como está no topo do mundo quando eu só queria estar no topo de uma pica, a dele. Mas em contrapartida e para aumentar minha frustração, o que senti foi sua língua molhada me atingir com força. Grito.

Ele tava com o ego ferido, o desgraçado não ia me dar o que eu queria tão facilmente e ele sabia que o que eu mais precisava no momento era ser fodida pelo pau, e não pela deliciosa boca dele. E caralho, que boca.

Não estava sendo nenhum pouco gentil quando firmava meus quadris a maneira que ele queria quando eu tentava inutilmente rebolar e encontrar o ritmo pro oral. A língua dele era tão quente. Gemi como maluca sentindo a ponta me penetrar com força e se mexer lá dentro num ritmo veloz e delirante. Isso, eu tô delirando com essa boca. 

Neji me estocava com a língua e eu tinha certeza que a cara do desgraçado estava toda suja de mim, ele não tinha pudor algum enquanto me puxava com força contra seu rosto e mandava aquela parte quente de sua boca pro ponto mais longe que conseguia no interior da minha boceta. 

Eu podia sentir as paredes da minha vagina se contraírem e travarem uma luta com a língua experiente. Gemo outra vez jogando a cabeça pra trás, tentando mais uma vez mover os quadris. As mãos firmes me seguram cravando suas unhas na pele da minha bunda e eu já sinto a marca que vai ficar ali.

Que boquete dos deuses. Meu clítoris tava gritando, assim como eu. A sensação se alastrou pro meu ventre e se espalhou como espasmos e ondas de choque por todo o meu corpo. Minha cabeça tava queimando, eu podia sentir a sensação de mil toques pela minha pele. Caralho, minhas pernas, caralho! Não tô sentindo minhas pernas. Uma tremedeira incomum se apossa do meu corpo e eu continuo gritando pra quem queira ouvir. Meus gemidos são sonoros e ritmados a medida que as ondas lascivas atravessam meu corpo. Posso sentir minha pele queimar. Eu mal podia acreditar como isso é bom, isso é fodidamente gostoso pra caralho.

Que porra, velho. Como eu consegui sobreviver tanto tempo sem isso? Como eu me permiti tantas tentativas frustradas antes de tomar vergonha na cara e fazer com quem entende?

Ah, como eu tô mole. Deveria ter vindo aqui antes e mandado esse cara me chupar logo. E eu não sei o que sentir, eu sou uma puta vadia de sorte.

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Meus olhos ainda possuíam o aspecto de cansaço quando senti longinquamente as mãos grandes segurarem meus pulsos. Neji me puxou até que eu sentasse na cama, ele estava de pé na minha frente, então esbarrei de cara com a sua virilha. Senti o pau que continuava duro contra meu rosto e deslizei a ponta do meu nariz e meus lábios pela extensão por cima da calça, ainda meio grogue. A raiz do meu cabelo foi puxada com força e meu pescoço mole ficou a sua mercê, ele me obrigou a erguer a cabeça e olhá-lo. Suas orbes incolores estavam escurecidos, como pérolas brilhantes no fundo do mar. Sua boca fechada numa linha rígida, demonstrando sua satisfação com o meu ato. 

Devolvi atravessando meu olhar no seu dando a minha melhor cara de vadia, submissa e dependente. Tava irresistível pra mim estar literalmente cara a cara com o membro que eu via pular através do tecido leve diante da minha provocação e não tocá-lo. Não fazê-lo de meu mais novo batom e deslizar aquela cabeça pelos meus lábios até que o líquido transparente escorresse pelos cantos da minha boca. Eu queria lamber cada extensão do pau enquanto massageava seu saco e sentir a textura do mesmo. Queria agir como a verdadeira quenga que eu estava disposta a ser, sem ninguém pra me impedir. Então continuei a encará-lo da minha melhor forma devassa. 

Minha libido está despertando outra vez apenas por conta do nosso contato visual e o meu corpo ainda está totalmente amolecido do meu glorioso primeiro orgasmo. Finalmente

— Tá me olhando assim porquê? Quer pau, vadia? — senti minha respiração descompassar e um riso de luxúria e putaria escapou pelo meu nariz. Uma onda de energia voltou a me despertar com as palavras dele, céus, como eu amo tudo isso. Eu nasci pra isso, sou plena pra isso. 

Forço meu rosto para novamente esfregar contra o falo e ele permite o contato manuseando minha cabeça como uma boneca de ventriloco. Me excito quando o membro treme ao sentir meu hálito quente e eu me sinto incrivelmente poderosa por estar causando esse efeito nele. Eu posso ser qualquer coisa. Eu queria poder tocar, ter nas minhas mãos todo aquele poder que era o pênis dele. Ah, é como segurar a alavanca das portas do inferno, e eu quero me jogar de boca nela. Mas o desgraçado está segurando meus pulsos com a mão livre atrás de seu corpo. Isso, meus braços estão rodeando os quadris desse maldito.

Neji me solta apenas para se abaixar o suficiente e segurar a barra do meu vestido, puxando a peça negra pra cima num rompante e eu sinto que o tecido vai rasgar a minha pele. Ele era mesmo justo e o homem bruto. É claro que eu estava sem sutiã. Minha calcinha foi parar numa poltrona que ficava de frente pra enorme cama e então eu estou finalmente nua, voltando a olha-lo de baixo pra cima como uma cachorrinha obediente que espera ordem de seu dono. Seus olhos me examinam e eu posso sentir que ele gosta do que vê.

Ele mais uma vez se aproxima de mim, agora deixando minhas mãos livres e que eu faço questão de jogá-las em seu pescoço assim que ele se abaixa para de dar um beijo de língua sedento. Novamente aquela onda de luxuria me atravessa a medida que a língua experiente brinca comigo outra vez. O gosto do meu gozo ainda está presente em sua saliva e eu penso em como a sensação é erótica. Cravo minhas unhas na sua nuca e ouço o trincar de seus dentes no rápido momento em que ele se afastou ainda de olhos fechados. As pontas dos longos cabelos lisos deslizam pelas minhas coxas nuas, me causando leves cócegas e arrepios intensos pelo beijo impuro e cheio de más intenções. 

Minhas orbes estão cravadas em suas feições quando vejo as suas peroladas se abrirem lentamente e novamente aquela pontada brotar no ponto mais frágil da minha boceta. 

— Acha que é só você que vai gozar, piranha. — ele começa a frase olhando em meus olhos, suas orbes semicerradas estão deliciosamente cheias de libertinagem. E me xinga como eu quero bem no pé do meu ouvido. Ah, eu quero tanto quicar no pau dele...

— Quem tá pagando aqui sou eu... — sussurrei vendo-o voltar a me fitar com seus olhos líquidos e então ficar com a postura ereta. Então usei da minha audácia e fiz aquilo que estava desejando há algum tempo e ele continuava me observando. Aproximei meu rosto outra vez de seu falo coberto e latente e vi tremi tremer quando arfei e passei a língua por cima do tecido na região molhada e que estava a cabeça, sua respiração tornou-se descompassada e mais uma vez eu me sentia inalcançável. — ...Neji. — sussurrei seu nome e fiquei admirando o peitoral fodidamente definido que subia e descia como se respirar para ele fosse muito difícil. 

Gritei de dor e prazer quando a mão voltou a segurar meus cabelos sem nenhum carinho. Apreciei a dor que fora bem vinda. Vi ele usar a mão livre para descer as laterais da calça de moletom e tive certeza que meus olhos brilharam e minhas pupilas dilataram. Quando o tecido leve finalmente escorregou pelas coxas torneadas, fui atacada pelo pau que prontamente ficou ereto após ser liberto. Minha respiração era descompassada e eu mal conseguia buscar ar suficiente para os pulmões, tamanha minha excitação. PUTA QUE PARIU. 

Eu estava consideravelmente distante e era só colocar a língua pra fora que podia tocar a glande brilhosa e o buraco na pontinha da cabeça que continuava a jorrar o líquido salgado. Sinto meus olhos lúbricos admirando aquela delicia de virilidade. Neji era melhor do que eu tinha pensado. 

E o V que eu tanto fantasiei ainda era complementado por algumas veias próximo dos quadris e o caminho da felicidade de pelos que se misturavam aos pubianos. O seu pau era enorme, eu poderia facilmente fecha-lo com as duas mãos e ainda colocá-lo fundo na garganta. Como eu imaginei era rosinha... Tão rosinha e tão pulsante que chegava a avermelhar de dureza e excitação. Meus céus, e essa veias? Veiudo como qualquer vagabunda que se preze adora. Como eu adoro.

Com a mão livre e que ele havia usado pra retirar a calça, segura o falo e começa a esfrega-lo no meu rosto. Sinto o líquido quente arder na minha bochecha a medida que ele desliza pela minha pele, meu cenho, meus cílios, meu nariz e até minha testa. Em pouco tempo eu já estava totalmente lambuzada, tal como havia deixado ele com o meu. Involuntariamente abri minha boca e coloquei a ponta da língua pra fora levantando o olhar pra ele. 

Ele começa a realizar minhas fantasias me maltratando deliciosamente. Fecho os olhos quando o mesmo fez menção de colocar o mastro na minha boca, mas tira. Minha mão tremula segue até o interior da minha vagina numa vã tentativa de acalentar meu clítoris que clama por uma atenção doentia. Céus, que sensação é essa?

Eu mal tenho controle do que faço com as mãos, mas uso como posso os dedos tentando evitar o contato da pele extremamente sensível com minhas unhas. Meu gemido de frustração se completa quando ele solta simultaneamente meus cabelos, afasta o pau da minha boca enquanto eu ainda tentava engoli-lo e sentir sua maciez, e ainda por cima puxa sem nenhuma cerimonia minha mão que me dava prazer. Me fazendo choramingar.

Neji me puxa novamente e eu fico de pé como posso, um braço rodeia minha cintura e me firma contra seu corpo — fazendo-me sentir o pau ser prensado contra minha barriga —, enquanto a outra mão segura minha nuca e nos encaramos de perto. Tenho um lampejo de arrepio ao notar no fundo de seus olhos que ele também tava excitado pra caralho, que ele queria me comer de qualquer jeito.

— Você quer me obedecer, Tenten? — indaga e eu assinto com os lábios trêmulos. — Quer que eu faça o que eu quiser com você? — meus olhos semicerrados pelo tesão não ajudam. Minha vista tá embaçada e eu só consigo afirmar com a cabeça sentindo meu corpo sem forças. Tento ficar na pontinha dos pés para que o pênis alcance e escorregue pela minha vagina, ao menos para acalentar um pouco dessa vontade.

Ele segura meu queixo com força e me obriga a olhá-lo diretamente, então aos poucos a visão desembaça e vejo seu olhar firme sob o meu. — Responde. — disse entredentes e eu gemo de maneira quase inaudível.

— S-Sim... — digo fechando os olhos quando ele coloca o dedo indicador na minha boca e eu começo a usar a língua para estimula-lo, chupando-o com luxúria como se fosse mesmo seu pau. Continuo na minha provocação olhando-o diretamente, lambendo a extensão de seu dedo e sei que ele tá imaginando como seria meu boquete.

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A imagem erótica se passava na minha frente e eu observava tudo sentindo minha boca salivar ainda mais de cobiça. Neji havia pegado sua blusa que estava no chão e usado-a para me amarrar a uma barra de aço de apoio acima da cabeceira da cama. Eu tava em torpor por conta do tesão, mas senti meus pulsos serem apertados quando ele firmou o tecido.

Então eu estava ajoelhada sob o colchão, mais precisamente os travesseiros. Enquanto ele vestia o pênis com a camisinha. Por vontade própria decidi não olhar o que ele estava fazendo, na minha mente a ideia de ser pega de surpresa me pareceu muito atrativa e excitante.

Senti quando ele subiu na cama e se aproximou de mim. Foi impossível não arfar quando a perna dele tocou a minha. Eu estava muito excitada e ansiosa, puta que pariu. Fechei os olhos sentindo aquele frio percorrer minha espinha e como sempre minha garganta secar. Preciso de uma pastilha ou dele gozando na minha boca.

— Ajeita a postura. — mandou e eu não tive cerimônias para obedecer.

Empinei a bunda em sua direção e curvei minha coluna o máximo. Apoiei minha cabeça em um dos braços arfando pesadamente pela boca, posso jurar que ele tá admirando o latejar visível dos músculos da minha boceta.

Sinto-o se aproximar um pouco mais e tenho vontade de virar um pouco e ver o que ele estava prestes a fazer, mas simplesmente não tenho forças pra isso. Meu corpo tá no limite e eu já me sinto maltratada o suficiente para não ser fodida pra ontem.

Num rompante sinto um líquido tocar meu ânus e escorregar pelo caminho até minha vagina, me fazendo arrepiar e arregalar os olhos. Jogo minha cabeça pra trás e vejo-o desperdiçar um frasco de lubrificante na minha bunda. Pisco os olhos entorpecida e grito voltando novamente minha atenção pra frente ao ser arrebatada por um tapa estalado do lado direito da minha bunda. Ele continua esfregando a mão pela carne e então resvala mais uma vez seus dois dedos para dentro de mim e fecho os olhos gemendo outra vez, jogando a cabeça pra trás.

Agora a intensidade é ainda maior que antes. Meu corpo está mais carente, mais excitado, sujo pelo meu orgasmo e agora pelo lubrificante. Seus dedos escorregam pela minha boceta e meus estímulos estão no auge, já sinto meus músculos em total sintonia com seu ritmo enquanto me provoca. Neji se aproxima um pouco mais, sinto o colchão afundar aos lados das minhas canelas já próximo dos joelhos. Mas não ligo, continuo gemendo e estimulando meu corpo contra os dedos invasores que me causam um letargo descomunal. 

Minha garganta sofre um pouco mais quando gemo mais alto e eu já estou ficando rouca, um outro corpo estranho estimula meu clítoris e eu permito meus olhos semicerrarem ao perceber a cabeça do pau dele no local. Sinto o membro de carne girar e pressionar ali, com lentos movimentos de vai e vem imitando uma penetração contra meu ponto duro de prazer. Já seus dedos continuam me provocando deliciosamente.

Uma outra onda de calor me atravessa e involuntariamente vou aumentando o ritmo que meus quadris se movem. Ah, isso sim é prazer de verdade. Isso sim é um macho de verdade. Algo grande pra porra me estoca com força.

— AHN, AH... — grito diante do ato arrogante de sua parte ao retirar os dedos de mim e sem demora me penetrar. Arrebatando-me de fora pra dentro num único movimento. 

Uma dor lasciva se instala em cada extensão da minha boceta, permeando o prazer e me dando aquela sensação estranha de submissão e carência. A mão que me estapeou momentos antes volta a fazer seu trabalho, já a outra vem em direção aos meus cabelos e puxa algumas mexas sem piedade. 

Ele não aguarda que eu me acostume e sem demora continua a me violar de maneira deliciosa. Posso sentir as veias e os músculos do pau escorregarem pelo interior da minha vagina, juntamente com um leve incômodo causado pela camisinha. As investidas firmes me fazem revirar os olhos enquanto gemo, gemo e gemo pra caralho. Ouço alguns ruídos e sei que ele também tá delirando nessa trepada fodidamente gostosa. Provavelmente apreciando o fato da minha dor por ser tão menor que o pênis tão grande que me possuía.

A rapidez de seus movimentos me faz ter dificuldade em acompanha-lo e eu sinto o saco bater no meu clítoris, estimulando-me cada vez mais e a região tencionar com volúpia. O lubrificante me deixou completamente lambuzada e o sexo mais fácil. Embora eu esteja excitada pra caralho porque ele me fez pirar nas preliminares, seu pau continuava sendo o dobro de mim e mete-lo tão fundo tá me causando uma pontada de dor no ventre. Mas o prazer... Ah o prazer, nada se compara a isso.

— Que bocetinha é essa, hein? — ele fala ao pé do meu ouvido e eu tremo visivelmente com o timbre rouco e grave. Puxando com força meus cabelos e minha única reação é gemer ainda mais. 

O som de outro tapa e a dor que já nem sinto, minha pele está dormente diante da força dele. Sei que estou enlouquecendo-o quando os meus músculos internos se comprimem ao redor da pica como se tentasse obrigá-la a ficar ali. E a sensação se torna ainda mais prazerosa pra ambos quando eu permaneço assim e ele mete outra vez. 

— Ahnw... — gemo.

Murmuro quando minhas pernas perdem a força, estou quase lá outra vez e sei disso porque a sensação novamente me invade. Meu ventre se contrai com mais frequência, meu clítoris tá agonizando de prazer ao ser prensado pelo saco dele e todos os meus sentidos estão no alto. Um choque me atinge e vou perdendo a consciência do que estou fazendo, meu cérebro dá pane, meus olhos estão trocados e tenho certeza que vou cortar meus lábios tamanha a força que coloco ao morde-los.

A invasão de Neji é constante e eu já nem sinto mais o mundo ao meu redor. O frio que fazia no quarto deu espaço para um calor avassalador. Meu corpo todo tá suando e alguns pingos caem da minha testa e meu nariz. Meus cabelos continuam sendo puxados por ele que me estoca fundo. Ele me invade sem cerimônias enquanto eu mal consigo respirar. A sensação é indescritível e eu tô pronta pra ir pro hospital.

Sinto ainda seu pau resvalar na minha boceta e fecho os olhos diante a sensação do intenso orgasmo aos poucos se dissipar. Eu poderia ser facilmente estimulada outra vez se não fosse o cansaço e o meu corpo todo trêmulo que pedia clemência. Sintia-me drogada e mal conseguia raciocinar. Riria facilmente como uma bêbada. A endorfina e ocitocina presentes em minhas veias mandavam imagens aleatórias para meu cérebro e eu conseguia focar em nada. Foram pelo menos mais dez minutos de pura indolência sentindo a invasão dele contra mim, ele lamuriava, gemia e involuntariamente eu o acompanhava quando uma onda de prazer me invadia. Até ele me invadir umas quatro vezes e gozar também. Trincando os dentes, rangindo e soltando meus cabelos para segurar meus quadris com força enquanto gemia de olhos fechados.

— Trepar contigo é gostoso pra caralho...— ele murmurou voltando a segurar meu cabelo do lado esquerdo e puxando as mechas com tanta força que ardia meu couro cabeludo e me obrigava a inclinar a cabeça. Podia sentir que suas mãos estavam trêmulas e a respiração quente e pesada batia contra meu pescoço, arrepiando-me. Puta que pariu, essa cena erótica me excitou outra vez.


Notas Finais


EITA CARAI KKK
Eu tô rindo mas tô preocupada, e vocês? O que acharam?
Comenta geeeeente, eu tô esperando e tô ansiosa pra saber o que acharam. Deixa aí nos comentários nem que seja um "up" pra me inspirar e eu voltar rapidinho.

Beijos e até mais :*


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