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História O preço do prazer - Persecution seductive


Escrita por: _Janna

Notas do Autor


Yooooooo pessoal!
Eu ADOREI escrever esse capítulo, sério mesmo. E já tenho muitos planos pro próximo, hein?

Quero saber lá embaixo o que acharam, tudo bem?
Boa Leitura meus lindos!

Capítulo 5 - Persecution seductive


Seguimos pelo local em direção a porta de luxo. Hinata parecia nervosa em me acompanhar. Tentei não demonstrar interesse reação diante daquele assunto.

A Hyuuga em questão parou de frente a mesa da secretária ruiva que continuava teclando e fingindo que nada estava acontecendo. Quando a morena repousou as mãos sob a mesa de trabalho da mesma, a mulher de cabelos vermelhos virou-se de pernas cruzadas em sua cadeira giratória e deu as mãos de frente ao corpo. Nos fitando através daqueles óculos de armação e orbes vermelhas. Em seu crachá tinha datava sua identificação como Uzumaki Karin. 

— Posso ajudá-la senhorita Hyuuga? — questionou num tom profissional e então me mantive impassível, aguardando minha vez de me pronunciar. 

Hinata deu as mãos de frente ao corpo e parecia levemente nervosa e curiosa.

— Então Karin... Eu gostaria de pegar uma hora com o Neji agora. É para uma entrevista para à NY:News! — ao ouvir aquele nome meu cérebro deu uma leve pane. Lancei um olhar discreto de canto para Hinata que continuava mirando a ruiva e aguardando uma resposta.

Neji? Ela disse Neji? Fiquei com uma pulga atrás de orelha. Quais seriam as possibilidades? Não. Simplesmente não conseguia assimilar aquilo. Certamente deveria ser algum engano. Um dos donos de uma das maiores empresas empreendedoras de Nova York não trabalharia como garoto de programa num prostíbulo cinco estrelas.

Então relevei. Impossível. 

— Oh... Me perdoe senhorita, o senhor Hyuuga ainda não chegou. — ela disse num tom de constrangimento e baixando levemente os olhos. Foi então que vi as orbes incolores — iguais as dele por sinal — se arregalarem de surpresa.

Franzo o cenho de uma forma imperceptível, já não tão crente de minha descrença. Perguntando-me internamente, será? Os olhos não enganavam, o nome, talvez. Mas como um homem bem de vida iria parar num lugar como aqueles? Acerto de contas? Não... Caso contrário ele não andaria livremente por aí, onde poderia facilmente mudar de país e de vida para onde ninguém nunca o encontraria. Algum tipo de fetiche? Talvez.

Hinata averiguou o próprio relógio prata que adornava belamente seu pulso e voltou sua atenção pra mim com um olhar suplicante e de pura vergonha. 

— M-Me desculpe eu... Eu juro que achei que ele já havia chegado! — exclamou sem jeito e me olhando suplicante. Sorri de canto com uma expressão que demonstrava que ela não precisava se preocupar.

— Não há importância senhorita Hyuuga... — ela me interrompeu:

— Há sim! São quase onze da manhã. — retrucou voltando para a secretária que observava inquieta a situação. — Ele não ligou ou não deu nenhuma explicação? — a ruiva negou cabisbaixa. — O que está acontecendo? Há dias Neji está chegando atrasado e quase nunca pega o turno da manhã... — essas indagações era pra si própria. Ela tocou o queixo enquanto tentava pensar em alguma solução. Bem, se forem realmente a mesma pessoa, ele realmente deve andar muito ocupado para perder o turno da manhã. 

Sorri de canto com o pensamento, discretamente. Se era coincidência ou não, não sabia. Mas aquilo era uma bomba e tanto. 

— Como disse antes, não precisa se preocupar. Eu preciso mesmo voltar à empresa para passar a entrevista a limpo, passarei a tarde toda ocupada e provavelmente o início da noite também. — disse num tom ameno para que ela não se preocupasse. 

Estava surpreendida com a situação que se desenrolava bem na minha frente. Quais seriam as probabilidades, afinal?

Os olhos brancos me fitavam com certa culpa, talvez por ter tomado meu tempo em vão. Mas eu realmente não me importava. 

— Eu vou dar um jeito... Prometo! — disse com uma gota de incerteza.

— Obrigada pelo seu tempo. — respondi educadamente.

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.

.

Nossos passos não ecoavam tão alto enquanto seguíamos na direção da saída. Mais precisamente a saída do estacionamento. Não compreendia a necessidade de Hinata em me acompanhar por todo o lugar, ela parecia ter realmente gostado de mim. Curioso, também havia apreciado bastante a presença dela. 

Estávamos nos aproximando das portas de vidro que se abriram automaticamente com nossa chegada, o dia claro e ensolarado ofuscou um pouco meus olhos que já não estavam mais adornados por meu óculos de grau. Muito bem guardado na bolsa que caía em meu braço esquerdo. Hinata estalava os dedos e de alguma forma aquilo que causava agonia, o nervosismo dela estava despertando o meu. Eu quase podia ouvi-la dizer sem palavras para que eu por favor não fosse embora dali. Minha campainha parecia realmente ter lhe agradado.

Observei de relance vários carros estacionados e um que passava no exato momento a procura de uma vaga. Era um Audi r8 preto de vidro fumê. Girei os calcanhares bem a tempo de ver a Hyuuga que mirava na mesma direção abrir a boca sem emitir som, falei:

— Agradeço sua companhia e por ter disponibilizado seu tempo para me receber, senhorita Hyuuga. — assim que me pronunciei seus olhos incolores se voltaram para mim ainda aéreos. Ela piscou.

— Oh... Não fale como se fosse um problema, Tenten. — ela disse mexendo nos dedos. — Foi uma experiência muito... Boa. — sorriu de canto e assenti, internamente feliz por ter que lidar com uma pessoa tão fácil dessa vez. Sim, ser jornalista não era fácil, ainda mais quando haviam pessoas que não gostavam de expôr a si ou suas ideias. Nesse momento o dono do Audi aparece:

— Hinata. — ele diz chamando a atenção de nós duas. 

Giro o pescoço discretamente ao ouvir aquele timbre grave que me deleitei a noite inteira e meus olhos voaram num movimento sutil na direção do homem que me fez gemer a madrugada passada como uma gazela gasguita. Mantenho-me completamente impassível enquanto miro as orbes incolores que pareciam possuir a mesma tonalidade do resto do rosto. O sangue sumiu de sua face enquanto me mirava. Mas havia algo diferente nele... E eu sabia o que era. 

Ora, mas é obvio. Assim como eu, ele não é aquele garoto de programa que faz hora extra pra manter o salário. Aquele que estava ali era um dos líderes e sucessores da Hyuuga Enterprises, Inc. Um multimilionário na casa dos vinte anos e que possui tanto dinheiro que seus bisnetos viverão bem de vida sem precisar levantar um único dedo para trabalhar. Seu terno Armani sob medida e os cabelos longos, lisos e perfeitamente alinhados, presos numa liga nas pontas deixavam isso claro. Fora o rolex prata que contrastava com o  paletó preto. Mas eu tinha que confessar, vê-lo assim tão sofisticado e belo fez a região mais íntima e sensível da minha boceta despertar.

— Ah Neji... — Hinata animou-se e foi andando rapidamente na direção do mesmo que mantinha seus olhos fixos nos meus. Ele parecia tentar me ler de todas as maneiras, e suas orbes incolores desceram por meu corpo numa tentativa de entender minha leitura corporal. Mas eu permanecia impassível e tranquila, o que pude ver que lhe frustrou levemente, pois ele respirou fundo e desviou os olhos para os lados. Logo voltando para a prima. Era incrível como a presença dele não havia me afetado como ontem. Mesmo levemente pega de surpresa diante da situação, não me vi ardendo em chamas e com pensamentos impróprios para o homem que havia me proporcionado meu primeiro e segundo orgasmo. Mesmo que pago. Embora fosse realmente difícil ignorar sua presença, eu confesso. — ...Finalmente você chegou. — Hinata se aproximou dele e segurou seu braço que estava dobrado de frente ao corpo, o outro ele levou a mão ao bolso e lançou um olhar gélido para a Hyuuga que pareceu não se incomodar. — Essa é Mitsashi Tenten. — apresentou-me apontando para mim, novamente seus olhos caíram sobre mim e eu continuava impassível e quieta, sem nada a demonstrar. — Ela é jornalista e trabalha para a NY:News! — disse ficando de lado de maneira que pudesse girar a cabeça para olhar de mim para ele, e vice-versa. 

— Não me diga... — o tom cortante e o olhar feroz que ele me lançava poderia facilmente me intimidar, mas eu realmente não me importava. Hinata por sua vez, notando o escárnio no timbre masculino, alternou o olhar entre nós dois com uma expressão perplexa e confusa.

— Vocês se conhecem? — questionou parando seu olhar nele. E, mesmo tentando não demonstrar, mais uma vez o sangue fugiu de seu rosto e meus olhos analíticos captaram com facilidade o movimento sutil que seu pomo-de-adão fez ao engolir em seco, e sua respiração pesou. Por outro lado não demonstrei nenhuma reação.

— Não. Nunca nos vimos antes. — girei o corpo para dar a resposta direta e ele aproveitou que ela havia voltado sua atenção para mim para me queimar com os olhos, sua expressão era deliciosamente perigosa. Caminhei despreocupada e demonstrando um leve interesse na situação como quem não queria nada, estendi minha mão para ele e inclinei a cabeça de maneira sutil. — É um prazer conhece-lo, senhor Hyuuga. — Cínica. Essa era a palavra que casava bem com minha atitude no momento. E por um momento agradeci por não ser telepata, realmente não sei se gostaria de saber o que está se passando por sua cabeça naquele instante. Nos mirávamos de maneira intensa. Então senti a mão masculina ser erguida e apertar a minha delicada mão de uma forma mais bruta, como se pudesse exalar um pouco de sua tensão e sua raiva, arrisco dizer que até um pouco de excitação, com o ato. Não demonstrei em minha face a dor incômoda que senti com o ato, não lhe daria esse gosto.

— O prazer é todo meu. — ele disse entredentes e seus olhos semicerraram-se. Assenti formalmente, soltando-me daquela mão bruta. 

— Então... Tenten havia vindo fazer uma entrevista sobre a nova liderança da empresa e tudo mais... E como eu não entendo muito disso tudo ainda, tinha levado ela pra fazer a outra parte da entrevista com você... — Hinata explicava gesticulando muito, alternava meu olhar formal dela para ele, que simplesmente não desgrudava os olhos de mim. Talvez pensando nas possibilidades de me matar lentamente após uma foda perigosa. Confesso que essa ideia sadicamente me anima. — ...Mas você não tinha chegado ainda. — ela concluiu repousando seu olhar sobre ele, mas o maldito não parava de me fitar. Se olhar matasse, estaríamos os dois enterrados então.

Sentia-me realmente curiosa, o que será que ele estava pensando? Que eu estava lhe perseguindo? Será que achava que eu havia dito algo sobre seu estranho fetiche? Mirei a Hyuuga.

— Não precisa se incomodar... — me pronunciei e ela me olhou com aqueles olhos curiosos e levemente arregalados. Voltei então minha atenção para ele. — Tenho certeza que o senhor Hyuuga anda muito atarefado com essa nova responsabilidade. — gesticulei cinicamente sem deixar passar nada em minha voz, a não ser, é claro, que ele soubesse exatamente do que eu estava falando. E ele sabia. A veia que saltou em sua testa e o ato de cerrar os punhos deixou isso em evidência.

— É... Eu realmente estava. — ele afirmou deixando transparecer em sua voz um pouco de sua raiva.

— Tenho certeza que sim! — reafirmei gesticulando com os lábios e a língua, assentindo. O vi fechar os olhos e respirar fundo, era deliciosamente prazeroso provoca-lo desse jeito. — Bom, não irei mais tomar seus tempos... — virei para Hinata enquanto abria minha bolsa e procurava a caixa de meu óculos de sol e as chaves de meu carro. Me preparava para levantar a mão e cumprimentar a Hyuuga em agradecimento, mas fui surpreendida pelo abraço da mesma que sorria. Devolvi o ato de maneira discreta e relaxei os olhos da claridade com o óculos, segurando as chaves em mãos. — Tenham um bom dia. — disse educadamente e assentindo, lançando um último olhar para o senhor Hyuuga através das lentes escuras. 

Girei meus calcanhares e desci dois pequenos degraus de mármore preto que davam para a pista do estacionamento. Caminhei permitindo que o som de meus saltos ecoassem pelo local. Cheguei rapidamente em meu Honda WR-V vinho e destravei as portas e o alarme, adentrando o veículo.

Já acomodada no banco macio, ajeitei o retrovisor e pude ver os primos que permaneciam parados no mesmo lugar, voltados em minha direção. Ela parecia tentar dialogar com ele, mas este não demonstrava interesse algum em responde-la.

Sorri de canto. A Hyuuga estava com as mãos dadas atrás do corpo e com um leve sorriso adornando sua face infantil enquanto movia os lábios, já o homem possuía uma nuvem negra sob sua cabeça. As mãos estavam escondidas dentro dos bolsos da calça e uma postura ereta e viril, sua expressão era perigosamente assassina.

***

Girei algumas vezes na cadeira pensativa. Era fim de tarde e ainda não havia terminado de passar a limpo a entrevista com Hyuuga Hinata. Prometi a mesma que não deturparia de maneira alguma suas palavras e era exatamente o que estava fazendo. Não era tão difícil como pensava, era só digitalizar um rascunho de um texto. Mas oralizado. 

Minha cabeça repousava confortavelmente sob o tecido de couro da cadeira giratória, enquanto meus braços caíam desleixados nos seus. Meus olhos miravam o teto branco com curiosidade e desinteresse. Estava realmente intrigada com os recentes acontecimentos. 

Demorei mais do que gostaria no trânsito de volta a empresa. Havia pego um dos piores horários do dia, o pico do almoço. Então quando cheguei aqui, só tive tempo de ligar pedindo para um restaurante próximo me entregar uma quentinha. Comecei então a revisar tudo assim que comi, desde então estou aqui parada descansando a mente nem que fosse por alguns instantes.

Acabei por pensar em Hinata e sorri de canto perante sua inocência em querer me colocar numa sala frente a frente com seu primo. Hyuuga Neji, quem diria? 

Hyuuga. Neji

Não conseguia parar de pensar em como esse mundo era pequeno. Em quantas e quantas possibilidades haveriam de nos esbarramos por aí. Entretanto, o que mais me surpreendia era o fato de que ele usava mesmo o nome real no seu mundo de imaginações. Que fetiche estranho. Talvez realmente fosse prazeroso para ele ouvir as malucas que pagam por sexo gemer seu nome. Ei, espera aí... Eu paguei também. Mas foi só uma vez. Que droga!

— Estou indo embora... — a voz de Temari me despertou do transe e eu me ajeitei na cadeira voltando minha atenção para a mesma que pegava suas coisas em sua mesa e seu casaco nas costas da cadeira que era dela.

— Mas já? — questionei olhando o relógio digital na minha mesa, nem eram quatro e meia. 

— É... Sabe como é, né? Terminei mais cedo e fui liberada... — ela disse gesticulando sem muita vontade, parecia estar com raiva ou uma quantidade concentrada de tédio. Acho que alguém mais precisa de uma hora naquele prostíbulo... Assenti suspirando com as pernas cruzadas. — E você? — indagou assim que terminou de ajeitar as coisas, a mirei por sob o óculos de grau.

— Ainda vou demorar... Tem bastante coisa pra passar a limpo. — respondi e ela fez uma careta.

— Nossa... Não quer que eu ajude? — neguei. — Tudo bem... Tem certeza? — perguntou novamente e eu suspirei assentindo.

— Sabe como eu sou, né? Perfeccionista demais pra deixar alguém fazer meu trabalho... — disse inclinando a cabeça e ela assentiu num menear. Todos me conheciam por essa característica.

— Tudo bem. Nos vemos amanhã então... — despediu-se seguindo para chamar o elevador e eu me detive em apenas acenar com a mão. 

Realmente, não sairia daqui antes das sete da noite.

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Sentia-me exausta sentada naquela mesa de trabalho. Como pensei, já se passavam das 19:30hrs da noite e eu ainda tentava concluir a versão digitalizada para impressão da entrevista. Era um quebra-cabeça terrível, sempre que eu ajustava aqui, algo dava errado ali. Sem contar o fato de não poder torcer as palavras da Hyuuga.

Meus pés agradeciam a liberdade que os dei ao retirar o salto e deixá-los de lado enquanto permanecia com as pernas cruzadas. Meu blazer vestia a cadeira e meu óculos estava levemente caído sob meu nariz. O escritório de trabalho estava parcialmente escuro, se não fossem as janelas abertas que permitiam a entrada da luz da cidade e da lua, assim como uma luminária moderna na mesa que me auxiliava em algumas anotações. Teclava no computador sonhando com o momento que terminaria aquele trabalho. Pedindo a todas as forças celestes para que não precisasse deixar nada para amanhã. Trabalho acumulado é uma droga, mas só consigo pensar no descanso que vou ter com isso.

Sou bruscamente retirada do que estava concentrada em fazer quando ouço batidas na porta e olho mais uma vez o relógio digital pensando se não vou ser colocada pra fora da empresa por trabalhar fora de hora. Tolice.

— Entre. — digo olhando por sob o ombro para a peça de madeira que se abria discretamente. Dela vi um dos vigilantes colocar a cabeça para dentro da sala.

— Mitsashi Tenten? — indagou e eu arqueei uma sobrancelha, curiosa.

— Sou eu? — respondo incerta e girando um pouco na cadeira. Sinto a saia marcar ainda mais minha cintura por estar sentada e levemente curvada, nem me importando ao certo por estar descalça e com expressão cansada, e irritada.

— Há um homem querendo falar com a senhorita. Ele está lá embaixo. — arqueei a sobrancelha ainda mais, quem estaria querendo falar comigo? E por que vir até aqui? 

— Quem é!? — indago me levantando, em questão de segundos meu humor mudou. E não foi pra bom. Mandei meu cansaço pros ares e calcei meus sapatos.

— Desculpe senhorita, ele não se identificou. Mas disse que era importante. — com a resposta do guarda eu virei-me com uma expressão insatisfeita e as mãos na cintura.

— Como assim você vem me dizer que tem alguém lá fora me esperando e nem exige saber o nome? E se for um bandido? — pergunto com a mesma expressão de antes, nenhum pouco feliz. Vejo o rapaz se encolher parecendo pensar na burrice que havia feito, revirei os olhos. Minha cabeça está cheia demais. Já estou cansada o suficiente pra ter que lidar com mais problemas. Não serei tão extremista, haviam seguranças ali e se eu visse que fosse alguém suspeito ou desconhecido, simplesmente não o receberia.

— Me desculpe, senhorita... — ergui a mão interrompendo-o.

— Tá... — gesticulei caminhando para fora dali. Sinceramente não tinha muitas opções para quem havia vindo atrás de mim no trabalho, sendo homem então... A única pessoa plausível seria o Sai, mas nesse caso ele não pediria formalmente para entrar.

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Pisquei uma, duas, três vezes tentando assimilar o que estava acontecendo aqui, mas meus olhos não enganavam. Os cabelos longos soltos, o paletó aberto sem gravata e as mãos dentro daquela calça Armani preta com o rolex no pulso fazendo charme. Pra completar o filho da puta estava escorado sob o capô do Audi também preto olhando pra rua como quem não quer nada enquanto me aproximo. Céus, eu juro que posso contar com detalhe todos os músculos que adornam aqueles braços e as pernas cobertas pelo tecido que lhe caía como uma luva. Respirei fundo.

— O que faz aqui, senhor Hyuuga? — questiono me controlando mentalmente para não ter um ataque de nervos. A carne é fraca, ainda mais depois de um dia cansativo e cheio. Principalmente a debaixo. 

Meus olhos captaram em câmera lenta a cena do rosto que se virava até ofuscar seus olhos nos meus, ou ele estava fazendo de proposito. Entretanto tentei me manter tranquila. Não lhe daria esse gosto. Então um sorriso de canto brotou em seus lábios enquanto me fitava da mesma maneira que havia feito na noite anterior.

— Vim terminar o que começamos mais cedo. — respondeu me fitando intensamente. Puta que pariu, acho que tive um orgasmo psicológico.


Notas Finais


Então pessoal? Eu realmente AMEIII escrever esse. Preciso dizer por quê? hahahah
Gente, tô com umas ideias legais pro próximo e espero conseguir voltar rápido com o resto dessa treta tretosa. Comenta aí pra dar aquela força, é importante pra mim, nem que seja um "up" pra animar.
Desde já muito obrigada, até mais. Janna :*


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