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História O preço do prazer - Eroticism in the bathroom


Escrita por: _Janna

Notas do Autor


Yoooooooooo gente, acho que foi a vez mais rápida que voltei, né não?
Mas como já tinha ideia pra esse capítulo e fiquei ainda mais animada com os comentários de vocês do último, já escrevi e decidi postar. Vejo vocês lá embaixo?

Boa Leitura.

Capítulo 6 - Eroticism in the bathroom


Discretamente respirei fundo algumas vezes tentando controlar meus instintos mais sacanas. Como não levar pro segundo sentido da frase se tudo nele grita isso? Abri a boca movendo a língua enquanto trabalho meu cérebro e minhas cordas vocais para de forma alguma demonstrar em meus atos o que eu gostaria de fazer acontecer. Não posso gaguejar:

— Como assim? — pisco uma única vez e firmo meu cenho franzido numa leve expressão de desinteresse.

— A entrevista. — respondeu dando de ombros como se fosse a coisa mais obvia do mundo. — O que mais achou que seria? — questionou inclinando levemente a cabeça e alguns fios caíram sob seu rosto. Pisquei num flash olhando-o de cima abaixo e na mesma velocidade que o examinei, voltei a mirar seus olhos. Não ficaria por baixo da situação.

Olhei para os lados e para a pista mais adiante, as ruas largas estavam movimentadas por conta do horário. De forma alguma eu vacilaria em minhas palavras, não pisaria num terreno desconhecido ou bancaria a idiota.

— Como eu vou saber!? — minha postura ereta e os braços caídos ao redor do corpo. Um de meus pés estava estrategicamente posicionado a frente do outro, numa pose formal e discreta. Voltei a fitá-lo. — Percebeu que são quase oito da noite? — indaguei jogando a cabeça de lado num movimento sutil e o vi voltar a colocar as mãos no bolso e respirar fundo, visivelmente frustrado. Ainda assim tento não demonstrar nada, como se nem desse atenção aos sinais de seu corpo.

— E o que isso tem a ver? — joga de volta, com a sombra de um sorriso nos lábios e uma expressão mais tranquila que antes. Engraçada era a forma que ele mudava de humor tão facilmente, parecia caminhar sob uma linha tênue de sensações. — Há várias revistas, jornais e sites de fofocas loucos para terem um tempo disponível conosco e eu estou aqui, a pedido de Hinata, é claro. — talvez tenha tentado me afetar com suas palavras, mas certamente minha falta de emoção na minha expressão facial não o animou. Estava cada vez mais puto, e eu cada vez mais interessada em vê-lo no limite. — Qual é, Tenten? Você é mais profissional que isso... — disse quase em forma de sussurro, como se lançasse um desafio. Mantenho-me impassível, tentando não focar em seus detalhes sensuais e masculinos, apesar de olha-lo diretamente. Maldita carne fraca e vontade de foder gostoso que não me larga. — Tenho certeza que não vai querer deixar pra depois o trabalho que pode fazer agora. — enfim ergui um pouco mais o queixo, demonstrando um leve interesse no assunto. Instigando-o a continuar. — Não é como se tivéssemos todo o tempo do mundo, não é? — completou e eu semicerrei o olhar.

— É senhorita Mitsashi pra você, senhor Hyuuga. — respondi num tom que mesclava a rispidez e a indiferença, deixando-o sem saber qual sentimento me predominava. E eu sei que isso lhe aborrecia. Então começou a se aproximar em passos lentos e ensaiados.

— Ah! Eu tenho certeza que será muito bem recompensada por ter a proeza de conseguir um conteúdo exclusivo... — ele dizia, mas parou deixando a frase no ar quando eu comecei a me afastar a medida que ele chegava mais perto. Vi seus olhos descerem meu corpo e descansarem em meus pés, perfeitamente alinhados um do lado do outro. Então voltando sua atenção pra mim com uma sobrancelha arqueada e um brilho insinuativo no olhar. — Por que está se afastando de mim? — indagou. Ele parecia bastante convencido de suas palavras, como se soubesse o motivo de meu recuo e aquilo o agradasse de alguma maneira.

— Não vejo motivos para ficarmos a menos de trinta centímetros de distância um do outro, senhor Hyuuga. — respondi indiferente, aguardando a frustração voltar a sua face, mas ao invés disso ele permaneceu me olhando da mesma maneira de antes e isso me deixou curiosa.

— Ah, que isso, Tenten? — meu cenho se fechou ao vê-lo se referir a mim pelo primeiro nome sem se importar. — Eu não mordo... Só se você pedir. — sussurrou então.

Puta que pariu.

Uma frio percorreu minha espinha e eletrocutou todo meu corpo com o pensamento da noite quente que tive ao lado desse homem. Foi impossível não pensar diretamente naquela boca macia e a língua quente que percorreu-me de maneira avassaladora, me proporcionando o melhor boquete que eu já havia recebido.

E para piorar minha situação, ele continuava com a sombra daquele sorriso insinuante e as mãos charmosamente guardadas no bolso, enquanto me fitava intensamente. Tenho certeza que sorria de satisfação sabendo no que eu pensava e no que isso havia me causado, mesmo que eu fosse boa demais pra esconder.

— E então? — jogou a cabeça mais pra trás, erguendo um pouco o queixo e novamente minha mente alucinógena me traiu com a lembrança de quando o vi debaixo pra cima durante a transa, mais precisamente quando senti seu pau duro em minha face. Só que agora mais perto daquelas orbes incolores. — O que vai ser? — questiona simplesmente e eu pisco discretamente tentando recobrar os sentidos de meu corpo. Apesar da noite fria que começava, meu corpo estava esquentando e definitivamente isso não era nada bom, mas também não daria a ele o gosto de me ver fugir da raia.

— Siga-me. — devolvi simplesmente girando os calcanhares e começando meu andar gentil contra o chão de cimento. 

Podia sentir ainda a embriaguez do cheiro de seu perfume que parecia colar na minha pele e tatuar no meu cérebro o odor másculo daquele homem.  Céus, é uma perdição um macho cheiroso. Um dos meus maiores fetiches. E o cheiro dele rondava o ar ao meu redor como se o mesmo borrifasse o frasco em minha cara. Andava tentando manter meu cérebro firme enquanto me aproximava das portas de entrada da firma.

Olhei de canto notando que ele acompanhava meus passos de lado. Ele gira a cabeça me fitando como quem não quer nada. Mirei intensamente sem demonstrar meu stress interior para a aqueles olhos incolores e analíticos.

Ao passar pelo segurança, ele retirou a mão esquerda do bolso e junto dela veio a chave do Audi, a qual ele jogou para o mesmo e alertou:

— Não amasse a lataria. — sua voz possuiu um timbre grave e perigoso. Arqueei a sobrancelha perplexa com a atitude, o cara não era manobrista. Parei minha caminhada o olhando com cara de poucos amigos, mas ele apenas me olhou por sob o ombro e continuou andando.

— Sim, senhor. — respondeu assustado o rapaz. Sério? Então foi assim que ele convenceu esse pobre coitado a me chamar? Bem, não dá pra negar que uma pessoa normal se sentiria inquieta em sua presença, pena que comigo isso não funciona.

Então respirei fundo recuperando minha postura e o segui, ele já passava pelas portas de vidro de entrada. Acelerei o passo para chegar ao seu lado, mas ainda sem demonstrar inquietação com sua presença. Na verdade sua atitude estava começando a me irritar, isso era o meu trabalho e eu não me submeteria as ordens dele só porque sua família e empresa possuíam grande influência. Respeito é uma coisa, temor é outra.

— Então... Senhor Hyuuga. — senti seus olhos me engolirem quando ele olhou de soslaio na minha direção. Mas não retribui o olhar. — Como soube que eu ainda estava na empresa? — quando paramos de frente ao elevador, girei os calcanhares em sua direção e ele fez o mesmo. Vi seus olhos engolirem discretamente meu decote, me mantive impassível. Então ele voltou a me fitar, respondeu:

— O porteiro do seu prédio disse que ainda não havia voltado. — pisquei um pouco diante do que ele havia dito. Ele falou como tão tranquilo, parecia estar me dizendo que horas eram. Como ele sabia onde eu morava?

Meu semblante novamente se fechou, mas não o acusaria até saber exatamente o que estava acontecendo.

— Como sabe onde moro? — indago com uma linha facial controlada, aguardando sua resposta. Mas ao invés de fazê-lo, ele virou-se para as portas de metal e me olhou de soslaio com as mãos no bolso, havia um sorriso anuviado em seus lábios. Filho da puta.

Ouvi o som do elevador se abrindo e segui por instinto para dentro do cubículo de metal.

.

.

.

Sentada sob minha cadeira com as pernas cruzadas e uma prancheta de perguntas em meu colo, ofereci a cadeira de Temari para ele se sentar. Me perguntava o porquê de ter escolhido minha própria sala para fazer aquela entrevista, mas sinceramente o lado traiçoeiro de minha mente me dava respostas que eu não queria ouvir e dar atenção. No fim das contas me convenci, ali era calmo e cômodo. Sem contar que já estava acostumada com o ambiente.

Ajustei o gravador e o deixei na mesa atrás de mim. Deveria colocá-lo mais perto do Hyuuga, mas algo me dizia que independente do que ele dissesse, não precisaria ouvir uma gravação para me lembrar depois. Sei que estava deveras atenta a toda a movimentação suspeita do mesmo. Aproveitei que estava com a uma mão sob a madeira de minha mesa de trabalho e peguei o controle do ar condicionado. Aumentando a temperatura do local. Com a noite chegando e a falta do sol na janela, aquela sala tendia a ficar cada vez mais fria e acordar congestionada de uma gripe no dia seguinte era o que eu menos queria e precisava.

— Ora por favor... — ele disse me observando aumentar os graus no contador do aparelho. — Eu aconselharia você a diminuir isso ao máximo... Em breve essa sala ficará muito... Quente. — completou a fala com um sorriso de canto e eu respirei fundo, tentando me controlar para não dar uma boa resposta para ele.

Eu sabia exatamente o que ele estava tentando fazer. Conseguia ler de longe o tipo de homem que ele era. E ele era do tipo que não aceitava ficar por baixo da situação. É claro, ele ficou visivelmente abalado com nosso reencontro. Quanto a mim permaneci intacta, como se nada tivesse acontecido. Eu machuquei seu ego de macho com isso, era obvio. E ele faria de tudo para penetrar minha mente de uma maneira ou de outra. Por isso falava essas coisas, sempre se mantendo na defensiva. Ou seja, quando eu respondesse a qualquer uma de suas provocações, ele iria mudar totalmente de assunto e me fazer acreditar que não estava falando daquele assunto. Me fazendo crer que quem estava pensando o segundo sentido da palavra era eu. Tal como ele fez quando nos encontramos lá embaixo. 

— "Vim terminar o que começamos mais cedo." — lembrei. Tsc.

Que pena Hyuuga, já saquei seu jogo e as cartas postas na mesa estão ao meu favor. Penso sem mudar minha expressão abandonando o controle do ar sob a peça de madeira.

— Então senhor Hyuuga... — começo mirando-o e vejo seus olhos semicerrarem com um brilho de expectativa, baixo minhas orbes para a prancheta com os papéis e vejo as questões marcadas que Hinata não havia conseguido explicar direito, formulando mentalmente como mudar as mesmas e transforma-las em indagações para o homem a minha frente sem mudar de foco. Já que ambos trabalham em setores diferentes. — O senhor herdou o cargo pertencente ao seu tio, como se vê empreendendo uma empresa que disparou por anos no mercado e que recentemente simplesmente estagnou? — quando voltei minha atenção para ele, sua expressão facial já não possuía mais aquele brilho de antes. As linhas mudas em seu rosto exalavam seriedade e autoconfiança enquanto parecia aguardar que eu terminasse de me pronunciar, e quando o fiz, ele rapidamente respondeu:

— Sabe o que é empreendedorismo? Não sabe, senhorita Mitsashi? — ele indagou frígido e eu respirei fundo sem demonstrar nada, finalmente o maldito havia começado a levar aquilo a sério. Embora sua pergunta notoriamente tenha soado como um deboche aveludado. — É o processo de iniciativa para implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes. — respondeu enquanto mantinha-me quieta tentando não balançar a perna para não aparentar nervosismo, tédio ou cansaço. Isso faz parte da roda profissional. — Neste caso, quando em minha empresa ou filiais alguém possui uma nova ideia que possa ser benéfica para nós, quem decide dar ou não o pontapé inicial para que seja colocado em prática é o líder empreendedor. — ele falava sem cortes, elevação ou diminuição de seu tom de voz e uma calma invejável. Certamente já havia passado por situações parecidas antes e possuía mais experiência que a prima na área. O Hyuuga levou uma mão despreocupada até a mesa de Temari, puxando de um porta-lápis uma caneta com a logo da NY:News!, pegando-a com as duas mãos. Uma em cada ponta. Logo percebi que essa era a sua forma de extravasar o stress ou ansiedade diante de alguma situação. Era uma forma camuflada, confesso, mas tais sinais consigo captar de longe. Sou ótima em ler pessoas assim. — Sendo assim, no momento em quê meu tio se ausentou por meses de seu cargo para cuidar de sua saúde, esse setor da empresa ficou... Como posso dizer? Inativo. — colocou a caneta de lado. Voltou a repousar os braços sob os da cadeira e me olhar com a cabeça levemente inclinada, demonstrando que havia concluído sua fala perante a pergunta. Assenti.

— Voltando a ativa depois de quase dois anos, é possível dizer que há bastante trabalho acumulado. Como pensa em reorganizar todos os projetos novos e colocar pra frente os inacabados? — ao voltar a fazer a pergunta, baixei os olhos mais uma vez e estava distraída pensando em como formular o questionamento. Quando acabei minha dúvida e voltei a olhá-lo, fui pega de surpresa por aquele olhar felino e um sorriso de canto que fez minha entranhas revirarem e meu corpo esquentar. Comecei então a amaldiçoar a temperatura que havia deixado o ar.

Filho da puta, me pegou com a guarda baixa. Acreditei que ele seria profissional até o fim, mas ele brincou comigo me fazendo crer nisso. Certamente era parte de seu plano e o leve tremor em meu corpo me entregou. Céus, também não sou feita de ferro, certo? E a foda com ele foi indescritível. 

Ainda assim tentei munir o pouco de vergonha e sensatez que me restou e refazer minha máscara de indiferente enquanto o olhava diretamente nos olhos. Sério, estou começando a associar essas orbes incolores ao pane que ele causava no meu cérebro. Se não fosse o fato de que os de Hinata eram exatamente iguais. Iguais? Não conseguia assimilar essa semelhança. O dela havia um toque de inocência, bondade e amabilidade ímpar. Totalmente o inverso do dele que era pura perversão, maldade e erotismo.

— Pode parar de fingir agora, Tenten. — ele falou novamente fazendo um frio percorrer minha espinha. Que droga. Pisco um pouco tentando transparecer nada além de raiva em meu semblante, respondendo:

— Pode voltar a focar na entrevista, Neji. — quando meus lábios proferiram seu nome, sei que minha língua dançou sobre os dentes e meus olhos ficaram cerrados. Vi sua respiração acelerar e os punhos se fecharem bruscamente apertando os braços da cadeira. 

O Hyuuga se levantou e em dois passos largos estava diante de mim com aquele olhar perigosamente sensual e feroz, tal como com seu ego ferido inflamado de ódio e provavelmente seus pensamentos impuros das ideias que deveria estar tendo de como me comer nesse escritório. Ele inclinou o corpo pra frente até seu rosto ficar na altura do meu, me obrigando a afastar o corpo até minhas costas colarem no encosto da cadeira. 

Suas mãos se apoiaram nos braços de minha cadeira e no ato do paletó aberto e os cabelos soltos caírem levemente para frente deixando sua expressão ainda mais fatalmente devasso. Engoli em seco sem conseguir esconder meu tesão perante a cena e o cheiro que me invadia as narinas sem piedade. Estava me embriagando com aquele odor másculo e aquele olhar cheio de maldade, esse homem era pura testosterona e estava puxando pelos cabelos a minha vadia interior, obrigando-a contra a minha vontade a querer que ele me foda ali mesmo. Maldita necessidade de sentir prazer.

Mas que porra, minha boceta tá latejando e eu me sinto obrigada a apertar ainda mais as pernas uma na outra como uma forma de massagear meu clítoris e diminuir a dor.

— Não brinca comigo, mulher. — ele sussurrou com os dentes trincados e meneando lentamente. — Ontem eu estava te comendo deliciosamente e hoje você aparece na minha empresa... — arqueei a sobrancelha ao entender o leve tom de insinuação em suas palavras. O que ele achava que queria dizer com isso?

— Sabe há quanto tempo esta entrevista estava marcada? — indago com a mesma garra de antes, mesmo excitada. Não permitindo que ele se sobreponha sobre mim. Neji queria jogar sujo, ele queria me excitar porque sabia que só entre quatro paredes que eu abaixaria minha cabeça e obedeceria sem pestanejar as vontades de um homem. No sexo e no prazer tudo vale. Mas isso é trabalho, e ele me pareceu levemente decepcionado com minha resposta. Como se almejasse que tudo isso fosse tramado de minha parte. Estalo a língua.

— Bom... Então que bom que fodemos antes, não é? — ele questionou meio indiferente e meu cenho se franziu de curiosidade. Essa fala eu não havia compreendido, onde ele queria chegar? — Caso contrário eu teria te jogado na minha mesa e te comido no meu escritório. Então teríamos um grande problema quando ouvissem seus gritos. — isso é uma fala de um macho, e internamente eu realmente deveria estar gostando porque senti minha garganta secar com o pensamento. Mas me forcei a fechar a cara e arquear novamente uma sobrancelha. O que o deixou notoriamente frustrado.

— Acha que eu vou cair nessa? — seus olhos brilharam novamente e ele deu um riso fechado. Bastante sexy, na verdade.

— É sério, Tenten. — falou inclinando lentamente a cabeça pro outro lado e me olhando aéreo, como se sua mente não estivesse realmente aqui. Puta que pariu, é provação demais saber que esse homem tá pensando em várias maneiras de me comer aqui mesmo. — Pensei em entrar dentro de você o dia todo. — minha boca me traiu mesmo fechada. Assim que ele terminou a frase meus olhos se arregalaram, minha boceta latejou prazerosamente e um gemido escapou de minha garganta. Levantei-me num pulo e o empurrei com as duas mãos, nem me importando em derrubar a prancheta com os papéis que estavam em meu colo. Neji deu dois passos para trás e eu sai em disparada para o banheiro. 

Não vou me render. Não vou me render. Não vou me render. Eu quero foder... NÃO. Foco. Entoei o mantra em minha mente trancando a porta do banheiro do escritório, pude ouvir quando ele me seguiu e tive que apressar ainda mais o passo antes que o mesmo me alcançasse, ou pior, entrasse comigo. Fala sério, banheiro soa a erotismo. Quem nunca fantasiou o cara gostoso te jogando na pia de mármore e metendo fundo como se você não tivesse limite de quanto pudesse suportar? Ah céus... Não. Sanidade, eu preciso de você. Ignore o meu corpo que tá clamando pra ser amaciada e volte pra mim. 

Levei as mãos na cabeça enquanto tentava entoar colocar as ideias no lugar, mas sempre acabava com o pensamento de que precisava ser fodida da mesma maneira feroz que ele fez ontem. Encostei na porta respirando fundo de olhos fechados.

Podia ouvir sua voz abafada do outro lado da porta, ele certamente estava encostado nela falando aquela pouca vergonha pra me excitar. Meus céus, eu tô quente. Quente pra caralho. Porque sua voz tá ressonando em meus tímpanos como uma cantiga provocativa e lasciva. Fazendo-me imaginar nós dois colocando em prática tudo aquilo que ele havia planejado. Minha boca tá seca e minhas pernas bambas, meu clítoris tá gritando pela atenção que ele podia dar. 

— Qual é, Tenten? Abre essa porta... — seu tom baixo e disperso, sem sombra de dúvidas ele estava com a cara encostada contra a peça de madeira só esperando o momento que eu vacilasse e abrisse o mínimo possível pra arrebenta-la e me arrebentar. Ah... Mas eu quero ser arrebentada por ele. Levei uma mão até meus pulsos, sentindo a região dolorida onde fui obrigada a passar um pouco de maquiagem pra esconder a vermelhidão. A lembrança do momento que me causou aquela marca fez minhas pernas tremerem. — Os gemidos que você fez da última vez me arrasaram... — ele sussurrou com um tom de voz gutural e eu me vi revirando os olhos enquanto escorregava lentamente contra a porta de madeira. Caindo com certa brusquidão sentada no chão e sentindo a carne arder com a pancada. Sim, na pele da minha bunda ainda havia a marca da mão grande que me estapeou. 

Ah... Gemo mentalmente, mordendo o lábio inferior e deslizando minhas mãos lentamente de meus cabelos provavelmente desalinhados até meu pescoço, meus seios, minha barriga... A sensação era maravilhosa. Eu conseguia me excitar com minhas próprias mãos, meus estímulos, meus pensamentos e a provocação dele vinda do outro lado da porta, mas que ao mesmo tempo me trazia a sensação de estarem sendo sussurradas no pé do meu ouvido.

— Neji... — minha fala sai sôfrega, ansiosa e necessitada. E não me importo dele saber disso. — Para com isso, por favor...— engulo em seco gemendo baixinho enquanto meus dedos deslizam pela textura da pele das minhas coxas. Passando por cima da saia e deslizando de volta, minhas mãos estavam tão trêmulas que eu não me arriscaria a segurar um copo d'água cheio. O som de sua risada obscena me arrebatou de dentro pra fora e arfei.

Joguei minha cabeça pra trás e o som oco da pancada pôde ser ouvido claramente, mas eu estava aérea demais para me importar com algo. Meus olhos fechados e minha boca aberta de desejo e luxúria, o maldito continuava a me provocar e na minha cabeça a ponta do nariz deslizava do lóbulo de minha orelha ao pescoço, me arrepiando completamente. Era incrível o que o corpo poderia proporcionar quando estava em sintonia com a mente e a imaginação aflorada. Gemo um pouco mais alto e ele responde:

— Vamos lá, Tenten... Eu quero minhas mãos puxando o seu cabelo e o meu pau fazendo você gemer de prazer... — mordi novamente meu lábio inferior, já sentindo minha mão provocativa deslizar para dentro de minhas coxas e alisarem o local após subir um pouco o tecido apertado da saia. A posição me impede de respirar direito, já não está chegando ar para meus pulmões. E ele não parava, não parava. O som de um zíper sendo aberto me fez entrar em alerta e sentir o coração acelerar. Ah céus, será que... — Eu vou bater essa pra você, Tenten. E quero que faça o mesmo pra mim...

— AHWN Neji... — gemi alto contorcendo a coluna assim que os dedos atrevidos tocaram a boceta úmida através do tecido rendado da calcinha. Me fazendo sentir vários espasmos atravessarem meu corpo. A sensação era indescritível e eu só conseguia pensar em mais, muito mais. Meus olhos se apertaram e me detive a enxergar com clareza o pênis duro em minha direção. Minha boca aberta e a língua imita o gesto imaginário da tentativa de passar a língua na glande rosada que expelia o líquido salgado do pré-gozo. Mas eu queria muito mais... Gemo de frustração.

— Ahh... Isso... Você fica ainda mais gostosa quando geme. — ele sussurra grave e um outro arrepio me percorre. Posso então ouvir os movimentos iniciais e sei que ele acaricia o próprio pau imaginando que eu era sua mão. E como eu queria ser.

Deixo meu corpo ir ao chão ainda próxima da porta para conseguir ouvi-lo. Aquele jogo erótico estava me instigando ao máximo e eu já me sentia dominada pela vadia interior que vivia dentro de mim. Levantei as pernas até apoiar os pés sob a pia de mármore e tremi quando a cerâmica fria do chão tocou minha pele. Me causando um torpor sexual. Minhas mãos puxaram o tecido da saia até minha cintura com certa pressa e brusquidão, sem me importar com a dor de sentir as unhas marcando minha pele. Minha garganta estava seca e eu só conseguia pensar na sensação que era me dar prazer.

Havia uma nuvem branca no lado do meu cérebro que raciocinava e sentir a calcinha que começava a ficar molhada desgrudando da minha boceta a medida que a puxava era uma mistura de luxúria e alívio para o pensamento do que viria a seguir. 

Permaneci a todo o momento com os olhos fechados enquanto os pelos de meu corpo continuam a eriçar a medida que pequenas sensações de choques térmicos me atravessavam. Permiti que minha mão deslizasse por minha virilha com ralos pelos pubianos e toquei a região com uma mistura de delicadeza e sensualidade, sentindo os músculos de meu ventre se contraírem com a sensação de deleite.

 Noto que o Hyuuga está calado demais e de certa forma isso desperta minha curiosidade, sei que ele está se masturbando pois o bom abafado de sua respiração descompassada e os gemidos de dor, prazer e frustração podem ser ouvidos nitidamente de onde estou. Assim como o movimento da mão contra o pênis que faz seu barulho característico.

Um riso safado escapou de meus lábios.

— O que você quer, Neji? Hmm? — indago jogando a cabeça na direção da porta, sou incapaz de reconhecer o som de minha voz. Rouca e vadia de excitação e sua resposta era o estímulo que eu precisava:

— Eu quero você sem roupa e arreganhada pra mim, Tenten... — sorrio novamente permitindo meus dedos deslizarem pela minha boceta sensível. Sua voz é cansada e entrecortada, tal como frustrada. Meus gemidos são seus estímulos e eu faço questão de provocá-lo aumentando meu timbre a cada espasmo que me laça. — Eu fico louco só de pensar em você nua, com essa bundinha empinadinha pra eu fazer o que eu quiser com ela... — ele geme e eu arfo, no fundo continuo ouvir o som da punheta. Ele não tem pudor algum e isso me instiga, me provoca e me excita demais. Que puta luxúria saber que tem um gostoso da porra se masturbando pra você, então meus dedos começam a trabalhar. — Abre essa porta. — seu tom está mais sério quando ouço uma batida, ele parece estar com raiva e provavelmente socou a mesma. Reviro os olhos sadicamente quando as pontas trêmulas de meus dedos tocam meu clítoris e ele se contrai de prazer. Então volto a pressionar a região gemendo sem nexo ao som da punheta e da putaria dele: — Abre a porta e eu vou te fazer gritar de prazer outra vez... — um riso escapa sonoro de seus lábios. Um riso vadio e que me instiga a continuar a me tocar. — Tudo o que você quiser que eu faça eu vou fazer pra você... Só precisa abrir essa porta. — seu tom é mais sofrido, como se estivesse se obrigando a fazer aquilo para acalmar a própria vontade. Então ouço ele estalar a língua gemendo e gozando a medida que o som de sua masturbação fica mais intensa e seus gemidos mais graves e entrecortados.

Sinto meus dedos girarem mais rapidamente massageando meu clítoris e minha carne a medida em que os gemidos de Neji se tornam mais intensos, quero me penetrar mas os dedos não vão tão fundo como gostaria e minhas unhas machucam. Eu quero é esse pau que tá cuspindo o líquido quente e agridoce. Gemo de frustração querendo alcançar meu orgasmo também. Meu corpo está todo suado e o chão já não é mais frio, contorço meus pés jogando a cabeça pra trás quando passo a dar leves palmadinhas na boceta, pressionando o clítoris duro e alternando com movimentos circulares e de cima para baixo. Sinto meu ponto de prazer despertar todos os nervos de meu corpo e novamente aquele delírio. Aquela região explodiu num misto de sensações que avassalou todo o meu corpo e me deixou sem forças pra falar após me dar conta de que estava gemendo tão alto que chegava a gritar.

Ainda frustrada por não estar gozando enquanto quico no pau dele com força.

Essa sensação é do caralho e eu tô completamente lambuzada do meu orgasmo e suor. Sinto-me trêmula, sem forças e aérea, mas o gozo que se dissipava de meu corpo e era expelido através daqueles espasmos era gostoso demais. Minha vagina tá quente pra caralho e continua sensível. Ahn, mas eu quero de novo.


Notas Finais


Gente, eu sei que demoro pra responder os comentários, mas meu jeito de lidar com isso é um pouco estranho. Eu fico lendo o comentário de vocês e aproveito as ideias que me dá a inspiração do momento pra escrever os capítulos, sacaram? Então não achem que eu estou ignorando vocês de forma alguma, não mesmo.

MAS PODEM DIZEEEEEEEEEEER, estão vivendo um caso de amor e ódio comigo, né? Eu sei, eu sei. Querem minha cabeça ;-; Não sou má gente, só tô seguindo o baile rusuhr mentira, sou má sim.

Entãaaaaaao, o próximo que é problema, né? Apesar de estar planejando, não tenho nada pronto ainda ao certo. Mas vamos me ajudar gente, deixa aquele comentário que não custa nada pra vocês e me deixa bem feliz, né? Comentem quantas vezes quiserem, se quiserem deixar só a nota pra mim tá valendo. Obrigada e um beijão no coração, titia Janna ama vocês s2


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