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História O primeiro "eu te amo". - Capítulo Único


Escrita por: Docy

Notas do Autor


Olá, parceiros! Como vão???

Acreditam que é a minha terceira one em menos de 24 horas? E que ainda atualizei duas fics ontem? Gente! Estou muuuiiito inspirada!

Essa aqui foi sugestão de uma super parceira. ~LadyAgreste é "nois" bate aqui \0. E faz parte de varias oneshot's do mesmo universo, então todas tem uma relação, mas não precisa ter lido uma para ler a outra, e isso também se diz quanto a ordem! e são curtas e rápidas para ler sem compromisso (a minha cara!)
Espero que gostem.

Boa Leitura

Capítulo 1 - Capítulo Único


Uma coisa horrível em relação a dormir são os pesadelos, e se você é um semideus então... Esses pesadelos são multiplicados por um dor de cabeça e a certeza de que isso está acontecendo, aconteceu ou vai acontecer e que o semideus vai tomar no...

E naquela noite não foi diferente para Nico di Angelo, passou seu adorável e tão desejado, momento de sono tendo pesadelos com um deus raivoso que por algum motivo gritava com ele. O que lhe casou insônia e graves círculos escuros abaixo dos olhos. E só quando amanheceu o dia foi que ele conseguiu dormir.

Talvez Nico não seja filho de Hades, mas sim do Conde Drácula.

Por milagre conseguiu dormir até o início da tarde, ao acordar estranhou as horas e o principalmente o fato de seu “adorável” namorado não ter vindo acordá-lo de uma maneira mais “adorável” ainda.

Ele estava com Will a poucos meses, e durante esse tempo em que estavam juntos a única coisa que Nico conseguiu foi passar muita vergonha em público e comer muitos legumes... Errrrr...

Vergonha: por que Will sempre, sempre faz questão de agarrá-lo onde quer que estejam. Ontem só por que Nico falou que não queria nada, que estava se sentindo feliz assim, o loiro o puxou para um beijo sem motivo algum, e eles estavam no pavimento de alimentação(!) com todos os campistas olhando(!).

Oh, Nico, o que você fez para merecer isso?

E claro! Os legumes. Errrr. Por algum motivo desconhecido (talvez o mesmo do beijo) Will decidiu que o moreno deveria ter hábitos alimentares melhores e começou a implementar legumes, hortaliças, grãos, frutas e raízes em seu prato.

— Um prato colorido sempre é mais saudável! — Foi a explicação do loiro.

— Então por que não enche meu prato de Docys? — Preciso dizer que Nico recebeu um belo tapa na cabeça?

Voltando ao presente, Di Angelo estava realmente preocupado com seu namorado. Hummm... Talvez ele só esteja ocupado na enfermaria, até por que ontem a noite teve o caça bandeira e deve ter muitos campistas machucados…O chalé de Ares perdeu e prometeram que se vingariam do chalé de Atena por isso.

Mas como sua cama ainda estava quentinha e confortável (uma grande tentação para qualquer pessoas, imagina para alguém preguiçoso como o Nico) voltou a deitar-se cobrindo-se com o edredom macio e divino.

E ele dorme, dorme tranquilo e confortável.

Mas sabe quando você está naquele momento de sono suave e nas nuvens, mas um ventinho gelado (safado) penetra por debaixo do lençol e você é obrigado a levantar-se para fechar a maldita janela que algum idiota deixou aberta? Pois foi isso que aconteceu com Nico di Angelo.

Mas ao levantar-se notou algo muito, mas muito estranho mesmo.

Como é mesmo que ele foi parar ali?

Resumindo: ele não mais estava em seu chalé no acampamento Meio-Sangue e sim eu seu quarto na casa do pai. Tocou a própria testa fazendo um esforço hercúleo para tentar se lembrar como foi que raios parou ali...A China, Coreia do Norte, o Alasca, tudo bem...mas por que ele teve que viajar para a casa do pai que em outras palavras é literalmente o inferno?

Saiu do seu quarto em direção a sala do trono de Hades, ele provavelmente está lá fazendo alguma coisa de deus. E como esperado o encontra lá sentado em seu enorme trono, todo potente com sua pose forte e encarando Will com raiva...

Hummm...

Will? Mas o que Will Solace está fazendo ali? Ele não devia estar em qualquer outro lugar mesmo...ali?!

— Não gosto nada que meu filho esteja com uma cria de Apollo. — A voz do deus ecoa estridente no salão. — Cria daquele deus de poemas sem sentido normalmente são os piores. — Cruza as pernas e faz uma pose de pensador — Tenho certeza que com você não é diferente.

— Não, s-senhor...

— Ainda não terminei de falar! — Will treme-se inteiro e abaixa a cabeça todo nervoso — Não confio em crias daquele lá, conheço alguns que...e meu filho não merece sofrer mais, OUVIU?

— S-Simmm..S-S-ennhor.

— Quero um compromisso sério, nem pense em dispensa-lo, se fizer isso pode ter certeza que irá direto para o canto mais horrível que nem sua imaginação é capaz de idealizar e ainda estará vivo para sentir mais dor!

E Hades seguiu com suas ameaças infindáveis.

Nico até poderia chegar intervindo e tirar o namorado daquela situação toda, mas fazer o que? Ele estava se divertindo vendo Will retraído pela primeira vez na vida, talvez aquilo nunca tenha acontecido, e quem seria ele a interromper aquele momento único da história? Não, esse Di Angelo, apenas cruzou os braços e apoiou todo o peso do corpo na perna esquerda apenas para aproveitar mais a visão.

— E eu vou querer relatórios detalhados sobre o que vocês andam fazendo, para onde vão e nem pense em deixar algo escapar, pois eu vou saber se fizer isso...

Tá, agora ficou sério, de jeito nenhum Nico vai permitir que seu pai fique sabendo (ao menos assim tão diretamente) das coisas que faz em intimidade, e com o objetivo de parar com isso foi que interviu.

— O que está acontecendo aqui? — Pergunta apenas para ter algo para falar, pois é nítido que o que acontece é um interrogatório. — Posso saber por que o senhor trouxe o Will até aqui? — Pois também é nítido que o filho de Apollo não está ali por escolha própria. Pensei que o tivesse parado com essa ideia de sequestrar pessoas.

— Nico, volte para o seu quarto, no momento estou tendo uma conversa séria com esse aqui. — Indica com desprezo para o loiro que com ajuda pede por socorro. — Não quero que ele brinque com seus sentimentos.

— E quando foi o que o senhor passou de deus do mal para um pai preocupado com seus filhos?

— Assim você me ofende. — Dá de ombros. — Só estou preocupado com você.

— Ok, agora pode deixar Will ir? — O loiro sorriu com a sugestão e voltou a olhar para Hades que o lançou mais um de seus olhares de desprezo.

— Ainda não confio nele.

— Não precisa, eu confio e o amo e é isso é o que importa!

— Mas se ele...

— Ele se verá comigo, não se preocupe, sei me cuidar.

— Táaaa! Podem ir. Mas estou de olho, filho de Apollo! — Indica os dois dedos indo dos olhos a Will.

Os dois jovem fecham os olhos e só sentem o calor do deus indo embora.

— Por que deuses gostam de sair brilhando?

— Você é incrível. — E esses é mais um daqueles momentos que Nico não entende o porquê de Will Solace o puxa-lo e beija-lo como se sua vida dependesse disso, ao mesmo agora não estão cercados de campistas curiosos apenas de mortos-vivos sem nada para fazer por que estão bem...mortos! — Também te amo, Nico.

Tudo bem que Will já tinha dito aquilo outras vezes, mas como sempre, aquelas malditas borboletas esqueléticas lhe sobem ao estomago e ficam fazendo um tur pela região e ele arrepia-se todo e lentamente repassa a fala do loiro em sua mente.

“Também te amo, Nico.”

Por que ele usou "também"?

Oh!

Agora imaginem o quadro “O grito” de Edvard Munch, pois era assim a expressão de Nico na sua própria cabeça ao notar o que disse instantes antes.

“Não precisa, eu confio e o amo e isso é o que importa!”

Nico di Angelo, seu idiota! Como assim você disse que ama Will e na maior cara de pau e ainda na frente de seu pai? Você estava fumando banana?

Acontece é que o moreno nunca tinha dito com todas as letras essa palavra sendo direcionada ao loiro, até por que isso é muito constrangedor. Muito, mas muito constrangedor.

Então só restou a Nico corar e esconder seu rosto no peito másculo do namorado, o que não foi uma boa ideia (foi sim!) já que o perfume de Will invadiu suas narinas e só fez com que sua mente gritasse mais “eu te amo”.

— Precisamos comemorar isso! — Solace todo alegre. — Que tal saímos para comer em algum lugar?

— Onde? — “Não seja comida vegetariana. Não seja comida vegetariana. Não seja comida vegetariana.”

— Escolhe.

Tá! Isso o pegou de surpresa. Então ele pode escolher qualquer lugar?

Não é surpresa para ninguém onde foi o lugar escolhido...


Notas Finais




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