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História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 10


Escrita por: LuhLuhPandinha e Miranachan

Notas do Autor


Finalmente, né gente? Nós fizemos o capítulo maior do que geralmente faríamos, para compensar o tempo perdido e pra não deixar vocês na espera, porque a casa do Harry é finalmente revelada!
Já tava na hora, não é? kkkkk
Bom, façam uma boa leitura :D

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 10

Harry estava atualmente na mansão Malfoy sentando na sala de estar lendo um livro de magia das trevas que seu pai lhe deu quando tinha sete anos, mas em vez de ler o livro ele esta pensando em outras coisas, foi quando notou Lúcio entrou carregando uma pequena caixa. Ele entregou a caixa com uma carta em cima e saiu, Harry sabia que ele estava em uma reunião com seu pai e Severo sobre sua ida para Hogwarts.

Harry pegou a carta e abriu vendo que era apenas uma mensagem do seu pai falando que ele não podia levar alguns livros para Hogwarts por causa de ser de magia negra. Isso ele já sabia, mas seu pai se preocupava com ele, olhou de volta para caixa e abriu viu que era um ovo, Harry não entendia porque seu pai lhe dera um ovo.

-Harry onde você está? – Draco gritou de algum lugar da mansão.

-Estou na sala de estar – Harry gritou.

-Qual delas? – Draco gritou de novo.

-Perto da entrada da mansão – Harry respondeu.

Voltando para sua atenção para o ovo, ele viu que começou a rachar e ficou surpreso ou ver uma pequena cobra saindo do ovo, ele tinha uma coloração esverdeada com musgo, seu pai lhe tinha dado uma serpente para ele levar para Hogwarts, ele sabia que seu pai podia ser um pouco louco, mas isso superou todas as loucuras dele, ele suspirou e deixou o filhote de cobra subir em sua mão, todos descobriram que Harry podia falar com as serpentes quando ele tinha oito anos, que foi quando Lúcio e Severo estavam treinando e foi permitido que Harry assistisse (Somente se o Lorde das Trevas estivesse com ele). Foi quando Lúcio convocou uma serpente e ela foi em direção a ele e do nada Harry começou a conversar com ela.

Aquele dia foi o mais agitado de todos na mansão, mas Tom estava feliz com isso. Voltando para realidade Harry sorriu a cobra era branca com olhos vermelhos brilhantes.

“Você é uma linda serpente” – Harry sibilou.

“Obrigada jovem mestre” – A pequena serpente branca sibilou de volta.

“Vou chamá-la de Ruby o que acha?” – Harry perguntou.

“Gostei do nome jovem mestre” – Ruby parecia sorrir.

Draco entrou correndo pelas grandes portas, ele se sentou olhando para a cobra branca no braço do Harry.

-Nosso senhor lhe deu essa cobra para sua proteção – Draco informou.

-Mais?! – Harry falou – Você já não é o bastante não?

-Pelo jeito não – Draco falou ainda olhando para a cobra – Você sabe que tipo de cobra é?

-Tenho algumas duvidas me parece uma píton branca, mas ela parece que tem veneno, então estou bem confuso – Harry falou.

-Você esta animado? Amanhã iremos para hogwarts, estou tão animado! – Draco sorriu e se levantou ficando na frente do Harry pegando o livro que estava no colo do Harry esquecido – Imagina treinarmos esses feitiços nos sangues-ruins.

-Acho que não seria uma boa idéia – Harry falou – Não vamos nos meter em confusão no primeiro dia não é.

-Não se preocupe meu pai pode cuidar de tudo – Draco sorriu.

Harry balançou a cabeça para seu amigo (irmão), foi quando novamente as portas abriram e lá estava Tom junto com Narcisa, Lúcio e Severo. Ele sorriu para seu pai que sorriu de volta e voltou sua atenção para o mais jovem Malfoy que se curvou para o seu senhor.

-Por mais que eu goste que meus seguidores e seus filhos causem confusão, meu filho está certo sobre isso – Tom falou sorrindo – Vamos deixa-los pensarem que estou morto.

-Sim meu senhor – Draco falou.

Harry apenas olhou para seu pai, hesitante. Ele sabia que não devia reclamar, mas às vezes parecia que ele era o último a saber, de tudo e isso era realmente frustrante. Era quase como se Tom estivesse escondendo algo dele. Será que ele estivera em problemas no passado e haviam pessoas que o queriam morto?

Como se lesse sua mente, Tom encarou seu filho com o que parecia ser apreensão. Apenas aquilo já deixava Harry nervoso; seu pai era sempre confiante do que queria, se ele tinha motivos para estar preocupado, então algo deveria estar errado e provavelmente era bem sério.

-Harry – Tom falou da maneira mais atenciosa possível, sentindo a preocupação de seu filho – Será que podemos conversar a sós?

-É, bem, eu... – Harry engoliu a seco, embora soubesse que precisava manter a calma. É só que... era difícil. Alguns anos atrás ele estava lutando pela sua sobrevivência numa casa onde ele era odiado; e mesmo se era diferente agora, qualquer coisa errada o deixava angustiado e ele não conseguia evitar.

-Não se apavore, criança – Tom pediu com cautela – É algo complicado, é verdade, mas não é perigoso.

“Ao menos, não para você” Voldemort adicionou em sua mente. Agora era o momento e ele precisava ter extremo cuidado com as palavras.

-T-tudo bem – Harry já parecia mais relaxado.

-Nos deem licença – Tom ordenou aos seus seguidores, que se curvaram e deixaram a sala. Harry nunca iria entender porque tanta formalidade. – Sente-se, meu filho.

Harry quietamente se sentou na frente de seu pai, esperando ansiosamente para o que ele tinha a dizer.

-Bem, como você já sabe, Harry – começou Tom – Nós mudamos seus registros e você ficará conhecido em Hogwarts como filho legítimo do Snape. – Harry fez que sim com a cabeça. Ele lembrava perfeitamente daquele episódio.

-E... Você vai me dizer o porquê disso, pai? – perguntou, inquieto. A curiosidade daquela questão o estava matando.

-... Em parte. – Tom respondeu vagamente. Harry pareceu desapontado – O que você precisa saber, Harry – seu pai continuou, com mais firmeza – é que tudo que eu estou fazendo é para a sua proteção. Isso inclui a mudança do seu nome, uma leve mudança na sua aparência – Harry ficou de boca aberta, disso ele não sabia – e o motivo pelo qual eu não posso te acompanhar até Hogwarts ou porque você não pode ter nenhum contato comigo publicamente.

Harry encarava fixamente seu pai, interessado e até entusiasmado de satisfazer sua curiosidade.

-A verdade, Harry... É que o Mundo Mágico acredita que eu estou morto. E de fato... Isso é uma coisa boa.

A explicação de Tom parecia ter trazido mais perguntas do que respostas, mas felizmente ele não tinha acabado.

-Há vários anos, eu era um bruxo extremamente poderoso. Isso o que eu tenho hoje é apenas uma pequena porcentagem de como eu costumava ser. Mas apesar de eu ter grande poder e grandes objetivos, meu ponto de vista não foi aceito por todos. E aqueles bruxos que não concordavam comigo se voltaram contra mim.

Olhos verdes se arregalaram com choque.

-E... E eles te machucaram, papai? – Harry perguntou, assustado.

-Ah... Eles tentaram, Harry – Tom agora andava de um lado para o outro da frente de seu filho – Mas eles não eram páreo para mim. Era divertido ver como eles lutavam... – Harry sentiu um arrepio, de repente. Nunca vira seu pai assim, desde... O acidente do primeiro encontro deles.

Mas... Mas aquilo tinha sido um acidente! Ele não queria realmente machuca-lo, Tom não o tratou com nada além de gentileza desde que decidiu adota-lo! Aquilo tinha sido só... Um mal-entendido.

E agora... A voz de Tom estava... Diferente. Ele sempre foi meio rígido com tio Lúcio e tio Severo, por exemplo, mas nada como hoje. Sua voz soava estridente, maliciosa. Tom soava... Perigoso.

-No entanto... – Tom continuou – Aconteceram alguns imprevistos, e eu não consegui obter o que queria. – subitamente Tom olhou para seu filho com os olhos indecifráveis. Harry não conseguia compreender onde aquela história toda estava indo.

-É... Papai? – ele chamou, um pouco assustado – Está tudo bem? O senhor está agindo estranho... – sua voz estava baixa e insegura.

-Ah... Perdoe-me, meu filho – Voldemort parecia ter acabado de sair de um transe e então voltou a ter sua atitude de sempre – Só pensando sobre algumas coisas... Mas não tem importância agora.

Harry suspirou, aliviado por seu pai voltar ao seu comportamento normal.

-Por enquanto, Harry, o que você precisa saber é que há vários anos, houve uma profecia. E nessa profecia, dizia que eu seria morto.

-Por... Por quem, papai? – tão logo o alívio chegou, ele foi embora. Harry já começava a tremer. Tom hesitou.

-... Isso não importa. – seu pai colocou a mão suavemente no ombro de Harry – O que importa é que eu tenho você ao meu lado agora. Como a profecia não se concretizou, eu imagino que possa existir alguma outra, alternativa à primeira. E eu precisarei da sua ajuda para isso, já que você é meu herdeiro.

Harry olhou para seu pai, em choque. Aquilo parecia muita responsabilidade.

-E o que eu devo fazer, papai? – perguntou, incerto.

Tom sorriu, não um sorriso ameaçador como o de antes. Também não era um sorriso brilhante e empolgante. Tom raramente sorria e era apenas para Harry quando acontecia. Era um sorriso que mostrava apenas o suficiente de emoção, e apenas o suficiente para fazer Harry confiante de que tudo acabaria bem.

-Você só precisa se esforçar o máximo enquanto estiver em Hogwarts.

Harry, agora mais tranquilo e otimista, retribuiu o sorriso.

-Eu prometo que vou me esforçar!

-Ótimo. Não esperava menos de você. Boa noite, meu filho.

Na manhã seguinte...

-Eu só estou dizendo, Severo – Lucio falou – Não tem como eles não irem para Sonserina. Minha família inteira foi para lá, e Harry passou tantos anos conosco que qualquer outra casa seria impossível.

-Sim Lucio, eu te ouvi – Severo falou, irritado – E eu também te ouvi nas últimas centenas de vezes que você me disse isso desde que a carta deles chegaram. Eu só falei pra você esperar até ele fazer o teste do chapéu seletor antes. O que você espera, que eu reserve um lugar nas masmorras para eles?

-Mas é claro que eles vão pra lá, eles passaram a vida inteira juntos – Lucio empurrou seu filho e Harry para perto um do outro – Por que você manteria dois bons amigos longe um do outro?

Severo suspirou, enquanto os dois garotos pareciam desconfortáveis.

-Lucio, querido, deixe eles respirarem – felizmente Narcisa interviu, olhando para seu marido – Eles já estão nervosos sem você os pressionando!

-Está bem, está bem... – Lucio os deixou em paz, relutante, enquanto Narcisa e Severo trocavam um olhar de cumplicidade, o mestre de poções demonstrando gratidão por ela ter silenciado o marido dela.

-Então, está tudo pronto? – Narcisa perguntou para os garotos, que acenaram com a cabeça, animados – Certo, nesse caso, acho que já podemos ir à estação. Severo, tem certeza que não poderá nos acompanhar?

-Infelizmente não, eu terei que chegar lá antes dos alunos, então eu vou aparatar para Hogwarts – Severo explicou calmamente.

-Oh... É uma pena – Narcisa continuou – Mas é claro que você vai cuidar dos garotos direitinho, certo?

-Obviamente...

-Garotos, digam tchau pro tio Severo – Narcisa disse aos dois meninos e para a surpresa de Snape, eles se aproximaram e deram um abraço nele, dando tchau.

Severo ficou paralisado por alguns momentos, antes de encarar com raiva e constrangimento os dois Malfoys, que olhavam divertidos com a reação dele. “Vocês dois tinham planejado isso, não é mesmo?” Snape disse através de seus olhos, enquanto o casal tentava não rir.

-Tudo bem – Snape disse, depois de limpar a garganta – Já chega. Parem. Vão logo se não vão se atrasar.

Depois das despedidas, os Malfoys se dirigiram até a estação, enquanto Severo se preparava para aparatar.

Mais tarde...

Harry se surpreendeu quando chegaram à Estação, pois ela parecia ser... Normal demais. Ele não sabia o que esperava, mas ele pensou que uma estação que logo o levaria a uma escola de magia seria mais... Encantadora, talvez.

-Ah, está cheia de trouxas novamente... – Lucio resmungou – Bem, vamos rapidamente à estação 9 ¾. Não vamos nos misturar com eles.

Harry não sabia bem o que dizer, então apenas continuou em silêncio. No entanto, ele viu estação 9 e estação 10; não havia nada entre elas.

-Hã, estamos no lugar certo, tio? – Harry perguntou hesitante.

-Não se preocupe, Harry – a voz de Narcisa era reconfortante – Está vendo esta parede entre as duas estações? – Harry acenou com a cabeça – Muito bem, é pra lá que você vai passar – quando ela viu o choque estampado no rosto do garoto, ela continuou – Confie em mim, Harry, você não vai se machucar. Escute, você empurra suas malas em direção à parede. Se você se sentir inseguro, seria melhor se você corresse, apenas não pare até chegar no outro lado.

-Vocês não vêm junto? – Harry agora estava preocupado.

-Não, mas você vai ficar bem, Harry – Lucio assegurou.

-Eu posso ir na frente – Draco se ofereceu – Daí você só me segue, Harry.

-É, tá bom – Harry concordou, tentando parecer confiante – Eu posso fazer isso.

-Draco, você tem alguma pergunta? – Narcisa perguntou, mas Draco sorriu, seguro de si e respondeu que não – Está bem, faça uma boa viagem – Draco abraçou seus pais e olhou para Harry.

-É só vir atrás de mim – assegurou – Vai ficar tudo bem. – e com isso, ele saiu correndo em direção à parede. Quando ele a tocou, seu corpo atravessou. Harry olhou boquiaberto.

-Sua vez, Harry – Lucio falou – Está preparado?

-S-sim... – Harry respirou fundo e correu o mais rápido possível na mesma direção que Draco. Antes que percebesse, já havia chegado ao outro lado e Draco estava lá esperando por ele. A placa lia “Estação 9 3/4”

Pelos primeiros segundos, ele só olhou pasmo para todo aquele lugar, até que seu amigo o cutucou.

-Vamos Harry, temos que escolher um vagão – Draco parecia tão feliz quanto ele.

Eles começaram a andar novamente, quando entraram no trem, Harry esbarrou com um garoto de cabelos ruivos.

-Oh! – o garoto em questão exclamou – Desculpa, eu estava tentando fugir dos meus irmãos. Eles já estão querendo fazer alguma pegadinha...

-Ah, não tem problema – Harry não era muito bom com estranhos, mas ele achou que seria bom fazer amigos ou pelo menos ser educado no primeiro dia – Eu sou Harry.

-Eu sou Draco – seu melhor amigo interrompeu, como se quisesse se colocar entre os dois – Draco Malfoy.

O garoto ruivo deu uma risadinha abafada, o que fez Draco o encarar com raiva.

-Acha meu nome engraçado? Nem preciso perguntar o seu – Harry só conseguia arregalar os olhos sem entender enquanto Draco olhava o garoto de cima a baixo – Cabelo ruivo, vestes de segunda mão... Você deve ser um Weasley.

Harry engasgou, enquanto “Weasley” ficou com o rosto vermelho, podia ser por vergonha, por raiva, ou pelas duas coisas.

-Quem você pensa que é...?! – ele começou a se defender, quando Harry agarrou o braço de Draco.

-Draco! – ele interrompeu – Vem, vamos achar uma cabine, logo o trem vai partir – ele tentou parecer o mais calmo possível.

-Humpf – Draco bufou, e a contragosto acompanhou Harry para longe da briga. Enquanto isso, Harry se sentia perdido e desamparado. Nunca vira seu melhor amigo ser tão cruel. Claro que o garoto Weasley foi um pouco rude em rir do nome dele, mas não foi tão grave, com certeza ele não fez por mal...

A primeira metade da viagem foi realmente monótona, Harry e Draco mal se falaram, a não ser quando pediram guloseimas para a longa jornada que tinham pela frente.

Em algum momento, a porta do vagão se abriu e uma garota de cabelos cacheados e castanhos apareceu.

-Oi, eu estou ajudando um garoto, Neville, a achar o sapo dele, vocês viram por aí?

-Hã, não, eu acho que não – Harry respondeu, sem jeito. Draco apenas olhou para a janela e a ignorou totalmente.

-Bem, vocês deveriam colocar suas vestes, eu soube que estamos quase chegando. Eu sou Hermione Granger, aliás.

-Olá, eu sou Harry. Você não quer ajuda para procurar o sapo? – Harry ofereceu, sentindo simpatia pela garota.

-Seria ótimo, eu... – ela começou, mas foi cortada.

-Você não pode, Harry – Draco interrompeu – Você ouviu, nós estamos quase chegando em Hogwarts. Temos que colocar nosso uniforme – e sem mais nem menos, ele fechou a porta na cara de Hermione.

Harry abriu a boca para argumentar, mas depois a fechou. Talvez fosse melhor conversar sobre isso uma outra hora, quando tivessem mais tempo. Sem discutir, eles começaram a se trocar.

Chegando em Hogwarts...

Hogwarts era ainda melhor do que Harry esperava. Era enorme e ele praticamente conseguia sentir a magia o cercando. Era uma atmosfera muito boa...

Ao chegarem, foram recebidos pela professora McGonagall, que os levou até a sala de jantar, para finalmente ser decidido em qual das casas eles iriam ficar. Harry e Draco se sentaram lado a lado.

-Você não vai mais falar comigo? – Draco sussurrou, enquanto os alunos eram chamados um por um para usar o chapéu seletor – Nós esperamos tanto tempo para vir juntos para Hogwarts e agora você vai me ignorar?

-Não é isso Draco, você sabe que não... – Harry não conseguia colocar em palavras – É só que... Você tem sido muito rude ultimamente e eu não sei por quê.

-Está falando sobre o Weasley e a garota Granger? – Draco parecia enojado só de falar os nomes deles – Olha Harry, eu prometi pro seu pai em não te deixar perto de más influências e é isso que eu estou fazendo! Meu pai me falou tudo sobre os Weasleys, eles são só traidores. E aquela Granger... Esse sobrenome não é bruxo, eu reconheceria se fosse o caso. Com certeza ela é uma sangue-ruim.

Harry engasgou e era bom que eles estavam sussurrando, porque do contrário todos estariam encarando com a escolha de palavras do Draco.

-Draco, na frente dos outros não... – Harry murmurou.

-Eu só estou fazendo isso pra...!

-Draco Malfoy! – o nome foi chamado. Sua vez tinha chegado.

-Quer saber? – Draco se pôs de pé – Depois falamos sobre isso. Se você quiser, é claro.

Harry sentiu vontade de correr atrás dele e consertar esse mal-entendido, mas se obrigou a esperar. Os dois estavam com a cabeça quente e discutir algo tão delicado agora não seria bom. Eles poderiam dizer algo do qual se arrependeriam.

O chapéu mal foi colocado na cabeça de Draco e ele já gritou:

“Sonserina!”

A mesa da casa em questão aplaudiu, enquanto alguns outros alunos vaiaram. Harry esperou o que parecia uma eternidade até que...

-Harry Snape! – vários murmúrios foram escutados, os alunos certamente estavam chocados com esse sobrenome. Afinal, ele pertencia ao temido professor de poções, o que queria dizer que...

Com as pernas bambas, Harry se encaminhou até o chapéu. Ele foi colocado em sua cabeça e de repente ele soube que sua voz só ele poderia ouvir.

“Interessante, muito interessante... Qualidades muito boas, mas que foram deixadas de lado através dos anos. Muito potencial... Você poderia ir para Grifinória.”

Harry quase engasgou com aquela voz o dizendo isso. Mas... Ele passou esse tempo todo pensando que ia para Sonserina, junto com Draco! Era isso o que Tom queria, o que Lucio queria, o que Draco queria...

E o que ele, Harry, queria?

Ele não sabia mais. Até o dia anterior, ele teria adorado aprender magia com Draco, mas hoje parecia que ele não o conhecia mais. Ele não sabia o que fazer ou o que sentir.

“Está em dúvida?” o chapéu continuou, só para ele “Sonserina também seria uma boa casa para você. Então a escolha é sua. Qual é o seu lugar?”

Se ele escolhesse Grifinória, ele poderia começar de novo e ficar um tempo longe de Draco, para que eles pudessem reorganizar suas ideias. No entanto... Quem poderia garantir que eles iriam conseguir se reconciliar caso fossem para casas diferentes? Pior que isso, eram casas rivais...

Draco tinha sido realmente desagradável hoje, mas... Harry deu uma espiada aonde Draco se encontrava, e ele o encarou de volta, parecendo nervoso.

Apesar de tudo o que tinha acontecido, eles ainda eram amigos, não é? Melhores amigos. Família. E Harry não podia desistir tão facilmente de sua família. Mesmo que fosse difícil.

Tendo tomado sua decisão, Harry sorriu e disse ao chapéu seletor.

“Meu lugar é com ele.”

O chapéu respondeu por gritar para o salão inteiro:

“Sonserina!”


Notas Finais


Eu só ficava olhando seus comentários, querendo saber se o Harry ia mesmo pra Sonserina, mas eu garanto que esse era nosso plano desde o início, hahaha. Espero que tenhamos conseguido alcançar suas expectativas :D
Beijos e até o próximo capítulo.


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