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História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 5


Escrita por: LuhLuhPandinha e Miranachan

Notas do Autor


Só um aviso, como o tio Voldy foi deixado em coma mágico como foi dito anteriormente, ele não perdeu o corpo, então ele ainda tem a forma (linda) de Tom Riddle. Boa leitura!

Capítulo 5 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 5

Quatro anos se passaram desde que o poderoso lorde das trevas tentou dominar o mundo bruxo, mas foi derrotado por um ser chamado Harry Potter.

Quatro anos se passaram desde que Lucio Malfoy o colocou num coma mágico para que seus poderes fossem recuperados e para que seu mestre não perdesse seu corpo.

Quatro anos se passaram desde então; e estava finalmente na hora de Lorde Voldemort retornar.

E ele não estava nada feliz.

A primeira coisa que ele sentiu foi uma terrível dor de cabeça chegando, antes mesmo que pudesse abrir os olhos. Alguma coisa estava errada, disso ele tinha certeza. Havia algo diferente naquele ambiente, só não conseguia descrever.

Obviamente ele não tinha como saber que havia passado tanto tempo desde que foi colocado para dormir. Nenhum de seus seguidores esperava que ele demorasse tanto para se recuperar, mas tentavam aguardar pacientemente até que tudo estivesse pronto.

O lorde das trevas, embora desperto, ainda se sentia fraco e não suportava isso. Sua magia não devia estar completamente recuperada, mas era o suficiente para manter-se acordado. Na verdade, era o suficiente para que ele ficasse com sede de vingança quase imediata.

Aquela não era a hora de ficar deitado, esperando que seus seguidores fizessem o trabalho sujo para ele, se ele queria algo bem feito, teria que fazer ele mesmo. Com esse pensamento em sua mente, ele se levantou e andou com passos firmes, querendo voltar logo à ação.

Ele ignorou a dor e o cansaço, enquanto fazia seu caminho pelo castelo com passos poderosos e firmes, à procura de seus seguidores mais leais. Alguns comensais da morte o avistaram e soltaram um engasgo ao vê-lo acordado. Em seguida, se curvaram obedientemente à sua presença.

-Meu senhor – uma voz chamou – Não esperávamos seu retorno tão de repente.

-Silêncio – Voldemort exigiu, fazendo seus seguidores tremerem – Onde estão Malfoy e Snape? – não havia tempo a perder.

-S-Snape foi para Hogwarts e logo vai retornar – outro informou – Malfoy está com a esposa em algum lugar por aqui.

-Mande-os vir aqui imediatamente! – o lorde das trevas rosnou, impaciente.

Voldemort se sentou na cadeira na ponta da mesa, aguardando com os dedos entrelaçados sob o queixo, num ato pensativo e um olhar assassino para a porta. Inconsciente da situação e com pressa para encontrar Lucio e explicar o que havia encontrado, Severo foi diretamente para a sala onde o lorde das trevas esperava.

-Lucio, você não vai...! – ele começou, mas parou de falar abruptamente quando viu a pessoa esperando por ele ali -...Meu senhor,

-Finalmente resolveu aparecer, Severo? Estava começando a duvidar de sua lealdade.

-De maneira alguma, senhor. – o mestre de poções tentou manter sua voz calma e monótona como sempre, para esconder o nervosismo. Ele realmente preferia discutir isso com Lucio antes de contar ao lorde das trevas, mas se não havia outro jeito... Do contrário ele poderia desconfiar, então era melhor só contar logo - Estava apenas pesquisando algo em Hogwarts para nosso benefício.

-E qual “benefício” seria assim tão importante?

-Eu acho que Lucio poderia explicar melhor que eu.

-Explicar o quê? – Lucio Malfoy entrou na sala também – Ah, então é verdade. Que prazer vê-lo novamente, senhor.

-Não tenho tempo para ladainhas, Lucio. Severo me disse que você tem algo para me contar – Voldemort não estava com paciência. Ele já esperou muito.

-Tente manter a mente aberta para isso, senhor. Há alguns dias eu encontrei essa criança... – e assim ele explicou tudo como ele encontrou Harry Potter e trouxe-o para sua casa, descobrindo que ele também tinha poderes de bruxo e Severo explicou sobre a magia poderosíssima que o garoto supostamente possuía. O lorde das trevas não parecia muito impressionado, no entanto, não entendendo aonde os dois queriam chegar com aquilo.

-E o que exatamente isso tem a ver comigo? Vão direto ao ponto.

-Bem, o plano seria você mantê-lo como seu filho, seu herdeiro – explicou Lucio calmamente.

-E o que o faz pensar que eu iria querer essa criança como meu herdeiro? – o lorde se levantou e sua voz se ergueu, com fúria – Vocês não decidem isso, quem deve saber se ele é digno de meu treinamento sou eu. Leve-me até o garoto agora mesmo.

Intimidados, Lucio e Severo não tiveram escolha a não ser guiar seu mestre até onde Harry estava. Mas havia mais um detalhe que não foi dito ainda.

-Senhor, há mais uma coisa – Severo começou – Essa criança de quem estamos falando é...

-Quem se importa com quem ele é, contanto que seja poderoso? Apenas me levem até ele!

-Mas acho que você vai querer saber, ele é...! – Lucio tentou, mas Voldemort já havia aberto a porta com força, assustando o menino que sobreviveu.

Só de colocar os olhos sobre o garoto, ele já soube. Aquela criatura era quem havia frustrado seus planos. Aquela criatura era Harry Potter.

Ele estava mais velho, mas não havia dúvidas. Fúria começou a tomar conta de seu corpo. Ele não conseguia pensar direito.

-O que significa isso? – perguntou com sua voz venenosa – Vocês não esperam mesmo que eu aceite cuidar dessa aberração?! Estou desapontado, vocês deveriam tê-lo matado assim que descobriram quem ele é!

-Meu senhor, por favor, escute...! – Lucio tentou ser racional, mas nada parecia funcionar.

-EU NÃO OUVIREI NADA! – berrou violentamente – Se vocês inúteis não conseguem fazer esse trabalho direito, eu mesmo farei!

Assustado com os gritos e sem entender o que estava acontecendo, Harry começou a chorar.

-Mamãe, o que está acontecendo? – uma voz foi ouvida do lado de fora do quarto.

Era Draco. Ele tentou correr até lá para se juntar ao seu amigo, mas Narcisa o segurou.

-Draco, por favor espere! – ela não poderia arriscar a vida de seu filho.

-Mãe, me solta! – ele exigiu, mas não foi ouvido.

Por mais que Narcisa quisesse fazer algo, sabia que não adiantaria. Voldemort não escutaria ninguém àquela altura, não adiantaria tentar se meter. E se Draco fosse colocado no meio da agitação, não se sabia o que aconteceria com ele.

Voldemort não escutaria ninguém, ele apenas queria vingança. Ele só queria que aquela criança em sua frente desaparecesse e ele não se importava se tinha acabado de retornar e seus poderes provavelmente estavam fracos. Ele não se importava porque não podia pensar claramente. Ele só queria destruir aquele ser repugnante e com esses pensamentos ele ergueu a varinha com as palavras na ponta da língua:

-Avada Keda...!

Naquele momento tudo parou. O feitiço não foi terminado, Harry já não chorava. Lucio e Severo não pronunciaram mais nenhuma palavra para colocar algum sentido no Lorde das Trevas. Narcisa já não temia mais pela segurança de Harry e de seu filho.

E lorde Voldemort... Tudo o que ele via era a silhueta de uma enorme serpente cercando o garoto, impedindo que qualquer mal fosse feito a ele. Voldemort não conseguia se mover e definitivamente não conseguia amaldiçoar a criança. A serpente o olhou nos olhos e abriu a boca como se fosse ataca-lo, mas ao invés disso, ele apenas sentiu arrepios subindo pela sua espinha, algo parecia queimar dentro dele, mas não deixava marcas.

Naquele momento, ele sentiu sua mente sendo levada para outro lugar sem que pudesse fazer qualquer coisa sobre isso.

E aquela seria uma longa viagem.



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