História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 8

Tom estava preocupado com Harry este ano ele iria para hogwarts, mesmo que ele estaria indo junto com os filhos de seus seguidores, mas ele ainda estaria preocupado. Harry não gostava de matar ou torturar qualquer bruxo ou trouxa por isso Tom mantinha ele longe das reuniões ou qualquer coisa.

Olhando para cima ele viu Harry conversando com Draco que já tinha recebido sua carta de hogwarts, Harry parecia triste que sua carta não tinha chegado ainda, ele ouviu Draco falar que a carta iria chegar logo, Lucio tinha chegado há algum tempo atrás junto com Severus.

Draco arrastou Harry em direção ao jardim da mansão para voarem em suas vassouras, Lucio olhou para o seu senhor preocupado ele se virou para seu amigo por ajuda, mas Severus apenas suspirou.

-Meu senhor – Severus se curvou.

-Severus? Lucio? Não ouvi vocês estrarem – Tom falou.

-Você esta preocupado com a carta de Harry senhor?

-Lá ele vai estar indefeso e eu não vou poder me intrometer. Eu tenho motivos para estar preocupado.

-De qualquer forma – Lucio prosseguiu – Draco vai estar lá com ele, além do Severus e os outros alunos da Sonserina. Ele não vai se misturar com outros fora do nosso... Padrão.

-É melhor que seja assim mesmo. No entanto... Há outra coisa que me preocupa.

-Graças ao amante de trouxas do Dumbledore, ninguém sabe que o Harry é o garoto que sobreviveu. Depois do Harry ter desaparecido da casa dos tios ele inventou uma história de que ele nunca sobreviveu em primeiro lugar, já que ele não conseguia explicar o motivo do desaparecimento. Ele não pode apenas aparecer em Hogwarts desse jeito, ao menos não com o nome dele.

-Bom, isso é fácil de resolver, Milorde. Podemos apenas adotar o Harry permanentemente – Lucio concluiu – E então, ao invés de ser conhecido como Harry Potter, ele poderá ser chamado de Harry Malfoy.

Voldemort pensou por algum momento. Sim, isso poderia funcionar, mas...

-Vocês são uma família conhecida e poderosa. Se esse fosse o caso e vocês tivessem adotado uma criança, não seria de conhecimento geral? – ele pensou mais um pouco – Se isso não funcionar... Podemos dizer que ele é filho do Snape.

Severus olhou com surpresa para seu mestre.

-Meu filho, Milorde?

-Filho dele, Milorde? Ele não nasceu pra ser pai, coitado do Harry! – Lucio falou, bem-humorado.

-O que você quer dizer com isso? – Snape disparou.

Severus não admitiria, mas com o passar dos últimos sete anos, ele passou a ser um tanto... Afeiçoado pelo garoto. Ele definitivamente puxou mais a Lily do que ao James – o que ele dava graças a Deus – e ele não pôde deixar de criar laços com ele após tanto tempo que ele o via. Não que ele fosse admitir isso. Ele tinha uma imagem a zelar.

-Ora Severus, você não tem muito jeito com crianças... – Lucio falou com convicção.

-E você está dizendo que você é melhor? – Severus desafiou.

-Absolutamente...!

-Não! – Narcisa completou a frase, aparecendo do nada.

-Narcisa! O que quer dizer?

-O que eu quero dizer?! – repetiu com impaciência – Ora, você era um inútil pra cuidar do Draco, eu tinha que fazer tudo sozinha! E porque você mentiu, vai dormir no sofá – e saiu de lá com passos duros.

-Ela só apareceu pra me criticar... – Lucio falou com tristeza. Não importa quem você seja, você pode ser o maior comensal da morte mais rico e poderoso que existia, se a sua mulher fala pra você dormir no sofá... Você. Dorme. No. Sofá.

-Agora que os dois pararam com a briguinha de casal – Voldemort prosseguiu – Vamos voltar ao assunto. As duas opções são boas e poderiam evitar o drama e as suspeitas de quando Harry for para Hogwarts. A pergunta é, ele vai ser um Malfoy, ou um Snape?

-Talvez... – Severus tomou a palavra – Podemos deixar que o Harry decida? É o nome dele, afinal.

-Parece justo – Lucio concordou – Vamos procura-lo, então.