História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capitulo um

A cena que acontecia não era incomum, na verdade ela se repetia diversas vezes durante a vida de Harry.

-Mamãe, o Harry está implicando comigo! – Duda Dursley gritou para sua mãe, apontando um dedo acusador para seu primo de quatro anos. Na realidade, Harry não havia tocado um dedo em seu primo, mas ele estava acostumado a essas falsas acusações.

-O quê?! É isso mesmo?! – Petúnia entrou na sala furiosa – Ora seu inútil, fique longe do Dudinha! – sua tia o arrastou pelo braço e levou à cozinha – Vá preparar algo para ele comer! – e saiu com passos firmes até seu filho “indefeso” – Oh, está tudo bem meu anjinho, vai passar...

Harry olhou com horror para as panelas que estavam fora de alcance no alto fogão. Mas se não fizesse a tarefa seria ainda pior e seu tio logo chegaria do trabalho. O menino engoliu a seco; a última coisa que ele queria era deixar Valter zangado, principalmente se ele voltasse bêbado.

Tentando controlar seus medos, Harry alcançou uma cadeira e subiu em cima dela para acender o fogo. Não podia ser tão difícil, ele já vira tia Petúnia fazer tantas vezes.

Ué, que estranho. Ele apertava os botões e nada acontecia. O que estava fazendo de errado?

-Vamos, vamos... – disse com determinação, mas o medo começava a consumi-lo. Tinha que ser rápido, ou tia Petúnia brigaria com ele. – Vai, por favor, acende! – assim que essa palavra saiu de seus lábios, as chamas se acenderam, mas com muito mais força do que um fogão comum seria capaz de fazer. Soltando um grito, por suas mãos terem sido queimadas, e ao dar um passo para trás, a cadeira foi levada ao chão, junto com o garoto.

Lágrimas começaram a derramar, Harry não sabia o que fazer foi logo que ele olhou para o relógio, seu tio logo iria chegar e ele seria punido. Petúnia olhou para o relógio, seu marido já deveria ter chegado, ela sabia que ele iria chegar bêbado por causa de alguma coisa deu errado, ela pegou seu filho e saiu deixando Harry para sofre sozinho.

Harry continuou tentando fazer alguma coisa, mas sua mão estava doendo muito, logo um homem baleia entrou pela porta, Harry podia sentir o cheiro forte de álcool, ficando com medo Harry fez a primeira coisa que veio em sua cabeça se esconder atrás do sofá e rezou para que seu tio não o achasse.

-Moleque, onde você esta? – Válter rosnou – Se você não aparecer agora você estará sofrendo muito mais do que você já esta.

Harry tremeu e saiu de traz do sofá tremendo, Válter rosnou e deu um tapa no rosto de Harry que caiu no chão tremendo muito o sangue escorria de sua boca, ele se levantou só para o homem pegar seus cabelos e Jogar ele contra o fogão onde machucou a mão que estava queimada ainda mais.

-Cadê minha janta inútil – Válter gritou.

Harry tentou se levantar, mas estava muito fraco, ele não tinha comido nada faz uma semana e não tinha mais forças para fazer quase nada, Válter ficava cada vez mais furioso Harry não sabia de onde veio a força, mas não se importou e começou a correr, para fora da casa, não se importava como ele estava, ele só queria ser seguro.

Depois que parecia horas Harry parou em um parque e se sentou em um banco e começou a chorar, olhou para o céu querendo que seu papai e mamãe estivessem com ele para protegê-lo de tudo, mas parecia que ninguém queria isso.

-Porque uma criança esta fazendo aqui a essa hora da noite – Uma voz perguntou.

Harry pulou e olhou para direita e viu um homem com roupas pretas, logos cabelos loiros que estava segurando uma bengala com uma cobra no inicio, Harry teve outra sensação de correr, mas seu corpo não estava aguentando e logo sua visão ficou preta.

Lúcio Malfoy estava fazendo uma caminhada e ele sentiu uma magia estranha e foi verificar, ele se viu em um parque trouxa e lá ele viu uma criança chorando e a magia que ele estava sentindo era da criança, chegando perto ele viu que era Harry Potter, pela cicatriz na testa, mas então ele parou e observou com sempre faz antes de atacar, a criança parecia muito magra sem falar que ele via sangue caindo da mão da criança.

Depois que ele falou a criança desmaiou, Lucio foi rápido e pegou ele antes que caísse, percebeu que essa criança estava muito leve, pegando a criança ele saiu sem deixar nenhum rastro, não demorou muito ele chegou na mansão Malfoy  e chamou sua esposa.

Narcisa Malfoy veio correndo quando seu marido chamou, ela tinha acabado de colocar seu filho Draco para dormir, ela quase caiu quando viu seu marido com uma criança no colo toda machucada, mas o choque que quase a fez cai foi que a criança era Harry Potter.

-Primeiro temos que curar esse menino – Lucio falou – Depois falamos o que fazer.

Lady Malfoy apenas balançou a cabeça e pegou a criança e a levou para um dos quartos privados, ela curou o que pode, mas o menino levaria algum tempo para acordar, depois de trancar a porta com o feitiço Colloportus e foi conversar com Lucio sobre o menino, descendo as escadas ela viu seu marido sentado bebendo um pouco de chá.

-O que aconteceu com essa criança? – Narcisa perguntou surpresa e irritada – Ele esta desnutrido, esta cheio de cicatrizes pelo corpo, sem falar que ele tem sinais de quem sofreu estupros.

-Talvez pelos trouxas que o estavam cuidando – Lucio falou – Não vamos fazer nada com ele agora, vamos esperar nosso senhor acordar do coma magico, quanto tempo a criança vai dormir?

-Eu diria dois dias – Narcisa falou – O que esta mantendo aquele menino vivo é sua magia.

-Você esta brincando não é? – Lucio falou olhando para sua esposa.

-Não é brincadeira, você acha que eu iria brincar com isso, querendo ou não Lucio ele é apenas uma criança – Narcisa rosnou – E eu me preocupo com as crianças, o que você faria se fosse nosso filho.

-Eu teria matado os trouxas lixos – Lucio rosnou.

-Então – Narcisa falou – Talvez ele possa lutar do nosso lado Lucio, nosso senhor pode cria-lo ou nos mesmo.

-Querida... – Lucio tentou, mas sua esposa o interrompeu.

-Tente – Dizendo isso Narcisa foi para o quarto.

Lucio suspirou e foi para o quarto onde o menino estava desfazendo o feitiço para poder entrar no quarto e se sentou em uma cadeira e pensou, como ele iria convencer o lorde das trevas dessa ideia que sua linda esposa falou.