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História O Príncipe e a Criada - Dessalah


Escrita por: LauMedici

Notas do Autor


HEY MINHAS ROSQUINHAS DE COCO!
Mais um capítulo pro ceis amadinhos, vou esrever pouco aqui pq tenho que ir dormir haahha
Vamos ver quem vai ser odiado agora...
Capa de hj: Octavian, prestem atenção nesse cara, ele é mt importante, e ignorem a legenda, nem eu sei o que ele tá falando...

Capítulo 7 - Dessalah


Fanfic / Fanfiction O Príncipe e a Criada - Dessalah

Octavian pegou mais um vinho e foi embora.

Okay, isso não é a atitude mais heroica, mas o que ele poderia fazer? Se meter naquela confusão só lhe traria problemas.

Ele voltou para seu quarto,ficou procurando por uma taça durante um bom tempo e não achou.

— Quer saber? Vai da garrafa mesmo. — Ele abriu a garrafa e começou a beber.

Beber meia garrafa em menos de dez minutos, ele precisava esquecer de tudo! O príncipe que deve resolver essa situação. Não demorou muito para ele terminar as duas garrafas e cair duro no chão.

                                                                                                                                             

~~~~~~~~ Amanheceu~~~~~~

 

Neal pediu para tomar café na cama. E ficou extremamente frustrado quando viu em cima de sua mesinha, alguns pãezinhos, café e rosquinhas de coco, muitas rosquinhas de coco.

— Isso não pode ser verdade.— Ele murmura infeliz.

Ele foi um completo idiota em dizer a Stephanie para que ela abortasse. Isso foi  extremamente insensível, Neal já fez várias campanhas contra o aborto e ele manda ela abortas a próprio filho. Sim, com certeza, ele é uma idiota.

Tentaria falar com ele depois, quando ela se acalmasse e depois, se não chegarem a um acordo, falaria com seu pai.

Com certeza, a cena seria algo terrível de se ver. Rumplestitskin teve sua Seleção, seu pai, o rei Malcom, apelidado de Peter Pan, também é uma tradição de Illéa, seria difícil convencê-lo. Quem sabe se falasse com Belle e seu tio Alec antes? Talvez seu pai pensasse mais no assunto

Emma não serviu o serviu o café. Passou a manhã na enfermaria aprendendo algumas coisas para ter um melhor desempenho no hospital.

Os outros estavam tomando seu café tranquilamente. Menos Octavian que ainda estava dormindo no chão em uma posição um pouco desconfortável. O moreno acordou depois de mais alguns minutos dormindo, abriu os olhos e sentiu uma enorme dor de cabeça, parecia que a mesma iria explodir a qualquer momento. Mas o pior era que ele se lembrava de tudo, que a criada Stephanie (era esse o nome dela?) estava grávida do príncipe...

— Eu devia ter bebido mais. — É a única coisa que ele murmura e vai direto para o chuveiro.

Depois do banho, Octavian continuava com muita dor de cabeça e dores no corpo, afinal, ele bebeu muito. Precisava de um café sem açúcar e rápido, foi a cozinha, encontrou uma moça morena trabalhando agilmente.

— Moça, por favor, poderia me trazer um café sem açúcar?

— Claro senhor Thompson, aguarde aqui.— Disse a criada, que era a melhor amiga de Emma, Lily.

Octavian se sentou em um banquinho e esperou, não demorou muito para que Lily chegasse com uma garrafa de café. O moreno agradeceu, pegou a garrafa e se serviu na xícara mais funda que achou.

— Senhor... isso não é uma xícara ... é uma molheira... — Lily disse prendendo o riso.

— Aaaah— ele olhou para a molheira cheia de café. — Mas que coisa, pensei que fosse uma xícara funda. Hoje estou um pouco... atordoado, eu vou continuar tomando aqui e depois tomar um remédio e me focar no trabalho.

— Vá na enfermaria, lá o médico pode cuidar do senhor, frutas também podem ajudar. Melhoras Senhor Thompson.

— Obrigada.

Octavian fez tudo conforme as indicações de Lily, tomou um remédio para dor de cabeça, comeu alguns pedaços de melancia. Precisava agora, conversar com o Duque Alec, tinha assuntos importantes para resolver com ele além de também ter que avaliar o comportamento dos guardas do palácio. Mesmo assim a dor de cabeça ainda insistia em perturba-lo, ouviu um barulho, um relincho de cavalo. Ele estava perto dos estábulos reais e dos campos que o rondava, achou que valeria a pena dar uma passadinha por lá.

Nas pastagens, viu o príncipe Antonie montado em um pônei cor de caramelo, acompanhado pela mãe a Rainha Belle que estava montada em um lindo cavalo de pelo acinzentado e em uma roupa de montaria. Ao lado dos dois, uma criada vinha, com passos apressados carregando uma cesta.

Octavian se aproximou da rainha e teve que suprimir um grito ao ver Stephanie.

Eu definitivamente devia ter bebido um suco de maracujá noite passada. Não teria que passar por toda essa situação...

— Majestade! Que bom vê-la aqui. Vejo que está se divertindo com o pequeno Antonie. — Cumprimentou.

—Cuca! Pocotó tó! — O Principezinho deu um grito acariciando o pequeno ponêi.— Anda cuca, anda!

A rainha explicou posteriormente que Antonie chama os cavalos de cuca, você pode explicar pra ele mil vezes, ele sempre vai chamar de cuca.

— Olá senhor Thompson, bem, já fazia algum tempo que Tonie me pedia para passear de cavalo, realizei o desejo dele hoje.  Mas o que faz ai parado? Ande! Vamos, coloque uma roupa adequada e cavalgue comigo, Stephanie, você pode cuidar de Antonie? Ele ainda vai querer passear muito, e eu gostaria de tomar outro ritmo.

— Claro Majestade. — Foi tudo que a criada respondeu, Octavian estranhou a sua total calma e normalidade, como se nada estivesse acontecido. Muito, muito estranho.

O moreno ficou envergonhado, mal chegou a abrir a boca.

— M-Ma-Majestade, eu não creio que deva fazer isso, eu cheguei ontem e preciso trabalhar...

— ANDA LOGO CALA! — O Príncipe Antoine o interrompeu trocando cara por cala, — Eu quero andar sozinho com o cuca!

— Por favor , será apenas um passeio, não creio que isso vá lhe atrasar tanto no trabalho. E você precisa relaxar, olá essa cara! Parece que foi atropelado por um trem! — brincou ela.

Bem, foi mais ou menos isso que aconteceu.

— Eu estou de terno. — Ele faz uma careta apontando para sua roupa nada confortável para uma cavalgada.

 A rainha riu e apenas apontou para os estábulos, onde ficavam as roupas para montaria.

Como viu que não tinha opção, ele foi se trocar, um empregado lhe deu um cavalo  marrom. Sua roupa era azul escuro e preta, era a mais bonita que ele já via, também sentia falta de cavalgar, no fim, não seria nenhum sacrifício.

O nome do cavalo era Imperador, era grande e robusto, mas ao mesmo tempo muito calmo, foi fácil cavalgar com ele. Antonie andava todo independente com seu ponêi, achando estar sozinho, mas estava sendo vigiado por dezena de pessoas.

Os dois cavalgaram bastante, as vezes iam mais rápido, hora, mais devagar, apenas apreciando a paisagem, foi quando a rainha quebrou o silencio:

— Vamos apostar uma corrida Octavian! Aposto que ganharei de você!

Octavian riu, pela primeira vez no dia, se sentiu confortável.

— Vamos até aquele pessegueiro certo? E eu vou vencer Majestade!

 A Rainha não disse nada, apenas correu em disparada, o homem mal pensou e já foi atrás, seu cavalo era rápido, não tão explosivo quanto o da rainha, mas tinha passos fortes. Ele estava pouco tempo trás dela e parecia que seu cavalo estava vacilando? Oh, ele não perderia essa chance!

— Ei garotão, que tal ganhar uns pêssegos hein? — Com isso ele guiou o cavalo até passar a rainha, contando assim até parece fácil de narrar, mas Belle a alcançou, ela olhou em seu rosto e disse.

— Eu vou chegar primeiro!

 Octavian tentou acelerar e quando viu, já estava no pessegueiro junto o a rainha, ouve um empate.

— Nada mal para um iniciante. — A Rainha brincou saindo do cavalo, pegando um pêssego e dando na boca do animal. — Parabéns Thompson.

Octavian saiu do cavalo, o pessegueiro era grande, robusto e cheio de frutas vistosas, o sol brilhava, estava quente, ele estava todo suado

— Eu não sou iniciante. Eu sempre fui apegado a cavalos um a vez eu montei no maior cavalo da... — Retrucou ele, mas se puniu mentalmente, se dando tapas, chutes e xingando-se.

—É mesmo? Nunca me disse nada sobre isso. Quero saber tudo! Desde quando aprendeu a cavalgar? Qual era o nome do seu cavalo? Você trabalhava numa fazenda?

Em uma tentativa de evitar falar sobre isso, ele pegou dois pêssegos e começou a come-los de uma vez, e balbuciou alguma coisa que significava.

‘’ Não posso falar de boca cheia’’

A Rainha apenas franziu o sobrancelha e com seus olhos azuis semi cerrados, não parecia tão simpática.

— Olhe, isso deve ser algo muito intimo pra você não querer contar e eu não irei lhe pressionar, pela sua cara, deve ser algo muito íntimo. todos tem segredos, coisas que queremos esconder, coisa que queremos esquece para evitar o sofrimento. Mas as vezes, compartilhar essa coisas é muito bom, então se você quiser me contar alguma coisa, não precisar ser agora, apenas quando você se sentir confortável.

— Não gosto de falar sobre isso, dói, dói muito. Mas quem sabe um dia, eu gostei muito do passeio, mas preciso ir embora agora eu realmente preciso trabalhar. Com licença. — Octavian ficou tocado com as palavras da Rainha, mas não podia vacilar.

Mesmo assim se sentia estranho por omitir tantas coisas, sua vida sempre foi assim, omitir, sobreviver, ser o melhor que pudesse.

Não era nada fácil pra ele. Talvez, se ele falasse, só um pouquinho, apenas uma coisinha, aliviaria um pouco seu fardo.

— Majestade. Digamos que, se eu não tivesse acontecido aquilo, eu seria o dono do maior haras do país e teria meu pé esquerdo. — Ele falou rápido, tão rápido e de forma tão cheia de emoções, lembranças e infelicidade, que foi difícil não chorar.

— O que? Como assim? Thompson espere, por favor vamos conversar.

 Ele não deu ouvidos a Rainha, uma ousadia, mas tinha de fazer isso, foi para a floresta, para o mais longe possível, não iria se perder, conhecia floresta muito bem, embora nunca estivesse naquela, é sempre a mesma coisa, escalou uma arvore, aquilo o relaxava quando era mais novo. Octavian não gosta muito dessa expressão ‘’ quando era mais novo’’ ele ainda é novo, trinta anos não é velho. Mas já vivei tanta coisa, que parece ter uma alma de sessenta.

Foi quase até o topo de uma árvore, de lá de cima ouviu gritos e choros. Viu o pequeno Antonie chorando sendo aparado por muitas pessoas. Belle, vendo o filho chorando, correu o mais rápido que pode.

—Aaah, Ma,Mã, esse mostlo moldeu meu dedinho. Aai, tá doendo!

Belle estava preocupada, mas viu que não era nada de mais, seu filho estava dando cenouras ao pônei e acidentalmente o bichinho encostou seus dentes nos frágeis dedinhos do príncipe. Antonie era muitos escandaloso.

— Calma filho, se acalma não é nada demais— Ele fez um carinho no filho e fez um curativo com os materiais que os criados entregavam.

— Clalo que é— ele ainda chorava— tá doento, eu vou moler, não alanca meu dedo e eu sou ser aleijado pla semple!

Octavian riu, tanto pela inocência do pequeno, e também por que já sentiu essa dor. E com certeza era muito maior.

Viu os dois irem para dentro do palácio e ficou a floresta por um tempo, comeu alguns pêssegos e frutas silvestres, ficou pensando na noite anterior, o Príncipe Neal, engravidou uma moça e não quer assumir o filho. Isso e tão errado do que fazer o filho, Octavian tinha mil teorias sobre o que poderia acontecer. Mas precisava esquecer todas elas e trabalhar.

Fez o caminho mais longo que pode, foi em um lugar que nunca havia visitado, era cheio de sacos de lixo. Lá haviam duas pessoas muito próximas e pareciam conversar

 —Já está tudo certo. Não ouse atrapalhar ou eu te mato entendeu? — Uma moça morena estava irritada, de frente para um ruivo com uniforme de guarda. E essa mesma morena era Stephanie, a moça que engravidou do príncipe.

O ruivo apenas riu.

— Você sempre tão intimidadora, vamos nos encontrar hoje à noite?

— Sim. Se der tudo certo, não se aproxime de mim, se Neal desconfiar estarei ferrada e você também! — Ela respondeu e logo após lhe deu um beijo bem fogoso. — Até logo gostosão.

Com isso ela foi embora, o guarda ficou lá por pouco tempo e foi embora, ninguém viu Octavian, ele, rapidamente descobriu o jogo de Stephanie, ela era esperta. Muito esperta. Porém ele não deixaria o príncipe estragar sua vida por uma mentira.

Tinha um plano perfeito.

Seguiu o caminho até o gabinete do Duque, a porta estava entre aberta, e bem, adivinhem, ele ouviu algumas coisas, de novo.

Parece que Octavian atrai segredos gente.... Mas ele também não seguiu em frente e foi embora, ficou escondido atrás da porta, no fundo, ele gostava de saber de tudo. Nunca se sabe quando informação é necessária, você tem apenas, de usa-las no momento certo.

— Você é um idiota Neal! Um verdadeiro idiota! — Alec gritava indignado, andava de um lado pro outro, vermelho de irritação.

— Isso eu já sei tio! — Neal respondia nervoso e envergonhado. — Eu preciso saber agora como dizer isso ao meu pai!

O Príncipe ficou um bom tempo refletindo sobre suas ações, teve vergonha de si e se achou um verdadeiro asno, rosquinhas de coco? Mas que idiotice, dizer a Stephanie matar o próprio filho ou então a ideia que de abandona-la, tudo isso passou por sua cabeça. Entretanto ele percebeu seu erro e decidiu, iria falar com se pai.

— Sinceramente Neal, não creio de deva dizer isso ao seu pai. Stephanie pode ser presa se souberem que ele não é mais virgem, ela pode morrer. E eu sei que o que eu direi agora pode ser um pouco rude mas, quem pode provar que o filho que essa moça espera é seu?

Alec falou francamente, não gostava muito de Stephanie, ela era uma mulher agressiva e ambiciosa. Ter um filho com o príncipe seria o ápice do status não é mesmo? E esse truque é clichê demais.

Neal não gostou nem um pouco de ouvir isso. Sempre soube que haveriam pessoas que não acreditariam no amor de Stephanie, em sua sinceridade, tudo apenas por ela ter uma origem humilde. Mas jamais pensou que eu tio estaria entre essas pessoas.

— Você não pode dizer uma coisas dessas! Você mal a conhece! — ele esbraveja levantando-se da poltrona de estofado vermelho sangue. — Stephanie é uma pessoa maravilhosa, está dizendo essas coisas apenas porque discutiu com ela ontem! Por favor me ajude, eu já errei demais pedindo que ela abortasse, se eu a mandasse para longe seria ainda pior.

Alec bufou, massageou as têmporas, depois, coçou o queixo e por último brincou com a abotoadura de seu terno cinza.

— Eu não sei o que fazer. — disse baixinho. — Mas te dou uma resposta até hoje, tentarei falar com meu irmão. Precisamos resolver essa situação urgentemente, tente manter Stephanie de boca fechada entendeu? Você não podia ter usado camisinha?!

—Bem, acho que já vou. — Neal respondeu calmamente ignorando a pergunta do tio. Acho melhor eu trabalhar um pouco, até logo.

Antes que o Príncipe saísse, Octavian entrou em uma sala qualquer ao lado, esperou que ele já estivesse longe e entrou como um raio no gabinete do Duque.

— ALTEZA, EU PRECISO CONVERSAR COM O SENHOR, EU VI COISAS, EU OUVI COISAS QUE PRECISO LHE DIZER IMEIDIATAMENTE!

— Primeiramente, Bom dia. — Alec respondeu lentamente

— Bom dia Alteza. Como ia dizendo, bem, eu ouvi tudo. O Prinicpe Neal tem um romance com uma criada, e ela acabou engravidando acontece que na verdade, o filho não é dele e eu tenho como provar isso! Nós temos que agir logo! Essa mulher com certeza é uma louca e podemos estar pondo a vida de todos nesse palácio em perigo! Mas eu tenho um plano, mesmo assim, precisamos fazer isso hoje— Octavian disse tudo muito rápido, estava muito nervoso, seu sotaque normal, já é muito diferente do que o palácio está acostumado, falando tão rápido como estava, quase Alec não entendeu nada além de ‘’ Bom dia’’.

— Pelo amor de Deus Octavian, respire, beba uma agua, você está muito nervoso.  Conte-me tudo do começo de novo.

Octavian respirou fundo, sentou-se em uma das poltronas e começou a falar, agora mais calmo. Alec tremia a cada palavra que ele dizia. Tudo fazia sentido.

— Lembro-me de que uma vez que Rumple me contou, que uma criada nova tentou seduzi-lo, foi bem na época que Stephanie chegou, ele não cedeu, Millah havia falecido a pouco tempo, Neal ainda era muito jovem, quando ele cresceu, ela deu o bote. Mas que vadia! — Alec se levantou e bateu com força na mesa.

— Uma Dessalah. —Octavian disse com convicção— É como as pessoa do Império do Oriente chamam as mulheres da vida, traiçoeiras, mentirosas e imoral.

— Como sabe disso? — O duque indaga.

— Ouvi por ai... Mas isso não importa agora, precisamos falar com o Rei, precisamos de sua autorização.O Príncipe Neal não pode saber de nada, apenas no momento.

— Isso vai ser muito interessante de ver. Adoro uma treta de vez em quando! — Alec grita animado.

Octavian não entendeu nada...

— Bem...—respondeu Alec sem graça. — Só vamos ter problemas em convencê-lo a   emprestar o vestido de noiva da mãe dele ...

~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Algum tempo depois~~~~~~~~~~

— Mas Neal é um idiota! Eu devia dar uma surra nele! O DESERDAR, APOSTO QUE ANTONIE COM DOIS ANOS, SERIA UM REI MELHOR QUE ELE.

— Bem, a primeira ordem dele seria rosquinhas de coco grátis para todos. Ah não, é Neal que gosta de rosquinhas de coco, Antonie prefere as de chocolate. EEEu, prefiro as de leite, se bem que todas são gostosas... — Alec começa a rir imaginando O pequeno Antonie de coroa, manto e cetro. 

— Senhor Duque, ninguém liga para os seus gosto sobre rosquinhas de coco. — Octavian diz baixinho, porém audível.

—Não teve graça Alec. E vamos logo! Não vou deixar que aquela vadia use o vestido da mamãe. Mandarei as criadas fazerem um igual.

— E elas conseguirão em tão poucas horas? — Indaga Octavian, que estava sentado em silencio, girando seu anel, pensando em cada detalhe do plano e procurando possíveis defeitos.

— Elas que se virem.O Vestido da minha mãe é sagrado, Millah o usou, depois Belle e a única pessoa que poderá vesti-lo será a escolhida, uma Selecionada.

— Rumple, é apenas um vestido, se acalme. Prometo que não iremos estraga-lo. — O Duque pede ao irmão pacientemente, se aproximando e ficando cara a cara com o mais velho.

— Se você não se importa com uma das maiores lembranças de nossa mãe, não posso fazer nada.

— Eu não disse que não me importo! Apenas que....

Octavian se levanta e interrompe:

— Com licença, vamos deixar esse problema familiar pra depois? Temos outro bem grande pra resolver.— Os dois ficam olhando para ela com, digamos, cara de tacho, o moreno apenas deu um sorrisinho.— Agradeceria se fosse pra hoje...

— Mas que ousadia é essa Thompson?!— O Rei grita indignado.

— Bem, eu preciso trabalhar, mas esse seu filho irresponsável está atrapalhando tudo. Se eu começar a trabalhar agora, não terei tempo de organizar tudo, serei obrigado a adiar todo meu planejamento. Então eu agradeceria se andassem logo com isso. — Responde calmamente.

— Blé. — Resmunga Alec

— Sabe Octavian, é por isso que você é o melhor soldado de todos. Você tem ousadia garoto! Consegue enxergar além! Isso é bom! — O Rei disse dando palmadinhas no ombro do moreno.— Podem ir, E QUERO QUE TUDO DE CERTO!

 

~~~~~~~Horas depois, de noite~~~~~

Stephanie havia recebido um bilhete de Neal.

‘’ Querida Stephanie, acho que com palavras não conseguirei o seu perdão, por favor, se ainda sente algo por mim e ainda acredita em nós, me encontre na sala 11 as vinte e duas horas. Chegarei uma hora depois.Espero que, com o que eu tenho a lhe mostrar, voltemos a ser um casal.’’

É claro que ele a pediria em casamento! Foi tão fácil! Tão rápido, oh, como Stephanie era um mulher inteligente! Seria rainha! Seu filho seria um rei muito em breve. Teria que arrumar um lugar muito especial para Max na corte, mas isso seria fácil, tinha que ficar próximo ao homem que ela realmente amava.

Ou você realmente acreditou que ela sentia alguma coisa por ele?

Chegando lá, estava tudo escuro e não havia ninguém. Ao acender a luz, Stephanie se deparou um com lindíssimo vestido de noiva em um manequim . Branco, cheio de pérolas, flores em diamantes e uma cauda estupenda. Ela reconheceu o vestido! Era o vestido de noiva de todas as mulheres da família Gold isso significava muita coisa.

Stephanie fechou a porta e se aproximou e viu que havia um outro bilhete perto de vestido, o pegou e leu.

‘’ Minha querida, eu espero que você tenha lido meu outro bilhete e vindo até aqui. Só assim você poderá entender. Stephanie, eu ainda te amo, amo muito, me perdoe pelas minhas palavras ontem a noite, eu estava nervoso e com medo, mas agora eu entendendo, eu te amo. Não vivo sem você, abdico minha coroa por você.’’

A morena começou a tremer e quase caiu, como assim Neal abdicou? Teria que esperar anos para casar com Antonie agora?

Mas ainda não havia acabado.

‘’ Conversei com meu pai, por incrível que pareça, ele não surtou, acho que ter se apaixonado por Belle o transformou. Ele aceitou nossa união, aceitou nosso filho, vamos nos casar em breve! E é calor, você vai usar o vestido da família, o vestido que foi da minha mãe. Apenas, se você me perdoar, por favor, me perdoe, eu te amo, sempre te amarei e estou chegando em breve.’’

Foi ai que Stephanie deu gritinhos de alegria, pulou, começou a roda. Depois, colocou o vestido o mais rápido possível, na sala tinha um espelho, arrumou um pouco o cabelo e pôs um batonzinho. Estava linda, pois ela era uma mulher realmente lida.

Ela esperou um pouco, andando de um lado ´para o outro com o vestido.

— Majestade? — Ela tenta imitar a voz de Emma— Onde eu coloco sua coroa que eu lustrei com a minha língua?

— Coloque ali em cima do pedestal sua criada inútil e estupida! — Ela mesmo respondeu, imaginando Emma correndo de um lado para o outro, submissa e amedrontada.

Riu mais um pouco ouviu batidas na porta, assustou-se um pouco.

— Quem é?

— Sou eu, o Max. Ste você está ai?

Stephanie abriu a porta o mais rápido que pode, puxou Max pra dentro e fechou a porta novamente, dessa vez, a trancou.

— Por que você está aqui?— perguntou ela.

— Ora, foi você que me chamou?

— Eu não chamei ninguém! Mas isso não importa agora, notou algo diferente? — A morena dá uma rodada.

— Oouh, como você está linda! Onde arranjou esse vestido? — Perguntou ele. Max era um dos guardas do palácio, sabia do plano de Stephanie desde sempre.

— Neal vai se casar comigo! Ele vai estar aqui em breve! Então é melhor você ir embora, não podemos perder a chance de eu ser rainha e do nosso filho ser rei um dia! — A morena da pulinhos de alegria, segurando a cintura do ruivo.

— Finalmente! É bom que você me arranje um bom cargo porque eu não aguento mais ter que ficar acordado de madrugada fazendo patrulha!

— Depois vemos isso, agora vá embora antes que você estrague tudo.

 Eu não sou tão idiota assim! Não se preocupe, estou indo embora já já, mas antes deixa eu te dar um beijo sua gostosa! — Ele começou a beija-la, mas ela interrompeu um pouco nervosa.

— Você quer amassar meu vestido? TOME CUIDADO! Ponha suas mãos em meu pescoço... — Eles começam a se beijar novamente, no começo, Max estava com as mãos apenas no pescoço lindo da sua mulher, só que não conseguiu aguentar por muito tempo, foi descendo por sua cintura, pelas suas pernas e começou a desabotoar o vestido.

— Você não tem medo de sermos pegos Max?

— Aporta está trancada, se alguém bater eu me escondo naquele armário. Agora fica tranquila e deixa eu te dar uns pega.

E assim eles começaram a se agarrar.

Enquanto isso, Alec puxava Neal pelo braço pois ele não estava entendendo o porquê dois dois estarem andando pelo palácio na hora de dormir.

— Tio, o que aconteceu? Eu estava quase dormindo! Não percebeu que ainda estou de pijama? — Neal bocejava e tentava se manter acordado.

— Você vai me agradecer depois Neal. — Alec respondeu, eles chegaram sala 11, o Duque estava rígido, decidido a acabar com aquela farsa, calmamente, pegou a chave, e destrancou a porta, silenciosamente. — Quando você ver, vai me agradecer por não ter de deixado dormir

— Ora, até parece que é meu aniversário! — O príncipe entra na sala nervoso, não aguentando mais tanto suspense!

Quando viu Stephanie aos beijos com outro, com o vestido quase caindo, suas pernas bambearam, perdeu o sono, a raiva, ficou apenas... um vazio.

— O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

Stepahnie largou Max, seus olhos estavam arregalados, lhe faltava a respiração, todo seu corpo parecia estar a mil por hora. Arrumou o vestido o mais rápido que pode e começou a chorar.

— NEAL! OH GRAÇAS A DEUS VOCÊ APARECEU! Eu estava te esperando e esse mostro tentou se aproveitar de mim! — Ela se joga em cima dele, em um abraço, Neal a empurra levemente.

— Não me toca.

Stephanie ficou indignada com relação dele.

— Você não vai fazer nada? ELE ME ATACOU! VOCE TEM QUE PUNI-LO!

 Foi a vez de Max interromper, estava com raiva, Stephanie queria jogar a culpa nele, enquanto ela ficava provando do bom e do melhor, ele estaria morto!

— Nada disso queridinha! — gritou ele— Escute aqui Alteza, você é um corno! Isso mesmo, essa daí, é uma vadia, tudo que ela quer de você é a coroa! Ou você achou, que ela poderia gostar de você? Nada disso, ela te acha um idiota, sem graça, sem nenhum atrativo e entediante! Palavras da mesma sabia? Ela te trai comigo desde o começo! Ainda tem alguma dúvida de que esse filho seja meu?

Ao ouvir as verdades, Neal quase caiu, seus joelhos fraquejaram, apenas permaneceu em pé, pois se apoiou em uma mesa.

— Neal, não acredite nele! Você não pode acreditar nele! Você me conhece a muito mais tempo! Eu, eu não seria capaz de fazer isso! — Stephanie esperneia

A mulher agora, segurava a cola da camisa dele, estava histéricas, chorando e gritando. Neal olhou profundamente em seus olhos e viu algo que nunca pensou que veria.

Mentira.

Ele a largou bruscamente e ela caiu no chão.

— SUA MENTIROSA! SUA, SUA PUTA COM PODE SER TÃO PERVERSA?

— EU ESTOU GRÁVIDA O FILHO É SEU! PARE DE EM TRATARS ASSIM! Aaaaah — Stephanie chorava e colocava mão no útero. Fingindo ter dor.

Max tentou ajudar-la a se levantar, mas ela não quis sua ajuda.

— Chega de Teatro Stephanie, admita que você é uma farsante! — Alec grita.

Stephanie, tomada pela ira, se levanta em um pulo e arruma o cabelo.

— Querem saber? É tudo verdade sim, eu seduzi você Neal, e caíste com um patinho! Tão bobo e apaixonado, foi fácil, eu engravidei, e me casaria com você a qualquer custo! Me tornaria rainha. Lugar que sempre foi meu por direito! Você realmente acha que eu te amava, que eu sentia prazer com você? VOCÊ PARECE UM DEFUNTO! Na verdade, iria ficar casada o mínimo de tempo possível. E MANDARIA VOCÊ E TODA SUA FAMILIA PARA O QUINTO DOS IRFERNOS!

Neal estava pasmo, não sabe por quanto tempo aguentou, mas logo as lágrimas começaram cair, como ela pode? Como nunca percebeu que a pessoa que ele mais amava era uma verdadeira cobra?

— Eu te dei tudo, te dei meu amor, te dei meus sonhos, minhas alegrias, meu medos e até minhas frustações, tudo você sabia, tudo eu dividia com você. Você era minha melhor amiga, meu alicerce e agora você destruiu tudo!

Stephanie apenas riu.

— Eu nunca quis nada de você além da coroa. — Ele deu um sorriso sádico!

Alec não aguentava mais ouvir. Pegou a morena pelos braços e a pensou na parede.

— Não está pensando que vai falar tudo que quiser e continuar mentindo! Você será presa!

Ela não pareceu amedrontada:

— Eu estou grávida seu Duque pateta! Creio que você sabe que a situação das cadeias não é nada boa. Teria coragem de deixar uma mulher grávida presa? — Pergunta ela, se divertindo vendo a postura rígida de Alec vacilar.

— Não me importo, essa criança não é nada minha. — Responde ele engolindo em seco.

— Sem mentiras! Imagine, uma pobre criança, chorando em um cubículo, sem leite, sem amor, sem ao menos um pingo de dignidade!Isso não amolece seu coração Duque.

Alec a soltou, com raiva, ela estava jogando com ele, e jogando muito bem. Mas ele não podia vacilar.

— Deixe- na ir tio. —  A voz de Neal sai rouca, baixa e tristonha.

— O que? Deixa-la ir? NÃO! VOCÊ NÃO VIU TUDO QUE ELA DISSE! TUDO QUE ELA FEZ? E VOCÊ QUER QUE ELA VÁ? — Alec gritou.

— Stephanie não será presa, ela será rebaixada a Sete. Só não é rebaixada a Oito por pena desse bebê espero que você e esse seu amante consigam sobreviver. Os dois, serão Sete a partir de agora.— Neal responde frio.— Podem ir embora daqui, agora!

Max começou a tremer, andar de um lado para o outro desesperado:

— SETE?! NÃO, NÃO! EU SEMPRE FUI DOIS, EU NASCI DOIS, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! SEU DESGRAÇADO! EU DISSE TODA A VERDADE A VOCÊ! EU NÃO MEREÇO!

O ruivo foi interrompido por um soco de Neal bem em sua cara, foi tão forte, que ele começou ficou desacordado.

— Como você descobriu tudo querido? — Stephanie pergunta, sua maquiagem esta borrada, sua face cheia de lágrimas, mas ela continua sorrindo— Não é muito inteligente. Quem te ajudou, seu tio? Outro lerdo, em diga quem te ajudou?

— Eu ajudei senhorita Lambert.— Octavian entra de fininho, falando calmamente como de costume.

— OOh, pois mal chegou e já está destruindo os planos dos outros!

— É o meu trabalho. Manter tudo em ordem.— Ele sorri debochado.

Stephanie se aproxima dele, lentamente, segurando a cauda do vestido, seu olho transmite um ódio profundo, uma raiva de Neal, Alec, Octavian, Max e do resto do mundo.

— Pois saiba que eu não vou esquecer isso. Eu vou me vingar, eu vou destruir a sua felicidade nem que seja a última coisa que eu faça! Vou aniquilar tudo que você ama!

Octavian a observou por um tempo, deu um meio sorriso e pegou algo do bolso.

— Se você encontrar alguma coisa para destruir, pois que venha. Não tenho medo de você.

Com isso, Octavian pegou a seringa que carregava e a introduziu no braço da morena. Ela foi perdendo os sentidos aos poucos e desmaiou, estava viva, apenas adormecida.

— Podem ir agora, eu termino. — Disse.— Ninguém está muito bem dos nervos, mas tem whisky e sorvete na geladeira...

Octavain levou os dois para um beco na cidade e voltou o mais rápido possível. As ameaças de Stephanie não o amedrontaram, na verdade, teria mais medo de coelhos do que ela.

Neal estava em estado de choque, mas foi com o tio tomar sorvete na Cozinha.

— Parece que nem o sorvete está me ajudando...— Lamenta Alec, já tomando sua terceira taça.

— Não quero sorvete. — Respondeu seu sobrinho.

— O que você quer?

— Morrer.

— Não, não temos nenhum prato chamado morrer na cozinha. — Alec brinca. Mas foi em vão.— Bem Neal, desculpe, eu bem, eu não sei o que te dizer.

— Eu nunca mais vou amar.

—Não diga isso, sua Seleção está chegando, você vai ter que casar.

— Me casarei por obrigação. Jamais amarei ninguém e nunca, nunca mais confiarei em criadas. Elas são todas iguais. Nunca mais amarei ninguém.

— Nunca diga nunca...

Alec acabou tomando a taça de sorvete de Neal, este, foi para seu quarto e não conseguiu mais dormir, todas as noites, tinha sonhos com Stephanie.Aquela Dessalah

Dessa ninguém teve mais notícias, nem dela nem de Max

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


É isso, até o próximos pessoal BEIJOCAS!


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