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História O Professor - Capítulo 6


Escrita por: Luhander

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction O Professor - Capítulo 6

Hoje é um dia importante, tanto para mim quanto para a economia do país. Essa noite seria bastante estrelada, talvez eu reservasse um tempo para poder olhar o céu de onde estarei. Se tem uma coisa que me fascina, são as estrelas.  

Ouvi dizer que a luz das estrelas são as explosões delas, que por estarem a anos luz daqui, ela se mantem acesa para que nós podemos contempla-las. Mas também tem quem diz que são apenas planetas iluminados por outras estrelas, que no caso, são iguais ao sol. Sendo o que são e iluminando a noite tão escura, não importa se são catástrofes ou apenas efeitos naturais, continuam com a mesma beleza de sempre. Até um homem como eu tem que admitir e admirar a dimensão de uma coisa tão complexamente simples como essa. 

-Merda! - Exclamei tentando fazer o nó da gravata pela décima terceira vez. Eu pediria ajuda a Sakura, se ela não estivesse na casa de uma amiga com Sarada. Hinata também já havia ido embora, então eu teria que me virar.  

Ouço o som da campainha e vejo que já não tenho tanto tempo quanto queria. Desisto de fazer e desço as escadas com pressa. Pego minha carteira e meu celular em cima da mesa e abro a porta. Itachi veio até minha casa para podermos ir juntos até o local do baile. Iremos de taxi, pois sabemos que pelo menos um taça de vinho teríamos que tomar, e como a lei está bastante rigorosa e eu não estou afim de morrer, optamos por um meio de transporte avulso. 

-O que houve com a sua gravata? - Perguntou o mais velho assim que viu o ninho que estava em meu pescoço. Respirei fundo e disse: 

-Não consegui fazer o nó dessa merda, ela é nova e parece que nunca fica boa o suficiente. - Falei deixando meus ombros caírem em exaustão. 

-Deixe-me fazer isso. - Disse vindo até mim. - Posso? - Perguntou e eu apenas acenei a cabeça positivamente. Já estava ficando sem paciência com a gravata e foi só por isso que deixei que o idiota do meu irmão me ajudasse.  

Com algumas voltas diferentes das que eu conheço e tão habilidoso que quase não conseguia acompanhar seus movimentos, ele acaba e sorri.  

-Prontinho. Vamos? - Perguntou já se virando. 

Me olhei no reflexo da janela do lado de fora da casa e vi que a gravata tinha ficado linda. Tinha pelo menos três voltas de nó ali, uma coisa na qual eu nunca pensei em fazer, mas que com certeza iria tentar. Acordei de meus devaneios quando o taxi buzinou uma vez, chamando minha atenção. Fui a passos rápidos até o veículo, que não tardou a se por em movimento e seguir nossas coordenadas. 

 

 

Como esperado de uma grande família, a recepção estava impecável. Era na mansão Namikaze, um lugar amplo e muito bem cultivado. Cheio de campos, jardins cheios de flores e caminhos, nos quais deve dar em lugares mais lindos ainda. A iluminação na parte de fora era fraca, com apenas alguns pontinhos de luz, já na parte de dentro tinha grandes candelabros de cristais por todas as partes. Decorações em dourado e branco predominavam a casa inteira, o local estava cheio de pessoas importantes e bem vestidas, com certeza eu tiraria algum proveito de uma reunião tão grandiosa como essa. 

-Está incrível, não acha? - Itachi me perguntou enquanto olhava em volta e prestava atenção nos detalhes. 

-hum. - Concordei simples. 

-Boa noite, senhores, fiquem a vontade. Aceitam algo para beber? - Perguntou um dos mordomos sendo cordialmente educado.  

-Um vinho seria ótimo. -Itachi falou simples. 

-E o senhor? - Se referiu a mim. 

-Um whisky.  

-Sim ,senhor. Com licença. 

A noite fora bastante calma na minha opinião, mas eu já estou cansado de forçar sorrisos para velhos rabugentos endinheirados, mas se eu não fizer, alguém fará e tomará meu lugar. O seu diferencial é mostrar que se importa, mesmo que não seja verdade. O que importa é que eles acreditem, e se eles acreditam, você vence. 

Mal vejo a hora de ver o mais novo herdeiro das empresas Rasengan. Eu teria que ser o primeiro a entrar em contato e já reafirmar nossas alianças, botar em dia nossos interesses. Não podia perder para a corporação Hyuuga que sempre ficou na nossa cola economicamente. 

Como se fosse um sinal, eu escuto Minato Namikaze chamar a atenção de todos naquele momento para seu aviso. Eles estava no segundo andar, dando vista para todos que estavam no salão de entrada. Me apressei a ver o que iria acontecer e Itachi veio logo ao meu lado. 

-Peço a atenção de todos por um instante. - Dizia enquanto batia sutilmente com o cabo da faca em uma taça de espumante. Após conseguir o silêncio que almejou, tornou a falar. - Fico contente de estar com a casa cheia hoje, isso muito me agrada. Ainda mais quando se trata de uma data tão especial para mim e para a empresa Rasengan. E é hoje que eu anuncio meus herdeiros, aqueles que irão continuar o que comecei, que irão levar a diante um sonho que, com muita dificuldade, consegui erguer em um império.  

-Então... - Continuou. - Quelho lhes apresentar os mais novos herdeiros das empresas Rasengan: Menma e Naruto Uzumaki. - Então os dois homens deram um passo a diante fazendo com que todos que estavam no andar debaixo pudessem ver. 

Cuspi todo o gole de whisky que tinha tomado, quase me engasgando. Eu quase morri com tamanha ardência em minhas narinas e garganta, mas nada disso me importava.  O que está acontecendo aqui? 

Aquele ali em cima, capaz de afundar o erguer o pais com uma mão só, é o mesmo cara que dá aulas para a minha filha? O mesmo cara que a alguns dias atrás eu chamei de assalariado e pobre? Não pode ser, tem que ter alguma coisa errada. 

E sem contar que ele tinha uma cópia identica. Incrível como as coisas são irônicas. Em uma noite só eu descubro que o professor da minha filha irá ser um parceiro de negócios e que tem um puta irmão gêmeo, não basta um Naruto, tem que ter dois.  

-Sasuke, você está bem? - Me pergunta Itachi quando vê que provavelmente eu estaria mais pálido que o normal.  

-Eu preciso de ar. - Entreguei meu copo a ele e fui em direção á varanda. 

Respirei fundo quando senti o vento gelado em meu rosto, a fim de relaxar e ver se eu consigo não enlouquecer.  

Se ele é a porra de um milionário bem sucedido, porque ele trabalha rodeado de crianças remelentas e gritantes? Aquele lugar mais parece o inferno do que um lugar de ensino e aprendizagem.  

Minha cabeça começou a girar fortemente e então tentei me concentrar. Eu teria que falar com eles antes de qualquer um, mas não sei se conseguiria levar a conversa a diante. Porque logo ele? Podia ser qualquer outra pessoa, mas não. O destino adora me pregar peças.  

Mas como meu falecido pari falou: Se não há desafios, o jogo não vale a pena. Um jogo disputado vale mais do que um jogo já vencido. 

Suspirei mais uma vez antes de tomar coragem e entrar na mansão novamente. Agora determinado a levar seu prêmio para casa.



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