História O Professor - Capitulo - 22

O doutor segurou em meu ombro e apertou.

Doutor: Ela não pode ter relações sexuais tão cedo, tá certo? 

Eu: - eu sorri largamente - 

Doutor: Por que esse sorriso? - ele disse confuso -

Eu: Pensei que tinha a perdido - respirei fundo - Mas perdi meu filho pelo visto - voltei ao meu estado anterior -

Doutor: Ela quer te ver 

Eu: Tá - o segui -

Fernanda estava sentada na cama, e com a perna engessada, soro na veia e com uma faixa em sua barriga com um roupão do hospital, e com leves arranhões em seu rosto e braços. 

Fernanda: Luan... - ela chorou e eu a abracei -

Fernanda chorou em meu ombro, e eu chorei junto.

Eu: Mais pra frente podemos ter outro, eu te juro que não vou te deixar você ir nunca mais 

Fernanda: Me promete que não vai me deixar ir mais - ela sussurrou e eu a beijei -

O beijo mais longo que demos, acho que deu pra ela sentir toda a saudade, paixão, e um pouco de angústia que eu estava sentindo sobre a perda. Parei o beijo, e ela sorriu ainda de olhos fechados 

Fernanda: Eu te amo, Luan - dei um sorriso largo colando nossas testas -

Eu: Eu te amo, Fernanda - ela sorriu e me beijou mais uma vez -

Ficamos por algumas horas no hospital, e receitaram remédios, tirei alguns dias de folga pra ficar com ela. Fernanda claro que está abatida.

Assim que chegamos em casa, fiz a janta e a peguei chorando no banheiro enquanto tomava banho com cuidado devido ao gesso na perna. 

A deixei ali, eu simplesmente não sabia o que fazer, preparei um filme de comédia, pra distrair, e pedi um brigadeiro na latinha com algumas besteiras no supermercado na esquina. 

Fernanda saiu do banho, e se sentou ao meu lado no sofá. Me levantei, colocando comida pra ela.

Fernanda: Obrigada - sorriu pegando o prato de minha mão - 

Começamos a jantar, enquanto passava o filme, Fernanda ria demais, a risada dela era linda mas ao mesmo tempo estranha. Eu amava cada detalhe dela, as curvas do sorriso até as curvas de seu tornozelo. 

Eu senti tanta falta dela, em apenas um mês, que parecia uma eternidade. Mas isso tudo me ensinou, a valorizar a minha menina. 

Olhei para o lado e Fernanda encarava sua barriga, em questão de segundos ela estava chorando, a puxei pra mim e beijei sua cabeça.

Eu: Vamos superar isso, tá bom? Eu estou com você, sempre estarei, eu te amo, não se esqueça 

Fernanda soluçou e eu a abracei forte, tentando passar segurança e força.

Continua?