- O bar é ali.
- Eu quero conversar contigo. - ele falou baixo.
Ele tinha me levado até o banheiro.
- Sofia, por favor, me perdoa! Você sabe com a Vanessa é, e ela veio só pra acabar com nosso namoro!
Eu fechei os olhos e respirei fundo.
- Posso até lhe perdoar, mas, não garanto que eu volte pra você, muito menos que eu ainda serei sua namorada. Você não tá me merecendo!
- Fico muito feliz! Quer carona pra voltar?
- Não se preocupe. Estou com o Wesley!
- Ah, tá certo.
Eu o abracei e beijei seus lábios.
- Eu amo você, mas, me deixa voar! Quando eu voltar, a gente namora, noiva, casa e tem filhos, meu amor. - eu disse e ele sorriu.
- Deixo, é bom que eu penso no nome, amor. - ele disse e me beijou.
Eu sorri, por saber que ainda iria tê-lo.
- Eu vou te deixar ir, só pra te ver voltar...
Eu sorri e revirei os olhos.
- Me deixa voltar, o Lelo deve estar estranhando.
Dessa vez foi ele que revirou os olhos.
- Você gosta mesmo dele?
- A gente tá só ficando!
- E o Juliano?
- Ju tem um lugarzinho especial aqui! - eu falei, e apontei pro peito. Ele levou sua mão ao meu rosto e começou a acariciar.
Eu beijei sua palma.
- Eu te amo. - ele disse.
- Tem certeza né?
- Tenho! É minha única certeza.
- Sua única certeza é a morte. - eu falei e pisquei.
Ele riu e me puxou.
- Eu te juro, por tudo o que é de mais importante pra mim, que eu não vou mais dar bola pra Vanessa. Juro pelos nossos filhos! - ele disse, colando nossas testas e sorrindo.
- Tu é o amor da minha vida, Rique.
- Eu não vou te perder mais, amor!
- Tá certo. Eu também te amo, e muito, tá?
Ele assentiu e sorriu, com a boca e os olhos.
- Eu te amo muito muito muito muito muito! - eu sussurrei.
- Vai pro seu amigo, vai. - ele disse e mordeu os lábios. - E respondendo sua pergunta: Cê tá perfeita! Meu mulherão. - ele disse e me beijou.
- Deixa eu ir, amor! - eu disse e selei ele, mais uma vez.
Era o nosso reencontro, nossa reconciliação... Eu poderia continuar ali e terminar a noite com ele... Mas tinha o Wesley e eu já tinha prometido pra ele que...
Me separei dele. Seu cheiro se misturava com o perfume do Lelo...
Eu respirei fundo.
- Qualquer coisa, mas qualquer coisa tu me liga!
- Tudo bem, volta logo, viu?
Eu o beijei mais uma vez e saí primeiro. O Wesley conversava com o Juliano.
Senti o olhar pesado dos dois, e caminhei olhando pra baixo.
- Pegou sua tequila? - os dois perguntaram.
- Não, já tinha acabado! É que eu encontrei umas amigas... - menti descaradamente e o Henrique chegou.
- Oi. - ele disse, de longe e eu não respondi, fingimos que ainda estávamos brigados.
Wesley deu um gole em um copo e o jogou no chão.
Me abraçou por trás e começamos a dançar forró.
Ele estava muito cheiroso.
Nenhum dos meninos estavam confortáveis com nós dois ali.
- Bora? - eu chamei o Wes.
- Vamos sim, neném.
- Tchau, Juliano. - eu disse e abracei ele. - Tchau. - eu falei com o Henrique.
A minha vontade era pular no colo dele, e atacar a boca dele. Nós trocamos sorrisos e Wes pegou minha mão, me puxando.
Vi o Henrique cochichar com o Juliano.
Saí dali e o Lelo abriu a porta do carro pra mim.
- Obrigada.
Ele entrou e me selou.
- Vamos pra onde?
- Pro meu hotel!
- Cê vai ficar alguns dias aqui comigo, né, Wesley?
- Vou. Quantos você quiser. - ele disse e me beijou.
Liguei a rádio e tocava a musica que o Henrique disse ter feito pra mim.
Jesus apaga a luz.
Eu sorri e respirei fundo.
- Tá lembrando dele, né, neném?!
- Queria mesmo era esquecer... - eu disse e ele me olhou.
- Eu sei como te fazer esquecer ele! Ex nenhum presta, Sofia!
Eu sorri, fraco e sem jeito. Henrique nunca foi meu ex... Não vai ser por causa dele que vai deixar de ser.
- Vem comigo pra Fortaleza! Eu vou te fazer a mulher mais feliz desse mundo!
Eu o olhei e peguei na mão dele.
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