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História O Que é a Vida - Marcas no Tempo


Escrita por: Pandacornio1502

Notas do Autor


O que foi isso? Vocês são queridos demais! Obrigada à todos que favoritaram e comentaram, de verdade! E me desculpem se eu não respondi muito mais que "Obrigada!", eu realmente queria fazer um textão de agradecimento, mas sou meio desastrada, então preferi deixar assim XD

Temos, como o prometido, um capítulo de roubo e pegação (ou quase) >.< e só pra avisar, quem narra este capítulo é a Max, assim como no capítulo anterior. Eu gosto de inverter um pouco os papéis.

Boa leitura!

Capítulo 3 - Marcas no Tempo


O suave balançar do carro, o cheiro de cigarro, o som de Santa Monica Dream e um beijo macio e morno na minha testa são o que me faz acordar. Chloe traga o cigarro e então, faz anéis de fumaça fugirem pela janela aberta. Algumas gotas de chuva fraca caem no para-brisa.

-Bom dia, Arcadia Bay! –Fala Chloe. Prefiro ignorar o que ela falou, pois dói menos. Pego o meu celular, pois é a única coisa com câmera que restou para mim. Sua tela está rachada. Ligo e aponto a câmera para ela. –Photo-hog! –Diz com uma voz meiga. –Venha, Max. Quero tirar uma foto com minha namorada. –Ela fala com um sorriso maroto no rosto e eu me aproximo. Flash! A foto é tirada.

-Argh, eu preciso de um filtro para esconder meu rosto de zumbi!

-Escolha um retrô. Combina com você. –Brinca Chloe.

Ela é tão irônica e engraçada que não consigo saber exatamente quando está brincando e quando não está. Será que ela realmente me vê como namorada? Começo a procurar alguns filtros até desistir e simplesmente aumentar o contraste e a iluminação.

-O que você quer comer? –Pergunta Chloe enquanto nos dirigimos a uma lanchonete.

-Ovos e bacon! –Salivo só de pensar.

-Você é realmente viciada nisso...

-Wakey, wakey, eggs and bakey! –Brinco.

-Não, Max… Não faça isso. –Ela ri e saímos do carro.

Depois de tomarmos café da manhã, Chloe anda poucos quilômetros antes de estacionar novamente em uma espécie de shopping. Fico perdida, mas ela abre a porta, sai e então abre a porta para mim.

-Preparada para uma corrida?

-O que você... –Mas ela já está bem na minha frente. –Espera! –Demoro para alcançá-la.

-Precisamos de roupas novas, super Max! –Ela começa a andar de costas enquanto segura minha mão. –As suas estão com cheiro de mar.

-Eu gosto do cheiro de mar! –Protesto.

-É, mar tem cheiro de cocô de peixe e mijo de mendigos. Você vem?

-Okay...

Chloe e eu entramos na loja. Ela pega um sutiã preto com vermelho e outro azul-escuro. Depois, pega um casaco simples e leve para mim e calças jeans rasgadas para ela. Eu pego uma camiseta preta, escrito “Hella Gay” e começo a rir. Entrego para Chloe, enquanto pego uma camiseta cor de rosa escrito “Let me take a selfie!”. Vamos juntas ao provador.

-Experimente! –Digo, mostrando a camiseta preta.

-Você não fez isso... –Ela revira os olhos.

-Não fui eu quem forcei um beijo.

-Hey! –Ela finge ficar brava. –A sua mão na minha cintura definitivamente não foi nada forçado, Mad Max!

Começamos a experimentar as roupas. Chloe tira as calças. Sinto um arrepio. De suas calças, cai uma arma. Quase ouço um baque surdo do metal frio que cai no chão. Ela olha para mim, com ar de culpa e eu a reprovo.

-Chloe...

-Max. –Ela me corta. –Você realmente achou que eu fugiria para qualquer lugar sem uma arma? É para proteção. Apenas isso. –Ela fala.

-Você tem noção de quantas vezes essa mesma arma a matou? –Digo, quase surtando. -Chloe, você se lembra do dia em que eu atirei pela primeira vez? Você praticamente se matou umas mil vezes com essa arma. Eu tive que voltar no tempo! –E então abaixo a voz: -Eu não poderia fazer isso novamente.

-Me desculpa... –Ela apenas fala. –Eu vou me livrar dela. Juro.

Apenas reviro os olhos, sem saber o que dizer. Chloe simplesmente mexe com a minha cabeça e minha sanidade! Ela me enlouquece, de uma forma boa. Tiro a camiseta. Enquanto tento alcançar a nova camiseta rosa atrás de Chloe naquele cubículo minúsculo, ela me encara. Coloco os braços ao redor do peito, envergonhada.

-O que foi?

-Dammit Max! –Ela fala. –Você é...

-Por favor, não fale que eu sou linda... –Digo corando. –Não minta. Ainda mais depois dessa arma.

-Tá legal. –Ela passa os braços ao redor da minha cintura nua. Seus dedos gelados me causam arrepios que eu reprimo. –Mas eu não ia dizer isso. E mesmo que fosse... –Ela se aproxima. –Eu não estaria mentindo.

E ela beija meus lábios. Coloco minhas mãos por debaixo de sua camiseta, experimentando a sensação de tocar suas costas. Ela reprime um suspiro, enquanto tira a roupa. Agora, Chloe está apenas de calcinha e sutiã e eu, apenas com sutiã e jeans malcheiroso.

-Você não tem noção do quanto eu quero arrancar esse jeans de você, Max. –Ela ri entre os beijos. –Mas eu não vou estragar sua pureza.

-Eu nunca disse que sou pura... –Murmuro, tentando alcançar seu lábios enquanto ela se distancia de mim.

-Não, Max... –Ela ri. –Estamos em um cubículo de provador no meio do shopping. Não é uma boa ideia.

Resmungo e voltamos a nos vestir. Olho para o espelho. A blusa me deixa mais magra, se isso é possível. E deixa Chloe mais definida. Ela desdobra minha camiseta velha no chão e tenta deixá-la o mais lisa possível. Então, tira algo do bolso e me entrega.

-O quê?

Nós havíamos pegado dois sutiãs, duas calcinhas, um jeans, duas camisetas e um casaco. Porém, ela me entrega uma plaquinha com o número dois.

-Você vai até lá e entrega sua camiseta e meu jeans para a moça, junto com a placa. –Fala Chloe. -Eu vou estar na saída, vou colocar um clip de papel em todos os aparelhos que detectam roubo, para confundi-los. Todos começaram a soar ao mesmo tempo. Assim, poderemos fugir.

-Chloe...

-Se algo der errado, volte no tempo.

-Eu não consigo mais fazer isso! –Digo.

-Sei que consegue.

Ela sai da cabine junto comigo, antes que eu possa protestar. Eu sorrio amarelo para a atendente, entregando o jeans, a camiseta e a placa. Ela sorri para mim. Chloe já está muito longe para ser avistada. Começo a andar em passos apressados, com medo, em direção à saída. Uma mão toca meu ombro.

-Senhorita? –É um guarda. Começo a surtar. –Acho que temos algo de errado aqui. –Arfo algumas vezes, pensando no que fazer. Eu não posso ser presa! –Aqui. –Ele me entrega meu celular. –Você esquecer isso no provador.

-Ah... Sim. Obrigada... –Pego o celular e volto a andar, amedrontada.

Em segundos, ouço vários apitos. As máquinas disparam. Vários guardas correm para todos os lados. Avisto Chloe e ela me puxa para perto, beija meus lábios e começamos a correr para fora do shopping, antes que percebam qualquer coisa.

Entramos na caminhonete e saímos com muita rapidez.

-Isso aí, Max! –Ela grita, dirigindo muito rapidamente. –Somo como Bonnie e Clyde! Você viu aquela marca de pneu?!

-Mais uma marca que deixamos no tempo. –Digo.

-Mais uma...!

E deixamos, novamente, tudo para trás.


Notas Finais


Muito obrigada por ler até aqui! É incrível pensar que realmente têm pessoas que tiram uns minutinhos para ler uma história que eu fiz. E, por favor, comente! Comentários são uma forma de incentivo enorme, o coração até bate mais rápido com uma notificação, juro!

Preparem seus coraçõezinhos para o próximo capítulo, porque muita merda acontece >.<


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