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História O Que é a Vida - Barulho


Escrita por: Pandacornio1502

Notas do Autor


Outro capítulo! Atenção ao final dele, porque este final vai acabar por dar merda no próximo capítulo! MUHAHAHAHA

Desafio: Tentem pegar a referência >.<

Espero muuito que gostem. Este capítulo é narrado pela Chloe!

Capítulo 4 - Barulho


Terá uma festa hoje à noite. Não sei como farei Max ir. Será preciso convencê-la, de qualquer forma. Olho para meu lado esquerdo, onde ela dorme em meu peito e meu braço passa pelo seu ombro cuidadosamente. Ela fica tão fofa quando dorme.

A televisão continua ligada. Está passando um desenho animado: Scooby Doo. Suspiro enquanto vejo o sol entrar furtivamente pelas persianas entreabertas e inundar o quarto com sua luz dourada, deixando à vista pequenos flocos de poeira flutuantes.

-Os monstros sempre eram os humanos. –Max fala com sua voz rouca matinal.

-Nós somos os monstros. –Completo. –Digo, eu. Você é só o anjinho do tempo.

-Já disse, Chloe, eu...

-Perdeu seus poderes, eu sei. –Falo impaciente. –Você continua sendo a super Max.

Levanto preguiçosamente e vou ao banheiro para vestir minhas roupas novas. Sei que eu disse que iria me livrar da arma, mas não posso. Depois de tudo, eu não quero nem ao menos pensar em perder Max. Não quero arriscar. A arma, em si, não é má. É um instrumento.

Volto para o quarto e olho para meu reflexo no espelho. Quando foi que eu comecei a me sentir feia? Quando eu quis ter cabelo azul, fingir ser outra pessoa? Quando Max entrou na minha vida?

Seria errado amar sua melhor e única amiga? Seria errado querer apostar tudo, mesmo sabendo que eu posso perder? Seria errado querer ela para mim? Eu quero proteger Maxine de todos e tudo, quero ela aqui, comigo. Eu não pertenço a nenhum lugar, eu pertenço a Max ela pertence a mim. A vida é simplesmente confusa.

-Chloe... –Ouço sua voz. Ela está atrás de mim, observando lágrimas acumularem em meus olhos.

-Só me abraça e me deixa esquecer de tudo, menos de você. –Digo.

Corro até ela e a envolvo com meus braços. Ela passa as mãos pela minha cintura e eu seguro seu pescoço. Afasto-a um pouco e beijo sua testa. Em seguida, a ponta de seu nariz. Sua bochecha. Seus lábios entreabertos. Seu pescoço. Sinto-a estremecer.

-Eu te amo, Max. –Sussurro, pois não é preciso falar mais alto.

Abraço-a novamente e sinto sua respiração calma e lenta em meu pescoço, balançando meus cabelos e fazendo cócegas. Agarro seus cabelos castanhos enquanto sinto seu cheiro de amaciante e livro novo.

-Eu queria tirar uma foto desse momento. –Ela ri.

-Tire! –Digo, a soltando e correndo para pegar seu celular. –Diga Max!

-Max! –Falamos em coro, enquanto um flash ilumina nossos olhos e reflete em nossas almas. Max.

[...]

 

-Vamos, Max, saia desse banheiro! –Encosto-me a porta. A festa será hoje à noite e tudo o que eu quero é estar com ela. Foi difícil convencê-la de ir, mas aqui estamos.

-Se você não quer me ver pelada e com cara de zumbi, espere um pouco.

-Então eu não quero esperar! –Quase consigo vê-la corando do outro lado da porta.

E então, Max abre a porta. Por um minuto, esqueço de respirar. Ela usa um vestido na altura dos joelhos azul. Seus cabelos parecem brilhar. Suas pernas finas e brancas parecem tremer e eu sorrio: ela está usando tênis amarrotados com um vestido de festa.

-Você está...

-Um esqueleto. Eu sei. –Ela fala.

-Pare de dizer essas coisas! –Seguro seu rosto firmemente e beijo sua bochecha. –Você está linda. Você é linda. Do seu jeito maxine de ser.

-E você está um cara maravilhoso. –Ela soca meu braço de leve e fica na ponta dos pés para me beijar. Estou usando um terno que encontrei aqui no motel. Deve ser de alguém que morreu. Ah, foda-se.

Saímos do motel. A lua pálida se esconde timidamente atrás de grandes e macias nuvens azuladas, enquanto estrelas brilham como pequenos diamantes no céu. A festa é por perto, então não precisamos andar muito até achar a balada.

Entramos. Lá dentro é barulhento e eu, sinceramente, prefiro assim. Pelo menos em um lugar barulhento eu não escuto nenhuma voz na minha cabeça. We Are Yung está tocando a todo o volume. Olho para Max.

-Sei que você não gosta desse tipo de festa. –Preciso gritar para que ela me ouça. –Mas fica aqui comigo.

-Não é exatamente uma proposta romântica. –Ela grita rindo. –Mas é você.

Escolhemos uma mesa e pedimos uma batata frita grande, cerveja e Coca-Cola. Quando o pedido chega, sinto o gosto da cerveja borbulhando com seu gás pela minha garganta. Sinto alivio: minha boca estava seca. É a primeira vez que saio com Max como namorada.

-E então, namorada? –Verbalizar o sentimento arrepia os pelos do meu braço. –O que acha de uma rodada de dança?

-Eu não sei dançar.

-Qual é, hippie? –Brinco. –Desta vez eu não vou me contentar com apenas uma foto minha dançando. Vamos!

Eu a pego pela cintura e a carrego no colo enquanto ela se debate. O som de suas gargalhadas em meu ouvido enche meu coração de determinação. Ponho-a no chão e pego suas mãos, balançando-as juntamente com as minhas no ar.

-Mexa a cintura, senhorita Caulfield! –Rio.

-Eu não sei como! –Ela protesta. Coloco minhas mãos em sua cintura e a música acaba. Outra música começa: Uma mais lenta.

 Mexo sua cintura com minhas mãos e então, quando ela pega o jeito, entrelaço meus braços em seus ombros. É a vez dela de colocar a mão na minha cintura. Max apoia o rosto em meu ombro, enquanto balança timidamente. Sorrio.

-Okay, eu estou com sede. –Bebo, em um gole, a segunda garrafa de cerveja. –Vamos dançar!

Mas, na quarta garrafa, eu caio e tudo fica escuro.

[...]

 

Fixo meu olhar em Max. Ela morde o lábio inferior enquanto dirige a caminhonete. Fico a encarando até meus olhos desfocarem seu rosto e minha cabeça doer. O vidro está aberto e seus cabelos balançam com o vento.

-Quem é você e o que fez com minha namorada? –Brinco.

-O que você quer dizer com isso?

-Max, não se ofenda tão fácil. –Rio. –Você só parece muito forte.

-Quem disse que não posso ser forte? –Ela olha atentamente para estrada, e então, olha para mim e morde seu lábio inferior.

Max segura o volante com apenas uma mão, enquanto beija minha testa e minha boca. Agora, seu gosto é de café. Ela faz com que eu me desconcentre de tudo ao meu redor.

Abro os olhos e pego meu celular, ainda beijando-a. Tiro uma foto, enquanto nós nos beijamos. O flash inunda a caminhonete. Max solta o volante. Ouço um grito distante.

E tudo o que escutamos antes dos nossos olhos se fecharem é uma buzina. 


Notas Finais


E então? Não seja o leitor fantasminha, me diga o que achou! Aceito críticas e elogios (quem não aceita esse último? XD)

Espero que vocês tenham pegado a referência!! Se pegaram, me falem aqui nos comentários! Não esqueçam de favoritar e divulgar, porque me ajuda MUUUITO!

Ah, e muito obrigada pelos comentários AMAZING no último capítulo, vocês são incríveis! Até o próximo capítulo!

XOXO


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