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História O que é amor? - O começo


Escrita por: Lolo_s2

Notas do Autor


Ressuscitei, amoreeeesss 💕 Espero que gostem...

Capítulo 3 - O começo


Fanfic / Fanfiction O que é amor? - O começo

         ---BOM DIA, FLOR DO DIAAAA!-- eu abri os olhos lentamente e dei com Dimitry me encarando.

----Posso saber por que você está me encarando?--- falei enquanto bocejava e esticava meus braços. 

---Porque você vai sair do terreno da ME não significa que você deveria abandonar a  sua disciplina de acordar cedo--- ele disse sorrindo e agora deixando de me encarar para olhar pela janela.--- Está um belo dia...

---Realmente está--- eu disse olhando para fora com inspiração--- Então vamos, agora saia do meu quarto para irmos logo.

---Não quer ajuda, Raposa?--- então me fitou sarcasticamente.

---Dispenso--- respondi gargalhando.

Dimitry se retirou e me troquei rapidamente. ---Primeiro dia, primeiro dia, PRIMEIRO DIA ---gritei no meu pensamento.

Não pude ver Jade nem Jones aquela manhã, realmente fiquei chateada porque queria me despedir. Porém não era um "adeus", apenas "até mais tarde". Olhei para o céu imitando aqueles filmes dramáticos e entrei em uma van na qual Dimitry me aguardava impaciente. 

A viagem correu rápida e dentro de duas horas em já me encontrava em meu apartamento.E, diga-se de passagem, QUE APARTAMENTO!

--- Mi casa, és su casa! --- ambos rimos do sotaque forçado de Dimitry.--- Bom, o que você precisa saber: banheiro no fim do corredor, quartos lá em cima, uma suíte e um comum, cozinha a direita e sala aqui mesmo.--- ele ficou me olhando.

---Isso aqui é demais!--- demorei um pouco para me tocar que só tinha uma suíte, talvez porque eu estava maravilhada com todo aquele lugar e acabei dando pouca atenção às informações, então respondi prontamente--- A suíte é minha!!!--- Mas Dimitry não estava mais na sala.

Saí correndo em disparada e adentrei o quarto. Ele estava sentado na cama olhando para as unhas e em seguida me fitando com desdém--- Péssimo tempo de reação, você é melhor que isso, Raposinha.

---Não foi justo e você sabe disso--- olhando melhor agora o quarto parecia perfeito. Espaçoso, com cores suaves e tinha uma vista para o parque em frente à rua.--- Eu preciso desse quarto, Dimitry. Por favor!!! 

--- Eu que mereço, sou o mais velho... --- ele me observou com superioridade.

--- E eu sou a melhor da nossa divisão--- ri e encostei em uma cômoda que havia ali.

---Quem te disse isso? Prove.--- ele sorriu com aqueles dentes perfeitos.

---Eu vou...

Saí correndo na direção dele e dei um pulo mirando em seu estômago, mas minha perna foi pega no ar e fui arremessada para a parede. Levantei-me rapidamente e iniciei uma série de socos dos quais ele desviou, a não ser por uma joelhada que o acertou em cheio. Dimitry tossiu um pouco e veio para cima com olhos raivosos. Trocamos chutes e alguns socos até que o derrubei com uma rasteira e imobilizei ameaçando quebrar seu braço. 

---Tudo bem, querida! Você é até que boa...--- apertei um pouco mais seu braço.--- AÍ! CALMA.... ok ok....

---Eu quero ouvir: "Raposa é a melhor, a suíte é dela..."--- eu disse o olhando de relance.

---Não me faça dizer isso. --- apertei--- OK! "Raposa é a melhor, a suíte é dela"

--- Bom garoto--- eu disse sorrindo e o soltando.

Essas brincadeiras sempre fizeram parte do meu cotidiano na ME. Nós, colegas, sempre soubemos ganhar ou perder entre amigos (que fique claro, perder, apenas entre amigos). Busquei minhas malas, arrumei minhas roupas, que eram escassas, meu iPod e alguns livros, além dos materiais escolares. Pronto, tudo certo. Não, não tá tudo certo! 

--- Uniforme, roupa preta, calça preta, blusa preta, shorts preto. Meu Deus eu vou pra uma escola, não um velório!! --- falei comigo mesma e decidi comprar algumas vestimentas para o primeiro dia com um pouco do dinheiro que eu recebera de Jones (e continuaria a receber um tanto por mês até me formar).---Dimitry, estou saindo!!!

---Tudo bem, não volte tarde...--- ele gritou em resposta.

Na loja de roupas mais próxima ( mais especificamente a do outro quarteirão) encontrei alguns vestidos, blusas floridas, outros shorts jeans e mais algumas calças.  Tentei economizar o máximo que pude e voltei com as compras até meu apartamento.

No caminho senti estar sendo perseguida por um cara. Cabelo loiro, olhos claros, bronzeado. Acelerei meus passos, afinal tudo que eu queria era evitar um conflito que pudesse atrapalhar minha estreia nessa "vida normal". Mas, para meu azar, ele também acelerou os passos e isso fez meu coração palpitar. Não era medo, eu sou  uma assassina! Era ansiedade, a adrenalina do que ia acontecer já corria em todo meu organismo e eu me sentia preparada para matar. Então, de repente, os passos cessaram e escutei uma voz meio rouca e... É isso mesmo?Tentando parecer sensual?

---Olha, garota, eu ia te perseguir mais um pouquinho pra ver se você me notava, mas eu estou tão cansado de todas aquelas ondas que eu tive que pegar na praia então acho que seria melhor se eu fosse direto não é?--- eu parei e me virei para escutar o que mais ele tinha a dizer. Não concordei com nada, porque o perfil dele era óbvio: machista, persistente, conquistador barato, provavelmente se vangloriava por horas de suas habilidades no surfe, não conhecia limites, invasivo. Resumindo, não era nem um pouco meu tipo e eu não pretendia compactuar com aquela ceninha. Então apenas continuei o observando.

--- Não vai responder? É  das difíceis, mas eu adoro um desafio--- continuei a não expressar reação.--- A propósito, meu nome é  Dake. 

--- É um prazer, Dake--- respondi secamente já me virando para uma retirada.

---Olha ela fala! E quem diria que teria a voz tão linda quanto a face e, se me permite, todo o resto--- ele disse me analisando dos pés a cabeça. --- apenas assenti em resposta é continuei andando. Mas ele não se deu por vencido e veio atrás. 

--- Nem um nome, nem um número. O que vou ter como lembrança desse nosso ilustre encontro?--- ele falava enquanto me acompanhava.

--- Você nem deve saber o significado de "ilustre"--- eu ri de canto.

--- Engraçada, atrevida. Eu gostei.--- senti que ele ia continuar falando mas repentinamente parou e deu meia volta dizendo --- Nos vemos por aí...

---Claro--- respondi rapidamente e me virei para continuar andando. Ao longe vi uma garota de biquíni cheia de curvas indo ao meu lado oposto e entendi toda a situação--- Francamente....--- falei baixinho antes de entrar na portaria que me levaria ao apartamento.

--- Olha ela....--- disse Dimitry me recebendo com uma fatia de pizza--- Com fome?

--- Sempre--- eu respondi antes de deixar minhas sacolas caírem no chão e tomar a fatia dele.--- Agradeço!--- concluí sorrindo.

--- Ei tem vários outros pedaços na cozinha--- Dimitry fingiu ficar bravo.

--- Sirva-se a vontade--- respondi rindo. Intimidade definia minha relação com Jade, Jones e Dimitry (apesar dos flertes incovenientes). Eram minha única família, por isso eu os amava demais.

Meu companheiro revirou os olhos e então me retirei para o quarto. Revi os arquivos cedidos a mim por Jones e fui descansar para o primeiríssimo dia de aula. Tive os mesmos pesadelos da noite passada  a acordei tão cansada, como se não tivesse dormido. Ignorei, porque a ansiedade já me fornecia a energia necessária para enfrentar o dia. Acordei, me troquei, peguei a bolsa, tomei café da manhã e Dimitry me acompanhou até a escola, pois seu emprego temporário ficava no caminho. 

---Boa sorte, irmãzinha!--- ele disse beijando minha testa e seguindo em frente. Eram raros os momentos que meu companheiro me chamava assim, mas sempre que o fazia eu percebia o quanto nossa amizade era forte.--- Até mais.

--- Boa sorte pra você também!!--- eu disse o olhando nos seus olhos e adentrando a Sweet Amoris.--- Vamos nessa, pessoal--- pensei comigo mesma .

Avistei um ruivo no pátio e tentei me aproximar. Poderia ser meu amigo. Um detalhe que eu esqueci de mencionar: tenho mais facilidade em fazer amizade com meninos que com meninas. Talvez pelo falto de que garotas precisassem de segredos demais compartilhados para ter uma verdadeira amizade, algo que eu nunca estaria disposta a fazer. Garotos costumavam aceitar as coisas como eram, eu gostava disso neles.

---Ei?--- chamei o ruivo e ele me olhou com desdém--- Ah já entendi! O típico gótico metido sempre consigo mesmo... Era o tal de Castiel...Que sorte a minha...---pensei.--- É só o começo não é?--- perguntei para minha mente e senti como uma onda me respondendo positivamente.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Até a próxima queridos 😚😚❤


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