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História O que é que tem? - Capítulo três


Escrita por: HiraHonseka

Notas do Autor


Vou postar mais 2 capítulos hj! Já favorita aí pra receber notificação quando eu enviar os outros dois capítulos.

Capítulo 3 - Capítulo três


Fanfic / Fanfiction O que é que tem? - Capítulo três

Laís narrando

Na minha opinião não deveria ter aulas no turno matutino, só de pensar em acordar cedo, já faz com que meu corpo perca todo o pique.

- Laís acorde! - ouvi a voz de Margott me chamando.
- Já estou acordada. - resmunguei.

Quando abri meus olhos para vê-la, ela não estava mais ao meu lado. Coloquei música no meu celular e fui me arrumar, escutando as mesmas. Sim. Sou do tipo de pessoa que adora ouvir música quando acorda, principalmente aquelas que estão no meu celular.

Na mesa do café por incrível que pareça meus pais estavam. Normalmente eles acordam mais tarde, pois, só abrem a empresa lá pelas 8h da manhã.

- Bom dia filha. - papai falou sorridente.
- Bom dia. - falei, dando um beijo em cada um e me sentando no meu lugar.
- Chegou tarde ontem? - mamãe perguntou.
- Mais ou menos. - respondi.
- Quem te trouxe para casa? - meu pai perguntou interessado.
- Leonardo, um amigo da Duda. - expliquei.

Como sempre estava com bastante fome. Porém, não costumo comer muito no café da manhã, principalmente quando tenho aula de educação física na primeira aula. Peguei dois pães fatiados e passei maionese, com duas fatias de presunto, já que não gosto de queijo. Uma fatia de bolo de cenoura com cobertura de chocolate e um copo de suco natural de laranja.

- Ainda bem que você não veio mais cedo ontem. - papai riu.
- Vai dizer que o jantar foi um desastre? - perguntei espantada.
- Na verdade foi ótimo. - mamãe contou. - Mas é que seu pretendente não apareceu. - falou sorridente.
- Meu pretendente? - perguntei debochada. - Vocês sempre falando besteiras né. - ri.
- O filho do Carlos não compareceu ao jantar, estava em uma festa também. - explicou meu pai sério.

Carlos? Já era coincidência demais. Era obvio que estávamos falando do mesmo garoto. Não iria contar para eles que quem me trouxe foi o filho do sócio dele. Caso contrário, a festa estaria feita. Eles achariam mil coisas em relação a nós dois e não seria nada agradável. Mesmo porque ficaria chato para ele também.

- Preciso ir para à escola. - falei, me despedindo dos dois.

Seu Antônio nosso motorista me deixou em frente ao portão da escola. Muitos alunos já haviam chegado. A Duda por sinal estava com a cara toda inchada, também, se eu tivesse bebido feito ela, estaria no mesmo estado.

- Oi amiga. - falei, dando um beijo em sua bochecha.
- Quero dormir. - reclamou.
- Você bebeu demais ontem. - falei.
- Vou tentar parar. - falou dando uma risada, em seguida, segurando a cabeça. - Aí que dor.
- Ainda bem que a sua mãe e o Leonardo conseguiram acabar com a festa lá pelas 1h da manhã. - dei risada.
- Eu sonhei ou o Leonardo foi te levar pra casa? - perguntou, enquanto caminhávamos até a sala.
- Foi sim. - respondi.

Ela fez aquela cara de sempre, de quando está maliciando alguma coisa. Assim que entramos na sala, o sinal bateu e os outros alunos também entraram.

Nós estudamos em um colégio federal, ou seja, para entrar você tem que fazer uma prova e dependendo da sua nota você é aceito ou não. Por incrível que pareça, Arthur era inteligente o suficiente para entrar e era por isso que ele estudava aqui. Felizmente, não precisava dividir uma sala de aula com ele, pois, ele estava no outro terceiro ano.

Essa semana teria uma pequena competição, apenas para entreter os alunos. Seria de vôlei e futsal. Todas as salas precisavam ter uma equipe tanto masculina quanto feminina para ambos os esportes. Desde pequena sempre gostei de praticar e participar das aulas de educação física.

- A nossa jogadora de futsal vai entrar? - perguntou um dos meninos para mim.
- Sempre né. - respondi.

Muitas pessoas acham que futebol é só um esporte para homens, mas na verdade não concordo muito com isso. Mesma coisa que alguém falar que vôlei é um esporte mais para mulheres. Independente do esporte, pode ser jogado por qualquer pessoa, é só você querer.

Estava entrando dentro do vestiário e sem querer acabei entrando no masculino. Sou mulher é claro, e acabei vendo cenas em parte boas e ruins. Havia alguns meninos sem camisa, porém um em especial, não estava apenas sem camisa e sim sem bermuda também. Os meninos me olharam com um sorriso malicioso, mas Arthur, era um olhar diferente. ele parecia querer me provocar. O Arthur por mais chato que fosse, ele era um menino muito bonito. O corpo era de um físico muito bonito. Não era aqueles músculos exagerados, mas sim essenciais.

- Desculpa. - falei saindo correndo.

Assim que sai, ouvi muitas risadas vindas do banheiro masculino. Sentia minhas bochechas arderem, quando me deparei com um espelho, minhas bochechas estavam bastante vermelhas. Deixando em evidência a vergonha que estava sentindo.

- O que aconteceu Laís? - Duda perguntou ao me ver.
- Sem querer acabei entrando no banheiro masculino. - contei e ela caiu na risada.
- Você não viu nada que nunca tenha visto. - brincou.
- A questão é que naquele momento não queria ter visto nada mesmo. Principalmente o Arthur. - falei.
- Está explicado essas bochechas vermelhas. - falou caindo na risada.
- Isso não é nada engraçado. - falei.

Não sei porque a Duda sempre insistia nessa besteira do Arthur. De fato não o suportava, mas a culpa não era a minha, ele sempre fez de tudo para infernizar a minha vida. Quer dizer, sempre, desde o primeiro ano do ensino médio.

O primeiro jogo era feminino de futsal, a minha turma contra a turma do Arthur de meninas. Ouvia muitos boatos de que as meninas daquela sala eram patricinhas e não jogavam bem. Do nosso lado do time onde começamos a jogar, os meninos da sala do Arthur estavam sentados.

Quando entrei no vestiário dos meninos eram eles que estavam, e ao entrar na quadra, todos soltaram risadas e alguns berros, um poucos inconvenientes.

- Espero que vocês façam um jogo limpo. - falou o juiz do jogo.

Claro que a minha intenção não era machucar alguém, a menos que uma das minhas adversárias queiram vir para cima de mim. Aí já é outra história.

O jogo havia iniciado e nosso time estava dominando o jogo, até uma das meninas do time adversário chutarem a minha canela, me fazendo cair na hora no chão. Se doeu? Eu poderia ter levantado na hora e dado um belo soco na cara da Nataly, mas, não tinha como levantar.

- De zero a dez quanto está doendo? - perguntou o juiz.
- Cem, pode ser? - perguntei nervosa.

Algumas lágrimas ousaram cair. Era uma mistura de raiva e de dor.

- Desculpa. - Nataly falou debochada, deixando um risinho escapar.

Preferi me conter e não falar nada, sabia que quanto mais me esforçasse e me mexesse, mais a minha perna iria doer. Vi o juiz andando até alguns alunos, só não vi que era os meninos do vestiário. Não foi necessário que dois me pegasse no colo, um garoto que nunca havia visto fez questão de me levar para a enfermaria do colégio. Andamos o caminho todo em silêncio. Era um pouco constrangedor estar no colo de um menino que eu nunca havia conversado, muito menos sabia o nome. Após me colocar deitada na maca, ficou me encarando.

- Obrigada. - agradeci.
- De nada. Ah, sou o Diogo. - falou.
- Sou a Laís. - falei.
- Sei muito bem quem você é. - ele falou de uma maneira estranha, como se soubesse tudo sobre a minha vida, o que me deixou um pouco desconfiada.


Notas Finais


Espero que gostem!


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