Eu já estava chegando à casa dos meus primos quando aquele garoto – e que garoto! – correu e segurou meu braço.
Alex- Por que você está indo na MINHA casa?
Misa- AQUELA casa é a dos MEUS primos!
Alex- espera... Qual seu nome completo?...
Misa- Misaki Taylor Arkensaw, por quê?
Alex- Ah... Não pode ser...
Misa- O que foi moleque?!
Ele fez uma cara de surpreso e me encarou de cima a baixo. Depois seu rosto começou a ficar vermelho sangue, ele virou o rosto e colocou a mão tentando esconder seu rosto corado. Eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo!
Misa- Er... O que foi?.....
Alex- Na-Nada!
Ele se virou e começou a andar pra longe... To entendendo mais nada... Eu fui até a casa, guardei meu violão, peguei meus fones de ouvido e um livro maravilhoso chamado “Sonata em Punk Rock” da Babi Dewet. Fui até o tronco de antes e me deitei lá pra ler. Quando notei uma coisa na árvore. Havia alguma coisa nos galhos... Acho que é uma casa de árvore. Eu rodeei a grande e larga árvore até achar um jeito fácil de subir até lá... Eu encontrei alguns degraus feitos no tronco da árvore que ia até a casinha. Eu a escalei. Ela era pequena, eu quase não cabia lá dentro, me sentia a Alice, entrando no Pais das Maravilhas... Dentro da pequena casa havia brinquedos e desenhos nas paredes. Por algum motivo, tudo aquilo era tão familiar... Aqueles desenhos... Havia um que chamava muito a minha atenção, um com tinta guache, de uma mão de criança... Eu ia me aproximando, até que eu coloquei a minha mão por cima do desenho. Muitas lembranças vieram em minha cabeça, de mim e aquele menino...
Misa (criança) – Vem Alex!! Você disse que ia me ajudar a pegar um patinho!
Alex (criança) – Sim.. Mas eu acho uma má ideia... E se a mãe deles aparecer?
Misa- Ahh!! Seu amarelão!
Alex- Não sou amarelão! Só não quero que você se machuque chata!
Misa- Você me chamou de chata?
Alex- Sim!
A pequena Misa se afastou do pequeno Alex e se sentou no tronco de uma árvore que estava começando a nascer, cobrindo seu rosto bravo com os braços.
Alex- Misa, você não ficou brava comigo, ficou?
Misa- Sai daqui! Você não é mais meu amigo!
Alex revira os olhos e se senta do lado de Misa.
Alex- Sou sim... Não tenta fingir que quando a minha mãe traz a sobremesa e você corre em cima de mim pra me avisar que não vai ter sobremesa, você não está sendo minha amiga.... Isso é amizade de um certo modo.
Misa- pra mim isso é gula.
Alex- Para de ser chata! – ele a abraça.
Misa- Alex.
Alex- Hum?
Misa- O que você ta fazendo?.....
Alex cora e se levanta.
Alex- Bem... Vamos pegar o patinho?
Misa- Sim!
Eu fiquei meio tonta e cai de bunda na casinha. O que fez a madeira velha da casinha quebrar onde eu estava, fazendo meu pé ficar preso em uma parte.
Misa- Kyaaaaaaaaa! Puta que pariu... Só o que me faltava!
Eu falava segurando minha blusa.
Alex- Que grito fo- Misa!
Misa- Não, sua avó!
Alex- ....*sussurra* Você continua uma chata...
Misa- HEY EU OUVI ISSO!
Alex- Quer ajuda ou não quer?!
Misa- Quero.... – corada.
Enquanto ele ia começar a ir pra perto de mim, o pedaço de madeira que estava segurando meu pé se quebrou e fez-me cair em Alex, ele conseguiu ser mais rápido e me segurou no colo.
Misa- ............ – muito corada e encarando ele –
Alex- É assim que você me agradece? – ele da uma pequena risada –
Eu sai de seu colo e olhei pra baixo.
Misa- O...Obrigada... – olho pra ele corada –
Ele me encara enquanto seu rosto fica totalmente vermelho e com um olhar hipnotizado.
Alex- É. Hm. Ah... Eu... tenho que ir.....
Ele se afasta e volta a caminhar pelo sítio....
Continua...
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