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História O Que Eu Sou? (Hiatus) - Em Direção a Primeira Missão


Escrita por: JustKuro

Notas do Autor


Yo.
Capitulo novo.
Dessa vez vamos a primeira missão!
Enfim, desculpe qualquer erro.
Boa Leitura.

Capítulo 9 - Em Direção a Primeira Missão


Fanfic / Fanfiction O Que Eu Sou? (Hiatus) - Em Direção a Primeira Missão

O ocorrido com Lucy teve seu fim com Natsu a levando até seu quarto, que coincidentemente era ao lado do seu, para que pudesse descansar. Acabou por retornar a sua sala com o pressentimento de seus amigos estarem preocupados com o estado da loira. Explicando a situação a eles, e ocultando o fato do intenso choro vindo por parte da loira, pediu para que não comentassem mais sobre o assunto.

Assim que retornou ao quarto, despencou na cama afundando o rosto no travesseiro enquanto suspirava, seu dia havia sido cheio de descobertas: A nova aluna, Lucy, será a futura rainha do reino dos anjos, a princesa Hisui E. Fiore, sua prima, é metade anjo. A loira teve uma grande perda, e acima de tudo, é uma maga celestial.

– Talvez agora, eu possa cumprir minha promessa com aquele idiota – Murmurou para si.

Quanto tempo faz desde a última vez que o viu?

Naquela época, Natsu não fazia idéia do que “ele” era, a surpresa foi grande quando soube.

Bom, no momento, esses pensamentos teriam que ser deixados de lados, pois o rosado sentiu seus olhos pesarem e se fecharem, o fazendo dormir.

 

 

(...)

 

 

Hm? Ah ótimo, eu voltei para esse lugar outra vez? – Natsu resmungou vendo onde se encontrava.

A imensidão escura mais uma vez preenchia o seu arredor, limitando seus movimentos e ações. Aquele local parecia estar vivo e mostrava ter interesse em Natsu, já que sempre o trazia a essa mesma parte do que deveria ser um “sonho”. Mas para o rosado, isso era apenas uma grande chateação, uma noite de bons sonhos que ele precisava se tornavam em um perturbador pesadelo sem explicação ou conexão com algo.

Olhou em volta a procura da sombra, se seu pensamento estivesse correto, sempre que ele dormia e acordava neste local, a melhor forma de acordar era sendo engolido pela massa de pura escuridão.

Tsu...

Algo chamou sua atenção.

Natsu...

Alguém dizia seu nome, Natsu logo reconheceu a voz, Erza. Virou-se a procura dela, mas obteve apenas falha ao ver que mesmo escutando, sua visão apenas mostrava-lhe o breu sem fim.

Olhou para a sua frente enfim avistando os dois pontos vermelhos.

Finalmente. Eu preciso voltar então pode adiantar e ir direto ao ponto?

Mas a sombra apenas continuou o olhando, porém dessa vez, Natsu notou que havia algo de diferente neles. Presente naquilo que pareciam olhos havia duas fendas negras e profundas, o assemelhando ainda mais a dois olhos opacos e sem vida, aquilo passava a Natsu uma leve sensação de desconforto, ele ficava preocupado com onde aqueles pesadelos estranhos o estavam conduzindo.

Natsu...

A voz de Erza tornou a ressoar em seus ouvidos, agora mais alto, como se todo o lugar vibrasse em resposta.

A sombra se levantou e avançou em grande velocidade para cima de Natsu que apenas a olhava em espera, assim ela finalmente o engoliu, mas o rosado acabou por acordar de uma forma diferente.

 

 

(...)

 

 

– ACORDE DE UMA VEZ!

– UWAAAAA!!

Natsu agora estava com a cara no chão após ser arremessado contra a parede por Erza.

– Ai, isso doeu. Não tinha jeito melhor de me acordar? – Perguntou se ajeitando no chão enquanto a olhava e passava a mão na cabeça.

– Eu tentei, mas você não acordava, então optei por esse método – Respondeu dando de ombros.

– Me jogar contra a parede?

– É – A indiferença na resposta dela o fez ficar um pouco irritado.

– Eu disse para fazer isso antes – Natsu notou que Gray estava sentado com as pernas cruzadas na outra cama – Teríamos economizado tempo.

“Então foi idéia dele.” Pensou olhando para o amigo.

– Me lembre depois – Se levantou batendo as mãos na calça – De te acertar com muita força – Estralou o corpo – Então, por que vieram aqui?

– Você sumiu e já está na hora do jantar, então estávamos te procurando – Erza disse.

– Acabei dormindo demais – Coçou a nuca envergonhado – Então vamos, estou morrendo de fome.

Concordaram e saíram do quarto.

A guilda parecia estar vazia junto aos corredores, provavelmente já deviam estar no Salão Principal comendo sua refeição.

Um clique apareceu na cabeça de Natsu e ele se lembrou da conversa com o diretor, precisava de pessoas para formar um time ou ficaria preso na escola.

– Ei Gray – Chamou a atenção do amigo que o olhou – Você já está em alguma equipe?

– Hm, agora que você falou, não tenho nenhuma – Respondeu pensativo com as mãos no bolso da calça.

– Mas é claro que tem – Erza falou parando e sorrindo, fazendo os dois a olharem confusos – Seremos nós três. Como nos velhos tempos.

– Velhos tempos você diz – Gray falou enquanto ficava depressivo.

– Os velhos tempos me assustam – Natsu falou tremendo enquanto se abraçava.

–Não é pra tanto, era bem divertido, nos riamos bastando – A ruiva disse rindo enquanto voltava a andar.

– Era divertido para ela – Gray resmungou baixo.

– Pra nós era uma tortura – Natsu murmurou em resposta.

Finalmente chegaram ao salão principal, dirigiram-se até a mesa e começaram a comer.

Natsu notou que Lucy conversava animadamente com junto a Levy e Cana. Natsu se sentiu aliviado ao ver que ela estava melhor.

E assim, ele voltou a comer.

 

 

(...)

 

 

Natsu já estava se sentindo uma bola depois de comer tanto. Já estava de noite enquanto decidiu ir para o quarto descansar para o longo dia amanhã.

Erza e Gray disseram que ficariam ali mais um pouco, então se despediu deles e seguiu para o quarto.

Ao entrar nele foi direto para o banheiro enquanto pensava em estrear a banheira. Encheu ela de água quente e entrou.

– Isso é melhor do que pensei – Falou sentindo a água quente relaxar seus músculos – Acho que amanhã irei falar com o velhote sobre já ter um time. Talvez eu possa pegar alguma missão, só espero que ele não me venha com mais alguma condição estranha – Resmungou para si mesmo – Tenho que conversar com o Laxus e ver quando o suposto treinamento irá começar, por falar nele, não o vejo já faz um tempo. Será que o idiota se mandou de novo?

Perguntava-se que tipo de missão ele iria pegar, uma parecida com a da Raijinshu? Ou algo mais emocionante? Uma grande caçada de talvez? Ele mal podia esperar par ver o que o aguardava.

Natsu começou a optar por sair da água, o vapor estava começando a afetar sua cabeça, ou ele estava realmente vendo um javali roxo pulando um arco-íris. Rapidamente ele saiu da água e pegou a toalha. Colocou seu pijama, que geralmente era composto apenas por uma calça e dói para sua cama, deitando logo em seguida fechando os olhos, ansioso pelo amanhã.

 

 

(...)

 

 

– Você poderá ir, mas ainda tem uma coisa que quero que faça.

– O QUE?!

Natsu gritou irritado. O fim das aulas já havia ocorrido e ele aproveitou e foi direto para a sala do diretor, contou-lhe sobre seu novo time e disse que pegaria uma missão de imediato, mas antes foi interrompido pela fala do diretor, o deixando revoltado.

– Você terá que levar Lucy com você – Disse o olhando com seriedade.

– O que, por quê?

– Eu já designei uma missão a você. Sua equipe terá que ir até uma cabana e trazer duas pessoas aqui, neste papel têm mais informações sobre o local – Colocou uma folha em cima da mesa – E como será apenas uma missão de busca, não terá tantos perigos. Será um bom treino para Lucy aqui no Reino dos Humanos e para você também se acostumar com civilização fora da escola.

– Ótimo – Pegou a folha – Agora tenho que ser babá.

– E lembre-se – Mostrou um rosto aterrorizador – Ela é a princesa, se ela se machucar, os anjos viram atrás de mim. E antes que isso aconteça, eu vou atrás de você e farei se arrepender.

Engoliu em ceco e acenou com a cabeça enquanto se afastava rapidamente.

Então eu tenho que ser babá dela se não estou morto. Eu odeio minha vida.

Seguiu rapidamente para a Fairy Tail, se tivesse sorte todos ainda estão lá.

Natsu notou que devia estar com uma cara não muito boa, pois todos os alunos se afastaram rapidamente abrindo caminho enquanto tentavam se esconder.

Chegou a frente à porta e sem mais nem menos chutou a abrindo com tudo, fazendo todos os presentes olharem para ele.

– Erza e Gray façam as malas – Disse simplesmente andou até eles – Você também Luce.

Olhou para ela que estava junto a Levy. Primeiro ficou surpresa e depois irritada.

– Meu nome é “Lucy” com “Y” – Retrucou.

– Tanto faz.

– Bem, mas por que temos que fazer as malas? – Erza perguntou cruzando os braços.

– Acabei de conseguir uma missão para nós – Entreguei o papel a ela ainda meio irritado.

– E por que a Lucy também? – Gray perguntou com a sobrancelha levantada.

– Sem ela não podemos sair, o velhote falou que vai ser bom para ela se acostumar.

– Temos que ir até uma área abandonada ao Oeste de Onibus, procurar por duas pessoas e trazê-las para cá. Apenas isso? – Erza disse analisando a folha – Parece simples.

– É simples demais – Falou chateado – Achei que teríamos alguma diversão, mas o velhote disse que já tinha preparado essa missão pra mim. Porcaria.

– Onibus não é aquela famosa cidade pela grande estação de trem? – Lucy se aproximou e analisou o papel junto a Erza.

– Sim, mas não faz diferença, iremos andando de qualquer maneira – Disse mostrando autoridade.

– Levaríamos alguns dias enquanto de trem será apenas algumas horas, não quer andar todo esse caminho certo? – Gray perguntou irritado.

– Mas é claro que sim.

 

 

(...)

 

 

– JÁ FALEI QUE NÃO VOU!

Todos já haviam terminado de arrumar as malas e avisado a Makarov, Natsu havia pegado algumas roupas simples, finalmente ele poderia usar roupas de sua própria escolha. Uma calça larga branca, um casaco preto de gola alta com bordas laranja sem a manga do braço direito, uma pulseira grossa preta colocada em seu pulso direito, um cinto de couro e um par de sandálias de dedo aberto preta.

Agora, talvez tenha uma melhor movimentação. 

Antes de sair da escola, Natsu lembrou-se de algo e voltou para seu quarto, foi em seu guarda roupa e pegou a velha caixa que continha o último presente de Igneel, um cachecol feito de escamas de dragão. Natsu achava que quem havia feito ele foi o próprio Igneel, mesmo isso sendo meio impossível.

Gray vestia uma calça verde escura, camiseta preta e uma camisa azul escuro por cima e suas botas completando o visual.

Erza não havia mudado muito, apenas trocou seu caso pela antiga armadura, fazendo-a parecer à pequena Erza.

Lucy estava usando um colete sem mangas branco e azul, sua saia também era azul e os sapatos pretos junto com sua meia calça. Seu cinto ainda tinha aquele pequeno lugar para guardar alguma coisa e do outro lado um chicote com uma ponta no final.

Todos levavam uma mochila com apenas o essencial enquanto a ruiva tinha em mãos um carrinho que em cima dele, havia cerca de cinqüenta malas presas com cordas e correntes, talvez ela houvesse exagerado no “essencial”.

No momento, eles estão na cidade de Magnólia, mais precisamente na estação de trem com Erza e Gray tentando colocar Natsu pra dentro da locomotiva, o rosado segurava fortemente em uma viga de aço que havia ali, Gray o puxava enquanto Erza brigava com ele.

– Por que ele não quer ir no trem? – Lucy perguntou apontando para ele.

– Natsu tem um pequeno problema com transportes – Respondeu Erza – Ele sempre passa mal e podemos dizer que essa é a sua fraqueza.

– Vamos logo, se não ele vai sair sem a gente – Gray reclamou o puxando com força.

– Ótimo, assim não temos que andar naquela maldita coisa – Rebateu apertando ainda mais a viga.

– Para de graça e entra logo! – Erza havia ficado irritada ao ponto de pegá-lo pela gola e o arremessar fazendo passar pela janela do trem.

– Quer parar de me jogar em todo lugar! – Falou aparecendo na janela – Urk...

Natsu começou a passar mal, usando a janela ele se apoiou tentando resistir a vontade de vomitar, os demais entraram e sentaram-se. Natsu e Erza em um banco e Gray e Lucy no outro de frente para eles.

– Ele está bem? – Lucy perguntou aparentando estar preocupada.

– Sim, isso sempre acontece – Erza respondeu enquanto colocava a cabeça do amigo em seu colo – Isso me lembra de quando fazíamos excursões.

– Ele sempre acabava vomitando em alguém, uma vez foi na Mira – Gray começou a rir.

– Eu achei que fosse morrer aquele dia... Ela correu atrás de mim por horas – Falou se lembrando do ocorrido. Sentiu Erza começar a fazer carinho em seu cabelo, ela sempre fazia isso para que ele pudesse dormir e não causar um acidente desnecessário.

Natsu notou que Lucy o olhava intrigada com algo, então já se sentindo desconfortável com o intenso olhar, resolveu perguntar, ou tentar.

– O que foi? – Quase vomitou.

– Ah, não é nada. É só que... – Ela hesitou um pouco – Por que seu cabelo é rosa?

Natsu foi pego de surpresa pela pergunta, ele nunca havia parado para pensar sobre isso, Igneel disse que ele já havia nascido assim, então nunca teve curiosidade em saber o motivo dessa coloração diferente.

– Não sei, nunca soube o porquê dessa cor.

– Será por causa do seu pai ou da sua mãe?

Erza e Gray pareceram ficar desconfortáveis com a pergunta dela, provavelmente pelo fato de saberem que Natsu nunca havia conhecido seus pais.

– Talvez... mas eu nunca os conheci, então não posso te dar uma resposta... Concreta – A sensação de enjôo ia e viam a todo instante, fazendo o rosado precisar de tempo para completar suas frases.

Lucy pareceu surpresa com minha revelação.

– Desculpe, eu... Eu não sabia – Se desculpou.

– Tudo bem, eu não ligo pra isso – Deu um leve sorriso.

O trem começou a se movimentar fazendo o rosado amaldiçoa-lo por isso, logo eles já estavam saindo da estação.

– Acho melhor você dormir, quando chegarmos eu te acordo – Erza falou olhando a janela.

– Certo obrigado – Falou fechando os olhos e sentindo a sensação ruim da comida voltando – Só tente não me jogar outra vez.

Eles riram, preocupando Natsu, pois aquilo não deveria ser uma piada.

Ele fechou os olhos, deixando o som das rodas e das maquinas do trem entrar em seus ouvidos enquanto sentia Erza mexendo em seu cabelo devagar.

E assim, eles seguiram para Onibus, afim de realizar a sua primeira missão.


Notas Finais


Enfim, espero que tenha gostado.
Diga-me o que achou e se preciso mudar alguma coisa, mande sugestões ou apenas de um oi.
Isso é tudo.
Até a próxima


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