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História La storia di un amore - De New York ao Rio


Escrita por: poeta_louca

Notas do Autor


Bem vindos a essa história...

Capítulo 1 - De New York ao Rio


O ano era 2008 um inverno frio de  New York e Chiara só queria fugir daquele lugar gélido e não só por conta do clima frio, ela havia terminado um relacionamento de 4 anos com Hassan um violinista árabe, e tudo o que ela mais queria nesse momento era sumir fugir de New York, ir para um lugar onde ela não tivesse mais que olhar para a cara daquele crápula que partiu seu coração, por muito pouco não acabou com sua vida e ainda teve a audácia de rir da pobre moça falando que ficaria tudo bem, e que o seu precioso trabalho iria resolver tudo como sempre acontecia no relacionamento deles, e que em pouco tempo ela voltaria correndo pra ele como um cachorrinho abandonado e sem carinho, já que ninguém ficaria com uma mulher como ela. E de onde Chiara menos esperava que surgisse uma luz do sol nos seus dias sombrios, Daniel Jobim um velho amigo que já tinha a convidado outras vezes para conhecer o Brasil aparece com a ideia mais louca de todas e que ela nunca imaginou que a faria tão bem, ainda mais naquele momento da sua vida onde tudo parecia trevas e sua carreira estava quase por um fio por conta de pequenos boatos que Hassan fez questão de espalhar.

― Chiara minha linda vamos pro Brasil animar um pouco as coisas pegar um sol. ― Daniel faz a proposta que Chiara jugou a mais absurda de todas naquele momento em que ela precisava tentar salvar sua carreira antes que tudo fosse por água a abaixo pelo menos em terrar estadunidense.

― Io tenho certezza que no sou la meglio companhia ora. ― Chiara fala relutante com a ideia do amigo.

― Deixa de coisa você vem comigo conhecer o Rio de Janeiro, é lindo e vai te tirar desse mar de tristeza e frieza da selva de pedra. ― Daniel fala entregando uma passagem para o Rio a amiga que mesmo relutante aceita.

Chiara realmente não sabia em como isso poderia me ajudar com tudo  que estava acontecendo, mas já que ela teria que sair de New York faria de tudo para que essa viagem fosse proveitosa e talvez aquela mudança a fizesse realmente bem, sair de toda essa loucura que virou a sua vida nos últimos dois meses seria bom assim ela poderia tentar achar uma solução vendo tudo com um pouco mais de distanciamento, mas o que ela realmente não sabia o que poderia acontecer daquele momento para frente em sua vida, Chiara estava magoada e com o ego ferido por tudo o que vinha acontecendo se sentia a mais burra de todas as pessoas, ainda tinha que pensar em como faria para carreira depois do estrago feito pelo Hassan, mas novos ares poderiam trazer mudanças significativas para ela, mudanças essas necessárias.

E em alguns poucos dias ela estava em um avião rumo ao Rio de Janeiro, seguindo os conselhos de sua mãe faria muito bem sair dali e usar isso para mudar a vida que ela levava e tentar assim se reaproximar da menina que sua mãe conhecia e vivia feliz em Roma, e caso Chiara desistisse da viagem a ela e sua Nonna Bianca estariam prontas para recebe-la e como toda boa família tipicamente italiana entupiriam ela de comida e tentando distrair a qualquer custo sua cabeça de todo o caos, quando ela chega ao Rio fica impressionada em como aquela cidade era linda e como o povo que ali vivia era receptivo e caloroso, e o melhor ela com toda aquela mudança não seria difícil esquecer tudo o que vinha vivendo, esquecer aquele maldito crápula não seria tão trabalhoso como ela imaginou.

E para a sua surpresa logo no seu primeiro dia na "cidade maravilhosa" Chiara teria que ir pra uma festa muito diferente do que ela estava acostumada chamada de Sarau, na casa de uma amida de Daniel e que se ela não fosse o ele reclamaria pelo próximo século, já que ele vive falando dessas tais festas e como sentia falta dos amigos do Brasil, como já era de se esperar ela não tinha a menor ideia de como seria essa festa e do que acontecia, ela só sabia que seria na casa de uma amiga dele no Jardim Botânico que a julgar pelo nome deveria ser um lugar muito cheio de arvores, ela não estava nem um pouco animada pra essa festa, tudo o que Daniel contava sobre só lhe dava mais certeza de que seria cansativa, maçante e cheia de conversas disfarçadas de disputas de ego e por maior que fosse o seu desinteresse por essa festa Chiara foi, no começo nada de interessante acontecia ninguém tinha realmente conseguido prender a sua atenção de forma que ela conseguisse manter uma conversa pro mais de três frases, até que  alguém interessante finalmente aparece e  ela consegue manter uma conversa bem interessante, o que Chiara não sabia era que aquela mulher que tinha prendido a sua atenção era a dona daquela casa de vidro, ninguém menos que Ana Carolina que estava completamente intrigada com aquela italiana que parecia entender muito bem o português e ainda mais de música.

Depois de ficar algum tempo ali conversando com Chiara e completamente intrigada com aquela italiana, Ana teve que interromper um pouco a conversa para cumprimentar todos os convidados e dar as boas-vindas a todos que estavam presentes, mas a italiana não saia de seu pensamento, Ana queria conhecer mais dela, tudo o que ela tinha escondido e então Ana começa a procurar por Daniel que estava conversando com Jorge Vercillo em um cato da sala, ao indagar o querido amigo sobre a convidada surpresa ele faz uma breve biografia daquela moça que tinha feito faculdade de musica em Boston e tinha uma carreira solida dentro do Jazz o que só aguçou mais o instinto dela em conhecer cada detalhe daquela linda mulher.

Quando Ana pensou que conseguiria conversar com Chiara, sua fiel amiga e ex produtora Nana Karabachian lhe chamou para começar a roda de violão já que alguns convidados já estavam questionando quando iria começar e o plano de Ana de continuar conversando com Chiara foi por água abaixo, mas isso lhe dá uma outra ideia muito boa que seria fazer o violão chegar as mãos de Chiara para poder finalmente conhecer a voz daquela que lhe intrigava tanto.

― Sejam bem vindos todos, hoje temos a presença ilustre do nosso querido Daniel Jobim e a Chiara Civello que é uma cantora italiana, Dani você já conhece como funciona então, se aconchega o pessoal tá tocando violão, me acompanha Chiara por favor. ― Ana fala estendendo a mão para aquela bela morena.

― Buonanotte io sou Chiara Civello. ― Chiara fala se apresentando a todos e sentando ao lado de Daniel que estava de frente para Ana naquela roda.

― Espero que se divirta muito Chiara nessa festa, tomara que isso possa te distrair um pouco de tudo. ― Daniel fala pegando a mão de Chiara e falando a uma altura que só ela pudesse ouvir o que estava sendo falado.

Ana não poderia nem se atrever a negar que ela estava encantada com a beleza de Chiara e ficava a todo o momento se perguntado em como ela poderia ser tão perfeita, tão bela e estar ali na sua frente, ela não conseguia ainda conceber a ideia de que aquela deusa romana estava na sua frente a vendo cantar eu te amo de Chico Buarque e a cada nota que ela tocava o seu olhar encontrava com o de Chiara e Ana pensava a cada minuto se toda essa perfeição teria algo a mais escondido, até que em um determinado ponto da noite o violão acaba indo parar com Chiara para a felicidade de Ana que estava completamente curiosa.

― Toca uma música Chiara. ― Ana pede delicadamente ao ver Chiara excitante com o violão em suas mãos.

― Non grazie. ― Chiara fala tímida.

― Toca Chiara, toca Isola, todos vão adorar. ― Daniel insiste e ela acaba cedendo.

― Bene io toco. ― Chiara fala tocando os primeiros acordes da música atendendo ao pedido do amigo.

Comincia il giorno come il giorno piu comune

nell'autunno asfalto di citta'

i miei pensieri al passo lento delle nuvole per tornare dentro la realta'

la realta'

( Começa o dia como o dia mais comum

No outono asfalto de cidade

Os meus pensamentos com a lentidão das nuvens para voltar à realidade

A realidade)

La strada cerca il suo colore inutilmente

e sbiadiscono le attivita'

la pioggia bagna i bei ricordi della gente

e l'estate piano se ne va

se ne va

(A rua perto e sua cor inutilmente

E desbotam a atividade

A chuva lava as memórias das pessoas

E o verão lentamente se vai

Se vai)

e' il tuo ritratto sullo sfondo

che s'illumina

ed e' la voce del tuo mondo

che mi libera

(É o seu retrato no fundo

Que se ilumina

E é a voz do seu mundo

Que me liberta)

tra le pareti di una nuova confusione

un rimpianto incontra una bugia

e tra le cose che non ho saputo amare

io ritrovo la mia isola

isola

(Entre as paredes de uma nova confusão

Um remorso encontra uma mentira

E entre as coisas que eu não sabia amar

Descubro a minha ilha

Ilha)

e' il tuo ritratto sullo sfondo

che s'illumina

ed e' la luce del tuo mondo

che mi libera

(É o seu retrato no fundo

Que ilumina

E é a luz e do seu mundo

Que me liberta)

Era possível ver a entrega de Chiara a cada nota tocada e a cada palavra cantada, aquela música nunca fez tanto sentido na vida dela, naquele momento ela se sentia em uma ilha, sua ilha dentre coisas que ela não sabia amar, como ela mesma falava na música,  ao finalizar a música lindamente e todos a aplaudem e ela timidamente agradece a todos que estavam impressionados com a voz daquela moça, mas aquela música tinha despertado em Ana uma vontade maluca de fazer uma música com Chiara, uma música que carregasse toda essa emoção que Chiara colocava em sua música, mas ela não sabia como pedir aquilo para Chiara e muito menos saberia o que dizer, uma certeza ela tinha daquilo era simplesmente muito lindo, Ana queria entender como uma pessoa poderia ser tão perfeita e encantadora ao mesmo tempo carregar tanta dor, ela queria conhecer um pouco mais daquela bella ragazza, tudo nela a encantava e chamava sua atenção, ela poderia passar todos os seus dias olhando pra ela e simplesmente esquecer o mundo a sua volta não existisse mais e a única coisa que restasse era somente ela e a completa contemplação de Ana por Chiara Civello a italiana mais maravilhosa que ela havia conhecido.

 


Notas Finais


Espero que gostem desculpe qualquer erro...
Até o próximo amores.


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