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História O que (não) fazer quando estiver com tédio. - Hot Kyungsoo


Escrita por: handsonfire

Capítulo 3 - Hot Kyungsoo


Putz! Eu to muito lascado da minha vida.

Desde aquele papo estranho que eu tive com o Sehun na aula educação física eu não consegui mais me concentrar em nada de maneira descente. Eu só conseguia pensar no Sehun e no lance do “do jeito que eu sempre imaginei” e no olhar estranho – lê-se diabólico – que Baekhyun me direcionava em dado momento, me fazendo trancar o cu de uma forma que nem um palito de dente roído passava.

Quer saber o resultado? A aula era de vôlei e eu levei mais bolada na testa e no saco do que poderia contar, o embuste do Chanyeol sempre sacava em cima de mim, e eu tenho certeza que era de propósito grrrrrrrr, aquele coco mal enterrado de gato me paga, eu juro. E ele ainda teve a audácia de no fim da aula se justificar pelas boladas

 – Eu não tenho culpa se você estava distraído pensando em onde encontrar galinha preta para o seu próximo ritual de ocultismo, fica ligado na próxima aula – Disse, fazendo com que o restante dos presentes rissem igual um bando de porco com gripe suína.

Park Chanyeol, eu só quero dizer que em meu próximo ritual eu vou sacrificar você, maldito! Eu vou arrancar sua pele como se tivesse depenando uma galinha e depois eu vou.....

– Kyungsooooooooooooooooooooooooooooooooooo! – Bradou Tao em meus ouvidos, me fazendo estremecer em espanto.

– O que é, caralho?

– Não grita comigo, a gente tá te chamando a séculos. – Ditou Tao.

– Pois é babacão, quando você começa a escrever nesse troço parece que enfia os ouvidos no cu. – Disse Jongin, cruzando os braços sobre o peito e exprimindo uma falsa irritação na cara de anta que ele tem.

Pois é, mais uma vez eu estava no refeitório, completamente puto com a vida, enquanto meus amigos infernais me enchem o pacová.

– Oh maldita trupe de Exu! Falem logo o que é. – Bradei, após a revirada de olhos número 564 do dia.

– Eles viram você conversando com o Sehun e querem saber o conteúdo da conversa. – Explicou calmamente Suho, sem desgrudar os olhos de um livro provavelmente culto demais pra minha burrice aguda conseguir digerir; é, nada novo sob o sol do coitadinho do Do Kyungsoo.

– Tsc, nada demais, ele só ficou falando um monte de coisa que até agora não sei se faz sentido, acho que esses jogos cheios de luzes fortes e efeitos irritantes e barulhentos afetaram a mente dele, coitadinho, sorte que é bonito. – Debochei, sem realmente estar afim de tocar naquele assunto, era um tanto quanto assustador para mim.

– Kyungsoo, eu te conheço, sei que está escondendo o jogo. Fala logo o que o Sehun queria contigo. – Impôs Kris com toda sua presença demasiadamente masculina; ah, ás vezes eu sinto vontade de comer a cara dele.   

– Cof cof acho que o Kris está com ciúmes cof cof – Soltou Tao, o que já era de se esperar da naja venenosa oxigenada.

Encarei Tao com o semblante mais raivoso que consegui, fazendo com que o filhotinho de bambu se encolhesse no banco e abaixasse os olhos. Haha ninguém resiste ao meu olhar inquisidor. Será que se eu usar ele com o Baekhyun eu consigo obrigar ele a se casar comigo e adotar 25 gatos de rua? Talvez eu teste algum dia.

– Não foi nada demais, Kris, eu não estou mentindo, estou apenas ainda muito surpreso por ele ter simplesmente sentado ali e falado comigo, afinal todo mundo sabe que Oh Sehun parece não estar conectado à esse mundo na maioria das vezes. Mas se quer realmente saber a gente falou sobre o Chanyeol, sobre ele me achar bonito e engraçado, nada demais.

Conclui sorrindo nervoso ao ver a cara de meus amigos me encarando com os olhos arregalados, o Suho até parou de ler, deve ter ficado realmente muito surpreso pois uma vez a cozinha da casa dele pegou fogo, deu bombeiro e tudo mais, mas ele só foi perceber isso quando desceu para o jantar e viu que aparentemente o prato da noite eram panelas assadas, o motivo de tudo isso: Ele estava lendo pela milésima vez O Morro dos ventos Uivantes ~prioridades~

Depois disso uma chuva de perguntas, puta que parius e como você acha isso normal? Caiu sobre mim, mas eu nem me liguei, na verdade eu mal ouvi porque quando o Byun aparecia eu não conseguia enxergar mais nada além dele e nem ouvir mais nada em meus ouvidos além de Love is a losing game ressoando melódica em minha cabeça, ah Baekhyun, eu te amo, mozão.

Tudo parecia mais forte dessa vez, porque tipo, na maioria das vezes Baekhyun aparecia no refeitório acompanhado dos seus amigos, mas hoje não, hoje ele estava sozinho, sozinho e ainda por cima me encarava de volta com o mesmo olhar indecifrável de mais cedo.

Infelizmente não pude passar o resto do intervalo admirando aquela belezinha, tive que ir correndo pro banheiro pois sempre que fico nervoso me dá dor de barriga, e eu não preciso nem dizer que fiquei nervoso pra cacete com aquela troca de olhares.

Passei uns dez minutos no trono enquanto suava frio e sentia uns espasmos no corpo, mas tudo bem, eu ainda gostava do Byun, mesmo que ele me desse dor de barriga às vezes.  

 

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Fim de semana sim, fim de semana não eu trabalho com o meu pai no seu ponto de vendas de hot dog’s, a lanchonete até que é bacana, é espaçosa e tem uma decoração bonitinha. De certa forma eu gostava de trabalhar ali pois finais de semanas sempre são tediosos e trabalhando eu não precisava passar pelo martírio de mofar dentro de casa ou ir pra casa do Jongin assistir ele fazendo qualquer “antice” aleatória.  

Só que essa semana, meus caros filhotinhos de Belzebu, não tava pra Kyungsoo, o carinha que ficava em frente a lanchonete vestido de Hot Dog distribuindo panfletos estava adoentado e quem foi obrigado a substituí-lo? Eu mesmo. Essa tarefa se torna um tanto quanto infernal quando se está no verão coreano e seu pai te obriga a cumprir tal função em um fim de tarde quente pra cacete.

Mas tudo bem, vesti aquela fantasia ridícula de cachorro quente e fui pra frente da lanchonete, com um monte de panfletos nas mãos e um bico nos lábios que batia lá na esquina.

– Sorria, Kyungsoo! Com essa cara de satanás vai acabar assustando os clientes. – Orientou meu pai ao sair para ir buscar um carregamento de pão.

Tsc, não dá pra sorrir vestido de cachorro quente, quem sorri vestido assim é retardado, não tem explicação. Acontece que, dentro da lanchonete começou a tocar Up & Donw do EXID, e bixo, eu sou louco nessa música, não consigo não dançar quando ouço ela.

E quando eu fui ver lá estava eu, no meio da rua fazendo a coreografia da música vestido naquela fantasia esdruxula, meu deus do céu, não tem mais poço pra descer.

Tava envolvidaço na batida quando ouvi uma voz inconfundível chamar por mim.  

– Kyungsoo?

Virei-me pra pessoa já desejando que Hades me levasse pro mundo dos mortos. Porra Baekhyun, não tinha outra hora pra aparecer?  

 


Notas Finais


Peço desculpas por essas besteiras que eu escrevo, sério, sou muito no-sense às vezes.
Desculpas também pelo possíveis erros, é isso
Obrigada quem leu e até logo^^


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