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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo IX


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Gente, deu a louca na Jeyne e ela fugiu do Robb e agora?
Vamos saber como será a conversa entre eles.
Robb está para jogo, vamos ver se a Jeyne vai está disposta nesse primeiro momento!
Beijos e me deixem saber o que estão achando.

Capítulo 11 - Capítulo IX


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo IX

 

Jeyne

 

Já estava rodando a cidade há algum tempo, Jeyne estava perdida, ela não queria voltar para casa, não queria encarar o Robb. “Pelo amor da Mãe, ele me beijou, e eu deixei!” Pensou Jeyne que já não sabia para onde ir quando decidiu ir ao Shae’s, então mudou de faixa e seguiu para o bar, ao parar na porta notou que Shae estava fechando o bar, rapidamente desceu do carro e entro no estabelecimento.

―Já fechamos! – Shae disse sem saber quem se aproximava, estava cansada e queria sua cama, quando ergueu os olhos e topou com a garota de estava vestida como se tivesse acabado de sair de uma festa de gala, mas parecia perdida e assustada. – Jey? Querida, o que faz aqui?

―Posso ficar aqui? Prometo que eu não vou te atrapalhar e saio assim que você se for eu só preciso me esconder.

Shae pede para que ela se sente enquanto vai à cozinha do bar preparar um chá para que Jeyne possa se acalmar, a garota parecia que ia entrar em uma crise nervosa a qualquer momento, depois de preparar o chá e servir à amiga, Shae resolve que era a hora de falar sobre o elefante na sala.

―O que aconteceu para você chegar aqui desse jeito? Brigou com o bonitão?

―O Jaime não foi a festa apareceram alguns problemas na empresa e sei lá... Acho que foi algo assim.

―O irmão dele apareceu por aqui, estava acompanhado. – Shae falou com desdém, mas Jeyne sabia que era ciúmes.

―A garota estava vestida como uma garçonete de buffet? – A mulher concordou. – É a garçonete do buffet contratado pela Sansa, por isso ele sumiu! Safado! – Jeyne riu

―Não me respondeu o que fez você vir até aqui. – Insistiu novamente.

―Eu tenho fugido de certas coisas e agora essas mesmas coisas estão aqui novamente. – Disse apontado para o peito fazendo Shae sorrir.

―Bom, posso te garantir que essas coisas das quais a gente foge elas sempre voltam, a minha voltou hoje acompanhado por uma garçonete.

―Sei que você gosta do Tyrion, por que não estão juntos? Ele sente o mesmo que eu sei. – Quis saber

―Porque Tyrion Lannister é um Lannister e eu sou uma dona de boteco. – Sorriu triste.

―Ele não se importa com isso, nunca se importou, não faz sentido.

―Ele não, mas o pai sim, e deixou bem claro que me tiraria o bar se eu continuasse com o filho dele. – Jeyne sentiu raiva. – Então decidi que seria o melhor a fazer, por favor, não conte para o Tyrion, ele já tem mil problemas com o pai dele e eu não quero ser mais um.

Jeyne ficou jogando conversa fora com Shae o que ajudou a não pensar no que tinha acontecido entre ela e Robb, quando saiu do bar quis ligar para Jaime, mas não teve coragem, então seguiu para o apartamento que divide com Jon, estava com a mente totalmente fudida, deixando o carro na garagem, foi para o elevador, olhou mais uma vez seu reflexo na parede espelhada, seus cabelos estavam rebeldes como sempre, os olhos vermelhos, a maquiagem já não existia, seu vestido vermelho estava uma desordem.

Desceu em seu andar caminhando pelo corredor com seus sapatos na mão, ao entra no apartamento foi direto para a cozinha bebeu água pensou em como encararia aquela situação, se permitiu pensar o que teria acontecido se ele se declarasse para ela quando mais jovens, talvez ela o tivesse seguido até o fim do mundo, “você é louca Jeyne, isso seria um desastre” pensou, mas talvez as coisas realmente fossem diferentes para eles.

Voltando para sala Jeyne começa a subir as escadas quando sentiu uma presença e seu coração falhou uma batida, ela se virou e olhou para ele, lindo com as mangas da camisa encolhidas até os cotovelos, os primeiros botões abertos. Ok ele não quer mesmo facilitar para ela.

―Que bom que está viva, eu rodei a cidade inteira a sua procura, Domeric e Jon estão preocupados e... – Ela ergue a mão para que ele pare de falar.

―Eu estou cansada, e eu não quero falar agora. – Respirou fundo passando a mão pelos cabelos em uma tentativa vã de domar os fios. – Eu vou ligar para Jon e Domeric.

―Já fiz isso, Jey precisamos conversar, por favor, sem fugas e corridas de carro. – Tentou fazer graça. – Eu gostaria muito que pudéssemos discutir o que aconteceu.

―Eu realmente não quero conversar agora. – Robb tenta se aproximar, mas ela faz que não com a cabeça. – Eu quero apenas dormir, eu nem sei o que eu falaria para você neste momento, minha cabeça está confusa. – Ela se vira e começa a subir as escadas, quando Robb a segura pelo braço.

―Então me escute e me deixe falar tudo que está me sufocando há anos. – Jeyne olha nos olhos dele e sabia que seria um erro, ela não queria ouvir o que ele tinha para falar, se o fizesse estaria perdida.

―Tudo bem. – A contra gosto ela volta e se senta no sofá, Robb anda de um lado para outro na sala sem saber por onde começar.

―Antes de qualquer coisa quero que saiba que o que eu disse é verdade e se você me perguntar eu não saberia responder quando isso começou, mas posso dizer que eu me sentir tão...

―Inadequado? Errado? – Jeyne respondeu.

―É isso mesmo, porque admitir que eu estivesse me apaixonando por você, mesmo que pra mim, era admitir que eu estava me apaixonando pela minha irmã, e o Jon tem razão, eu passei a repetir para mim mesmo que não somos irmãos, que não estava cometendo nenhum pecado, mas era só para diminuir a minha culpa.

―O Jon sabe? Como?

―Sim e ele está tão feliz comigo neste momento quanto você. – Riu triste. – Foi por isso que eu decidi ir parta Volantis, para me afastar e esquecer, mas não deu certo como pode perceber e ver você com o Jaime não me ajudou muito, em minha defesa. – Ele segurou em sua mão e olhou fundo em seus olhos. – Fico pensando como seria se quando você entrou no meu quarto em Winterfell para me entregar isso. – Ele coloca a mão dentro da camisa onde tira um cordão de ouro com a aliança do casamento de mentira. – Se eu tivesse tido a coragem e te revelado tudo o que eu sentia.

―Provavelmente eu teria cometido a loucura de ir para Volantis com você.  – Disse com um pequeno sorriso, fazendo Robb engolir em seco, ele não esperava por isso. – Você teria ouvido de mim que eu sentia o mesmo, e que tinha medo de sentir, mas isso ficou lá atrás Robb, nós nunca tivemos chances.

―Você nunca disse nada. – Robb tentava se controlar e não entrar em parafuso com o que ela acabava de dizer.

―Nem você, no fundo eu e você sempre soubemos que isso. – Apontou para eles. – Nunca iria acontecer, e que a partir do momento em que seus pais resolveram me adotar como filha legitima o pouco de esperança que poderia existir para nós se foi, por que você acha que da noite para o dia eu deixei de chamar o Tio Ned e a Tia Cait de pai e mãe? Era a minha maneira de diminuir a minha culpa de está apaixonada pelo cara que devia ser meu irmão.

Jeyne se levantou do sofá ficou de frente para a varanda, a cidade estava em silêncio, parecia até que sabia o que acontecia naquele apartamento. Ela respirou fundo e ainda olhando para a paisagem a sua frente continuou.

―As coisas estão diferentes agora. Você já parou para pensar como os nossos pais reagiriam se soubesse sobre isso? – Ela não queria saber. – Eu estou com Jaime e é tudo mais fácil com ele, apesar da clara desaprovação da minha família, eu não sinto medo nessa relação, nós nos apoiamos e nos entendemos muito bem, não há dor ou sentimento de culpa e inadequação. – Robb estava em silêncio quando Jeyne foi até ele e o abraçou. – Eu sinto muito. – Ele  retribuiu o abraço e disse em seu ouvido.

―Você não disse que o ama. – Jeyne congelou e tentou se afastar, mas ele não permitiu e a apertou ainda mais em seus braços. – É fácil está com ele, não há dor, medo, não é mesmo? Mas também não há amor. – Jeyne empurrou o irmão e subiu as escadas correndo se trancando em seu quarto.

Como ele pôde dizer tal coisa? Claro que ela ama o Jaime, ela nunca disse para ele e nem ele para ela, mas as vezes palavras não se fazem necessárias, os gestos, as atitudes, olhares tudo isso eram formas de expressar os sentimentos, ele só está querendo brincar com sua cabeça. O pior é que ele estava conseguindo, Jeyne passaria a noite inteira pensando no que ele disse. Em uma tentativa de não se deixar levar pelas palavras de Robb ela decide ligar para Jaime, o telefone é atendido no quinto toque.

―Jaime? – sua voz sai falha.

―Jeyne, amor o que houve? Aconteceu alguma coisa? Liguei para o seu celular, mas ninguém atende.

―Eu o deixei na casa de meus pais, estou no meu apartamento agora. Apenas me escute ok? Podemos nos ver amanhã, por favor, preciso de você.

―Quer que eu vá até aí agora?

Uma lágrima teimosa desce do rosto de Jeyne.

― Querida, está me deixando assustado.

―Eu estou bem, só estou com saudades. – Ela não mentiu, ela sentia falta da presença de Jaime, mas agora ela precisava mais do que nunca que ele estivesse por perto ou ela não conseguiria sozinha. – Que tal um almoço? – Perguntou por fim.

―Também tenho saudades, muitas na verdade, e nós ainda temos que terminar aquele assunto que começamos na sua cozinha.

―Sim temos, então até daqui a pouco?

―Até daqui a pouco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Então como eu disse Robb está pra jogo, mas Jeyne vai se agarrar nessa relação dela com o Jaime na tentativa, pelo menos neste primeiro momento, de negar que os sentimentos que dela por Robb estão bem vivos no presente e não no passado como ela quer acreditar.
Tá se enganando a coitada tenho pena.
Beijos espero que tenham gostado e me digam quais foram as impressões de vocês sobre essa atitude da Jeyne no finalzinho do capítulo.
Beijinhos amores


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