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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XII


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Olá querid@s!
Bom esse capítulo era pra ser postado ontem a noite noite, porém a internet não colaborou.
Então é isso, boa leitura espero que gostem.

Capítulo 14 - Capítulo XII


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XII

Robb

 

Todos já tinham ido dormir menos as garotas que estavam no quarto tagarelando, Robb não conseguia desligar a mente de Jeyne, ela anda fugindo dele sempre que pode, não retorna suas ligações e sempre que ele chega onde ela está ela vai embora, neste momento ele está ouvindo Theon também tagarelar sobre algo que ele nem estava ouvindo.

―O que você acha? – Theon perguntou. – Robb eu estou aqui pedindo sua opinião como um irmão, e você não dá a mínima.

―Desculpe, fale novamente eu juro que vou ficar atento dessa vez.

―Eu vou atrás da Jeyne.

―Você não acha que se você aparecer para ela depois de tê-la trocado por outra ela vai cair em seus braços vai? Essa garota está perdida para você. – Theon sorriu de canto e mandou.

―Falou o cara que está correndo atrás da irmã. – Robb o olhou de cara feia. – Eu acredito que tenho mais chance com a minha Jeyne, do que você com a sua. – Theon segue em direção à saída. – Nos vemos na empresa amanhã irmão. – Se despediu de Robb e foi embora.

Só podia ser brincadeira, agora ele era piada para o idiota do Greyjoy, Robb achou melhor tentar dormir, ao chegar à cozinha ele avistou algo que chamou sua atenção, a morena estava de pijamas que deixava suas belas pernas exposta, ele conhecia aquele pijama e poderia apostar sua vida que neste pijama estaria estampado o rosto de Nina Simone, ela estava curvada olhando o interior da geladeira ela não ia escapar dele.

Aproximou-se em silêncio por trás da garota que balançava o quadril de um lado para o outro, então de surpresa ele agarrou a garota e a prendeu entre ele e a parede.

―Peguei você!

―Me solta Robb! Ficou maluco? – Tentou empurrá-lo, mas ele era mais forte que ela.

―Você não vai fugir de mim. Não mais. – Robb aproxima mais seu corpo ao da garota impedindo que ela se movesse.

―Eu disse para você me soltar! – Falou entre dentes fazendo Robb sorrir.

―Você fica linda com esse pijama sabia? – Ele desceu o rosto até a curva do pescoço de Jeyne roçando a barba fazendo com ela se retraísse. – Porque está me tratando desse jeito? Isso parte meu coração. – Ele apoiou a cabeça em seu ombro a abraçando com força Jeyne não teve outra reação a não ser mais uma vez tentar afastá-lo. – Fugir não vai fazer com que os sentimentos sumam Jey, por favor, se você ao menos nos desse uma chance.

―Não existe nós Robb, isso não tem futuro, só nos traria sofrimento e decepção aos nossos pais. – Ele continuava prendendo Jeyne em seus braços, não queria soltá-la.

―Não há nada de errado no que sentimos. – Robb roçou seus lábios nos de Jeyne, as mãos escorregaram até sua cintura apertando com força. – Isso não é errado. – Beijou seu rosto, a mente de Jeyne dizia para que ela fugisse dali, que eles iriam ser pegos por alguém na melhor das hipóteses, na pior ela iria ceder e ela não poderia. – Eu te amo. – Robb começou a beijar o pescoço de Jeyne. – Você me ama, eu vi nos seus olhos naquela noite, eles estão falando o mesmo agora. – Robb levou a mão à nuca de Jeyne forçando sua cabeça para trás e tomou seus lábios em um beijo explosivo, Jeyne cedeu passagem para sua língua aprofundando mais o beijo, então Robb passou um braço na cintura de Jeyne pressionando cada vez mais o corpo da garota contra o seu neste momento Jeyne o empurrou o afastando dela.

―Não faça isso, nunca mais, está me ouvindo? Fique longe. – Robb abriu a boca para protestar quando Ned entra na cozinha surpreendendo os dois.

―O que está acontecendo aqui? – Ned quis saber.

―Nada. – Jeyne se apressou em dizer e seguiu para fora da cozinha quando foi parada por Ned.

―Eu queria ter essa conversa com vocês em outro momento e não de madrugada na minha cozinha, mas tendo em vista que acabo de encontrar com vocês dois aqui neste clima de hostilidade acho melhor sentarem. – Fez sinal para que os dois se sentassem. – Quem vai ser o primeiro a me dizer o que está acontecendo entre vocês?

―Não tem nada acontecendo pai. – Robb olhou para Jeyne surpreso, então ela voltou a chama-lo de pai? – Não precisa se preocupar.

―Se tem algo do qual me orgulho é de conhecer meus filhos muito bem, sei que andam afastados e também sei que é algo sério.

―Não fui eu quem me afastei de ninguém, ela que está me ignorando sempre que tem oportunidade. – Rebateu Robb.

―Não ponha a culpa em mim Robb eu não vou aceitar isso. – Ela se levantou o que fez com que Ned pedisse que se sentasse novamente.

―Então diz qual é a razão das nossas brigas! – Jeyne balançou a cabeça como se pedisse que ele parasse, os olhos estavam lagrimejantes e isso fez Robb recuar. – É pura besteira pai, esquece tá legal? A gente vai se acertar.

―Lembro-me de uma noite em Winterfell, estava chovendo tão forte, raios cortavam os céus, os trovões faziam um barulho ensurdecedor, então Cait pediu que eu fosse ao quarto de cada um de vocês. – Ned falava como se estivesse vivendo aquele dia novamente e tinha um sorriso nos lábios. – Quando cheguei ao quarto da Jey ela não estava lá, um medo terrível se apossou de mim, onde minha filha tinha se metido? – Jeyne secou uma lágrima teimosa, ela estava se transformando em uma manteiga derretida e odiava isso. – Fui ao quarto de Jon e nada, mas quando cheguei ao seu. – Apontou para Robb. – Ela estava lá dormindo e você acordado velando seu sono e me disse: “Ela estava assustada, eu prometi que ia cuidar dela” e você fez muito bem.

―Eu me lembro dessa noite. – Ele respondeu olhando para Jeyne, que baixou os olhos. – Por que está contando isso?

―Nós somos uma família, nós cuidamos um dos outros eu não posso partir para o Norte sabendo que meus filhos estão brigando, vocês e seus irmãos vão ficar aqui e eu e a mãe de vocês temos que ter a certeza que vão cuidar uns dos outros. – Ned passa a mão na barba olhando diretamente para os filhos. – Não sei o que causou toda essa animosidade entre vocês, mas eu espero que acabe aqui, neste momento, agora vou fazer como a mãe de vocês costumava fazer quando eram crianças, deem as mãos. – Mandou autoritário, Robb e Jeyne olharam um para o outro e depois para Ned. – O que estão esperando? – Eles deram as mãos por fim. – Ok agora podem se abraçar e irem dormir. – Robb foi até a irmã e lhe deu um abraço era incrível como seu pai conseguia fazem com que eles se sentissem como duas crianças e não como uma mulher e um homem adultos. 

―Eu te amo. – Disse Robb, Jeyne ficou em silêncio por alguns segundo.

―Eu também te amo.

―Eu já sabia. – Rebateu Robb com um sorriso.

―Agora vão dormir está tarde, e você mocinha pode deixar as cervejas aqui e avisar para sua turminha que se eu subir e elas ainda estiverem acordadas vão ficar de castigo. – Riu tomando a cerveja das mãos de Jeyne.

―Nossa, sabia que somos todos adultos agora?

―E daí? – Respondeu Ned.

Ambos subiram as escadas em silêncio até que chegaram à porta do quarto de Sansa e Robb segurou a mão de Jeyne.

―Chega por hoje Robb, por favor!

―Eu só quero te desejar boa noite. – Ele soou inocente e ela assentiu. – Boa noite. – Beijou a testa da irmã. – O que eu disse é verdade Jeyne, fugir não vai fazer com que os sentimentos sumam eu teria dito ao pai toda verdade esta noite. – Ela o olhou assustada.

―Não faça isso, por favor, seria um desastre, viu a forma como ele falou de nós?

―Como eu disse não há nada de errado entre nós Jey, eu não vou mais me culpar por senti o que eu sinto, estou cansado, aconselho fazer o mesmo. – Robb seguiu para seu quarto e Jeyne entra no quarto de Sansa ainda abalada pelo que aconteceu.

―Ainda bem chegou, a Lya já até dormiu. – Arya questionou a demora. – Onde estão nossas bebidas?

―Nosso pai me proibiu de trazer e ele está vindo para cá. – Todas as garotas trataram de irem cada uma para a cama.

 

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―Pode me dá uma carona? Meu carro está na revisão. – Jon se vira para olhar a irmã que te dá um beijo no rosto. – Bom dia bonitão!

―Não me chame assim Jey é ridículo. – Ele repreende a garota que o ignora. – Vamos eu te levo para o trabalho, onde está a Ygritte ?

―Estou aqui, mas podem ir sem mim, eu vou com a Sansa até o seu ateliê. – A ruiva beija o namorado de forma apaixonada enquanto Jeyne e Sansa fazem cara de nojo.

―Já chega vocês dois. – Sansa interrompe. – Eu não conseguir esquecer o que você falou sobre a língua do Jon. – Sansa estremece ao lembrar-se da conversa da noite anterior, Jeyne solta uma gargalhada enquanto Jon a olha sem entender. – VamosYgritte  não quero demorar muito por lá.

―Espera um pouco, o que tem a minha língua?

―Pelos deuses Jon esquece isso, vamos. – Jeyne arrasta Jon pelo braço.

Os irmãos seguem rumo ao conservatório de música onde Jeyne dá aulas, o caminho é um pouco longo já que a mansão da família fica fora do centro da cidade. Jon liga o som do carro e sorrir quando Jeyne começa a cantar acompanhando a canção.

―Está romântica hoje não é? – Brinca com a garota. – Jey sei que não tocamos no assunto sobre o que está acontecendo com você e Robb. – Jeyne dá um longo suspiro. – Quero saber como se sente em relação a tudo isso, eu me importo com você e eu sei que tem andado inquieta, o Robb me contou que o pai quase flagrou vocês na cozinha na noite passada. – Ele olha a irmã pelo canto do olho ela está olhando pela janela do carro. – Jey?

―O que você quer que eu diga? Eu tinha enterrado esses sentimentos bem fundo e agora seu irmão vem e revira tudo de novo.

―Nosso irmão você quer dizer. – Jeyne bate a mão no ombro de Jon.

―Exatamente! Entende agora qual é o problema?

― Não posso dizer que entendo pelo que está passando e realmente acho bem estranho imaginar você e o Robb é... – Jon faz uma pausa. – Nós crescemos juntos e tudo mais. Eu disse ao Robb que não daria as costas pra ele e você pode contar comigo, então eu preciso saber o que você sente por ele e claro como fica o Jaime nessa história?

―Pra ser honesta Jon, eu não faço a mínima ideia. – Dá um sorriso triste. – Os meus sentimentos pelo Jaime são verdadeiros, eu nunca o enganei se é isso que quer saber, mas o que eu sinto pelo Robb é algo que eu não sei explicar...

―Amor talvez? Jeyne você ainda ama o Robb?. - Jon esculta sua irmã respirar bem fundo e então ela dispara.

―Se eu disser que nunca deixei que eu só me conformei que isso que eu sentia era errado e que eu e ele nunca poderia dá certo, mas então eu conheci o Jaime e ele é bom comigo, nós somos felizes do nosso jeito e é amor também, não é a mesma coisa que eu sinto pelo Robb, mas é amor também, não é? – Perguntou em uma suplica. Jon estacionou o carro em frente ao conservatório. – Eu agradeceria se você falasse alguma coisa agora, porque eu ando bem confusa e acuada e eu odeio me sentir assim, porque eu sempre fui forte, pelo menos eu gosto de pensar que sou para todos os efeitos eu sou irmã dele e é assim que todo mundo nos veem e uma relação entre nós dois seria incesto não é? Pelo amor dos deuses Jon me faça calar a boca eu já não sei o que eu estou dizendo. – Jon retira o cinto e abraça a irmã.

―Shii! Calma, calma vai ficar tudo bem, eu estou aqui ok? Eu quase não entendi nada do que disse Jey, primeiro você é sim uma pessoa forte, segundo tudo bem se sentir confusa uma vez ou outra e não tem nada de incestuoso nos seus sentimentos, não pense nisso. – Ele acariciou o rosto da irmã e sorriu tentando passar segurança, mas ele tinha duvidas se os outros membros da família enxergaria dessa forma. – Está entregue, quer almoçar com seu irmão favorito? A Dany quer me apresentar o seu noivo e a Ygrette não vai poder ir comigo

―Sempre mesmo sendo a sua segunda opção. – Falou já saindo do carro jogando um beijo para o irmão.

―Te vejo no almoço. – Jeyne voltou e lhe deu um longo abraço.

―Obrigado Jon, eu te amo.

―Eu também te amo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Ok, Ned quase pega os dois em flagrante, foi golpe baixo esses amassos de Robb, tadinha da Jey.
Ela meio que assumiu para Jon que ela realmente sente pelo Robb, acho que isso virou uma cama de gato né não?
Deixem-me saber o que acharam.
Até o próximo.


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