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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XIX


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Oi mores como cês tão?
Estou dando uma adiantada na história porque as festas estão chegando e como eu disse tenho que fingir que sou sociável kkkkkk
Nos vemos nos comentários e boa leitura

Capítulo 21 - Capítulo XIX


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XIX

Winterfell

 

 

Catelyn andava de um lado para o outro dentro do quarto, os olhos estavam vermelhos devido ao choro, Ned estava sentado na cama dando tempo para que ela assimilasse todas aquelas informações. De repente ela para e vai até o marido que a envolve com os braços.

―O que vamos fazer? – Ned pergunta, ele estava tão perdido quanto ela. – Ela tem o direito de saber quem é o pai dela. – Catelyn se levanta de uma vez.

―Você é o pai dela, eu sou a mãe dela muito antes do Gawen falecer, eu cuidei dela. – A mulher não conseguia acreditar que a viagem que devia lhes trazer paz estava destruindo sua família.

―Eu sei meu amor, claro que nós somos os pais dela, mas a questão aqui é...- Ela nem permite que ele termine.

―Eu não quero que ela saiba, se o seu irmão não quer reivindicar o seu direito de pai, e nem pode, eu não vou fazer isso com ela, essa não foi a viagem que eu planejei. – Ned foi até a esposa e a abraçou dando um beijo casto em seus lábios.

―Vamos pensar nisso outra hora, vamos aproveitar a viagem, nossos filhos estão aqui com seus amigos, quando voltarmos para a capital pensamos nisso com mais calma. – Ela assentiu se agarrando ainda mais no marido.

―Porque ele resolveu contar tudo agora?

―O Ben o pressionou para contar, dizendo que nós tínhamos que saber aparentemente ele vem fazendo essa pressão desde que adotamos legalmente a Jeyne. – Ned desejou não saber nunca, mas seria egoísmo se sua parte.

―Eu não quero que ela saiba.

―Cait, por favor, não podemos. – Ele queria chamar a esposa à razão.

―Sim nós podemos, fomos nós que a criamos, educamos e amamos todo esse tempo, incentivamos em seus sonhos não interessa se ela não saiu de mim Ned, ela é minha filha e eu a amo como amo a Sansa e a Arya e eu não vou deixar essa história me afastar dela.

―Calma querida, tudo bem ela não precisa saber. Faremos como você desejar. – Ele não estava convencido, era mais uma mentira nesta família que ainda está se recuperando da última.

 

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―Não vai mesmo me dizer o que tem de errado com você? – Perguntou Jeyne preocupada com Robb.

Eles estavam fazendo uma caminhada até a Vila do Inverno, Robb queria Jeyne o mais longe possível de casa, eles andaram um longo percurso em silêncio até que Jeyne lhe perguntou o que tinha acontecido.

―Não tem nada de errado, eu só não lembrava que a Vila ficava tão longe. – Jeyne fingiu que acreditou nesta história. – Você pensa muito sobre os seus pais? Os biológicos eu quero dizer. Você não fala muito sobre eles.

―Porque quer saber? – Ela não entendia o porquê dessa pergunta, mas resolveu falar. – Bom eu não tenho lembranças deles Robb, minha mãe morreu ao me dá a luz e meu pai quando eu tinha três anos, todas as minhas lembranças são de Winterfell com nossos pais. – Tirando os fios de cabelo que escaparam do gorro que usava, a garota continuou. – Eu tenho uma foto deles, meu pai Ned quem me deu, mas é só, não tenho lembranças da voz, do cheiro, de nada na verdade. Porque perguntou sobre isso?

―Curiosidade, eu só queria saber como se sente em relação a eles. – Robb passou o braço sobre os ombros de Jeyne. – Olha lá a Vila, que tal uma bebida e uma partida de sinuca? Acha que pode me vencer? – Os olhos de Jeyne brilharam com o desafio.

―Não tenha dúvida disso.

Eles entraram no bar que pertencia ao senhor Vayon Poole e ele era um grande amigo da família e a presença deles ali causou grande alegria a Jeyne filha do homem que foi por muito tempo e ainda é uma grande amiga de Sansa.

Eles ficaram ali por um tempo jogando até que ele deu uma pausa e passou a admirar a irmã que agora falava de forma animada com sua xará, quando mais novas o fato de terem o mesmo nome resultava em confusão. Ele notou cada detalhe os cabelos que estavam presos pelo gorro, os olhos castanhos que viviam perambulando em seus sonhos e aqueles lábios cheios, Robb estremeceu por dentro quando imaginou a reação de Jeyne ao saber o que ele havia descoberto aquela tarde, agora eles realmente tinham laços de sangue, eram primos, isso complicaria ainda mais a situação deles? Ele não queria saber e espantando aquele pensamento foi em direção a Jeyne.

―Está ficando tarde é melhor voltarmos. – Ela concordou e se despediu de Jeyne, mas não sem antes convidar a moça para aparecer em Winterfell para um almoço.

Robb mais uma vez entrelaçou seus dedos nos de Jeyne e seguiram para casa, ela parecia mais confortável na sua presença, talvez seja o lugar, o Norte era o lugar deles.

 

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―Jon você viu a Jeyne? Ela disse que iriamos cavalgar. – Arya falou com desespero. – Ela não pode me deixar sozinha com a Margaery ou eu posso matar aquela mulher! – Jon riu do exagero da irmã.

―Não sei onde a Jeyne se escondeu, mas sugiro você fazer o mesmo, pois a Margaery está vindo. – Dito isso Arya praticamente desapareceu tão rápido que Jon ficou impressionado, Ygritte não conteve o riso.

―Pobre garota, ela é tão ruim assim? – Ygritte quis saber.

―Ela não é ruim, mas é um pouco demais ficar ao lado dela por muito tempo, não sei como o Aegon está aguentando. – Respondeu Jon

―Bom acho que ele não aguenta já que desapareceu com Theon, Bran e Rick na direção da torre abandonada.

―Só eles? – A ruiva acenou com a cabeça. – Então onde o Robb se meteu? Pelos deuses ele está com a Jeyne. – Jon se preocupou.

―É possível, e eles são adultos, podem cuidar de si. – Ygritte cobriu o rosto do namorado com as mãos e fez a pergunta que ela queria fazer a um tempo. – Você já falou com o seu pai sobre o pedido de seu outro pai? – Fazendo uma pausa ela verbalizou o pensamento. – Isso é tão confuso.

―Sim e foi bem desconfortável, mas ele se mostrou compreensivo e vai falar com o tio Brandon e Benjen.

―Bom acho que está na hora de vocês exorcizarem esses fantasmas. – Beijou o namorado de maneira doce, logo Jon a prendeu pela cintura e aprofundou o beijo.

―Tem planos para o resto da tarde? – Jon perguntou já descendo beijos pelo pescoço da ruiva que estremeceu com o gesto.

―Bom eu pensei que talvez você pudesse me mostra algo de bom por aqui. – Provoca mordendo o lábio inferior de Jon.

Sem esperar por mais nada Jon puxa a namorada pela mão e seguem para seu quarto, eles entram ao mesmo tempo em que se livram das roupas, Jon joga Ygritte na cama e deita-se sobre ela se encaixando entre suas pernas.

―Eu te amo. – Ygritte Falou entre suspiros.

―Eu também te amo. – Jon toma os lábios da garota em um beijo nada casto enquanto Ygritte arqueava o corpo involuntariamente as carícias que Jon fazia com suas mãos fortes explorando cada centímetro de seu corpo, fizeram amor mais de uma vez aquela tarde esquecendo-se do mundo que corria lá fora, ele estava feliz por está em casa com ela e Ygritte estava feliz, pois sua casa era Jon.

 

 

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O tempo mudava muito rápido no Norte e era exatamente o que estava acontecendo, eles haviam deixado a Vila para trás há muito tempo e já estavam dentro dos limites das terras da família mais agora a neve começara a cair com força e eles tinha que se refugiar em algum lugar.

―Precisamos nos proteger Robb, está muito frio aqui fora e essas roupas não vão nos proteger do frio. – Jeyne estava com os braços de Robb envolta do seu corpo ele tentava aquecê-la.

―Falta pouco estamos perto da cabana de caça, ficaremos lá até o tempo melhorar. – Jeyne trava e para de andar. – O que foi?

―Tem certeza que não dá para a gente continuar até chegar em casa? – Ela lembrou no mesmo instante da conversa que teve com as irmãs Arya e Sansa sobre aquela cabana e ficou vermelha, pelo menos ela acha que ficou com aquele frio e a tonelada de neve que caia sobre eles não dava pra ter certeza.

―Claro que não, quase não dá pra enxergar nada a nossa frente, vamos ficar aqui e ligar avisar a todos onde estamos ou a mamãe vai enlouquecer. – Eles pararam em frente a cabana, Robb foi até a soleira da porta e encontrou as chaves fazendo Jeyne entrar logo em seguida, a cabana estava limpa com certeza o tio deles a usa com frequência.

Robb foi até a lareira e acendeu as chamas para tornar o lugar mais quente, ele retirou seu casaco que estava coberto de neve e Jeyne fez o mesmo, notando que ele olhava o lugar a procura de algo ela perguntou.

―O que está procurando?

―O telefone, nossos celulares não estão funcionando. – Ela pegou o celular e constatou que realmente estava sem sinal. – Mas tio Brandon tem um celular via satélite aqui em algum lugar. – Ele encontrou o aparelho dentro de alguma gaveta e ligou para Ned, enquanto isso Jeyne retirava as botas e se encolhia perto da lareira para se aquecer.

―Alô? Pai? Sou eu o Robb, calma nós estamos bem conseguimos chegar até a cabana de caça, sim ela está comigo. – Ele olha na direção de Jeyne que sorri para ele. – Tudo bem, alguma chance de alguém vir nos buscar? – Ele aguarda a resposta e Jeyne pede aos deuses que sim. – Certo vamos esperar, fala para a mamãe não se desesperar de qualquer forma estamos só a três quilômetros de casa. Nos vemos amanhã. – Ela não gostou da última frase dita por Robb, amanhã?

―Vamos ter que passar a noite aqui? – Ela parecia apreensiva e ele concordou com um acenar de cabeça.

―Vamos tirar essas roupas. – Jeyne o olhou assustada. – Elas estão molhadas Jeyne, não precisa me olhar desse jeito. – Já não conseguia segurar o riso. – Você tinha que ver a sua cara agora. – Ela bateu em seu ombro e subiu as escadas em direção ao único quarto da cabana ela parou no meio da escada falando.

―Olha com todas as mudanças que o tio Brandon fez nessa cabana nos últimos tempos eu duvido muito que ele a use para caçar. – Robb soltou uma gargalhada. – É bem nojento pensar nisso. – Ele riu mais alto.

Agora Jeyne estava de frente ao espelho vestida com o pijama de seu tio Brandon e balançando os braços de um lado para o outro, Robb sai do banheiro e encara a garota naquela cena engraçada, ainda de costa para Robb ela falou

―Tio Brandon é realmente um gigante, olha pra isso? – Ela continuava se movimentando na frente do espelho. – Cabe três de mim neste moletom, pelo menos é quentinho. – Colocou os braços em volta de si mesma. – O que você... AH! – Gritou assustando Robb.

―O que foi? – Quis saber.

―Você está... bem... você está pelado. – Ela balbuciou fazendo com que ele risse do constrangimento dela.

―Eu não estou pelado, estou de cueca e você está com o único pijama da casa e eu não posso dormir com aquelas roupas molhadas. – Falou tentando não rir e deixa-la ainda mais constrangidas. Jeyne fixou o olhar em um ponto acima da cabeça de Robb, ele estava usando apenas uma boxe preta e nada mais.

―Certo então faremos o seguinte. – Ela começou a descer a calça de moletom pelas pernas e agora o irmão ficou surpreso. – Toma veste. – Jogou a calça para o irmão que olhava pra ela ainda surpreso. – O que foi? É melhor do que você ficar pelado. – Ele vestiu a calça como ela havia pedido e deitou-se na cama.

―Acho que é melhor você descansar, vem aqui. – Ele estendeu a mão para ela que ignora.

―Quer parar? Isso não tem graça.

―Já dividimos a cama várias vezes, qual o problema agora? – Ele perguntou inocente, pelo menos era o que ele queria que ela pensasse.

―Isso foi há muito tempo, éramos crianças. – Ela falou já deitando do outro lado da cama e encarando o teto do quarto. – Acho que vou convencer o Jon a colocar um lustre no nosso apartamento, eu gostei desse que tio Brandon... ai Robb! – Ela se assustou quando ele se virou e ficou sobre ela.

―Para de fazer isso!

―Para você, eu não estou fazendo nada, sai de cima. – Ele a segurou pelos pulsos a impedindo de se mexer.

– Você está tagarelando com a nítida intenção de me evitar.

―Não estou não. – Robb riu de um jeito que ela não gostou. – O que está fazendo?

Ele se inclinou e a beijou, ela tentou afastá-lo, mas ele ainda a segurava pelos pulsos, quando tentou protestar ele aprofundou o beijo e era como se o mundo tivesse desaparecido, Jeyne sentiu a cabeça girar ela podia sentir o coração dele bater tão forte, assim como a ereção que roçava em suas coxas. Quando ele interrompeu o beijo ela achou que não conseguiria respirar nunca mais.

―Eu sonhei com isso um par de vezes. – procurou a curva do pescoço dela beijando ela não estava resistindo ele já havia liberado seus pulsos e o máximo que ela fez foi enfiar as mãos nos seus cabelos e balbuciar.

―Não podemos fazer isso... eu não... pelos deuses. – Ele voltou a se apossar dos seus lábios e com a mão livre invadiu o pijama que ela usa abrindo os botões que já se tornaram inconvenientes.

―Você me ama?- perguntou Robb, seus olhos estavam escuros, Jeyne olhou fundo naquele oceano.

―Eu amo. – Ela respondeu por fim, Robb sorriu e voltou a beijá-la eles estavam perdidos.

 

 

Continua.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E Jeyne resolveu escancarar e assumiu, a mágica de Winterfell!
Me digam o que acharam!


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