Winterfell
―Você me ama?- perguntou Robb, seus olhos estavam escuros, Jeyne olhou fundo naquele oceano.
―Eu amo. – Ela respondeu por fim, Robb sorriu e voltou a beijá-la eles estavam perdidos.
Como se esperasse por essa confirmação Robb avança sobre Jeyne e de forma bruta abre o seu pijama espalhando os botões por sobre a cama, abandonando a boca da garota ele faz o caminho para pescoço sugando e mordendo a pele sensível do lugar, aquilo ia deixar marcas, mas nenhum dos dois parecia se importar no momento, Jeyne crava as unhas em suas costas fazendo Robb soltar um grunhido abafado.
―Robb, por favor, isso é tão errado. – Jeyne tentou falar, mas Robb abocanhou um seio enquanto massageava o outro e ela perdeu completamente o pouco de razão que lhe restava ao sentir a boca de dele em seu corpo.
Robb não sabia se o que eles estavam fazendo era correto, mas ele não queria parar, seu corpo estava em chamas e exigia o corpo de Jeyne, ele seguiu descendo beijos pelo seu corpo e riu ao ver a calcinha que ela usava, erguendo a cabeça olhando para a garota que se encontrava de olhos fechados mordendo o lábio inferior seu sorriso ficou ainda maior, notando que ele parara Jeyne lança seu olhar para Robb.
―O que foi? – Ele riu e brincou com o elástico da calcinha.
―A hora da aventura? – perguntou com um sorriso presunçoso nos lábios que foi correspondido por Jeyne.
Robb desceu a peça de algodão pelas belas pernas da morena a deixando completamente nua, neste momento Jeyne sentiu o peso do que estavam fazendo, sentindo a mudança no comportamento de Jeyne, ele disse com carinho.
―Estamos nos amando Jey e isso não é errado, por favor, vamos nos permitir isso pelo menos essa noite. – Jeyne assentiu dando um beijo em Robb que passou a explorar cada centímetro de pele com as mãos e boca se encaixando com perfeição entre as pernas dela Robb a segurou pelos quadris posicionando-se para penetrá-la e guando fez Jeyne deixou escapar um gemido ao senti-lo preenche-la de maneira gentil, porém vigorosa, sem poder se conter por mais tempo ambos entraram em um ritmo passional e intenso, Robb a segurava com força pelos quadris, isso resultaria em mais marcas. A necessidade foi crescendo e Jeyne sentiu seu ápice chegar, Robb ainda investiu mais algumas vezes antes de se derramar dentro dela.
Custou um pouco de tempo pra Jeyne abrir os olhos e se lembrar de onde estava. Robb ainda a prendia com o peso do seu corpo, o rosto ainda na curva de seu pescoço. Eles cometeram a pior das loucuras e teriam que encarar as consequências. Assim que seus corações se acalmaram, Robb se retira de dentro dela e se deita ao lado, ela ainda continua na mesma posição até ele trazê-la para se deitar em seu peito.
― O que fizemos? – Ela perguntou em um fio de voz.
―Fizemos amor Jey, e foi maravilhoso. – Beijou os cabelos da garota.
―Isso foi uma loucura Robb... – Ele beijou-lhe a boca interrompendo sua fala.
―Shh! Não vamos nos culpar, não agora apenas durma e descanse.
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Robb acordara no meio da noite e a neve ainda caia lá fora e agradeceu aos deuses por aquilo, sentou-se em uma cadeira e ficou de frente para a cama onde a pouco teve o seu melhor momento da vida, Jeyne dormia tranquila o lençol cobria-lhe apenas os quadris deixando suas costas à mostra, ele sorriu com a visão que tinha a sua frente, mas eles teriam que enfrentar muitas coisas ainda, a família, o segredo que descobrira sem querer ele ainda temia pela reação dela ao descobrir tudo.
Robb caminha até a cama deitando-se novamente ao lado dela retirando os fios de cabelos que caiam sobre seu rosto os prendendo atrás da orelha então viu a marca roxa em seu pescoço, ela vai ficar furiosa, logo ele passou a analisar o corpo da garota em busca de mais marcas e elas estavam ali, nos seios, nos quadris, pescoço e ombros, é ela definitivamente vai mata-lo. Jeyne abre os olhos e se levanta de um pulo esquecendo-se que estava nua.
―Meus deuses temos que ir. – Ela começou a andar de um lado para o outro até que Robb chega e abraça-la por trás.
―Calma ainda está escuro lá fora e a neve ainda cai com muita força. – Ela relaxa e se apoia em seu corpo, Robb aproveita e fala em seu ouvido. – E você está nua. – Dito isso Jeyne corre e se esconde debaixo dos lençóis. – Não há nada aí que eu não tenha visto.
―Quer parar de falar essas coisas, depois do que fizemos posso ver o Alto Pardal nos condenando a ferros. – Era quase impossível não rir do drama que ela fazia.
―Está exagerando. – Ele se deita ao seu lado a puxando para mais perto. – Como se sente?
―Não sou nenhuma virgem Robb já fiz sexo antes. – Ele enlaça sua cintura a fazendo sentar-se em seu colo com as pernas em cada lado de seu quadril, sobe a mão até seus cabelos forçando-a a olhar em seus olhos.
―Pode ter feito sexo, mas duvido que tenha feito amor como fizemos nesta cama. – Jeyne tenta se afastar, mas Robb toma seus lábios em um beijo possessivo e ela acaba por ceder a suas investidas se agarrando em seus ombros, com a mão em seus cabelos ele inclina sua cabeça para o lado deixando seu pescoço exposto para ele.
―Não faz isso, eu vou ficar toda roxa. – A bronca não passou de um sussurro.
―Tarde de mais. – Ele inverte a posição ficando por cima de Jeyne a penetrando sem aviso a fazendo solta um grito de surpresa e prazer ao senti-lo. – Consegui sentir o quanto eu quero você? – Ele investia contra ela cada vez mais forte e Jeyne achou que seria impossível respirar. – Que eu não dou a mínima se eu serei o não condenado por isso? – Ele continuava a se movimentar cada vez mais rápido e forte até que Jeyne estremeceu em seus braços, afundando o rosto em seu ombro enquanto ele continua por mais algumas vezes até alcançar o ápice enterrando os dentes no ombro de Jeyne.
―Pelos deuses eu estou fodida! – Robb assentiu com um sorriso. – Não estou falando neste sentido. – Depois que Robb se deita ao seu lado Jeyne vira-se de costa para ele, sem esperar ele a puxa pela cintura apoiando o queixo em seu ombro.
―Acho que devemos contar aos nossos pais sobre nós. – Ele sentiu a garota se contrair em seus braços.
―Como sugere que façamos isso? – Ela responde de forma irônica. – Vamos chegar e apenas falar: “Oi pai, oi mãe, somos seus filhos e passamos a noite toda transando e queremos continuar fazendo isso”. Eles vão matar a gente. – Ela suspira.
―Nós nos amamos isso deve valer alguma coisa. – Robb ponderou enquanto sua mão fazia o caminho do ombro até a cintura de Jeyne que se virou dentro do abraço de Robb ficando de frente para ele.
―Claro que vale, mas não basta para fazer com que eles nos aceite, nós somos irmão Robb, podemos não ter nenhum laço de sangue. – Robb engoliu a saliva com dificuldade a ouvi-la falar aquilo. – Mas somos irmãos mesmo assim, porque somos filhos de Eddard e Catelyn Stark é como eles nos veem, é como todo mundo nos vê. Temos que aceitar que talvez esse momento seja tudo o que teremos. – Ela deixou uma lágrima correr.
―Eu me recuso a acreditar nisso. – Ele beija sua testa a fazendo deitar-se em seu peito, ele não deixaria que as coisas acabassem dessa forma.
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―Eu disse que ela não precisava saber, eu só contei a verdade pra você porque o Benjen ficou no meu pé tempo demais para o meu gosto. – Brandon estava cuspindo fogo.
―Se pudesse escolher também não queria ficar sabendo, mas eu sei. – Catelyn disse categórica. – Como sabe que ela é realmente sua filha e não do Gawen?
―Mesmo a Sybell negando eu sabia, no fundo eu sabia que Jeyne era minha. – Ele passou as mãos pelos cabelos com a intenção de se acalmar. – E quando o Gawen e a Jeyne veio morar com vocês foi fácil coletar uma amostra de DNA e fazer o teste que só confirmou o que eu sabia. Sei que parece horrível, mas eu amava a Sybell e foi ela que desistiu de nós, não o contrário. – Todos naquele escritório puderam ver que ele ainda sofria em falar da relação fracassada com a mulher do seu amigo. – Eu não quero que a Jeyne saiba, vamos deixar as coisas como estão eu só quero ser um tio presente me contento com isso.
―Não seria justo com ela você sabe disso, ela tem o direito de saber. – Benjen tentou argumentar.
―Não tem não, eu sou a mãe dela e esse assunto morre aqui! – Catelyn determina e sai do escritório deixando os irmãos para trás.
―Ned? – Benjen apela para o irmão.
―Vamos deixar as coisas como estão por hora. – Ponderou. – Vai sair irmão? – Perguntou para Brandon que assentiu.
―Vou buscar o Robb e a Jey, a neve que se acumulou está muito alta para eles voltarem andando para casa. Quer ir comigo?
―Não eu vou ficar com a Cait. Leve o Jon com você. – O irmão mais velho concordou e rumou para a garagem.
Jon e Brandon estavam a caminho da cabana para resgatar Robb e Jeyne a neve realmente estava alta, mas a paisagem era encantadora, as copas das árvores estavam coberta pela neve, estacionaram um pouco distante da cabana devido o acumulo de neve e seguiram os poucos metros que faltava a pé. Brando abriu a cabana com sua chave extra.
―Ainda estão dormindo? Espero que não tenham bisbilhotado em minha adega. – Jon se sentou no sofá e Brandon subiu as escadas e a cena que viu o deixou mais chocado que qualquer coisa que já vira na vida. Seus sobrinhos estavam nus e com as pernas entrelaçadas. – Alguém pode me explicar que droga está acontecendo aqui! – Brando gritou acordando o casal que estava dormindo e fazendo Jon subir as escadas pulando os degraus.
―Puta que pariu. – Foi o que Jon conseguiu falar, Jeyne parecia que iria desmaiar a qualquer momento já Robb se pôs a frente da garota como se quisesse protege-la.
―Tio, por favor, a gente pode explicar. – Brandon faz sinal para que Robb se calasse.
―Não diga nada eu quero que os dois saiam dessa cama e se vistam vamos espera-los lá embaixo. – Saiu levando Jon consigo.
―Isso não devia ter acontecido, eu disse que isso não daria certo, eu te falei. – Jeyne estava em pânico. – Viu os olhos deles, eram olhos de horror.
―Calma. – Ele tentou segura-la, mas ela se afastou. – Jeyne não, por favor, não vamos por esse caminho.
―É melhor a gente descer. – Ela deu as costas pra ele e sumiu na direção do banheiro, só saindo depois de vestida, ela nem sequer o olhou e ele sentiu um nó se formar dentro de si.
Depois de vestidos os dois estavam na sala, Jon olhava para o chão e sei tio Brandon encarava a lareira.
―Há quanto tempo vocês fazem isso? – Brandon custava acreditar no que viu.
―Tio não é bem assim. – Jeyne começou, mas ela estava com medo de explodir em lágrimas. – Só aconteceu ontem.
―Nós nos amamos tio. – Robb falou causando uma risada irônica, ele olhou para Jon e perguntou.
―Você sabia disso, é cúmplice dessa loucura toda. – Ele não esperou que Jon respondesse. – Eu não quero ouvir mais nada, vamos embora os pais de vocês estão esperando.
Todos seguiram o caminho para casa em silêncio, quando estavam quase chegando ao local Brandon ligar para Ned.
―Temos que conversar, esse dia só melhora a cada instante. – Desligou o celular e direcionou o olhar para Jeyne. – Melhor cobrir isso. – Apontou para o pescoço da garota que pediu mentalmente que os deuses a levassem naquele momento. Quando desceu do jipe Jeyne entrou correndo em casa.
―Wow! Para onde vai com tanta pressa? – Arya pergunta a irmã que nem responde. – O que deu nela?
―Onde estão seus pais? – Arya indicou o quarto do casal e Brandon seguiu pelas escadas.
―Tio não faça isso. – Jon pediu.
―Eu preciso.
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Jeyne estava encolhida em sua cama, abraçada em suas pernas ela não devia ter deixado que isso fosse tão longe, alguém entra em seu quarto e ela seca as lágrimas, não queria que a vissem chorando, erguendo o rosto ela pode ver Arya, Sansa, Lyanna e Ygritte se aproximando da cama, Arya foi a primeira a falar.
―É verdade o que o tio Brandon disse? – Ela assentiu sem dizer uma palavra, não confiava na própria voz. – Porque nunca nos disse Jey? Somos suas irmãs e melhores amigas, nunca jugaríamos você. – Ouvir isso foi a gota d’água pra Jeyne que apoiou a cabeça no colo de Arya e começou a chorar, as outras garotas ficaram ali em silêncio apenas deixou que ela desabafasse sobre tudo o que tinha se passado.
Um pouco mais calma Jeyne conta toda sua história para as garotas, os sentimentos conflituosos na adolescência, o refugio que encontrou em Jaime, até sobre o dia em que fugiu da festa de noivado de Sansa e o fim do namoro com Jaime.
―Nossa parece uma novela. – Lyanna foi a primeira a falar.
―Parece sim, e uma das terríveis. – Jeyne concordou. – Com que cara eu vou encarar nossos pais isso é tão vergonhoso.
―Só mantenha a calma tá legal, tudo vai dá certo, estamos do seu lado. – Ygritte segura sua mão.
―Todo mundo sabe não é? – Ela realmente queria estar morta.
―Só a família, não se preocupe. – Sansa fala docemente. – Tio Brandon contou apenas para nós. – Neste momento Catelyn entra no quarto, estava abatida.
―Meninas podem nos dá licença? Eu gostaria de conversar com a Jeyne. – As garotas deixam o quarto Jeyne não estava preparada para aquela conversa, duvidava que um dia estivesse.
―Eu sinto muito, eu não queria que as coisas chegassem a esse ponto, eu tentei ser forte, mas eu sou uma idiota e agora eu estraguei tudo e desapontei você e o papai e... – Catelyn a abraça.
―Hey, hey calma, respire e se controle eu não consigo entender nada quando você fala desse jeito. – A mulher fez carinho no rosto da garota. – Porque vocês guardaram isso por tanto tempo?
―Éramos jovens eu nem sabia que ele sentia a mesma coisa, eu achei que era apenas uma confusão da minha parte eu tentei fugir a todo custo disso.
―Foi por isso que o namoro com o Jaime acabou? Ele descobriu o que estava acontecendo? – quis saber.
―Eu não trair o Jaime com o Robb se é isso que quer saber, eu nunca me envolvi com ele até a noite passada. Como está o papai?
―Não tão surpreso quanto eu ou o resto da família. – Jeyne a olhou de forma questionadora. – Aparentemente ele sabia, ele foi mais esperto do que eu, ele sabia que você era o motivo do Robb ter partido para Volantis, assim como sabia que o fato de você se enterrar em uma relação de mentira com Domeric Bolton era por causa do Robb.
―Eu não queria que as coisas fossem desse jeito.
―Mas foram e agora temos que lidar com isso, tudo bem vocês se apaixonaram um pelo outro quando crianças, mas são adultos agora e se esses sentimentos continuam forte ao ponto de vocês passarem a noite juntos. – Catelyn fecha os olhos. – Pelos deuses isso é tão estranho, eu vou precisar de um tempo pra digerir que meus filhos estão juntos. – Cobriu a boca com a mão. – Todos nós vamos precisar de um tempo. – Estava quase chorando. – Vem aqui. – Estendeu os braços para Jeyne que aceitou de bom grado o abraço da mãe. – Eu te amo e isso não vai mudar.
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