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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XXVI


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Oi meus amores como vocês estão? Espero que todos ótimos.
Aqui mais um capítulo pra vocês, espero que aproveitem.
Boa leitura!

Capítulo 28 - Capítulo XXVI


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XXVI

   

Sexta-Feira

 

 

Em seu banho Jeyne pensava no encontro que teria com sua mãe e Jaime, ela ainda custava a acreditar que sua mãe fosse capaz de armar uma dessas, mas ela havia aceitado fazer parte disso tudo por dois motivos, o primeiro era o fato de que o projeto realmente a cativara criar um centro cultural e uma escola que facilitasse o acesso de pessoas que não tinham os mesmos privilégios que ela e o segundo motivo era que ela se recusava a cair no joguinho da senhora sua mãe.

Ela sai do banheiro enrolada em sua tolha e vai até o seu closet escolher uma roupa, ela acaba optando por um vestido simples, vermelho de ombro único, marcado na cintura e mais solto na parte inferior que ia até um pouco acima dos joelhos, depois escolheu os sapatos e optou pelo preto de saltos médios, ela odiava usar saltos, mas não tinha como escapar disso. Saindo do closet com as peças que escolheu Jeyne encontra Robb sentado em sua cama, com os braços apoiados em seus joelhos.

―Quando ia me contar sobre o seu encontro com o Lannister? – Estava visivelmente irritado.

―Não é um encontro, é um almoço e nossa mãe vai está lá. – Ela deixa o vestido sobre a cama volta para o banheiro, Robb a segue e a segura pelos braços impedindo de continuar.

―Você sabe o que ela está tentando fazer, porque está fazendo o jogo dela?

―Acho melhor você me soltar agora. – Ela olha para as mãos de Robb em seus braços e ele a obedece. – Robb, por favor, eu não estou fazendo o jogo dela ok? Ela acha que sim, mas não estou.

―Então porque você aceitou trabalhar com o Jaime fazendo justamente o que ela queria? – Jeyne põe a mão sobre o peito de Robb e ele a segura. – Não faça isso.

―Eu realmente pensei em negar, mas eu li o projeto e...  nossa Robb é incrível e vai ser um excelente ganho para a cidade e o Jaime me disse que também só aceitou essa parceria pela publicidade positiva que vai gerar para a empresa da sua família e da nossa claro. Está tudo sob controle eu sei exatamente quais são as intenções da nossa mãe.

―E porque você não me contou? – Ele ainda estava chateado. – Eu tive que saber pela tia Lysa, e ainda ser obrigado a ouvir da boca dela como você e o Jaime ficaram felizes em trabalharem juntos! – Jeyne fechou os olhos tentando não gritar.

―Esqueci que a nossa querida tia Lysa ainda está aqui. Vem. – Ela puxa Robb pela mão e pede para que ele se sente na cama e ela senta em seguida no seu colo. – Hey olha pra mim. – Segura seu rosto entre as mãos. – Confia em mim, agora mais do que nunca vamos ficar juntos ok? 

―Tudo bem, vai ser só um almoço não é? – Ela concorda. – E a nossa mãe vai está presente, não sei se isso é positivo. – Ele rir com a ironia. – Se ele tocar em você eu arranco as mãos dele. – Disse sério.

―Agora você exagerou. – Jeyne sai de seu colo e começa a se vestir. – Não estamos mais na Idade Média e o Jaime não é esse tipo de pessoa. – Ela para de falar ao perceber que ele a encarava sorrindo. – O que?

―Você está linda. – Ela suspira com um sorriso.

 

 

####################

 

Ok era oficial, se existia alguma duvida que a sua mãe estivesse com segundas intenções elas acabaram, Jeyne estava a caminho do restaurante em meio a um diluvio quando recebe uma mensagem de Catelyn avisando que não poderia comparecer ao almoço devido a imprevistos.

―Imprevisto uma ova. – Disse Jeyne já no estacionamento. – Mãe você me paga!

A garota saiu do estacionamento subterrâneo do restaurante que ficava de frente para a Baia da Água Negra, Jeyne achava o nome meio assustador, mas fazer o que? O local era lindo e tinha uma bela vista, afinal a baia era um dos locais mais bonitos da cidade. Jeyne entra no restaurante e avisa ao maitre que tem uma reserva.

―Oh sim, senhorita Stark, o senhor Lannister a espera, siga-me, por favor. – Jeyne agradece e segue rumo à mesa onde Jaime a espera.

―Desculpe a demora, mas com essa chuva o transito é um pouco caótico. – Ele sorrir compreensivo, ao ver que ela estava nervosa. – Nessas horas eu sinto falta da minha motocicleta. – Tentou fazer graça.

―Deve ser desconfortável andar de moto neste tempo, com esse vestido e esses saltos, aliás, você está linda.

―Obrigada, bom minha mãe não vai poder vir, ela me enviou uma mensagem quando eu estava a caminho. – Jeyne se desculpou.

―Não se preocupe ela me avisou também, isso deve ser parte do plano. – Jeyne levou as mãos ao rosto.

―Isso é tão vergonhoso, me desculpe por fazer você passar por isso. – Ele apenas segura sua mão tentando confortá-la.

―Não se desculpe, porque não aproveitamos que estamos aqui e conversamos um pouco, você me diz o que achou do projeto e vamos esquecer o resto certo? – ela assente. – Pra começar como ela ficou sabendo sobre você e o Robb?

―Eu sabia que você não ia esquecer isso. – Ela coloca os cabelos atrás da orelha e ele sabe que ela está constrangida.

―Não precisa falar se não quiser. – Mas ela queria falar.

―Tudo bem, desde que tudo aconteceu eu não tenho falado muito sobre isso, nem mesmo com o Jon, foram conversas superficiais apenas e se você não se importar eu gostaria de falar. – Jaime fez sinal para que ela continuasse.

―Tínhamos acabado de chegar a Winterfell e Robb e eu resolvemos ir até a Vila de Inverno, quando retornamos uma nevasca acabou nos obrigando a ficar na cabana de caça de tio Brandon. – Ela não sabia como continuar. – Como eu posso dizer... passamos a noite na cabana e acabamos dormindo juntos. – Jaime recosta na cadeira e ela interpreta aquele sinal de forma negativa. – Olha, não precisa ouvir isso me desculpe.

―Por favor, continue eu só estou um pouco surpreso. – Ele segura sua mão.

―Tio Brando e Jon nos flagrou juntos na manhã seguinte e daí você pode tirar suas próprias conclusões. Minha mãe veio falar comigo e se mostrou compreensiva até, mas eu devia saber que ela não ia engolir isso tão fácil.

―Wow! Isso deve ter sido um choque pra todo mundo, mas Jeyne você não tem que se sentir culpada por isso, vocês não são irmãos se lembra? – Ele a alertou. – A relação de vocês é limpa, ao contrário da minha com a Cercei. – Ela entrelaça os dedos nos de Jaime.

―Quando você e a Cercei estavam juntos era de verdade? – Ele a olhou confuso. – Os sentimentos eram honestos? – Ele confirmou com um gesto. – Não escolhemos aqueles que amamos.

―Você não existe Jeyne Stark. – Disse com um sorriso. – E vocês estão juntos ou estão fugindo novamente?

―Eu teria fugido novamente, confesso minha covardia, mas o Robb graças aos deuses é perseverante e então decidimos nos dá essa chance, apesar da família ainda não saber. – Ela fala por fim, enquanto ele apenas a encara com olhos questionadores. – Mas me conta sobre a Briene. – Muda de assunto. – Tenho visto fotos de você juntos nos jornais. – Ele sorrir meio tímido e ela se divertiu com aquilo. – Jaime não a deixe escapar.

―Ela é uma grande mulher...

―Eu sei linda e com dois metros só de pernas. – Ele não pode deixar de rir. – Me desculpe não resistir, mas continue.

―Tudo bem, mas percebeu que você anda se desculpando demais? – Ela não segura o riso e pede que ele continue. –Você sabe que eu tenho minhas reservas sobre deixar alguém se aproximar, nem todas as pessoas são como você, que consegue ver o lado positivo de tudo, eu não sei se quando ela souber sobre mim, de verdade, se ela ainda estaria interessada. – Falou triste.

―Jaime não pode pensar dessa forma. – Ela queria muito que ele acreditasse que era um bom homem.

―São os fatos Jey, eles falam por si.

―Então vamos aos fatos. – Disse determinada. – O fato Jaime Lannister é que você é um grande homem, você é honesto e é leal, sabe por que eu nunca acreditei quando me diziam que você e seu pai eram iguais? – Ele a ouvia atento. – Porque você é muito melhor do que Tywin Lannister, você é o homem que seu pai nunca conseguiu ser, por isso esse desprezo fingido que ele tem por você. A Briene gosta de você, eu vi nos olhos dela e ela vai continuar gostando de você porque é muito fácil amar você Jaime.

―E você me amou? – A pergunta saiu sem pensar.

―Claro que amei, meus sentimentos eram reais só...

―Que o Robb sempre esteve aqui. – Ele respondeu por ela que volta o olhar para a baia. – Espero que ele faça por merecer, se não eu terei o prazer de arrancar aquela cabeça ruiva dele. – Jeyne sorriu.

―Vocês homens sempre apelam para a violência.

O almoço seguiu entre risos e uma conversa agradável, claro que eles falaram sobre o projeto e ambos se mostraram bastante entusiasmado e concluíram que a artimanha de Catelyn poderia ter um resultado positivo, não o que ela esperava, mas teria. No fim Jaime acompanha Jeyne até seu carro.

―Confesso que gostei muito do nosso almoço, gostaria de repetir mais vezes. – Ele abre a porta do carro dela. – Se seu novo namorado não se importar claro.

―Ele vai se importar sim, mas eu não me importo. – Disse divertida. – Também gostei do nosso almoço. – Eles se despedem e Jeyne segue até a casa dos seus pais, senhora Catelyn não perdia por esperar.

 

 

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Assim que chegou à casa dos pais Jeyne se depara com Rickon e Lyanna, o garoto estava deitado com a cabeça no colo da namorada, ela riu com a cena, seu irmãozinho caçula que sempre fez questão de se mostrar tão indiferente agora estava ali com cara de bobo encarando a namorada.

―Nossa acho que eu vou chorar! – Disse Jeyne dramática. – Vocês são tão fofos quando ninguém está por perto.

―Ah Jey você é tão engraçada. – Rickon disse cínico. – Olha só eu estou morrendo de rir. – Jeyne vai até o garoto e fala como se fosse o maior segredo do mundo.

― Fique tranquilo Rick eu não vou contar pra ninguém. – Bagunçou os cachos do garoto, Lyanna apenas ria dos irmãos se provocando.

―Como foi seu almoço de negócios. – Lyanna disse maliciosa. – Foi bom rever o Jaime?

―Nossa senti uma alfinetada com essa pergunta cunhadinha. – Jeyne respondeu sentando-se na poltrona ao lado. – Foi bom, produtivo. Como sabe que fui almoçar com o Jaime?

―Sua tia Lysa e sua mãe falaram disso a manhã inteira e por incrível e mais absurdo que pareça ela elogiou o Jaime. – respondeu Lyanna.

―Eu pensei em chamar um psiquiatra, mas ninguém acatou minha ideia. – Disse Rickon. – Porque nossa mãe sempre enxergava defeito no Jaime e de uma hora para outra ele passa a ser um cara legal, ela só pode está doida. – Concluiu. – Acho que ela quer que você e o Jaime reatem, porque será? – Rickon disse aos risos.

―Quem é o engraçadinho agora hein? – Jeyne levanta e sai da sala, não antes de dá um cascudo no irmão.

Jeyne vai até o escritório da casa onde encontra sua mãe e sua tia, nossa como ela queria sair correndo dali, mas ela tinha que fazer isso, sua mãe não podia manipulá-la daquela forma, como se ela fosse uma criança.

―Oi mãe. – Recebeu um beijo da mulher. – Oi tia, gostei do cabelo. – Elogiou.

―Ah obrigada querida, nossa você que está linda, acho que o Jaime deve ter ficado impressionado. – Disse com um sorriso que Jeyne ignorou.

―Como foi a reunião querida, me desculpe por não poder comparecer. – Jeyne riu cética. – Então como foi?

―Foi muito boa na verdade, a senhora fez um excelente negócio em fechar essa parceria com o Jaime, ele vai ser um grande parceiro para a fundação e o projeto está em boas mãos.

―Vocês vão se ver de novo? – Lysa quis saber, mas Jeyne mais uma vez a ignorou.

―Mãe eu sei o que você está fazendo. – Catelyn a olha surpresa. – Porque não é honesta comigo e me diz a verdade. – Ela senta-se ao lado da mãe. – Você está forçando uma reaproximação minha e do Jaime?

―Filha não, quem colocou isso na sua cabeça...

―Por favor, mãe a verdade, é só o que eu peço. – Catelyn dá um suspiro em derrota.

―Não é certo, você e o Robb não é certo. – Catelyn se levanta e vai até a grande janela que dava para o jardim. – Vocês são irmãos. Minha querida eu sei que eu disse que iria lidar com isso da melhor maneira, mas não consigo imaginar tal coisa, você será mãe um dia e então entenderá o que eu estou passando! – Lágrimas brotavam dos olhos de Catelyn.

―Porque não disse isso quando nos falamos em Winterfell? Porque teve que criar essa situação toda, envolver o Jaime nisso tudo? – Ela se voltou para a tia. – E a senhora é cumplice nisso tudo não é? Por isso está aqui.

―O que você queria que sua mãe fizesse? Você indo para a cama com o seu irmão isso é um absurdo!

―Ele não é meu irmão! – Jeyne gritou. – Ele não é, e eu o amo, os deuses sabem o quanto eu lutei contra isso, mas eu o amo e eu só queria que a minha família ficasse do meu lado! – A voz de Jeyne saia falha na tentativa frustrada de não chorar. – Eu só queria que minha mãe me entendesse e ficasse do meu lado.

―Eu vou está sempre ao seu lado, mas não me peça pra ficar quieta enquanto eu vejo meus filhos se perderem. – Catelyn vai até Jeyne e segura seu rosto. – Escute sua mãe, eu sei que você ainda gosta do Jaime e ele é o melhor pra você agora. – Jeyne já chorava copiosamente. – Você e o Robb não podem acontecer isso é errado e eu não vou deixar vocês cometerem esse erro, por favor, Jeyne me ouça é para o bem de vocês. – Nesta hora a porta do escritório se abre com força.

―Chega Catelyn! – Ned parecia furioso. – O que pensa que está fazendo? Perdeu a razão? Vocês duas. – Aponta para a esposa e a cunhada. – Jeyne saia agora. – A garota sai do escritório correndo.

―Ned agora não, eu preciso falar com a Jeyne. – Disse se dirigindo a saída, mas é parada pelo marido.

―Por favor, Ned não me diga que está de acordo com essa aberração? – Lysa se dirige ao cunhado que a olha com raiva.

―É dos meus filhos que você está falando, mas eu tenho umas coisas pra dizer a você é só aguardar um instante. – Ned se volta para Catelyn. – Eu disse para você não fazer nada, deixar que eles se entendessem. – Ele suspira e toca o rosto da esposa. – Eu entendo que é difícil porque eu também estou tendo que cortar um dobrado para aceitar essa história, mas são nossos filhos temos apenas que deixa-los saber que podem contar com agente dessa forma vamos só afasta-los!

―Eu não consigo Ned. – Catelyn soluçava nos braços do marido. – Eu não consigo. – vendo a cena Lysa se retira do escritório deixando os dois sozinhos.

―Vamos conseguir se fizermos isso juntos, nossa família está inteira Catelyn nós criamos nossos filhos muito bem, agora só temos que deixa-los viver e eu vou está aqui com você.

―Não vai ser fácil, você me conhece. – Ela disse secando as lágrimas. – Se eles resolverem levar essa história adiante eu não sei se eu vou conseguir, só diga que me entende. – Ned assente e abraça sua esposa procurando com os olhos pela cunhada que já havia desaparecido.

―Tudo bem meu amor, só manda sua irmã pra casa ou terei que ter uma conversinha séria com ela e não vai ser nada agradável.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Então o que acharam, quero saber!
Beijos e até p próximo!


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