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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XXVII


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Hey! Então mais um capítulo para vocês amores RYCOS do meu coração.
Após esse capítulo a história vai dá um pequeno salto no tempo ok.
Mas aproveitem e boa leitura.

Capítulo 29 - Capítulo XXVII


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XXVII

 

Brandon Stark

 

 

Ele estava aterrorizado, desde que recebera a ligação de Ned isso não devia está acontecendo, havia cedido à pressão do irmão caçula para contar a verdade e agora estava a caminho de um encontro que só vai causar dor em todo mundo. Talvez o velho Gawen estivesse agora rindo dele, é como se os deuses resolvesse cobrar dele por todos os pecados que teria cometido ao longo da sua vida. Quando Sybell escolheu ficar com o marido ele pensou que nada no mundo poderia machuca-lo mais, ele estava errado.

Ele havia adiado a sua chegada a capital, não queria ter aquela conversa com Jeyne, mas seus sobrinhos estavam determinados a contar a verdade e mesmo com toda suplica de Catelyn e todos os argumentos que tenham usado eles se mostraram irredutíveis, Maldita hora que ele foi ouvir o Benjen, e o desgraçado nem está aqui para culpa-lo.

Brandon pegou um taxi na saída do aeroporto de Kings Landing, o que foi bem fácil já que era segunda a noite não tinha como escapar, teria que conviver com a rejeição da filha para o resto da sua vida, olhando pela janela do carro ele pensou sobre isso, sim porque a Jeyne com certeza vai odiá-lo por mentir para ela, mas ele só queria que ela fosse feliz que tivesse bons pais e ela teve, Ned e Catelyn foram bons pais para sua filha, ele jamais seria bom o bastante. A mansão surge logo a frente ele paga ao taxista e entra na propriedade da família.

―Olá família! – Cumprimentou os presentes.

―Que bom que veio tio. – Jon foi até ele e ajudou com as malas.

―Não é como se eu tivesse tido alguma escolha, não é mesmo Jon? – Respondeu com ironia e o moreno apenas revirou os olhos. – Onde está a Jeyne?

―Está chegando com o Robb. – Respondeu Sansa. – Alguém pode me explicar o que está acontecendo? Esse mistério todo entre vocês pensam que não percebi? – Fala a ruiva que está tão confusa quanto os seus irmãos Bran, Arya e Rickon.

―Que mistério? – Perguntou Jeyne que acabara de chegar com Robb e foi logo até o tio para abraça-lo e lhe desejar boas vindas. – Do que a Sansa está falando.

―Vocês podem nos dá licença? Seu pai, eu e seu tio Brandon precisamos conversar com a irmã de vocês. – Catelyn disse aos outros filhos que se entreolharam confusos. – Olha Jon e Robb vão colocar vocês a par de tudo certo, não precisam se preocupar.

―Eu vou ficar aqui, Jon pode ir com eles. – Se manifesta Robb. – Não me olhem com essa cara, eu vou ficar e já esta decidido. – Robb se senta no sofá sem se importar com o olhar de repreensão de seus pais e tio.

―Alguém pode me dizer o que está acontecendo, eu estou encrencada ou algo do tipo? – Jeyne riu nervosa, Jon vai até a irmã e diz com carinho.

―Vai ficar tudo bem, eu vou está lá em cima ok? – Beija a testa da irmã e sai da sala junto com os outros irmãos deixando apenas Robb, Brandon, Catelyn e Ned.

―Jeyne sente-se, por favor, seu tio Brandon tem algo para contar. – Ned fala com carinho, seu peito estava apertado ele daria qualquer coisa para que seus filhos não sofressem.

Jeyne se senta ao lado de Robb que lhe dá um olhar de apoio, ela estava nervosa, tinha medo do que estava para acontecer, mesmo sem saber do que se tratava exatamente, não tinha sido dias muito calmos para ela depois da briga que teve com a mãe, passou o final de semana longe da casa dos pais, até mesmo o Robb tinha dado um tempo para que ela colocasse sua cabeça em ordem, só o viu quando ele apareceu no conservatório para trazê-la até a casa dos pais.

―Jeyne? – Brandon chama a garota a tirando de seus pensamentos. – Eu preciso que você saiba de algo que eu guardo há muito tempo, mas antes eu gostaria que você ouvisse e tentasse entender as minhas motivações.

―Eu estou ouvindo. – Disse incerta.

―Eu já amei muito alguém e essa pessoa foi a coisa mais importante da minha vida, enquanto ela esteve aqui entre nós, mas era um amor proibido, podemos dizer. – Brandon olha para Jeyne e depois para Robb. – Nós nos conhecemos no momento errado de nossas vidas, ela era casada com um homem muito bom e ele era muito amigo da nossa família. – Jeyne o olhava com atenção. – Um dia decidimos que iriamos contar toda a verdade para o marido dela e para toda a família e iriamos embora do Norte juntos. – Brandon soltou um suspiro pesado, aquelas não eram lembranças agradáveis. – Então ela descobriu que estava grávida e disse que o filho que ela estava esperando era do marido e que não havia a menor possibilidade da criança ser minha e que não iria mais embora comigo e me abandonou. – Jeyne se levanta do sofá encarando o tio e soltou de uma vez.

―Quem é essa mulher? – Ela parecia que havia juntado as peças e agora estava achando que estava louca. – Fala tio, era a minha mãe? – O olhar de Brandon foi a confirmação, ela não estava louca. – Pelos deuses! Isso é... é uma loucura.

―Jeyne, por favor, deixe-me terminar. – Brandon tenta se aproximar da garota que o impediu se afastando ainda mais.

―Isso é mentira! – Jeyne gritou e voltou-se para a mãe. – Porque está fazendo isso? – Jeyne acreditava que isso era mais alguma armação da mãe. – Faria isso comigo só por causa do Robb?

―Jey. – Robb segura a garota que tentava se soltar. – Jey! – Ele grita a fazendo parar, Brandon estava sentado com as mãos na cabeça e Ned estava ao lado da esposa e parecia que sua alma tinha saído do corpo. – É verdade, eu sinto muito meu amor, mas é verdade, eu ouvir quando o tio Brandon contou toda verdade para meu pai. – Ela olhou para Robb com os olhos arregalados pela surpresa.

―Saiba que por mim você jamais saberia disso. – Catelyn falou categórica. – Por mim esse segredo jamais seria exposto para você, porque você é nossa Jey. – Disse colocando a mão no braço do marido.

―Quando exatamente você ouviu essa conversa? – Jeyne questiona.

―Em Winterfell, antes de irmos para a Vila. – Robb disse com receio, Jeyne saiu de seu abraço e foi se afastando. – Eu não sabia o que fazer eu fiquei tão surpreso com essa história, por isso contei ao Jon eu precisava que alguém me dissesse o que fazer. – Jeyne olhou para os lados procurando um meio de fugir.

―Transou comigo sabendo toda a verdade, sabendo que sou sua prima? Como pôde fazer isso comigo? – Robb apenas abaixou a cabeça. – E você? – Voltou-se para o tio. – Como tem tanta certeza de que eu sou mesmo sua filha? – Brandon sentiu o olhar gelado da filha sobre si.

―Quando Sybell faleceu o Gawen praticamente se mudou para a nossa casa, e a Catelyn cuidava de você, foi fácil conseguir uma mostra de DNA, então eu fiz e constatei o que já sabia. – Brandon se aproximou da garota com cuidado. – Odiei sua mãe por isso, por me enganar, mas eu a odiei mais por ter partido e não me ter dado a chance de convencê-la a ficar comigo e ter uma família com ela e por me fazer sentir culpado por ter tirado tudo do homem mais digno que conheci, mesmo sem ele ao menos saber. – Jeyne lutava para não desmoronar ali mesmo na frente dele.

―E quando ele morreu não passou pela sua cabeça contar toda a verdade? Quando seu irmão decidiu me adotar, não pensou e contar que era meu pai? – Ela estava com raiva e era claro em sua voz. – O senhor fala em ter uma família com a Sybell, mas rejeitou a filha que ela te deu!

―Isso não é verdade! – Brandon sentiu o impacto daquelas palavras. – Eu quis que você tivesse o melhor, eu era um homem, na verdade eu ainda sou um homem quebrado Jeyne, eu jamais seria para você o pai que o Ned foi. – Ele aponta para o irmão que não tinha proferido uma palavra se quer, fazendo Jeyne olhar para o casal que a tinha criado, amado e educado e as lágrimas que vinha tentando segurar parecia que iriam sufoca-la.

―Eu quero ir para minha casa. – Ela disse de pronto. – Agora! – Pegou a bolsa que estava no sofá e rumou para a saída, quando Ned pela primeira vez se manifesta.

―Você não vai a lugar nenhum neste estado. – Disse sério indo até a garota e tirando de suas mãos sua bolsa. – Fique. Aqui também é sua casa. – Abraçou a filha com carinho, Jeyne não conseguiu mais segurar o choro e deixou-se envolver pelo abraço do pai que a guiou até a escada. – Agora suba e descanse um pouco. – E a garota obedeceu.

―Eu vou te ver antes de dormir ok? – Disse Catelyn para a garota que assente.

Olhando para a garota subindo as escadas Brandon sente o peso do que acabou de acontecer.

―Ela vai me odiar pelo resto da vida. – Olhou para Ned e Robb. – Satisfeitos?

―Sabe que tinha que ser feito Brandon, ela tinha que saber a verdade. – Ned disse por fim. – Vamos acho que tem mais gente curiosa lá em cima. – Voltou-se para a esposa. – Vamos falar com os outros. – Segurando a mão de Catelyn Ned também deixa a sala.

―Tio Brandon. – Robb põe a mão no ombro do tio que estava triste. – Ela não vai te odiar para sempre, dê tempo para que ela se acalme, vai ficar tudo bem. – Disse tentando confortar o homem.

―Vocês tem o mesmo sangue correndo nas veias e agora vocês sabem disso. – Brandon chama a atenção do sobrinho. – Seja lá o que vocês tenham é incesto Robb, vocês são primos, você ainda vai insistir nesta história? – Quis saber deixando Robb desconfortável. – Eu só me preocupo com vocês dois. – Disse sincero, ao que parece.

―Nada muda tio, não precisa se preocupar. – Respondeu ele tinha que falar com ela, esperava realmente que nada tenha mudado.

 

 

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―Hey! Posso entrar? – Ela estava parada olhando pela janela, em seu rosto não tinha nenhuma expressão, sem ouvir uma resposta da garota ele entra. – Jeyne fale comigo. – Pediu.

Ela se vira de frente para ele, agora seu primo e esse pensamento a faz ter vontade de quebrar alguma coisa, ela tinha finalmente aceitado que o amava e resolvera seguir seu coração, mas os deuses gostam de jogar com a vida das pessoas, a dela principalmente.

―Minha vida é uma mentira, eu passei todo esse tempo vivendo uma ilusão, meu pai está bem ali, tão perto o tempo inteiro e eu não tinha a menor ideia. – Ela estava se sentido vazia neste momento e confusa também, o que faria agora. – Nossa mãe tinha razão, nós... – Robb foi até a garota a passos largos impedindo que ela terminasse a frase segurando firme em seus braços.

―Não pense por um minuto que isso muda as coisas entre a gente, porque não vai acontecer. – O aperto dele envolta do braço da garota aumenta de intensidade. – Eu te amo, está me ouvindo? Eu te amo e tudo isso vai passar e vamos ficar bem. – Ela se agarra a ele.

―Porque não me disse a verdade. – perguntou tomando distância, ela não podia esquecer que ele também mentiu para ela. – Na cabana você poderia ter me dito, mas você mentiu, quando foi a minha casa e eu disse sim pra você, deveria ter me contado a verdade, mas não fez se não fosse pelo Jon eu jamais ira ficar sabendo.

―Não é verdade, eu só estava com medo de como você iria reagir, eu não sabia o que fazer por isso eu fui até o Jon. – Ele toca com as pontas dos dedos o rosto dela. – Eu ainda estou aqui Jey, e eu não pretendo ir a lugar nenhum, não sem você. – Ele enfia a mão dentro da camisa e retira a corrente que carregava sempre no pescoço, com a aliança do casamento falso deles. – Essa é a minha prova. – Ele tira aliança da corrente e coloca no próprio dedo, Jeyne riu ao ver ao que a aliança já não servia mais nele parando na metade do seu dedo anular. – Por isso a uso na corrente. – Disse com um sorriso encantador, “se os sentimentos são honestos, a relação é limpa”, pensou no que disse ao Jaime durante o almoço que tiveram então ela foi até seu armário e de lá tirou uma caixinha de música que ela tinha desde a infância.

―E esta é a minha prova. – Tira a aliança que ela guardara, colocando em seu dedo anular, a aliança também era pequena para suas mãos agora. – Acho que vamos precisar de novas. – Robb riu e enlaça Jeyne em seus braços.

―Eu gostos dessas. – Selando seus lábios em um beijo que vai ganhando intensidade, ele caminha com Jeyne e os dois caem sobre a cama, ela por cima dele ainda com os lábios colados, quando os pulmões gritaram por ar, Jeyne ergue o troco sentando-se no colo de Robb.

―Você tem que ir. – Disse quando Robb levanta e encosta a sua testa na dela. – Não acho certo fazermos isso aqui. – Ele concorda e lhe dá um selinho rápido erguendo Jeyne pela cintura e colocando-a sobre a cama.

―Não esquece. Eu estou aqui, literalmente na porta em frente. – Jeyne dá uma gargalhada que o deixa maravilhado. – É só chamar que eu apareço. – Jeyne corre até ele e se joga em seus braços.

―Eu te amo. – Ele se despede e sai para seu quarto.

Robb fica alguns segundo olhando a porta fechada do quarto de Jeyne, então decide ir até a cozinha, precisava de algo alcoólico para relaxa depois de toda a tensão passando para cozinha viu que seus pais e seus irmãos já haviam retornado para sala e que seu tio Brandon teve a mesma ideia que ele, pois estava com um copo de uísque nas mãos.

―Como ela está? – Brandon perguntou.

―Está triste e um pouco confusa, mas ela é forte vai superar. – Respondeu sentando-se ao lado de Sansa e apoiando a cabeça no ombro da irmã. – Foi melhor assim chega de segredos nesta família, e por falar em segredo vou acabar com mais um. – Disse ficando de pé no meio da sala. – Eu e a Jeyne estamos juntos, decidimos isso assim que chegamos de Winterfell e o fato de sermos primos não muda nada. – Ele pode ver os olhos de surpresa de todos, porém mesmo surpresos Rickon, Arya e Jon sorriam.

―Você só pode está brincando! – Explodiu Catelyn.

―Escuta mãe a senhora pode gritar e berrar o quanto quiser, eu não vou deixar a Jeyne. – Ele encara a mãe em desafio. – Chega de esses truques infantis tentado trazer o Jaime Lannister novamente para a vida da Jeyne, acabou.

―Fiz o que fiz pelo bem dessa família. – Se defendeu.

―Não, você fez porque gosta de controlar tudo, até as nossas vidas, tudo tem que se encaixar no seu modelo de família perfeita. – Robb argumenta. – Nós te amos e se quer fazer parte das nossas vidas aceite isso! – Sai pisando forte sendo seguido por Jon e Arya.

―Ele nunca falou comigo desse jeito. – Catelyn está a beira do choro.

―Eu vou falar com ele, mas ele tem razão. – Catelyn não acredita no que ouve. – Você só vai afasta-los se continuar com isso.

―Mãe vem comigo. – Sansa envolve os ombros da mãe e a levar para o quarto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bom a coisa ficou meio tensa né? Mas faz parte.
espero que tenham gostado e obrigada ao leitores que favoritaram recentemente, ficou feliz pelo voto de confiança e sintam-se a vontade para opinar e criticar OK
beijos e até a próxima.


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