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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo II


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Olá, mais uma atualização, espero que gostem.
Beijos :*
Boa leitura

Capítulo 3 - Capítulo II


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo II

Winterfell

Verão de 2004

 

 

―Bom e então, como foi? – Perguntou Sansa. – Agora é oficial?

Pensou um pouco antes de responder, seus irmãos estavam no jardim da casa e esperavam ansiosos sua resposta, Sansa, Jon e Robb pareciam até mais ansiosos que a garota que ainda estava se sentindo um pouco estranha com tudo isso.

―Sim, assinamos os papeis, sou uma Stark agora, Jeyne Stark. – Até gostou de como o seu nome novo soava. – Domeric já chegou? – Perguntou pelo seu namorado, aquilo sim é que era bem estranho, riu com esse pensamento, Domeric Bolton era seu primeiro namorado, parecia uma piada.

―Graças aos deuses ainda não. – Respondeu Robb, com cara de poucos amigos, a garota apenas revirou os olhos, Robb era tão ciumento que dava nos nervos. – Não sei por que o convidou, era para ser um almoço em família, e com certeza ele não é dá família.

―Olá! Atrasei-me? – Domeric chega para o desgosto de Robb que apenas fecha a cara para o pobre garoto.

―Não, na verdade você chegou na hora certa. – Respondeu Jon. – Na verdade o almoço ainda vai demorar um pouco, o que significa que você é o nosso cavalo de Tróia. – Completou Jon rindo e passando os braços ao redor do ombro do recém-chegado. – Sabe, estamos com muita fome, muita mesmo e já que você é uma visita ilustre, tia Cait não vai ver problema em liberar algo antes do almoço.

―Isso mesmo. – Sansa fala rindo e piscando para o irmão. – Que tal se a Jeyne for até a cozinha pegar alguma coisa para nós comermos enquanto o grande almoço não sai?

―Parece uma boa causa, não podemos deixar uma visita com fome. – respondeu Jeyne.

―Eu deixaria... – Robb falou e logo foi repreendido por Jon, Domeric riu o que deixou Robb com mais raiva.

―Bom então lá vou eu, que tal alguns salgados? – Jeyne falou indo em direção a casa.

―Tenho que falar com tio Brandon. – Robb levantou e também saiu em direção a casa.

 

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Depois do almoço todos os jovens se encontravam na sala de música, ouvindo Domeric tocar a harpa com maestria, Arya e Sansa cantavam, Rickon e Bran riam das irmãs, Jon tocava o piano para acompanhar.  Jeyne observava de longe, quando Robb se aproximou.

―Não gosto dele!

―Eu sei você deixou bem claro, mas eu acho que você deveria dá uma chance a ele. – Respondeu

―Me deixa pensar... – Disse enquanto coçava a barba por fazer, Robb tinha dezoito anos e era um belo rapaz, era o sonho de muitas garotas, Jeyne se sentiu estranha com a direção do seu pensamento. – O pai dele é um canalha desonesto, o meio-irmão é um psicopata, é acho que não obrigada. – Jeyne riu.

―Domeric não é o pai dele e muito menos o meio-irmão, não é justo fazer essa comparação.

―Tudo bem eu posso pensar no seu caso se você fizer o mesmo com a Roslin! –

―Tá de brincadeira comigo né? Porque você acha que eu não gosto dela? – Disse com indignação. – Não é a mesma coisa, vocês apenas se pegam por aí, eu e o Domeric... – Respirou fundo. – É algo sério, e além do mais, eu sempre tratei muito bem a Roslin, não somos amigas, mas também não a detesto como você está fazendo parecer.

―Não te incomoda o fato de eu está com a Roslin? – Ela balança a cabeça em negativo, não confiava na própria voz. – Nem um pouco mesmo? – Ele perecia decepcionado? – Robb levantou e saiu dando as costas para a irmã.

 

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―Como se sente depois da adoção? – Domeric questionou a garota, eles agora estavam no quarto de Jeyne, cercado por seus pôsteres das bandas favoritas, ela gostava de música assim como ele e os planos eram ir para King's Landing onde cursariam música na melhor Universidade de Westeros. – Responde de uma vez criatura!

―Me sinto bem e estranha isso é normal?

―Bom eu adoraria ser adotado por outra família, a minha como você conhece bem é terrível! – Fez um gesto dramático com as mãos. – Agora o que eu realmente quero saber é como você se sente em relação a o outro assunto, que não deixa de ser afetado por esse.

―Não, nem vem com essa história, chega, eu não devia ter comentado isso com você!

―E com quem mais você falaria, sou seu namorado, falso, mas sou. – Disse rindo. – Quando você vai admitir que gosta do seu irmão? Nossa agora que você também tem o mesmo sobrenome, isso pode ser considerado incesto? – Jeyne olhou para o garoto a sua frente e depois correu para a porta do seu quarto fechando em um movimento rápido.

―Você ficou louco? Quer que alguém escute essa baboseira que você acabou de falar? – Disse com a voz falhando de medo e raiva. – E se eu contasse por aí que nosso namoro é uma mentira, para que seu pai e seu irmão louco não descubra que o primogênito e herdeiro da família é gay?

―Ok, vamos por parte, primeiro o psicopata é meu meio-irmão, nunca se esqueça disso, é um detalhe importante, segundo desculpe, só estou curioso. De qualquer forma não se preocupe o Robb está saindo de casa, vai para a faculdade em alguns dias e você pode descobrir que tudo foi coisa da sua cabeça.

―Robb é meu irmão, eu sei que eu posso está um pouco confusa, talvez seja realmente coisa da minha cabeça, mas isso me deixa desconfortável e não quero mais falar desse assunto. – Ela afirma de forma exasperada na tentativa de esconder esses sentimentos estranho em algum lugar onde ninguém pode alcançar, nem mesmo ela.

―Jeyne? – Era a voz do irmão caçula. – Posso entrar?

―Claro pirralho, o que você quer?

―O aniversário da Lyanna está chegando. – Disse de forma tímida, o que causou certo espanto na irmã, Rickon nunca foi tímido, ele sempre foi muito confiante.

―Espera Lyanna Mormont? Aquela garota me assusta, não leve a mal, você também me assusta, mas ela... Dá arrepios. – Jeyne olhou para o “namorado” e queria mata-lo.

―Qual o seu problema? Ficou louco? A Lyanna é uma garota maravilhosa.

―Acha isso porque vocês são bem parecidas. – Responde sem se importar com a cara de confusão do garoto que assistia a discussão do casal.

―Quer saber? – Rickon se manifestou. – Vocês é um casal muito estranho, e é melhor manter a porta do quarto aberta maninha, nosso pai não vai gostar. – Falou enquanto saia porta a fora. – Depois conversamos sobre o presente que eu quero dá a Lyanna.

―São bem ciumentos esses Starks, até parece que vou atacar você a qualquer momento. Acho que eu devia fazer isso. – Olhou para a garota a sua frente e ambos caíram em uma gargalhada.

 

 

Jon

 King's Landing, 2016

 

―Você encontrou seu pai no restaurante? – Arya parecia surpresa sentada junto a Jon na mesa da cozinha. – E ele te convidou para sentar-se à mesa com a família dele? – Ela estava com raiva agora. – Idiota!

―Isso aí, eu pensei que com o tempo eu conseguiria olhar para ele sem sentir ódio, mas acho que esse dia nunca vai chegar. – Jon respondeu a irmã. – E você já fez as pazes com o Gendry?

―Espero que sim, porque da próxima vez que ela aparecer de surpresa como um furacão atrapalhando a noite alheia, vai levar uns cascudos. – Gritou Jeyne da sala do apartamento que dividia com Jon desde que viera para King's Landing estudar.

―Pelo visto não adiantou você impedir que eu ligasse. – Jon virou-se para a namorada que estava sentada na cadeira do lado, até o momento em silêncio e a puxou para seu colo, lhe dando um beijo.

―ARGH!!! – Exclamou Arya. – Por favor, vão para um quarto ok, não preciso ver isto, já basta ter encontrado o Jaime Lannister sem camisa ontem à noite, se bem que ele até que é bem bonitão.

―Chega! – Disse Jon. – Já não basta a Jeyne agora é você que vai ficar suspirando pelo coroa?

―Pensei que tínhamos superado isso? – Ygritte falou pela primeira vez. – Está na hora de irmos, vamos chegar atrasados.

Jon assentiu e se levantou pegando as chaves do carro e saindo, deixando as duas irmãs que agora estavam se provocando, mas a surpresa de Jon foi encontrar Daenerys Targaryen do outro lado da rua. O que ela está fazendo aqui, se questionou enquanto atravessava a rua em direção a sua tia, isso era tão estranho para ele.

―O que faz aqui?

―Bom dia para você também sobrinho. – Jon fez uma careta ao ouvir aquelas palavras e a bela mulher apenas sorriu. – Sua namorada? – Apontou para a ruiva do outro lado da rua que esperava por Jon. – Muito bonita.

―Então veio aqui apenas para conhecer a minha namorada? – Falou ríspido. – Ou tem algo mais?

―Jon, nós somos uma família complicada eu concordo, mas mesmo assim uma família. Eu sei da sua história e como o meu irmão foi um idiota. – Suspirou nervosa. – Mas não desconte em mim, na minha mãe ou em seus irmãos, Aegon e Rhaenys querem muito conhecer o irmão e minha mãe deseja conhecer seu neto. Por favor, só peço que considere o menos uma aproximação de seus irmãos e sua avó, acho que faria bem a você e a eles. – Então Daenerys entrou em seu carro e olhou mais uma vez para seu sobrinho e sorrio, tinha esperança que suas palavras fizessem efeito no rapaz.

 

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―Não vejo mal algum nisso Jon.

―Ygritte, acho que você não entendeu, eu não quero me aproximar dessa gente. – Falou como se colocasse um ponto final na história.

―Essa gente querendo ou não é sua família e não tem culpa do que o seu pai fez. – Jon olhou para a namorada com raiva nos olhos. – Desculpe, eles não têm culpa do que o outro cara fez. – Corrigiu-se. – Faça isso por você então, para aliviar esse peso que eu sei que você carrega dessa história toda, meu amor acho que sua tia tem razão, isso pode te fazer bem, você não precisa se aproximar do outro cara.

―Eu não sei... – Respondeu sentando-se em sua mesa, olhando para a mulher a sua frente.

―Tenho uma ideia, que tal você marcar um almoço em seu apartamento e da Jeyne, eu vou está com você, você pode chamar a Arya. Apenas uma vez, se você se sentir desconfortável a gente encerra esse assunto, apenas dê uma chance a eles. – Ela se aproxima do moreno, passando a mão sobre os cachos perfeitos do namorado, recebendo dele um aceno positivo concordando com a ideia, ela sorrir para ele. – Eu te amo se não estivéssemos na empresa de seu pai eu te agarraria agora. – Ele riu e a beijou.

―Quem sabe você cumpra sua promessa mais tarde. – Ele disse enquanto apertava a ruiva em seus braços. – Juro que colaboro. – E a beija novamente aprofundando o beijo, estreitando ainda mais os braços entorno da mulher.

―Nossa isso é um local de trabalho, será que dá para se desgrudarem um pouco. – O casal se assusta com a voz e se voltam em direção à porta.

―Robb? Pensei que só chegasse na sexta. – Disse Jon com um sorriso.

―Estava com saudades também irmãozinho, o Gendry demonstrou mais empolgação do que você a me ver. – Disse enquanto abraçava o irmão e cunhada. – Não acredito que você ainda atura o Jon.

―O que posso fazer é minha missão na vida. – Falou entre risos. – Bom, vou indo, apesar de namorar o filho do dono, eu preciso trabalhar, bem vindo ao lar Robb.

―Desculpe ter interrompido vocês.

―Tudo bem, fez uma boa viagem? – Quis saber.

―Fiz sim, vim do aeroporto direto para cá. – Passou as mãos nos cabelos ruivos, parecia cansado. – Como estão as coisas?

―Misteriosas, o pai disse que tem um comunicado a fazer, ele disse que faria na sexta, já que você estava chegando. – Ergueu a sobrancelha em direção a Robb. – Sabe do que se trata?

Antes que o outro homem pudesse responder Ned Stark adentra na sala de Jon. Estava extremamente feliz ao ver o seu filho mais velho.

―Ygritte me disse que estava aqui, porque não foi me ver primeiro, sou seu pai garoto ingrato. – Ned tentou parecer zangado, mas falhou miseravelmente. – Está com muita pressa ou cansado? – Robb negou com a cabeça. – Ótimo, Jon ligue para o seus irmãos e para sua tia, digam que quero todos aqui agora, já que estamos todos no mesmo continente não vou adiar mais o nosso comunicado.

―Nosso? Certo senhor Eddard Stark, você está me assustando. – Afirmou Jon com um sorriso de canto.

―Não precisa Golpista nada, quanto antes seus irmãos e sua tia estiverem aqui, tão logo você saberá.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Tá aí mais um!
Beijos a todos!


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