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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XLII


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Oi amores, como vocês estão?
Espero que bem.
Não vou me demorar muito por aqui.
Boa leitura, como eu disse a fic está quase terminando :(
Nos vemos nos comentários.

Capítulo 45 - Capítulo XLII


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XLII

Baixada das Pulgas.

 

 

―Você deveria realmente reconsiderar sua decisão. – Disse Thorne. – Fuja. Você ainda é um homem muito rico, mude de nome e recomece em outro lugar. – Aconselhou.

―E deixar que eles riam pelas minhas costas achando que conseguiram se livrar de mim? Esse não sou eu. – Petyr Baelish cospe as palavras. Desde que seu esquema foi desmascarado pelos Stark com a ajuda de Rhaegar o homem passou a se esconder em uma pocilga no bairro mais pobre da cidade. – Eu ainda tenho muito a acerta com aquela gente.

―Como seu advogado pouco posso fazer, tendo em vista que a denuncia contra você também me afeta. – Aliser Thorne se manifesta mais uma vez. – Por isso estou de partida essa noite para Braavos.

―Você não pode! E enquanto ao processo contra a Jeyne Stark? – Questiona.

―Você só pode está maluco, se eu aparecer naquele tribunal sou eu que sairei preso e não a garota Stark. – Alerta. – Foi bom trabalhar com você senhor Baelish, mas meu trabalho aqui acabou, aconselho fazer o mesmo que eu, não é só as autoridades que estão atrás de você, seus ex-parceiros de negócios também. – Thorne chama a atenção. – Eles temem que com sua prisão eles acabem perdidos assim como você. – O homem sai deixando Mindinho raivoso.

―Covarde! – Grita para a sala vazia. – Eu não acabei com você Ned e estou longe de acabar. – Fala sozinho olhando pela janela do cubículo que agora ocupa.

―Senhor Baelish. – Chama um homem a porta que logo recebe sinal para entrar.

―O que tem pra mim? – Pergunta com um brilho no olhar e o homem entrega algo para ele. – Quando podem executar o serviço?

―Assim que o senhor mandar e pagar claro. – Fala com um sorriso.

―Então pode pegar o garoto, o quanto antes melhor. – Ele entrega para o homem uma quantia em dinheiro. – O restante vem com o final do trabalho e se houver um erro considere-se um homem morto senhor Janos. – o homem assente e sai.

 

 

Mansão dos Targareyn.

 

 

―Então agora minha querida tia é uma mulher casada? – Jon fala sorridente, provocando Daenerys. – Pensei que quando esse dia chegasse teríamos uma grande festa.

―Você conhece o Daario, ele é meio avesso a esses tipos de evento, mas quer saber? Eu até gosto, estamos cercados apenas das pessoas que importam e não de um bando de gente falsa. – Ele concorda com a tia.

―Tem toda razão Dany, fico feliz por vocês. – Ygritte abraça a mulher.

―Então como estão as coisas com o meu irmão? – Dany pergunta para Jon.

―Estamos evoluindo, ele ajudou minha família quando nós precisamos e tem sido um bom amigo eu acho. – Fala sincero.

―Eu sei o quanto os Starks são importantes pra você, mas nós também somos sua família, quando você fala desse jeito, me sinto excluída. – Fala amorosamente para o sobrinho.

―Me desculpe, eu não quis dizer o que pareceu. – ele se defende. – Eu sou tão grato de ter concordado em me aproximar de vocês, meu pai Ned me disse uma vez que é sempre um privilégio ter pessoas que se importam com a gente e eu realmente me sinto um privilegiado. – Daenerys sente os olhos arderem diante das palavras do sobrinho.

―Quem é o privilegiado? – Pergunta Rhaenys se aproximando.

―Eu. – Responde Jon abraçando a irmã mais velha e dando um beijo em seu rosto. – Por ter uma irmã tão linda. – A moça se derrete.

―Controla seu noivo Ygritte. – Faz piada para a cunhada.

―O noivo é meu, mas o irmão é seu querida então aguente. – Devolve divertida.

―Bom eu vou procurar o meu marido, que deve está por aí. – Daenerys sai a procura de Daario.

―Onde está seu noivo? – Jon pergunta para Rhaenys.

―Está logo ali com o Robb e o Garlan. Por quê?

―Você está feliz? – perguntou interessado.

―Jon, por favor, não vai bancar o irmão ciumento pra cima da sua irmã agora vai? – Ygritte rir do noivo.

―Bom alguém tem que fazer esse papel, já que o Aegon não está fazendo e eu sou bom nisso, perguntem para a Jeyne, Sansa e Arya. – Fala orgulhoso por ser um irmão zeloso.

―Tudo bem Jon, eu estou feliz sim, mas se ele pisar na bola eu grito por você. – Rhaenys diz fazendo cara de séria.

―Muito bem, é assim mesmo.  – Fala tentando não rir.

―Agora cunhadinha me dá licença que vou levar meu irmão para dançar!

―Não vou não! – Contesta Jon.

―Ah vai sim. – Ygritte fala já empurrando o namorado e sorrindo.

―Nunca vi o Jon sorrir tanto. – Arya fala assustando a ruiva.

―Nossa! Assim você me mata garota. – Coloca a mão sobre o peito. – Ele está feliz só isso.

―Isso é ótimo. – Jeyne rebate ao chegar junto com Sansa.

―Vejo que as garotas mais lindas se refugiaram aqui! – Aegon chega cheio de charme.

―Onde está sua namorada? – Sansa pergunta curiosa.

―Em Highgarden com a avó, então quem quer tirar uma casquinha do Aegon aqui? Estou disponível.

―Aegon você não vale nada, coitada da Maergery. – Ele revira os olhos com as palavras de Ygritte.

―Vamos dançar Jeyne. – estende a mão para a morena.

―Eu vou, mas se tentar qualquer gracinha...

―Seu marido que está logo ali vai acabar comigo? – Pergunta zombeteiro.

―Não loiro eu mesmo acabo. – ela completa rindo e ele a acompanha guiando a moça pelo salão.

 

Do outro lado do salão decorado estava Rhaella e Catelyn Stark que falavam sobre como as famílias haviam se aproximado era fantástico perceber como as coisas haviam mudado.

―O Jon sempre foi tão reservado é impressionante como ele agora parece tão solto e feliz. – Catelyn observa. – Eu ainda sinto tanto remorso da forma como o tratei antes, ele sempre foi um garoto tão bom. – A tristeza era presente em sua voz.

―O passado não nos interessa mais querida, o que realmente importa é o agora e olha só para o que temos agora. – Rhaella aponta para a festa. – Meu filho também tem mudado tanto, agora ele sorrir com verdade e isso alegra meu coração, enquanto ao Jon ele tem sido um presente para a minha família.

―Você está certa. – Catelyn concorda com a mais velha, neste momento Rickon se aproxima das senhoras com uma cara tristonha.

―O que foi querido? Que carinha de lobinho triste é essa? – Rhaella pergunta amorosa e o garoto sorrir.

―Filho qual o motivo dessa tristeza? – Catelyn passa a mão no rosto do filho.

―A Lya acaba de me ligar e ela disse que vai ficar uma semana a mais na Ilha dos Ursos. – Fala aborrecido.

―A mãe dela está doente querido é normal que ela queira ficar com a mãe.

―Eu sei. – Ele responde triste e depois estreita os olhos em direção a pista de dança. – A Jeyne está dançando com o Aegon? – Catelyn e Rhaella olham na direção que o garoto aponta.

―Sim. E? – Catelyn pergunta.

―Olha só a cara do Robb? – Ele aponta para o irmão que parecia com raiva. – Acho que já sei como vou me animar! – Rickon levanta já mais animado.

―Pelos deuses Rick não vai encher a paciência do seu irmão, que já tem pouca. – Ralha a mãe, mas o ruivo pouco importa.

―Robb onde está a Jeyne? – Rickon pergunta assim que chega perto do irmão.

―Como se você não pudesse ver. – Responde seco. . – Esse cara é muito abusado.

―Eu o acho divertido. – Rickon recebe um olhar furioso do irmão. – A Jey também, ela está até rindo!

―Você está querendo levar uns cascudos pivete. – Robb se vira na direção de Rickon que se esconde atrás de Theon.

―Eles só estão dançando cara, nada de mais. – Willas diz com a voz mansa, no mesmo instante em que Aegon e Jeyne param de dançar e se aproximam. – Olha. Eles já terminaram. – Dá um tapinha amigável nas costas de Robb.

―Mas já? Por que não dança um pouco mais com minha irmã Aegon? – Rickon estava determinado a provocar o irmão mais velho.

―Adoraria, mas eu tenho que dançar com outra garota linda. – Diz apontando para a avó. – Conhece aquela mulher maravilhosa? – Pergunta com um sorriso indo em direção a Rhaella.

―Ah! Ele é um fofo. – Jeyne fala sorrindo e Robb coça a garganta chamando a atenção. – Que foi?

―Seu marido está com ciúmes. – Theon responde. – Com razão, porque até eu achei a atitude do Aegon fofa. – Faz um gesto exagerado com a mão fazendo todos rirem.

―Theon tem alguém que quero que você conheça. – Jeyne puxa o amigo pela mão até o grupo onde Arya, Sansa, Meera estavam.

―Theon Greyjoy essa é Obara Martell. – A moça de olhos expressivos direciona um sorriso para Theon que ficou mudo. – Ela é filha do Oberyn meu chefe e vai passar um tempo na capital.

―Prazer senhorita Martell. – cumprimenta galanteador.

―Pode me chamar de Obara, a Jey me disse que você conhece os melhores lugares para se divertir em Kings Landing, gostaria de conhecer alguns. – A garota dispara sorridente e Theon fica mudo novamente.

―Greyjoy essa é a parte em que você se oferece para leva-la! – Sansa não conteve o riso e Theon assume sua postura de sempre.

―Sei disso ruiva. – Rebate sério. – Adoraria cumprir tal tarefa.

―Ah pelos deuses, ele não é um charme? – Arya dá um suspiro e completa debochada. – Se eu não fosse tão apaixonada pelo Gendry. – Uma música animada começa a tocar e a Stark mais nova convoca. – Vamos dançar! – E sai empurrando todos para a pista.

 

 

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Enquanto a festa acontecia no salão principal da casa, Rhaegar junto com Ned e Tyrion estavam na área externa.

―Jon me contou que você adiou mais uma vez sua volta para Winterfell devido ao casamento da Dany. – Rhaegar serve uma dose de uísque para cada um.

―Ela foi pessoalmente fazer o convite e eu não conseguir dizer não. – Ned fala rindo.

―Esse é o superpoder da Dany. – Tyrion aponta. – É impossível dizer não para ela.

―Eu tenho três filhas sei como elas podem ser persuasivas, somos indefesos contra elas. – Ned fala e os outros concordam.

―Tenho noticias sobre o Baelish. – Rhaegar começa sério. – Não queria falar na frente da Catelyn, mas tudo indica que ele ainda está na capital, porém ele é mais escorregadio do que imaginávamos.

―Acha que ele pode tentar algo? – Tyrion pergunta. – Sei que ele está com a cabeça a prêmio.

―Não podemos prever, o jeito é ficar atento. – Ned fala pensativo. – Tenho que avisar ao Brandon e ao Benjen, eles já estão foram para o Norte, mas não posso deixa-los no escuro. – Ele solta um suspiro cansado.

―Posso pedir a equipe do Dayne que fique de olho nos seus filhos, principalmente nas garotas. – Rhaegar oferece.

―Eu seria grato. – Ele agradece a sai deixando Tyrion e Rhaegar.

―Ele ficou realmente preocupado. – O anão é o primeiro a falar.

―Não é pra menos por mim eu riscaria esse verme do mapa de uma vez por todas. – Tyrion o encara. – Não me olhe assim, só estou pensando alto.

―Não estou te julgando amigo, pelo contrario eu concordo plenamente.

 

 

Manhã de segunda.

 

 

Jeyne estaciona em frente ao bloco onde Rickon agora estuda, o garoto teve o carro confiscado pela mãe por ter largado o curso e agora os irmãos reservam o levando para as aulas.

―Você podia convencer nossa mãe a devolver meu carro. – Rickon faz a sua melhor cara tentando convencer a irmã. – Por favor, irmãzinha. – Junta as mãos em suplica.

―Eu faria isso por você, mas ela não me escutaria, eu te apoiei nessa lembra? – Jeyne passa os braços em volta da cintura do irmão que era o dobro do seu tamanho agora. – Mas eu tenho um plano, eu vou convencer o Jon a pedir para a nossa mãe.

―Ele não vai ajudar. – Fala triste. – Ele também concorda com a mamãe, assim como o Robb.

―Você confia na sua irmã aqui? – Ele assente. – Então deixa comigo ok? Agora vai antes que se atrase. – Ele lhe dá um beijo estalado e sai do carro, ela ainda fica alguns minutos parada no mesmo lugar examinando sua bolsa, quando nota que o irmão esqueceu o celular. – cabecinha de vento. –  Sai do carro novamente e segue a passos rápidos pelo mesmo caminho que Rickon seguiu e a passar por um pavilhão que estava em obras, viu o irmão sendo carregado por dois homens desconhecidos e então ela corre para socorrê-lo. – Larga ele agora! – O homem mais velho e careca rir da ordem que recebe.

―Ou? – Solta com ironia. – Vai fazer o que gracinha? Vai arranhar a gente? – Ele distraia Jeyne enquanto o outro a cercava, quando Rickon grita.

―Atrás de você Jey! – O homem a agarra por trás e com o movimento que ela havia aprendido com Gendry ela acerta uma cotovelada no abdômen do agressor e depois jogando a cabeça para trás o acerta no nariz fazendo ele a soltar e cair com a mão sobre o nariz quebrado, o mais velho que estava segurando Rickon vai à sua direção.

―Corre Rick! – Ela pede, mas antes que ela possa correr é agarrada pelo tornozelo pelo segundo homem que estava caído também a levando ao chão.

―A vadia quebrou meu nariz. – E com raiva nos olhos ela acerta o rosto de Jeyne que cai desacordada, Rickon assistindo a tudo volta pela irmã e acaba sendo pego pelos homens. – O que faremos com ela? – Pergunta o mais jovem ao careca que segurava Rickon que tentava a todo custo se soltar.

―Vamos leva-la também, acho que o chefe vai gostar, talvez até nos pague mais. – Ele se volta para Rickon. – Quietinho garoto ou você e a vadia da sua irmã vão receber o que merece.

Rickon não sabia para onde eles estravam indo, ele tinha um saco em sua cabeça que o impedia de ver, mas ele estava mesmo preocupado com a irmã, ela ainda estava inconsciente. Ele sentiu que o carro parou e ele foi arrancado de dentro dele, ele percebeu que eles subiram algumas escadas, deve ser algum sobrado pensou tentando colher o máximo de informação que podia, até que sentiu ser empurrado e o saco que lhe cobria o rosto foi retirado. Era um quarto escuro com apenas uma claraboia no teto, Jeyne estava amarrada ao seu lado e tinha sangue em seus lábios e ele sentiu ódio dos homens.

―Vocês são sequestradores? – Pergunta de forma ácida. – Não acha que foi pouco profissional quase terem sido derrubados pela minha irmã? – Ele olha para o mais jovem que tinha algodão em seu nariz. – Na verdade ela acertou você direitinho.  – Riu levando um soco em resposta.

―Fedelho linguarudo! – Teria dado outro soco no garoto se uma terceira pessoa não estivesse entrado na sala, era Petyr Baelish e sua presença indesejada.

―Senhor Stark seja bem vindo, e o que temos aqui? – Ele olha para a garota desacordada ao lado de Rickon e se aproxima tocando o rosto da morena. – Acho que teremos nosso acerto de contas particular afinal senhorita Stark. – Sorrir diabolicamente.

―Não encosta nela! Sai de perto da minha irmã seu desgraçado! – Rickon tenta chegar até Mindinho, mas é acertado em seu joelho por uma barra de ferro, que o faz cair ao lado da irmã, respirando fundo tentando segurar a dor.

―Adoraria ficar e conversar, mas acho que seus pais vão querer noticias de vocês. – Sai e Rickon se arrasta até a irmã e encosta-se à parede apoiando o corpo dela em seu peito e a abraça.

―Acorda Jey, por favor, a gente tá bem ferrado. – Ele passa a mão sobre o rosto de Jeyne.

 

Continua.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bom é isso! Vamos dá um fechamento a esse arco do Mindinho né nom?
Me digam o que acharam.
Beijo pro'cês seus bando de lindo!


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